Sucesso inesperado, Som da Liberdade desbanca A Freira e lidera bilheterias dos cinemas brasileiros

Estrelado por Jin Caviezel, o longa americano ‘Som da Liberdade’ foi um sucesso instantâneo que surpreendeu em relação a bilheteria. Com orçamento estimado em  US$ 14,5 milhões, considerado baixo para os padrões hollywoodianos, o filme ultrapassou a marca de US$ 180 milhões, em menos de um mês de exibição nas terras do Tio Sam. 

Por aqui, no Brasil, o longa estreou no topo das bilheterias, desbancando o aterrorizante ‘A Freira’. Foram mais de R$ 5,77 milhões em seu primeiro fim de semana no país.

O sucesso do filme é um caso à parte em uma indústria com recentes blockbusters como “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” e “‘Missão Impossível – Acerto de contas Parte 1”, e seus exorbitantes orçamentos de US$ 300 milhões e US$ 220 milhões, respectivamente.

Sobre o filme o Som da Liberdade
Som da Liberdade conta a história baseada na vida real de um ex-agente do governo americano, que resgata crianças das guerras de criminosos colombianos que operam uma rede de exploração. O filme tem sido um sucesso entre a extrema direita americana, por criticar assuntos que muitas vezes são associados a esquerda do país.

No ranking das arrecadações: A Freira segue em segundo lugar com uma bilheteria estável; arrecadando R$ 4.41 mi; seguido de Os Mercenários 4 com R$ 3.0 mi e A Noite das Bruxas com R$ 1.15 mi.

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12 Curiosidades sobre Ronaldo Caiado que você provavelmente não sabia!

Ronaldo Ramos Caiado, nascido em Anápolis, Goiás, carrega uma trajetória única que engloba medicina, educação e política. Líder reconhecido no estado e em âmbito nacional, Caiado atua nas esferas de liderança e representação pública, além de ser um dos principais líderes da direita e do agronegócio no Brasil.

Ronaldo Ramos Caiado, nascido em 25 de setembro de 1949 na cidade de Anápolis, em Goiás, carrega uma trajetória multidisciplinar que envolve as áreas de medicina, educação e política. Formado pela Escola de Medicina e Cirurgia, atualmente parte da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), e especialista em ortopedia, Caiado também demonstrou habilidades nas esferas de liderança e representação pública.

Em 2019, ele assumiu o cargo de 79º Governador de Goiás, uma posição que mantém até o presente. Anteriormente, desempenhou com zelo as funções de Senador e Deputado Federal por Goiás. Durante seu período como deputado federal, serviu quatro mandatos consecutivos, reforçando sua forte ligação com a população goiana. Além disso, nacionalmente, Caiado é um dos principais líderes da direita e do agronegócio nacional.

 

Entre 1986 e 1989, atuou como presidente da União Democrática Ruralista, instituição voltada para a defesa dos interesses dos produtores rurais. Apesar de uma tentativa malsucedida de concorrer à Presidência da República em 1989, em que obteve menos de 1% dos votos, Caiado não se deixou abater e continuou a servir seu estado de Goiás de maneira dedicada.

 

No primeiro ano de seu mandato como senador, em 2015, foi laureado com o Prêmio Congresso em Foco, uma homenagem votada pelo público em reconhecimento ao seu trabalho. Caiado é presidente do União Brasil em Goiás. 

 

Caiado já foi casado com “Thelma Gomes” e está agora no seu segundo casamento com “Maria das Graças Landim de Carvalho Caiado”, conhecida como Gracinha Caiado, com quem têm 2 filhas. No seu primeiro casamento com Thelma Gomes ele teve um casal de filhos.

 

Para saber um pouco mais sobre Caiado, preparamos a lista abaixo.

 

1 – Caiado foi candidato a Presidência da República

 

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Fonte: Assessoria União Brasil Nacional 

 

O ano era 1989 e as eleições diretas haviam acabado de ser reestabelecidas.  Caiado tinha 40 anos na época e marca do atual governador de Goiás era um cavalo branco.  Ele candidatou-se à presidência da República pelo Partido Social Democrático (PSD). Obtendo a soma de 488.872 votos, o equivalente a 0,68%, ficou em décimo lugar no pleito.

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2 – Caiado foi Deputado Federal por 16 anos

 

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Imagem: Reprodução/G1 

 

No início dos anos 90. Ronaldo Caiado, uma figura cada vez mais proeminente na política goiana, conquistava, em 1990, o título de deputado federal mais votado de Goiás pelo PSD, com 98.256 votos.

Porém, logo no início de sua jornada na Câmara dos Deputados, Caiado levantou uma acusação contundente contra seu próprio partido. Segundo ele, o PSD havia “vendido” o horário de seu programa de TV para a promoção de Orestes Quércia, ex-governador de São Paulo e membro do PMDB. Esta controvérsia foi o suficiente para criar um abismo entre Caiado e seu partido, culminando com seu convite a se retirar do PSD por suas posições.

 

Já no ano de 1991, com uma nova filiação ao Partido Democrata Cristão (PDC), Caiado começou a aparecer mais na Comissão de Agricultura e Política Rural. Seu envolvimento com a causa ruralista foi tão significativo que o levou a fazer parte da chamada “bancada ruralista” no Congresso. Em uma reviravolta dramática, em 1992, Caiado foi um dos 38 parlamentares que votaram contra o impeachment do presidente Fernando Collor de Melo, justificando que “o povo brasileiro não suporta mais o retorno de Sarney e Quércia ao poder”.

 

Em uma sequência de mudanças partidárias, Caiado encontrou abrigo no Partido da Frente Liberal (PFL) em abril de 1993, mas não demorou muito para trocar novamente de partido, ingressando no Partido Progressista Reformador (PPR), uma fusão do PDC com o PDS. No mesmo ano, Caiado foi admitido à Ordem do Mérito Militar pelo presidente Itamar Franco, uma honraria de alto prestígio.

 

Com a chegada de 1994, Caiado voltou ao PFL e se lançou na corrida para o governo de Goiás, apoiando Fernando Henrique Cardoso, candidato do PSDB, em nível nacional. No entanto, a corrida não saiu como esperado e ele acabou em terceiro lugar, com um total de 364.767 votos.

 

Em 1998, Caiado voltou ao ringue eleitoral e foi eleito deputado federal pela segunda vez, agora com a maior votação do PFL e a segunda maior do estado, contabilizando 100.446 votos. Ele continuou atuando fortemente como líder da bancada ruralista e defensor do agronegócio.

 

Ao longo dos anos, Caiado seguiu sendo um pilar no Congresso, sendo reeleito diversas vezes como deputado federal e trabalhando em comissões importantes, como as de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e de Finanças e Tributação. Ele até atuou como presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Agricultura e como relator da Comissão Especial de Reforma Política da Câmara dos Deputados.

 

3 – Caiado está entre os deputados federais mais votados da história de Goiás

 

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Imagem: Reprodução/Portal da Câmara dos Deputados

 

No total, Caiado serviu quatro mandatos como deputado federal pelo PFL, que mais tarde mudou seu nome para Democratas (DEM). Nas eleições de outubro de 2010, Caiado mais uma vez lançou-se como candidato à Câmara dos Deputados, obtendo um total de 167.591 votos e garantindo seu lugar como o terceiro candidato a deputado federal mais votado de Goiás.

 

4 – Foi eleito Senador

 

Fonte: Assessoria União Brasil Nacional 

 

Ronaldo Caiado foi candidato pela primeira vez ao Senado Federal nas eleições de 2014. Seu sucesso foi incontestável, recebendo um impressionante total de 1.283.665 votos, o que representava 47,57% dos votos válidos. Caiado não apenas ocupou uma cadeira no Senado, mas também foi eleito por unanimidade como líder do Democratas.

Seu papel ativo como membro titular em diversas comissões, incluindo Assuntos Econômicos; Constituição, Justiça e Cidadania; Serviços de Infraestrutura; Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle; Agricultura e Reforma Agrária, juntamente com sua participação na Comissão de Reforma Política e na Comissão Especial para o Aprimoramento do Pacto Legislativo, evidenciou seu comprometimento com diversos aspectos da governança.

 

 

5 – Caiado é casado e pai de quatro filhos

 

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Imagem: Reprodução/Acervo Pessoal/Instagram

 

Em seu primeiro casamento com “Thelma Gomes” Ronaldo Caiado teve um casal de filhos que são: Ronaldo Caiado Filho e Anna Vitória Caiado. Está atualmente no seu segundo casamento com “Maria das Graças Landim de Carvalho Caiado”, conhecida como Gracinha Caiado, com quem têm 2 filhas. Com Gracinha Caiado ele é pai das filhas: Marcela Caiado e Maria Caiado. Em julho de 2022, passou pela perda de seu filho mais velho, Ronaldo Caiado Filho, encontrado morto aos quarenta anos na cidade de Nova Crixás.

 

6 – Ficou conhecido como um dos maiores opositores do PT no Brasil

 

Fonte: Assessoria União Brasil Nacional

 

Durante sua carreira, Caiado tornou-se uma figura notória por sua oposição fervorosa à esquerda brasileira, frequentemente criticando os governos do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele teve um papel fundamental na articulação do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, votando a favor do prosseguimento do processo e do cumprimento da pena que levou à perda do mandato da ex-presidente.

Contudo, houve uma reviravolta notável no mesmo dia em que o impeachment foi votado. Uma parcela do MDB votou a favor de Dilma manter seus direitos políticos, o que gerou um conflito profundo para Caiado. A situação resultou em um rompimento com o novo governo e a adoção de uma posição independente no Senado. Caiado, sempre ativo e direto, continuou sendo uma voz forte na política brasileira.

 

7 – Ronaldo Caiado é médico ortopedista

 

Fonte: Assessoria União Brasil Nacional

 

A história de Ronaldo Caiado se entrelaça com a medicina desde 1972, quando se formou pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 1975, Caiado adquiriu uma riqueza de experiência e conhecimento, participando do VIII Congresso Pan-Americano do Colégio Internacional de Cirurgiões, do XX Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia e do V Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão, todos importantes eventos em seu campo. O ano de 1976 também foi marcado por eventos significativos, como o XVI Congresso Brasileiro de Cirurgia e o I Seminário Brasileiro de Pós-Graduação em Cirurgia.

 

Durante uma estadia na França, aprofundou seus estudos com uma especialização em cirurgia da coluna e atuou como assistente estrangeiro da Universidade de Paris, onde teve a oportunidade de participar do Congresso da Sociedade Francesa de Cirurgia Ortopédica e Traumatologia em 1977.

 

Ao retornar ao Brasil, Caiado não demorou a mergulhar na educação, compartilhando sua experiência e conhecimento com a próxima geração de médicos. Entre 1978 e 1979, lecionou no Departamento de Ortopedia e Traumatologia da UFRJ. Durante sua residência médica entre 1978 e 1984, ele também deu aulas para os alunos da UFRJ. Em 1979, solidificou ainda mais sua formação acadêmica ao concluir o mestrado em Ortopedia e Traumatologia, também pela UFRJ. Cada passo de sua jornada na medicina demonstra a dedicação e paixão de Caiado pelo campo.

 

 

8 – Ronaldo Caiado é produtor rural

 

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Fonte: Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA)

 

Ronaldo Caiado ligou-se à Associação Goiana de Criadores de Zebu, à Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura e à Associação Goiana de Criadores de Nelore. Em 1985, durante o governo José Sarney, os latifundiários se sentiram ameaçados com a possibilidade da reforma agrária quando um conflito de terras na região do Triângulo Mineiro resultou na desapropriação da fazenda Barreiro. Logo em seguida, Caiado criou a União Democrática Ruralista (UDR), entidade associativa que visa defender os interesses dos proprietários rurais e, tornando-se seu presidente, ingressou na vida política.

 

9 – Teve um tio que já foi “Presidente” de Goiás

 

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Imagem: Reprodução/Jornal Opção

 

Brasil Ramos Caiado, tio de Ronaldo Caiado, fez parte da história política de Goiás ao se tornar presidente do estado entre 1925 e 1929. Durante a República Velha (1889-1930), o cargo equivalente é o de atual “Governador do Estado”. Antigamente este cargo de Governador durante a República velha era denominado “Presidente do Estado”. Nascido em 17 de maio de 1893, Brasil Ramos Caiado, além de político, era médico. Seu mandato como presidente de Goiás se estendeu de 14 de julho de 1925 a 12 de março de 1927. Durante um breve afastamento, de 12 de março a 9 de abril de 1927, foi substituído pelo segundo vice-presidente, Diógenes de Castro Ribeiro. Entretanto, ele reassumiu seu cargo e continuou a liderar Goiás até 13 de julho de 1929. O legado político dos Caiados foi interrompido nas eleições de 1929. Embora o indicado para a presidência do estado de Goiás fosse Lincoln Caiado, o então presidente Washington Luís apoiou Alfredo Lopes de Morais, que era fazendeiro e chefe político de Morrinhos. Essa decisão rompeu com a tradição caiadista no poder estadual. No entanto, na representação federal goiana, os candidatos eram vinculados ao caiadismo, demonstrando a influência e o legado da família Caiado na política de Goiás.

 

10 – Família política

 

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Imagem: Reprodução/Portal 6

 

Filho de Edenval Ramos Caiado e Maria Xavier Caiado, Ronaldo Caiado é descendente de uma família tradicional da política goiana.Seu avô, Antônio Totó Ramos Caiado foi Deputado Federal (1909-1921), Senador e um dos mais conhecidos da figura política de Goiás. Seu tio, Brasil Ramos Caiado, foi presidente de Goiás entre 1925 e 1929 e senador entre 1929 e 1930. Seu tio avô, Mário de Alencastro Caiado, integrou a junta governativa que assumiu o poder em Goiás com a Revolução de 1930, tendo sido ainda constituinte em 1934 e senador de 1935 a 1937. Além disso, Ronaldo Caiado tem vários primos que também foram políticos: Emival Ramos Caiado foi deputado federal entre 1955 e 1971 e senador entre 1971 e 1974; Elcival Ramos Caiado foi deputado federal entre 1975 e 1979; Leonino Di Ramos Caiado foi governador de Goiás entre 1971 e 1975; Brasílio Ramos Caiado foi várias vezes deputado federal (1971-1975, 1979 e 1981-1987); e Ibsen de Castro foi deputado federal entre 1983 e 1987; Sérgio Ramos Caiado foi deputado estadual várias vezes (1975-1979, 1979-1983 e 1983-1987).

 

11 – Hobby preferido

 

hobby

Imagem: Acervo Pessoal/Instagram Ronaldo Caiado

 

Sem dúvidas que uma das atividades que o Governador Ronaldo Caiado sempre faz e que ama fazer no seu tempo livre, é anda a cavalo. Caiado em qualquer folga que tem parte para a sua fazenda e passa seu tempo em frente à natureza e aproveita para andar a cavalo.

 

12 – Baru é o seu sorvete preferido

 

baru

Imagem: Reprodução/Instagram Ronaldo Caiado

 

Caiado como todo Goiano ama um sorvete, ainda mais nesse clima quente. O sorvete preferido do Governador é o sorvete de Baru. Ele sempre quando vai à cidade de Goiás tomaum sorvete de Baru na praça do coreto. “É o melhor do Brasil”, diz ele sobre o sorvete.

 

 

Créditos da imagem de capa: Acervo Pessoal/Instagram de Ronaldo Caiado

 

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Ex-presidente do Uruguai José Mujica sai em defesa de Lula: ‘elite não quer perder seus interesses’

Conhecido pelo jeito diferentão de fazer política o ex-presidente do Uruguai José “Pepe” Mujica saiu em defesa do ex-presidente Lula e do atual governo brasileiro. A opinião de uma das figuras mais populares da América do Sul, divide opiniões de internautas braisleiros, num momento em que o Brasil vive uma crise política. O governo, comandado pelo Partido dos Trabalhadores, tem parte da sua cúpula investigada na Operação Lava-Jato por crimes de corrupção.

Segundo Mojica, a ofensiva contra Luiz Inácio Lula da Silva e o governo de Dilma Rousseff reflete os anseios de uma elite que não quer perder seus interesses. “A direita perdeu toda a racionalidade. Não quer entender que, comendo um pouco menos, ainda assim segue comendo muito, não quer Lula e o PT porque rechaça a necessidade de repartir, ainda que seja um pouco”, diz.

Em entrevista ao jornal argentino Página 12, Mujica aprovou a escolha de Lula para Ministro da Casa Civil. Para ele, a decisão de Dilma foi acertada. “Lula no governo é algo positivo, é um líder muito importante, oxalá vá bem, mas não será fácil”. Um dos desafios, diz, será mudar a política econômica. “Sei que em sua cabeça ele pensa que há de se colocar em marcha um plano brutal de crédito para os mais endividados e a classe média”, diz.

Mujica acredita ainda que há interesses políticos na ofensiva contra o governo de Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores. “Não posso dizer se é esse ou aquele grupo que está jogando, mas digo que há gente que está interessada em tirar Lula da carreira política, e da carreira para as eleições”. E continua: “É verdade que os que pagam o pato da crise não são os que vão gritar contra Dilma e contra Lula, é o povo pobre. É preciso trabalhar por esse povo”.

Mujica também entende que a situação do Brasil influencia toda a região, que pode ser “contagiada” pela onda conservadora e que pede a derrubada de governos democráticos. Para o ex-presidente uruguaio, é hora de os países sul-americanos mostrarem sua solidariedade. “É preciso estender uma mão para o Brasil desde fora, desde os países irmãos temos que rodeá-lo para que a legalidade democrática não caia”. Amigo pessoal de Lula afirmou que ‘é preciso dar uma mão ao Brasil: temos que defender o país de uma possível queda da legalidade democrática.’

Questionado se é otimista ou pessimista a respeito do cenário brasileiro, Mujica afirma sentir uma certa “amargura”, especialmente em relação ao grande número de jovens que não vivenciaram a ditadura militar. Diz que a juventude não tem ideia do que significa uma ditadura  e das consequências de um possível golpe militar. “Quando há ditadura a imprensa não escreve essas coisas. Não há liberdade de imprensa quando tiram os governos democráticos do poder, é isso que tem que se colocar na cabeça dos jovens brasileiros nesses dias”, diz.

A atuação do Judiciário também é alvo de críticas de Mujica. Ele entende que, no caso de Lula, há um esforço “incomum” para encontrar algo que o comprometa nas investigações da Operação Lava Jato. “Dá a impressão de um certo vedetismo jurídico no Brasil”. Diz. “Há gente na Justiça que cria denúncias muito chamativas para aparecerem nos meios de comunicação e fazer seus negócios”, diz.

Confira a entrevista na íntegra aqui.

Reprodução

José Mujica ganhou atenção mundial ao manter os mesmos hábitos quando foi eleito presidente do Uruguai, como continuar dirigindo seu próprio Fusca.