Goiânia tem parque dos dinossauros gratuito e você precisa conhecer

Localizado ao lado do Parque Botafogo, o Mutirama está em uma área criada e planejada desde a fundação de Goiânia, no Centro da capital. Inaugurado na década de 60, durante o governo de Íris Rezende, o parque foi batizado pela união entre os nomes Mutirão e Autorama e, antes da chegada dos brinquedos que integra o espaço de diversão e entretenimento, o lugar era conhecido apenas como Parque dos Dinossauros.

O parque conta com réplicas realistas de dinossauros em tamanho real, cuidadosamente posicionadas para criar um ambiente que remete à época em que esses animais gigantes dominavam a Terra. Os visitantes têm a oportunidade de caminhar entre os dinossauros, observando cada detalhe e aprendendo sobre essas fascinantes criaturas pré-históricas. 

Com entrada gratuita, as pessoas poderão observar ao longo do percurso, placas informativas que fornecem detalhes sobre cada espécie de dinossauro, incluindo seu nome científico, características físicas e informações históricas relevantes. Isso permite que os visitantes aprendam sobre os diferentes tipos de espécies enquanto exploram o parque.

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Créditos: Marcos Aleotti / Guia Curta Mais 

A paleontologia é a disciplina científica que estuda os fósseis e a vida pré-histórica. Paleontólogos dedicados ao estudo dos dinossauros exploram locais de escavação em todo o mundo, buscando ossos, dentes e outros vestígios fossilizados. Esses fósseis fornecem pistas valiosas sobre a anatomia, comportamento e evolução dos dinossauros.

Um dos eventos mais significativos da história dos dinossauros foi a extinção em massa ocorrida há cerca de 66 milhões de anos, no final do período Cretáceo. Essa extinção resultou na morte de muitas espécies, incluindo a maioria dos dinossauros não aviários. Acredita-se que um impacto de um asteroide ou cometa, combinado com outras mudanças ambientais, tenha sido a causa principal dessa extinção em massa.

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Créditos: Marcos Aleotti / Guia Curta Mais 

Nos últimos anos, várias descobertas importantes foram feitas, ajudando a expandir nosso conhecimento sobre os dinossauros. Por exemplo, a descoberta de fósseis de dinossauros com penas indicou que muitos deles eram cobertos por plumagem semelhante.

Para quem tiver interesse em explorar e conhecer mais as atrações Jurássicas, o Parque Mutirama é aberto de quinta a domingo, das 10h às 16h, com entrada gratuita.

 

Créditos da imagem de capa: Marcos Aleotti / Guia Curta Mais 

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Circo Internacional da China apresenta novo espetáculo em Goiânia

O “Circo Internacional da China” chega a Goiânia com um novo espetáculo que promete encantar toda a família. Com o nome de “Mundo Jurássico”, a superprodução inédita une as incríveis acrobacias da milenar escola chinesa e os dinossauros que fascinam crianças e adultos.

No dia 9 de julho, o Teatro Rio Vermelho será palco para duas únicas sessões do Circo Internacional da China e seu novo espetáculo “Mundo Jurássico”, às 14h30 e 17h30. Os ingressos variam de R$ 70 à R$ 300 (nas opções de meia legal/solidária) e estão a venda através do site Furando a Fila.

O show conta com 45 habilidosos acrobatas, dançarinos e contorcionistas que se dividem no palco no decorrer de cinco atos, apresentando números desafiadores e ao mesmo tempo delicados. Além das performances eletrizantes, o cenário, painel de led de última geração, iluminação, trilhas sonoras e os figurinos foram especialmente desenvolvidos para o espetáculo.

A história do espetáculo se passa após um fim de semana de muita diversão no Dinosaur Hall Amusement Park, em Zigong, na China. Ding Ding e Qiqi, dois alunos do ensino médio, invadem o laboratório do Museu do Dinossauros à noite e surpreendem o Dr. Gu Gugu trabalhando em um experimento que tem como objetivo trazer os dinossauros de volta à vida. Em uma noite repleta de emoções e aventuras, os amigos testemunham uma disputa entre dinossauros, vivenciam contradições e conflitos até um desfecho apoteótico.

Prepare-se para um espetáculo emocionante e de tirar o fôlego. O Circo Internacional da China e seu novo espetáculo “Mundo Jurássico” prometem encantar a todos com suas performances incríveis e cenários impressionantes. Não perca a chance de viver essa experiência única em Goiânia.

 

SERVIÇO

“Circo Internacional da China” – Espetáculo “Mundo Jurássico”

Data: Domingo, dia 09 de Julho de 2023

Horário: Sessões às 14h30 e 17h30

Local: Teatro Rio Vermelho – Rua 4, Nº 1.400 – St. Central, Goiânia

Ingressos/Valores: De R$ 70,00 (meia) à R$ 300,00 (Inteira), nas opções de meia legal/solidária, nos links:

– Sessão 14h30: https://furandoafila.com.br/evento/3916/INTERNACIONAL_CIRCO_DA_CHINA_-_MUNDO_JURSSICO_14h30 

– Sessão 17h30: https://furandoafila.com.br/evento/3918/INTERNACIONAL_CIRCO_DA_CHINA_-_MUNDO_JURSSICO_17h30

Classificação: Livre

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Foto de Capa: Divulgação

Descobrimos a ‘Machu Picchu’ goiana que é repleta de mistérios e já foi habitada por dinossauros

A cidade de Paraúna está ganhando um apelido: ‘Machu Picchu’ goiana ou a ‘Machu Picchu’ de Goiás. Isso se deve as suas formações rochosas que fazem lembrar aquelas lá do Peru, uma das 7 maravilhas do mundo. Uns acreditam que realmente foram feitas pelos povos Incas ou Maias, outros que as tais formações foram esculpidas pela ação da água, que em eras remotas ocupava a região.

Além disso, foram encontrados fósseis de dinossauros na área que compõem a cidade. Até mesmo um dente, que acredita-se ser um parente do Tiranossauro Rex.

A ‘Machu Picchu’ goiana é também, uma das cidades que prometem bombar no turismo de Goiás, em 2023. Para ver a lista completa das cidades clique AQUI.

Incrível né? Nós achamos demais! Por isso viemos contar tudo que tem de melhor, de lindo e curioso em Paraúna, para você ficar com aquela vontade de conhecer mais essa cidade goiana. Então vamos lá…

A pouco mais de 100 km de Goiânia e 350 km de Brasília, Paraúna abriga histórias e lendas repassadas pelos moradores das redondezas. Eles afirmam que a região é visitada e/ou habitada por seres estranhos (alguns até vindos de outros planetas). O misticismo está relacionado às grandes formações rochosas e às construções antigas que a cidade abriga, principal cartão-postal e atrativo turístico da cidade. 

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Lago Municipal de Paraúna. Foto: Luciano Guimarães/Goiás Turismo

Não é atoa que foi criado o Parque Estadual de Paraúna, em 2002. O parque tem objetivo de preservar dois monumentos geológicos encontrados na região: a Serra das Galés, no setor leste do Parque, e a Serra da Portaria, no setor oeste. 

Outra coisa: o local atrai geólogos, cientistas, historiadores e já é objeto até de tese de doutorado. Tudo isso porque foram descobertos fósseis de dinossauros em Paraúna. Esses estudos possibilitaram a inclusão de Goiás no Mapa Mundial de pesquisas de dinossauros, bem como de outras áreas da paleontologia do Período Cretáceo. 

O geólogo, pesquisador e doutor em geografia Ricardo de Faria Pinto Filho falou com o Curta Mais e destacou o potencial da cidade. “Paraúna, hoje, depois de vários estudos e pesquisas desenvolvidas por pesquisadores, professores e alunos de Mestrado e Doutorado da Universidade Federal de Goiás, é um celeiro de potencialidades turísticas voltadas ao patrimônio geologico no estado de Goiás. O município é um forte candidato a desenvolver um projeto de  território Geoparque e torna um exemplar chancelado pela Unesco, tendo o mesmo grau de importância de um monumento histórico da humanidade e de uma reserva da biosfera.” afirmou Ricardo.

Segundo profissionais o local tem potencial para se tornar um Geoparque. Esses são parques que mixam atrativos históricos, geológicos e turísticos. Um Geoparque também possibilita a proteção do patrimônio geológico local.

 

História de Paraúna

Apesar da história de milhões de anos, com habitantes bem grandes. A cidade de Paraúna tem sua história local mais recente.

O povoamento de Paraúna se deu por volta do ano de 1900, na Fazenda São José, às margens do córrego São José, a partir de três famílias, quais sejam, Ferreira (Maria Rosa Ferreira), Ferro (João Xavier Ferrro) e Moraes (Felisbino Coelho de Moraes), cuja ascendência remonta ao meado do século XVI.

O primitivo nome do povoado-embrião, era ‘‘Bota Fumaça” ou “Fumaça”. A denominação não chegou a ser oficializado, mas se deu porque os moradores mais antigos relacionavam o nome ao fato dos animais soltarem fumaça pelas narinas, especialmente nos dias frios, em razão do conato do ar quente dos pulmões com o ar frio do ambiente.

O povoado tornou-se distrito de São José do Turvo, em razão da sua localização às margens do córrego São José, que faz barra com Rio Turvo, e integrante do território do Município de Alemão, hoje Palmeiras de Goiás.

Com a emancipação do distrito de São José do Turvo, foi então assinada a lei que criou o Município de Paraúna, que em tupi guarani significa: “PARA” que significa RIO e “UNA “que significa PRETO. Por questões políticas, o município teve vida curta e foi extinto no mesmo ano da assinatura da lei de sua criação. Mas, quatro anos depois, voltou a se oficializar em 24 de novembro de 1934.

Assim, para efeito de comemoração e registros históricos, a data de 10 de novembro, prevaleceu para comemoração do aniversário da cidade e da restauração do município reinstalado quatro anos após sua emancipação.

Segundo IBGE Paraúna tem uma população estimada de 11.221 pessoas.

 

Turismo

Com um conjunto de formações rochosas que instiga a curiosidade até dos mais desatentos, a cidade de Paraúna é repleta de grutas, quedas d’água e outras paisagens capazes de agraciar os olhos de qualquer turista.

Na cidade há ainda a produção de vinhos. Vinícolas estão a disposição para visitação guiada. Nada melhor do que conhecer um bom vinho goiano na viagem, né?

Além disso ainda há cachoeiras e grutas incríveis para conhecer. Paraúna é um local propício para aventuras, com ótimas trilhas para ciclistas e motociclistas, e paredões perfeitos para prática de rapel, um lugar ideal para se fugir da rotina do dia-a-dia e relaxar, curtindo as belezas naturais.

E para você não perder tempo, nós listamos as principais atrações de Paraúna aqui a seguir. Confira:

 

Capela Nossa Senhora da Guia e Cristo Redentor

Vista aérea da Capela e do Cristo, em Paraúna. Foto: Prefeitura de Paraúna

Dentro da cidade, vale visitar o Morro da Igrejinha, que abriga a Capela de Nossa Senhora da Guia, fundada em 1944, por uma senhora. Dona Otávila de Souza Melo recebeu a graça de ver seu filho e outros jovens dispensados da 2ª. Guerra mundial, daí criou o espaço para agradecer.

Na Capela acontecem as tradicionais missas e novenas em louvor à Nossa Senhora da Guia, sempre na primeira quinzena do mês de agosto.

Ao lado da capela está a imagem do Cristo Redentor, construída em 1975, que tem mais de 10 metros de altura e é um dos pontos turísticos de Paraúna.

O Morro da Igrejinha oferece uma vista única da cidade. Clique AQUI para saber como chegar lá.

 

Serra da Portaria

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Vista para o Vale da Portaria em Paraúna. Foto: Luciano Guimarães/Goiás Turismo

A Serra da Portaria se destaca pela beleza das serras imponentes formadas de rochas sedimentares que sobressaem na paisagem e podem chegar até 120m de altura em alguns pontos. 

O nome foi dado por existirem supostos portais lacrados na Serra, como se alguém tivesse fechado as entradas usando rochas. O misticismo do local atrai a atenção dos turistas, que conhecem parte das histórias pelas páginas do livro do pesquisador Alódio Tovar.

Ele relata ter encontrado numa fazenda da região, a cerca de 80km de Paraúna, uma grande formação rochosa, sob a qual havia uma gruta contendo figuras estranhas e enigmáticas.

Serra da Portaria, em Paraúna. Foto: Prefeitura de Paraúna

 

Para ele, se tratavam de um grande enigma e de uma grande revelação sobre o passado de nossa terra. Construções de pedras e outros vestígios de antigas civilizações que podem ter ligações com os povos maias e incas.

Histórias que eram contadas pelos antigos moradores das redondezas, passam de geração em geração e surpreendem quando dizem que a região de Paraúna ainda é visitada e pode ter sido habitada por seres estranhos e criaturas sobrenaturais. Falam de uma energia captada e sentida pelos visitantes que sobem a serra (especialmente nos meses de junho e julho) e se posicionam sob uma pedra, que traços de uma estrela. 

Ao pé da Serra há um salto que forma uma piscina natural, adequada para banho.

O atrativo é ideal para contemplação e prática de esportes radicais.

A VISITAÇÃO É LIVRE, mas recomenda-se o auxilio de um condutor/guia de turismo para se aventurar nas trilhas com maior segurança.

 

LOCALIZAÇÃO 

A SERRA DA PORTARIA, está localizada no Parque Estadual de Paraúna, a 40km da cidade, (pela GO 050), onde a maior parte do trajeto é feito em estradas de terra, com alguns pontos arenosos. 

TRILHA

O percurso para subir e chegar ao topo da serra, tem duração de aproximadamente 1:30h de caminhada (cerca de 2km).

O percurso apresenta grau de dificuldade nível médio e existem alguns pontos de difícil locomoção.

 

Muralha de Ferro ou Muralha de Pedra

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Muralha de Ferro, em Paraúna. Foto: Prefeitura de Paraúna

No vale da Serra da Portaria, está localizada a MURALHA DE FERRO ou MURALHA DE PEDRA como também é conhecida. Um conjunto de rochas alinhadas que formam uma estrutura semelhante a um grande muro. Segundo o historiador Alódio Tovar, possui cerca de 15 km de extensão e em alguns pontos mais de 2 metros de altura e 1,5 metros de largura. 

A muralha é toda constituída de blocos de basalto negro, tipo de rocha vulcânica muito resistente, também conhecida como pedra-ferro e chama a atenção dos visitantes pelo formato, que se parece com degraus, e ainda como cada uma daquelas pedras colossais foram colocadas ali, a grande maioria delas assentadas sempre na posição horizontal e além de tudo, coladas umas nas outras, com óleo de baleia, o que leva alguns geólogos a cogitarem a possibilidade da região ter sido oceânica.  

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Muralha de Ferro, em Paraúna. Foto: Thiago Moura/Prefeitura de Paraúna

Este é sem dúvidas, mais um dos mistérios que Paraúna guarda em suas terras, na região central do Brasil, que não deixa dúvidas de que uma espécie de cultura megalítica milenar, pode ter se desenvolvido no local.

 

LOCALIZAÇÃO 

A MURALHA DE PEDRA, está localizada dentro da Área de Preservação Permanente – APA Serra as Galés e da Portaria, a 45km da cidade (pela GO 050), onde a maior parte do trajeto é feito em estradas de terra, com alguns pontos arenosos. (vide mapa de acesso).

A Muralha está distante aproximadamente 2,5km da Serra da Portaria.

A visitação é aberta. O local é ideal para contemplação e pode ser facilmente acessado por carros altos, sem necessidade de serem traçados. 

 

Serra das Galés

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Pedra do Cálice. Foto: Luciano Guimarães/Goiás Turismo

A SERRA DAS GALÉS, foi reconhecida em 1996 como Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN e surpreende com as belas formações, que podem até ser comparadas com as ruínas de uma cidade abandonada.

Na Serra das Galés está localizada a principal atração turística e cartão postal da cidade, a Pedra do Cálice. As imagens esculpidas nas rochas pela força do tempo, do vento, da chuva e do sol, impressionam pela semelhança com objetos, pessoas e animais, que se tornam mais nítidas quando observadas de ângulos específicos. 

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Pedra da Tartaruga. Foto: Luciano Guimarães/Goiás Turismo

Dentre outras, podem ser notadas formações que lembram uma Tartaruga, um Lorde, uma Máquina de Escrever e uma Índia com seu filho às costas. Inúmeras pedras, que analisadas pela imaginação de cada visitante, formam monumentos diferentes e às vezes ainda desconhecidos! A Serra das Galés também é ideal para prática de trilhas.

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Foto: Prefeitura de Paraúna

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Pedra do Cálice. Foto: Luciano Guimarães/Goiás Turismo

A visitação é aberta. O local é ideal para contemplação 

 

LOCALIZAÇÃO 

A Serra das Galés está localizada na Unidade de Conservação denominada como Parque Estadual de Paraúna e está distante 27 km da cidade (pela GO 050), onde a maior parte do trajeto é feito em estradas de terra, com alguns pontos arenosos. Pode ser facilmente acessado por carros altos, sem necessidade de serem traçados. 

Para chegar até os monumentos, o visitante precisa percorrer uma trilha de 1,5Km, que tem grau de dificuldade leve.

 

Rio Formoso (Formosinho)

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Foto: Prefeitura de Paraúna

O rio de correnteza leve se contorce em recantos ideais para o banho. Sua água fresca é a melhor resposta ao sol e ao calor que constantemente inundam essa região de cerrado alto. É um local propício para camping, com estrutura (mesas e churrasqueiras de alvenaria) para as famílias se reunirem e compartilharem momentos agradáveis junto à natureza! 

A visitação é aberta. 

Recomenda-se levar ÁGUA PARA HIDRATAÇÃO.

 

LOCALIZAÇÃO 

Fica a 7 Km do centro da cidade de Paraúna pela GO050, não havendo necessidade de carros altos ou traçados

 

CACHOEIRA DO CERVO 

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Foto: Prefeitura de Paraúna

Em meio a uma belíssima vegetação, se encontra um complexo de saltos e cachoeiras, com quedas de até 12 metros d’água e 25 metros de largura. É a cachoeira mais conhecida na região e conta com bons lugares para banho, camping . Está localizada a 60 km da cidade, sendo a maior parte desse percurso em estradas de terra. 

 

CACHOEIRA DO DESENGANO

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Foto: Prefeitura de Paraúna

A cachoeira do Desengano está distante 44 km da cidade, tem sua nascente na Serra das Divisões e é pequena, mas o local como um todo é muito bonito. Belo banco de areia, bom para camping e banhos. Está localizada ao lado da estrada, dá para ir sem guia turístico, mas a estrada é de terra, carros normais conseguem ir, mas areões assustam (ou divertem) um pouco. 

 

CACHOEIRA DO SONHO

Foto: Prefeitura de Paraúna

A Cachoeira do Sonho está localizada a 52 km da cidade. A estrada é de terra e a predominância de areia merece atenção para quem vai com carros sem tração 4×4, já perto da cachoeira os areões ficam mais densos. A cachoeira possui uma seqüência de quedas, e nas rochas que margeiam o rio existem marcas que despertam curiosidade. O local possui poços para banhos, sempre importante levar mantimento e muito liquido.

 

PONTE DE PEDRA

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Ponte de Pedra. Foto: Luciano Guimarães/Goiás Turismo

A Ponte de Pedra é um lindo lugar onde podemos ter contato direto com a natureza, por lá passa um rio com o mesmo nome. A Ponte de Pedra fica localizada no município de Paraúna na divisa com o município de Rio Verde.

As águas do Rio Ponte de Pedra, distante 60 km da cidade, esculpiram uma ponte natural de pedra e embaixo, por onde passa o rio, formou-se uma caverna cheia de estalactites e estalagmites de grande beleza e interesse científico.

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Ponte de Pedra. Foto: Luciano Guimarães/Goiás Turismo

Existe área de camping, onde as pessoas podem acampar e é totalmente gratuito, além de ter local propício para banho.

É uma obra de arte, uma visão única!

 

VINÍCOLA SERRA DAS GALÉS

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Foto: Luciano Guimarães/Goiás Turismo

A Vinícola Serra das Galés está localizada na GO 320, km 01, Setor Ponte de Pedra em Paraúna. Tem como base a inovação, o arrojo e o pioneirismo. É uma alternativa concreta de desenvolvimento regional sustentável e tem como princípio fundamental a utilização dos recursos do cerrado de forma racional e equilibrada.  

A propriedade produz 600 toneladas de uva por ano, para produção dos sucos naturais, dos vinhos Cálice de Pedra – rosado, branco e tinto, elaborados a partir de variedades das uvas Isabel, Violeta, Niágara e Lorena e ainda do vinho Muralha, produzido com as uvas Syrah e Touriga Nacional, trazidas da França e de Portugal e cultivadas em solo goiano.

Tanto os vinhos quanto a vinícola fazem homenagem à Pedra do Cálice, principal monumento natural de Paraúna e símbolo da Serra das Galés, localizada no município.

É possível visitar tanto a fábrica quanto a vinícola (o período ideal para conhecer a plantação são os meses de junho e julho, período das uvas), basta fazer agendamento prévio. Os amantes de vinhos podem fazer a rota como enoturismo.

Oficialmente inaugurada em 2007, a Vinícola Serra das Galés colocou  Paraúna em posição de destaque com o enoturismo goiano.

Contrariando muitos prognósticos de que a atividade não daria certo em solo goiano, atualmente, o empreendimento produz mais de 300 toneladas de uva por ano, destinadas à produção do suco de uva 100% natural Cálice de Pedra, dos vinhos Cálice de Pedra – rosado, branco e tinto (elaborados a partir de variedades das uvas Isabel, Violeta, Niágara e Lorena), e ainda do vinho Muralha, produzido com as variedades de uva portuguesa, a Touriga Nacional, e francesa, Syrah.

A sede da Vinícola está localizada na Rodovia GO 320, Km 01, em Paraúna-GO, funciona de terça a domingo das 8h ás 18h.

Telefone/WhattsApp: 64.3556.1000 / 64.99972.5023

 

Contatos dos Condutores de Turismo de Paraúna:

 

André – 64.996455294

Edneudes – 64.99921.1877

João – 64.99994.7728

Ronaldo – 64.99653.8381

Walber – 64.99644.5538

 

 

Onde se hospedar em Paraúna:

Hotel Cristo Redentor

Telefone: 64.3556.2721 WhattsApp: 64.98438.8936

Endereço: Av. JK, qd. 18, lt. 11E, Centro, Paraúna-GO

 

Hotel Bruno´s Hotel

Telefone/WhattsApp: 64.3556.1702 / 64.99943.2990

Endereço: Av. JK, qd. 39, lt. 17, Setor Parque dos Buritis, Paraúna

 

Hotel Serras de Paraúna

Telefone: 64.3556.1112

Endereço: Av. JK, 0, Centro, Paraúna-GO

 

Hotel São José

Telefone/WhattsApp: 64.3556.2410 / 64.99994.3797

Endereço: Rua 25 de outubro, qd. 01, lt. 03, Setor Buritizinho, Paraúna

 

Pousada Instituto Serra da Portaria

Telefone: 62.99936.2466

 

Mais informações

 

Goiás Turismo – Agência Estadual de Turismo

Instagram: @goiasturismo | @goiasturismonoticias

Telefone: (62) 3201-8100

 

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Foto de Capa:  Luciano Guimarães/Goiás Turismo

 

Embriões super preservados de dinossauros são encontrados na China

Ovos de dinossauro contendo embriões são raros, limitando assim a compreensão do desenvolvimento dos dinossauros. Recentemente, uma ninhada de ovos de dinossauros subesféricos foi descoberta durante uma explosão para um projeto de construção nos leitos vermelhos do Cretáceo Superior (Formação Hekou) da Bacia de Ganzhou, província de Jiangxi, China. Pelo menos dois dos ovos contêm embriões de hadrossauroides identificáveis. 

Recentemente, um projeto de construção na província de Jiangxi, na China, revelou uma ninhada fossilizada de ovos de esferolitídeos. O Museu de História Natural da Pedra Yingliang, para onde foram levados, batizou os embriões de “Bebês Ying”.

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Os fósseis dos ovos têm um formato de elipse e diâmetro de quase 9 centímetros. Os paleontólogos estimam que sejam evidências de animais que viveram no Cretáceo Superior, entre 72 e 66 milhões de anos atrás. O Bebê Ying é um dos fósseis de embriões mais bem preservados descoberto até hoje. As evidências que esse material carrega irão ajudar os cientistas a responderem novas perguntas sobre o processo de reprodução desses animais.

Uma hipótese que surgiu a partir da descoberta afirma que as espécies dessa família poderiam ter um desenvolvimento tardio. Isso porque o ovo é muito pequeno para o tamanho de outras ossadas encontradas no passado.

Ovos fossilizados dos répteis gigantes são achados desde o século XIX. Apesar disso, é muito raro se deparar com evidências dos embriões que uma vez ocuparam a Terra. Isso torna descobertas como o Bebê Ying em valiosíssimos registros do passado do nosso planeta.

Você pode encontrar o estudo aqui!

*Fonte: BMC Ecology and Evolution *

Foto: Reprodução/ Pixabay.

 

Parque Mutirama recebe evento nacional sobre difusão da geologia

O Parque Mutirama recebe, neste sábado (30/04), das 10h às 16h, o II GeoDia no Parque dos Dinossauros. O evento é promovido pela Prefeitura de Goiânia, em parceria com a Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), e realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), com edições simultâneas em Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

Com entrada gratuita, o evento tem como objetivo democratizar acesso ao conhecimento científico e consiste em uma programação com ações lúdicas e educativas que popularizam o estudo geológico, de forma a tornar as informações acessíveis aos diferentes públicos. Mais do que a exposição das rochas e minerais, a atividade no Parque Mutirama traz uma proposta sensorial que, além de associar os minérios ao cotidiano dos visitantes, os permite tocar, sentir e cheirar os itens expostos. 

No período do funcionamento do parque, os frequentadores terão acesso à observação de gemas, rochas e minerais em microscópio. Ainda, medição da radiação em rochas pelo cintilômetro, instrumento específico para a prática. Outra atração é a observação de minerais fluorescentes em câmara escura. A programação do evento inclui, ainda, oficina de fósseis, onde o participante leva para casa o item confeccionado. 

Para o presidente da Agetul, Valdery Júnior, a abertura de um parque público aos entusiastas da geologia e dos dinossauros atende proposta de democratização do conhecimento, difundida pela gestão. “O público, seja qual for a idade, tem acesso gratuito à oficina e exposição, o que fica ainda mais especial se pensarmos que o evento acontece no Parque dos Dinossauros”, observa.

O II GeoDia no Parque é uma iniciativa da Associação Brasileira de Defesa do Patrimônio Geológico e Mineiro (AGeoBR), da Sociedade Brasileira de Geologia (SBG), da Federação Brasileira de Geólogos (FEBRAGEO), e do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM). A ação tem a parceria do curso de Geologia e do Planetário da Universidade Federal de Goiás (UFG).

 

Foto: Agetul

Berthasaura leopoldinae é o nome do novo dinossauro brasileiro

 O Museu Nacional da UFRJ anunciou a descoberta de uma nova espécie de dinossauro brasileira, o Berthasaura Leopoldinae. Especialistas dizem que  esse foi o fóssil mais completo de um dinossauro do período cretáceo encontrado no Brasil.

 

O réptil possui feições únicas em seu crânio. Essa informação faz desta descoberta uma das principais realizadas no campo da paleontologia no Brasil nos últimos anos. Segundo cientistas, a espécie  viveu no Brasil em um período estimado entre 70 e 80 milhões de anos atrás. O nome do dinossauro doi dado em homenagem a Bertha Lutz, pesquisadora brasileira, à imperatriz Maria Leopoldina e à escola de samba Imperatriz Leopoldinens.

 

A espécie foi encontrada em um trecho rural do município de Cruzeiro do Oeste, no Paraná, a 530 quilômetros de Curitiba. O local onde ele foi encontrado é conhecido como “Cemitério dos Pterossauros”.

 

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Jurassic Safari Experience retorna à Goiânia

A experiência jurássica que foi sucesso em Goiânia retorna a capital entre os dias os dias 4 e 7 de novembro, no estacionamento do Passeio das Águas Shopping. O Jurassic Safari Experience mistura   interatividade e ciência em um ambiente lúdico que oferece uma experiência de aventura, sem sair do carro.   

O show conta a história de um grupo de cientistas que recriou dinossauros de diversos períodos a partir do DNA de fósseis. Os répteis  pré-históricos são animados por técnicas de manipulação e animatronic, em performances e movimentos ao redor dos carros.  

 O acesso ao áudio das apresentações poderá ser feito por meio de canal FM do rádio do veículo. Outra inovação é que o espectador deverá marcar pelo celular a compra de alimentos, bebidas e souvenires.

 Os ingressos para as sessões custam entre R$120 e R$210 (carro para até quatro pessoas) e podem ser adquiridos pelo site www.jurassicsafari.com.br. A experiência tem duração total de cerca de 55 minutos. Mais informações no serviço.

  

 SERVIÇO

JURASSIC SAFARI EXPERIENCE

PASSEIO DAS ÁGUAS SHOPPING – Estacionamento

Av. Perimetral Norte, 8303 – Fazenda Caveiras, Goiânia – GO, 74573-260

De 4 a 7 de novembro

Sessões:

4/11 – QUI –  19h00, 20h30 

5/11 – SEX – 19h00, 20h30

6/11 – SAB –  11h30, 14h30, 17h30 e 19h00 

7/11 – DOM –  11h30, 14h30, 17h30 e 19h00  

Obs.: Sessões extras poderão ser abertas conforme demanda. 

 Valor do ingresso entre R$120 e R$210 por veículo

Quantidade máxima de pessoas por carro – 4 (independente da idade)

Quantidade de carros – 100

Site de Vendas – www.jurassicsafari.com.br

Classificação Etária: Livre

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Cientistas descobrem fósseis de ‘dragão’ real

Pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, descobriram um pterossauro — classe de réptil voador contemporâneo dos dinossauros — que viveu há cerca de 105 milhões de anos atrás. O fóssil representa uma das espécies mais próximas da representação de um dragão já registrado. As descobertas foram divulgadas nesta segunda-feira (9) no Journal of Vertebrate Paleontology. 

O ‘’dragão da vida real’’, ou Thapunngaka shawi (nome como homenagem aos povos primitivos da área de Richmond onde o fóssil foi encontrado e inclui algumas das línguas perdidas da Nação Wanamara), provavelmente voou sobre um grande mar que já cobriu parte do interior de Queensland, conhecido como Mar Interior de Eromanga. 

O crânio inteiro tinha provavelmente mais de 3,2 pés (1 metro) e continha 40 dentes, sua boca em forma de lança era perfeita para arrancar peixes do mar. Os pesquisadores ficaram espantados com o tamanho da mandíbula inferior e superior do pterossauro. 

cientista
Um dos cientistas, Tim Richards posa ao lado do crânio de um pterossauro anhangueriano

Essa espécie recém-descoberta fazia parte de um grupo de pterossauros chamados anhanguerians. Esses pterossauros já voaram sobre todos os continentes e marca a terceira espécie de pterossauro anhangueriano a ser encontrada na Austrália. Todos eles foram recuperados no oeste de Queensland. O fóssil está em exibição no museu Kronosaurus Korner em Richmond.

Imagens: Divulgação University of Queensland

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Nova espécie de dinossauro é descoberta 15 anos após as primeiras escavações

Sente-se para essa notícia, alguns cientistas australianos identificaram uma nova espécie de dinossauro, a maior já encontrada no país e uma das 15 maiores já conhecidas no mundo. Nomeado de Australotitan cooperensis, o animal de até 70 toneladas poderia chegar até 6,5 metros de altura e 30 metros de comprimento, isso equivale a mais ou menos uma quadra de basquete.

Mas veja só, o esqueleto foi encontrado em uma fazenda na cidade de Eromanga, em Queensland, no ano de 2006. A propriedade pertencia ao casal Robyn e Stuart Mackenzie. Dois anos antes, o filho deles, Sandy, já havia encontrado ossos de dinossauros no local. Na época, Robyn e o marido concluíram que o material deveria ficar na fazenda ao invés de ser enviado para um museu em outra cidade e decidiram fundar a própria instituição dedicada à pesquisa de dinossauros.

Os vizinhos se reuniram para ajudar. Uma empresa de terraplenagem forneceu o maquinário para escavação, uma refinaria de petróleo doou combustível e outros moradores fizeram contribuições em dinheiro e se tornaram voluntários do projeto. A escavação começou em 2007 com equipes do Museu de Queensland.

“É incrível pensar desde os primeiros ossos descobertos por nosso filho, as primeiras escavações com o Museu de Queensland, até o desenvolvimento de um museu sem fins lucrativos que realiza escavações anuais de dinossauros, tudo nos ajudou a chegar a este ponto, é um verdadeiro privilégio”, disse à CNN Robyn, diretora do Museu de História Natural de Eromanga.

Durante a pesquisa, os cientistas apelidaram o dinossauro de “Cooper”, uma referência ao rio Cooper Creek, que fica próximo de onde ele foi encontrado. De acordo com os pesquisadores, o processo de identificação foi demorado devido à localização remota dos ossos, do tamanho do material e da condição delicada de conservação em que se encontrava.

Assim, 15 anos depois, o Australotitan foi classificado como um saurópodes, herbívoros conhecidos  pelo tamanho. Eles tinham cabeças pequenas, pescoços muito longos, caudas longas e pernas grossas em forma de pilares. Esses dinossauros viveram durante o período Cretáceo, entre 92 e 96 milhões de anos atrás. A nova espécie estaria relacionada a outras três já conhecidas: Wintonotitan, Diamantinasaurus e Savannasaurus.

“Estamos muito entusiasmados porque é apenas o início do que pensamos ser uma nova onda de descobertas de espécies de dinossauros muito grandes na Austrália”, afirmou o paleontologista Scott Hocknull, um dos autores da pesquisa, ao The New York Times.

 

Imagem: Reproduzida da internet

Fóssil de planta de 280 milhões de anos é encontrado no Brasil

No nosso planeta há muitos mistérios e milhares de coisas ainda para serem descobertas. Para você ter uma ideia, recentemente, uma pesquisa publicada na revista Review of Paleobotany and Palynology revelou a descoberta do fóssil de uma planta de 280 milhões de anos atrás, muito anterior aos primeiros dinossauros.

Agora vem a parte mais surpreendente, misteriosa planta viveu em uma região do antigo supercontinente Gondwana onde, hoje, localiza-se a Bacia do Paraná.

Pois bem, esse fóssil pertence a uma cicadácea (Cycadale), uma linhagem de plantas que sobreviveu até hoje e conta com cerca de 350 espécies e com folhas que remetem às samambaias.

Essa espécie traz em suas raízes muita história. Para começar, elas sobreviveram a duas extinções em massa na Terra. A primeira aconteceu há 250 milhões de anos, no período Permiano-Triássico, e foi a mais letal da história: 95% das espécies marinhas e 75% das terrestres foram limadas do planeta.

Já a segunda ocorreu há 65 milhões de anos, no Cretáceo-Paleógeno. É a extinção em massa mais recente da Terra e a que pôs fim aos dinossauros. Vale dizer, aqui, que as cicadáceas serviam de alimento para os dinos.

As cicadáceas se espalharam pelo mundo todo: América, Ásia, Austrália, África. Seu apogeu aconteceu há 120 milhões de anos, mas elas nunca chegaram a dominar o reino vegetal.

O fóssil de cicadácea é o pequeno pedaço de madeira da imagem que abre este texto. Ele possui 12 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro. Mas a verdade é que ele não foi encontrado agora – e sim décadas atrás, nos anos 1970.

Acontece que, na época em que foi descoberto, os botânicos classificam a planta como um tipo parecido, o licopódio, que também era abundante nessa região de Gondwana. 

Ninguém deu bola para ela até que o brasileiro Rafael Spiekermann, estudante de doutorado do Instituto de Pesquisa Senckenberg, em Frankfurt, na Alemanha, resolveu analisá-la para sua tese sobre licopódios. 

“O fóssil possui uma anatomia totalmente diferente”, contou Spiekermann ao New York Times. “Se você cortar uma cicadácea hoje, verá que os padrões anatômicos são semelhantes.”

O estudo teve colaboração também de outros pesquisadores do Instituto Senckenberg e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pelas suas características, a planta recebeu o nome de Iratinia australis. “Australis” que diz “sul” em latim, e Iratinia faz referência à Formação Irati, a formação geológica da Bacia do Paraná, onde ela foi encontrada.

Plantas como a Iratinia australis e as samambaias são o que os cientistas chamam de fósseis vivos, organismos que têm estruturas praticamente idênticas a seus antigos ancestrais estudados em fósseis propriamente ditos. Outro exemplo são os peixes celacantos, que habitam a Terra há 400 milhões de anos.

O fóssil encontrado é o mais antigo exemplar de madeira que preserva as características anatômicas das cicadáceas. Essa descoberta atrai os olhos para a região brasileira, já que pode ser um berço de antiguidades.

Mas o questionamento fica aqui: como essa planta conseguiu resistir a várias extinções em massa e se espalhar pelo mundo?

 

Imagem de capa: Reproduzida da Internet

Jurassic Safari Experience: espetáculo chega a Goiânia no formato drive-in

Uma nova experiência de entretenimento chega a Goiânia em junho. O espetáculo “Jurassic Safari Experience” é a mais nova opção de passeio para as famílias, e promete muita interatividade, diversão e ciência, em um ambiente lúdico, recheado de experiência e aventura, em formato drive-in. 

 

A produtora Chaim Entretenimento afirma que a sensação será de ter voltado no tempo.O público irá percorrer em seu carro um caminho rodeado por réplicas animadas de dinossauros em tamanho real, com movimentos e performances, simulando um safári. O espetáculo também contará a história de um grupo de cientistas que recriou dinossauros de diversos períodos, a partir do DNA de fósseis.

 

A aventura será realizada de 17 a 20 de junho, no Flamboyant Shopping. Os ingressos por carro já estão à venda no site, com valores a partir de R$190,00. O público irá se surpreender com várias espécies de répteis pré-históricos animados por técnicas de manipulação e animatronic, incluindo o terrível, e adorado, T-Rex.

Pesquisadores descobrem vestígios da Era dos Dinossauros em Goiás

Um grupo de pesquisadores goianos descobriram vestígios da Era dos Dinossauros, de animais que habitavam o sul do estado há aproximadamente 93 milhões a 66 milhões de anos, durante o período Cretáceo. Há bem pouco tempo não existia a comprovação da existência de dinossauros por aqui e a descoberta coloca Goiás no mapa mundial dos dinossauros, dando visibilidade às pesquisas e locais. 

 

O trabalho de campo  foi encabeçado pela Universidade Federal de Goiás, em parceria com o Museu Antropológico da UFG e o resultado foi publicado em forma de artigo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade de Edimburgo na Universidade Nacional da Colômbia com o título:  Late Cretaceous Bauru Group biota from Southern Goiás state, Brazil: history and fossil content foi publicado na revista Earth Sciences Research Journal (Impact Factor: 0.541 – Qualis nova B1). O artigo reúne, pela primeira vez, todo o conhecimento sobre os animais e vestígios de plantas da Era dos Dinossauros do estado de Goiás. 

 

Os materiais paleontológicos encontrados são do grupo dos saurópodes – os herbívoros titanossauros, aqueles gigantes pescoçudos e com longas caudas e cabeça pequena, quadrúpedes, considerados um dos maiores animais da Terra, e também dos terópodes (parecidos com os tiranossauros), bípedes e considerados um dos maiores carnívoros do planeta.   “No final da década de 1970 tínhamos especulações sem comprovações”, revela o coordenador da pesquisa, o professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Carlos Roberto dos Anjos Candeiro. 

 

Os trabalhos em campo foram incrementados entre os anos de 2013 e 2018 e resultaram em um grande aumento nas descobertas de fósseis, o que permitiu um maior conhecimento da fauna e da flora e em uma adição significativa de novos registros de vertebrados do Cretáceo Superior do Grupo Bauru. “Nossas novas descobertas aumentam os dados comparativos necessários para entender a composição faunística do Brasil Central e a distribuição dos vertebrados nesta área durante o Cretáceo”, diz Candeiro.

 

O estudo ainda apresenta uma síntese atualizada dos registros de plantas, gastrópodes (semelhantes a caramujos), tartarugas, crocodilos, titanossauros e dinossauros terópodes e marcas de raízes de plantas deste importante período, até pouco tempo desconhecidos em Goiás.

 

Conta também a história da paleontologia do Grupo Bauru (Cretáceo Superior) em um resumo estratigráfico e com registros fósseis da biota local. Grupo Bauru é um nome que se dá para um conjunto de rochas onde se encontram dinossauros e outros materiais paleontológicos localizadas no sul de Goiás, Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro e oeste de São Paulo, que são semelhante à de depósitos da região do Triângulo Mineiro, oeste do estado de São Paulo e até mesmo na Argentina.

 

 

 

Toda descoberta foi feita na região sul do estado de Goiás. De acordo com o professor,  uma área promissora para futuras descobertas de fósseis do Cretáceo.

 

 

 

 

Chocolate Surpresa está de volta em versão Ovo de Páscoa da Nestlé

A Nestlé vai trazer de volta ao mercado brasileiro um grande sucesso dos anos 80. A novidade retrô é o clássico chocolate Surpresa, aquele que vinha com figurinhas de animais e virou febre entre crianças e adultos que adoravam colecionar as imagens.

Os fãs nostálgicos, vão reencontrar o produto na próxima Páscoa em forma de ovo de chocolate com edição limitada. A série de bichos escolhida foi a coleção “Dinossauros” que marca o retorno temporário da linha, que terá três versões diferentes. Cada uma das opções trará de brinde um álbum e dez cards colecionáveis, ou seja, três álbuns e trinta figurinhas para matar as saudades.

De olho na onda retrô, a gigante suíça também trará de volta antigas embalagens do chocolate ao leite.

Mas é bom não se empolgar muito. A princípio, trata-se de uma ação promocional e temporária. O famoso chocolate em forma de barra não tem previsão de voltar às gôndolas dos supermercados, pelo menos por enquanto.

chocolate