Bilhete deixado em para-brisa de carro chama a atenção de internautas em Goiânia

“Boa tarde! Graças a sua falta de educação tive que andar 2 quarteirões com meu pai cadeirante. Por favor mais consciência essa vaga é de deficiente. Creio que você não seja um. E dê graças a Deus por isso”.

O registro foi feito pelo internauta Hiago Carvalho e compartilhado no Instagram do “Em Goiânia Pode”, perfil que denuncia abusos e desrespeitos às leis de trânsito na capital goiana.

O veículo de cor prata, que não teve a placa de divulgada, foi flagrado estacionado em uma vaga para portadores de necessidades especiais, na Avenida T-63, em frente ao Banco do Brasil, região Sul de Goiânia.

“Haja papel no mundo pra tanta cartinha pra esses ‘sem noção’.. vou seguir o exemplo e fazer com vagas pra idosos também”, comentou uma internauta. “Eu teria escrito essa mesma mensagem, só que com um prego”, escreveu outra pessoa.

 

“Boa tarde! Graças a sua falta de educação tive que andar 2 quarteirões com meu pai cadeirante. Por favor mais consciência essa vaga é de deficiente. Creio que você não seja um. E dê graças a Deus por isso”. O registro foi feito pelo internauta Hiago Carvalho e compartilhado no Instagram do @emgoianiapode , perfil que denuncia abusos e desrespeitos às leis de trânsito na capital goiana. O veículo de cor prata, que não teve a placa de divulgada, foi flagrado estacionado em uma vaga para portadores de necessidades especiais, na Avenida T-63, em frente ao Banco do Brasil, região Sul de Goiânia. “Haja papel no mundo pra tanta cartinha pra esses ‘sem noção’.. vou seguir o exemplo e fazer com vagas pra idosos também”, comentou uma internauta. “Eu teria escrito essa mesma mensagem, só que com um prego”, escreveu outra pessoa.

Uma publicação compartilhada por Curta Mais News (@curtamaisnews) em 11 de Jan, 2018 às 11:14 PST

Portador de Necessidades Especiais é multado por usar vaga especial de estacionamento de shopping em Goiânia

O policial aposentado e morador de Barra do Garças Elcirley Luz da Silva, que usa uma prótese na perna esquerda, passou por uma situação de constrangimento no maior shopping de Goiânia, o Flamboyant, ao ser multado quando estacionou o veículo numa vaga para PNE (Portador de Necessidade Especial).

Mesmo podendo usar essa vaga porque o veículo dele estava com adesivo PNE, os fiscais da Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) da prefeitura de Goiânia ignoraram o adesivo dizendo que somente vale o adesivo repassado pela prefeitura de Goiânia e não de outras cidades. Todavia Elcirley explica que a resolução do CONTRAN não diz isso.

Na rede social, Elcirley disse que vai recorrer da multa e lamentou o constrangimento que passou acompanhado da família e em transito porque seguia para Brasília onde participa de um curso. O fato aconteceu em frente ao restaurante Outback, que fica no estacionamento do shopping.

“Meu carro tem registro e é adesivado, cedido aos interessados na prefeitura de Barra do Garças, sou usuário de uma prótese, resumindo, preencho todos os requisitos para estacionar o carro com minha família no lugar indicado”, explica Elcirley.

Depois de muito custo, os fiscais da SMT voltaram ao estacionamento do shopping, mas mantiveram a multa e ainda ameaçaram rebocar o carro do PNE.

Segundo Elcirley, o carro não foi rebocado porque ele chamou a PMGO.  O caso foi parar na delegacia onde tudo foi registrado e o morador de Barra disse que vai entrar na Jari para recorrer da multa em nome dos portadores de necessidades especiais.

“Eu fiquei chateado com despreparo dos fiscais do SMT que estavam vendo a minha necessidade, o carro identificado e assim mesmo mantiveram a multa. Ficando imaginando quantos PNEs no Brasil passam por isso? Além da vaga às vezes não estar disponível por estar ocupado por um espertalhão no trânsito!” comentou o morador

“Peço aos amigos que compartilhem para divulgar as ações do Flamboyant e SMT. Por fim agradeço a PM-GO que interveio e ao restaurante Outback pelo apoio”, destacou.

Segundo a assessoria de imprensa da SMT, se a pessoa não estiver com o cartão de deficiente ou adesivo no carro, “não tem como os agentes saberem se a pessoa é ou não deficiente. “Portanto autua-se o veículo e não a pessoa”, disse a assessoria. M

O carro de Elcirley Luz Silva tinha o adesivo de portador de necessidades especiais no vidro, como mostram as imagens abaixo.

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CARRO

Campanha de outdoor contra deficientes físicos era pegadinha; entenda o caso

Via Meio & Mensagem

Com apenas 24 horas de exposição, um outdoor colocado em uma rua de Curitiba conseguiu despertar muita revolva em grande parte dos usuários das redes sociais. Assinado pelo suposto Movimento pela Reforma de Direitos, a peça publicitária apresentava sua respectiva página no Facebook, que listava diversos direitos que os deficientes físicos adquiriram – como vagas prioritárias em estacionamentos e no transporte público e isenção de impostos para a compra de veículos – e argumentava que, se todos os cidadãos são iguais perante a lei, não era cabível que os deficientes gozassem de tais “privilégios”.

O absurdo argumento foi mal digerido pelo público, que encheu a página do Movimento com críticas e ameaças de denúncias. Algumas reportagens também noticiaram a colocação do outdoor, aguardando que os autores do Movimento esclarecessem a população acerca de seus objetivos.

Outdoor

Outdoor veiculado em Curitiba causou polêmica nacional.

Nesta terça-feira, 1, a questão foi esclarecida. O outdoor era um uma ação de marketing para fazer as pessoas se indignaram com aqueles argumentos e refletirem a respeito das dificuldades que os portadores de deficiência enfrentam diariamente. A campanha foi criada pela agência Competence para o Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência da Cidade de Curitiba, no Paraná, em razão do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência Física, celebrado em 3 de dezembro.

“Nós sabemos que vocês ficaram chocados com as reivindicações feitas pelo movimento. E esse choque, é o nosso alívio. O desrespeito que aconteceu na internet durou só um dia, mas as pessoas com deficiência enfrentam essa afronta todos os dias. Esperamos que cada um que se revoltou, na internet, seja uma VOZ REAL na luta pelos nossos direitos. Que não se calem ao ver uma pessoa com deficiência sendo desrespeitada ou discriminada.”, disse o Conselho, na página do Movimento no Facebook. Um vídeo também explica a importância de lutar pela preservação dos direitos dos deficientes.

outdoor

Desfecho da campanha: “ação de marketing para fazer as pessoas se indignarem”.

Outdoor pede fim dos direitos para deficientes físicos e gera revolta na internet

A polêmica vem do bairro de Vista Alegre, em Curitiba (PR). Moradores foram surpreendidos com uma campanha de outdoor pedindo “o fim dos privilégios para deficientes”. A placa, sem muitos detalhes, foi instalada na Rua Santa Cecília e leva a assinatura do grupo responsável pela reivindicação, o “Movimento Pela Reforma de Direitos”.

Criada há menos de 24 horas, a página no Facebook “Movimento Pela Reforma de Direitos” conta com uma petição pública em aberto. Mas, na rede social, o grupo já fez postagens em que exibe algumas de suas bandeiras, como a redução em 50% das vagas para deficientes, o fim das cotas para deficientes em empresas, o fim da isenção de impostos para deficientes no ato de compra de um carro 0km, fim das cotas para deficientes em concursos públicos e fim da gratuidade para a entrada de deficientes em eventos culturais.

Leia na íntegra o agumento do grupo postado na página do movimento no Facebook: 

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