Rede de supermercados em Goiás é referência em contratação de idosos e pessoas com deficiência

Promover a inclusão social também no mercado de trabalho é um desafio para qualquer empresa. Pessoas com deficiencia fisica e idosos estão em grupos que têm poucas oportunidades e por isso conseguir um trabalho formal não é tarefa fácil. 

 

No que se trata de pessoas com deficiência física, a rede Bretas tem 321 profissionais ativos – número superior à cota legal exigida. Já os idosos somam 233 pessoas com mais de 60 anos. Para estes, inclusive, não existe obrigatoriedade de contratação. Os números apenas representam uma iniciativa de inclusão e respeito na rede Cencosud, a qual o Bretas pertence.  

 

 

O mais legal que esses dados são apenas o que são: números, já que os colaboradores desempenham funções comuns do supermercado, como repositor de mercadorias, caixa ou empacotador. Cada habilidade é aproveitada e eles cumprem a mesma carga horária e desempenham as atividades com o capricho que exigem. 

 

Vale lembrar que em 2018, um estudo da Relação Anual de Informações Sociais – Ministério do Trabalho  (Rais),  apontou que existiam 7 milhões de pessoas com deficiência aptas ao mercado de trabalho, mas que apenas 486 mil (7%) estavam registradas em emprego formal.

 

Por isso separamos aguns casos para que você, leitor Curta Mais, conheça um pouco da história dessas pessoas: 

 

Oportunidade

Thiago Perillo de Faria é exemplo de que não há motivos para discriminação. Quando nasceu teve falta de oxigenação no cérebro, o que dificulta um pouco a fala, o equilíbrio e a coordenação motora, mas está há quase três anos no Bretas, onde encontrou a oportunidade para o primeiro emprego com carteira assinada.  “Há preconceito no mercado de trabalho sim. Comecei minha vida profissional como jovem aprendiz.” 

Hoje ele é auxiliar administrativo do setor de expedição de documentos e atua no Centro de Distribuição da rede de supermercados.  Aos 30 anos, é formado em Segurança da Informação e está terminando a sua segunda graduação em Informação e Logística. “Quero muito crescer na empresa, mas ainda tenho que pensar o que quero. O futuro é um pouco incerto”, avalia. 

Ele conta que a família mudou de endereço para facilitar o seu cotidiano e residir um pouco mais perto do seu trabalho. “Sinto-me muito orgulhoso de trabalhar em um local em que sou bem – vindo e que permitem que eu aprenda e cresça”, reflete. 

Bretas:

Já Cecilia José Leite de Brito, de 60 anos, que possui deficiência física, afirma que algumas pessoas a olham diferente quando percebem a sua mão, mas isso não a afeta. Ela não tem um dedo na mão esquerda, perdeu o órgão ainda quando era criança. “Me adaptei”, afirma. Ela começou na rede na limpeza e hoje é operadora de caixa da lanchonete. “Cresci e ainda pretendo evoluir mais. Temos que correr atrás do que queremos”. 

Bretas:

Há 44 anos, Juciene Xavier de Barros, de 53 anos, tem problemas auditivos. Ele contraiu meningite ainda criança, que o afetou. Ele conta que chegou a ficar um ano desempregado, mas achou a oportunidade de trabalhar como repositor na rede de supermercados. “Há quase dois anos no Bretas, me sinto muito bem acolhido”, revela por uma conversa realizada por aplicativo de troca de mensagens. 

 Bretas:

Consciência social

A Cencosud tem uma política de diversidade e inclusão, que garante o acesso às mesmas possibilidades para todos os profissionais, independentemente do gênero, idade, condição econômica e social, religião, orientação sexual, raça, estado civil, opinião política, situação de necessidade especial, nacionalidade, grupo étnico.  Para a Cencosud contar com diversas equipes de trabalho representa ser o reflexo da sociedade, permitindo entender melhor os clientes e, assim,  atender e responder da melhor forma às suas necessidades. 

É importante reforçar que diversidade, inclusão e respeito às diferenças é também um conteúdo do Código de Ética da Cencosud, no qual não se tolera nenhum tipo de assédio, ato violento, ameaça, nem represálias. 

Para desenvolver esse clima laboral de boa convivência, ainda são realizados treinamentos e cursos on-line. A Cencosud Brasil disponibiliza treinamentos  que visam disseminar a cultura de diversidade e inclusão entres os colaboradores. Os onze cursos foram assistidos por mais de 111 mil vezes. Os temas são direcionados, como “Do que estamos falando quando falamos de diversidade e inclusão?”, “Diversidade E Inclusão”, “Dia da Diversidade” entre outros. Apenas o primeiro, foi assistido 13 mil vezes. 

 

“Acreditamos que todos têm potencial para crescer e chegar a cargos de liderança, sejam pessoas com deficiência ou não. Em nossa cultura, valorizamos e incentivamos o respeito às diferenças em todos os níveis, a começar por nossos líderes, que estão a todo momento prezando por uma boa convivência e clima laboral, dando oportunidades a todos que buscam se desenvolver”, afirma Jacqueline Fontes, Diretora de Recursos Humanos da Cencosud Brasil.

 

Sobre o Bretas

Fundado em 1954, o Bretas é uma rede supermercadista com 81 lojas, 12 postos de combustíveis e dois Centros de Distribuição, em Minas Gerais e Goiás. Desde 2010 integrou-se a Cencosud, um dos principais grupos varejistas do mercado sulamericano com presença na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Peru, e um escritório comercial na China. No Brasil, o Bretas conta com cerca de 7 mil colaboradores que trabalham para oferecer aos clientes qualidade e serviço a preços justos. www.bretas.com.br

 

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Terapia com pipas promove momentos de diversão para pacientes em tratamento de reabilitação física em Goiânia

Pacientes em atendimento ambulatorial no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – Crer, uma unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, tiveram uma manhã de reabilitação diferente e muito divertida. Acompanhados dos seus familiares e dos profissionais da saúde responsáveis pelo atendimento multiprofissional no hospital, crianças, jovens e adultos puderam descobrir a beleza e os desafios de conseguir empinar uma pipa.

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A ação, inédita na história do hospital, foi conduzida pelas Supervisões de Ensino e Pesquisa e de Reabilitação Ambulatorial do Crer. Para o terapeuta ocupacional e preceptor,Thiago Henrique de Andrade, o momento terapêutico cumpriu com louvor seu objetivo.

 

“O balanço da ação é extremamente positivo, conseguimos a adesão dos pacientes e de seus familiares ao momento terapêutico. Unimos assistência em saúde e famílias em torno de um mesmo propósito, o de promover reabilitação, inclusão social e momentos de lazer. Além do envolvimento da família no cuidado, promovemos aos profissionais um novo recurso terapêutico, saindo do padrão de atendimento dentro de um consultório, dentro de um hospital”.

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Além dos profissionais do Crer, residentes multiprofissionais em atividade no hospital também participaram da ação. “O envolvimento dos profissionais residentes nesta ação reforça o compromisso do Crer com a formação de profissionais da saúde cada vez mais qualificados e dedicados a cuidar, com amor e excelência, de vidas”, ressaltou a supervisora de Ensino e Pesquisa do hospital, Fernanda Miranda.

 

Oficinas

 

A preparação para o grande dia começou há duas semanas, quando pacientes e profissionais começaram a produzir as próprias pipas durante as oficinas terapêuticas no hospital.

 

“As oficinas de confecção das pipas foi o termômetro de que a ação seria um sucesso. Profissionais e pacientes trabalharam juntos na construção do que para alguns era um sonho, afinal muitos dos nossos pacientes nunca haviam brincado de soltar pipa. Foi uma forma muito criativa de trabalhar a reabilitação e a inclusão social”, reforçou o supervisor Multiprofissional de Reabilitação, João Francisco Martins.

Fotos: Mayara Varalho 

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