Documentários criminais na Netflix para quem gosta do gênero

 

“Ouvi passos se aproximando no cômodo ao lado. O pior de tudo? Eu estava sozinha em minha residência e ninguém mais tinha uma cópia da chave. Bom, eu tinha certeza que havia trancado a porta e fechado as janelas, afinal, já se passavam das 23h. De repente, o ser do outro lado da parede parou em frente a porta de meu quarto e, naquele momento, tive a certeza de que algo sangrento e sem explicação estava para acontecer. ”

Se você é fã de histórias macabras que não tem explicação e crimes sem solução, preparamos uma lista de documentários facilmente achados na Netflix e que, com certeza, instigarão seu lado investigativo, e talvez o paranoico também.

 

Conversando com um Seria Killer: O Palhaço Assassino

Com apenas quatro episódios, o diretor Joe Berlinger apresenta a história do assassino em série John Wayne Gacy, que nos anos 70 assassinou 33 jovens, enterrando os corpos em um pequeno espaço de sua casa, e o mais bizarro: ele gostava de fazer tudo se vestindo de palhaço. Nas cenas do julgamento de Gacy, recuperadas para a série, é possível ver que o próprio revisitava os assassinatos e seu estado mental depois que tudo foi solucionado.

 

Cena do Crime: Mistério e Morte no Hotel Cecil

Também do diretor Joe Berlinger, a série documental retrata o estranho caso que ganhou notoriedade na internet por tamanha bizarrice. Mistério e Morte no Hotel Cecil desmembra o caso do corpo de uma garota, Elisa Lam, 21, que foi encontrado no tanque de água do hotel, após reclamações dos hospedes sobre o cheiro e coloração da água. A série traz imagens das câmeras de segurança do hotel e estudos do comportamento da jovem. Até os dias atuais o caso encontra-se sem resposta.

 

Moradores Indesejados

Mais uma série de true crime, onde retrata em cinco episódios, quatros histórias distintas que vão de roubo a assassinato. O interessante e mais intrigante dessa série é que os crimes são cometidos por ‘colegas de quarto’, por assim dizer, das vítimas. No primeiro episódio, é retratada a história de uma idosa que administra uma pensão, e então, cada um dos hospedes vão sumindo. O segundo episódio relata a história de um golpista que veio para o Brasil, e crime vai, crime vem, ele dentre tantos delitos acaba sendo acusado de tentativa de homicídio. E os próximos episódios tem a mesma pegada ameaçadora e amedrontadora de um lugar que deveria ser o lar das vítimas, mas que acabou sendo o cenário de um verdadeiro pesadelo.

 

 

 O Assassino da Capa de Chuva: Caça ao Serial Killer

Essa série documental é sobre um famoso assassino coreano, Yoo Young-Chul, que aterrorizou a população de Seoul entre 2033 e 2004. Chul admitiu ter assassinado cerca de 19 pessoas, e o mais bizarro, além de escolher suas vítimas por classe social, ele comia seus órgãos após mata-las. Mesmo após de ter sido preso, a polícia coreana continuou a descobrir vítimas de Chul, que iam ao contrário da linha de assassinato próprio, mas que foram admitidas pelo serial killer.

 

Mistérios Sem Solução

Amante de casos paranormais? Essa série documental conta casos reais e bizarros que não foram esclarecidos, como desaparecimentos misteriosos, mortes e encontros paranormais. Os produtores da série optaram por trazer casos que ainda não tivessem sido solucionados para instigar a curiosidade e o lado detetive do telespectador, mas com a repercussão e sucesso obtido, alguns casos voltaram a ser investigados e os culpados, punidos. Diante assassinatos brutais, a tensão aumenta a cada episódio ao pensar que poderia ser você ali naquele cenário.

 

O Desaparecimento de Birgit Meier

O sumiço de Birgit Meier foi um caso sombrio que por falta de respostas, ficou arquivado pela polícia. Porém, o irmão de Birgit, inconformado com a situação, decide ir atrás de um desfecho para o caso da irmã, o que deu início a série documental “O Desaparecimento de Birgit Meier”. E o que acabou descobrindo foi chocante, pois o corpo de Birgit estava enterrado no quintal do assassino.

 

 

Na palma da mão

 

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FOTO: Pixabay

 

 

Nardonis não querem série sobre crime envolvendo a pequena Isabella

O crime que ocorreu em 2008 e chocou o Brasil pode ganhar série. O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta, da pequena Isabella, de 5 anos, foi acusado de jogar a menina do sexto andar de um prédio no distrito da Vila Guilherme, em São Paulo.

 

Após o sucesso do filme que mostra o caso de Suzane von Richthofen, os mesmos criadores já estão produzindo os episódios que mostram em detalhes o assinato da menina de 5 anos, que ganhou comoção nacional.

 

Inicialmente, a série seria de seis episódios e teria o depoimento de várias testemunhas envolvidas no caso, inclusive do pai e da madrasta. No entanto, os Nardonis querem proibir a exibição do material. Eles afirmam que o nome da família ficou manchado pelo caso que chocou o Brasil.  

 

Atualmente, Alexandre Nardoni cumpre regime semiaberto. Já Anna Carolina ganhou o direito do regime semiaberto em 2017, mas em 2020 perdeu após quebrar uma regra do presídio.

 

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Foto: reprodução Facebook

Cantor R. Kelly é condenado por tráfico sexual de mulheres e menores de idade

O cantor R. Kelly, de 54 anos, foi considerado culpado pelo crime de tráfico sexual de mulheres e de menores de idade em julgamento que aconteceu em um tribunal federal de Nova York, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (27).

A condenação é uma vitória do movimento contra o assédio sexual na indústria do entretenimento e confirma o declínio da carreira e da imagem pública de um dos artistas que dominaram as paradas dos EUA e um dos músicos que renovou o R&B nas últimas décadas.

De acordo com o jornal “New York Times”, o cantor ficou sentado sem reação no tribunal após receber o veredito dado pelo júri, que o considerou culpado por atividade criminosa organizada e oito acusações de tráfico sexual. 

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(Foto: Getty Images)

As acusações eram de extorsão, com 14 atos subjacentes que incluíam exploração sexual de uma criança, sequestro, suborno e tráfico sexual, e também oito adicionais acusações de violações da Lei Mann, uma lei de tráfico sexual. Além disso, R. Kelly foi apontado como o líder de um esquema ilegal que recrutava mulheres e menores de idade para atividades sexuais e produção de pornografia. 

Durante todo o julgamento, promotores federais chamaram 45 testemunhas, incluindo 11 acusadores, nove mulheres e dois homens, em sua tentativa de retratar Kelly como o chefe de uma organização criminosa que lhe permitiu atacar mulheres e menores durante quase 30 anos.

Sua audiência está marcada para 4 de maio de 2022, e ao todo, R. Kelly pode enfrentar décadas de prisão após sentença.

 

Imagem: Reprodução

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10 documentários sobre crimes reais que chocaram o mundo

Se você é fã de séries, filmes e documentários sobre investigações criminais, esta lista é toda para você, mas cuidado, pois contém crimes fortes e reais que chocaram o Brasil e o mundo. Nestes filmes e séries você encontra reconstruções de cenas e imagens reais dos crimes, a versão da polícia, os fatos ali expostos e a versão dos assassinos.

Estes documentários servem para mostrar todas as facetas de um crime e levantar uma crítica social: precisamos falar (e observar) mais os jovens e aprender a ouvi-los. Em sua maioria são pessoas novas, entre adolescentes e jovens, com comportamentos estranhos, um jeito diferente dos demais que passam despercebidos na sociedade e até mesmo em casa. 

Segura o coração e confira essa lista que vai te fazer enxergar o ser humano se uma forma que você nunca imaginou antes:

1. Tiros em Columbine

Documentário que investiga a fascinação dos americanos pelas armas de fogo. Michael Moore, diretor e narrador do filme, questiona a origem dessa cultura bélica e busca respostas visitando pequenas cidades dos Estados Unidos, onde a maior parte dos moradores guarda uma arma em casa. Entre essas cidades está Littleton, no Colorado, onde fica o colégio Columbine. Lá os adolescentes Dylan Klebold e Eric Harris pegaram as armas dos pais e mataram 14 estudantes e um professor no refeitório. Michael Moore também faz uma visita ao ator Charlton Heston, presidente da Associação Americana do Rifle.

Você pode assistir em algumas plataformas na internet que disponibilizam o filme, além de estar disponível no Youtube e a venda do DVD no Mercado Livre.

2. Amanda Knox

A americana Amanda Knox (Hayden Panettiere) e o namorado Raffaele Sollecito (Paolo Romio) são condenados pelo assassinato de Meredith Kercher (Amanda Fernando Stevens) na Itália. Um crime frio, que levantou várias suspeitas. Exames de DNA mostram dúvidas sobre a participação dela e o caso internacional ganha ampla cobertura da mídia. Culpada ou inocente?

Filme disponível na Netflix.

3. Making a Murderer

O documentário conta a história de Steven Avery. Após ter passado 18 anos preso por um crime que não cometeu, ele consegue a liberdade devido a um exame de DNA que prova sua inocência. A história vira notícia e, quando está prestes a ganhar uma gigantesca indenização pelo Estado, Avery se torna o principal suspeito do assassinato da fotógrafa e jornalista Teresa Halbach. Em dez episódios, a série acompanha a investigação, o julgamento e todas as contradições que giram em torno do caso.

Filme disponível na Netflix.

4. Gênio Diabólico

O ano é 2003, EUA. Um entregador de pizza é morto depois de assaltar um banco com uma bomba no pescoço. Um assalto a banco frustrado ou assassinato diabólico? Conheça a história real que fica mais bizarra a cada nova descoberta.

Disponível na Netflix.

5. 13 de Novembro: Terror em Paris

Ataques de novembro de 2015 em Paris foram uma série de atentados terroristas ocorridos na noite de 13 de novembro de 2015 em Paris e Saint-Denis, na França. Os ataques consistiriam de fuzilamentos em massa, atentados suicidas, explosões e uso de reféns.

Disponível na Netflix.

6. Investigação Criminal Brasil – Caso Nardoni 

Isabella tinha apenas cinco anos, quando descobriu que o perigo morava em casa. Sonhos, desejos e uma vida inteira pela frente foram jogados pela janela do sexto andar. Os assassinos? O próprio pai Alexandre Narnodi e a madrasta Ana Carolina Jatobá. Conheça o trabalho da delegada Renata Pontes, da perita Rosângela Monteiro e do legista que investigaram o crime que abalou o Brasil.

Disponível na Netflix.

7. Investigação Criminal Brasil – Caso Richtofen

Uma filha arma a morte dos pais e ainda chora no enterro. A máscara cai depois que a investigação que colocou a filha, namorado e cunhado atrás das grades.

Disponível na Netflix.

8. 3096 Dias de Cativeiro

Em 1998, Wolfgang Priklopil sequestra Natascha Kampusch, uma menina de apenas dez anos de idade que é mantida em cativeiro durante oito anos. O filme é baseado no livro que a própria Natascha escreveu, hoje, liberta do pesadelo que a assombrou.

Disponível na Google Play Movies.

9. Fahrenheit 11 de Setembro

O documentário de Michael Moore é controverso. O diretor mostrou como o governo Bush foi relapso em diversos momentos e como a Guerra ao Terror deflagrada como resposta aos ataques poderia ser criticada. Nem a mídia, que aceitou sem questionar informações do governo sobre armas de destruição em massa no Iraque, foi poupada nesse documentário.

O filme se encontra disponível no Mercado Livre para compra.

10. Tower

Em 1º de agosto de 1866, um atirador matou dezesseis pessoas em uma Universidade do Texas, mais especificamente numa torre do relógio. Nesse filme se misturam testemunhos, animações e gravações antigas para reviver o que aconteceu nesse dia trágico.

Disponível na Netflix.

Capa: Amanda Knox | Netflix

10 maiores casos policiais em Goiás que chamaram a atenção do Brasil e do mundo

 Casos policiais acontecem todos os dias. Chamam a atenção pela brutalidade, pelo perfil dos envolvidos e pelo inesperado. Mas algumas histórias ganham tanta notoriedade na mídia que ficam marcadas no tempo.

Puxando à memória, Goiás carimbou emblemáticos casos policiais que repercutiram nacionalmente. Alguns desses episódios foram tão marcantes que basta um termo, como “serial killer”, para que as pessoas já se recordem de qual fato e do que se trata. Alguns casos tristes, outros revoltantes. Relembre 10 casos de polícia em Goiás que rodaram os noticiários em todo o país. Você se lembra deles?

 

1. Caso Lázaro

O caso mais recente que preocupa os moradores de Goiás e do Distrito Federal é o de Lázaro Barbosa de Sousa: já são dez dias de perseguição e um rastro de violência extrema pelo caminho. O homem, de 33 anos, é acusado de matar uma família de quatro pessoas em Ceilândia – pai, mãe e filhos -, invadir chácaras, fazer reféns, atear fogo em carro e casa e balear três vítimas.

A busca pelo criminoso está em curso desde quarta-feira (9/6) e reúne mais de 200 policiais e 50 viaturas do Distrito Federal e de Goiás, que reforçam as buscas pelo suspeito, que, até o momento, sempre conseguiu dar um jeito de fugir e impõe rastro de violência no processo.

 

2. Thiago Henrique: o maior Serial Killer da história de Goiânia
Já que iniciamos a chamada exemplificando este caso, vamos relembrá-lo. Tiago Henrique Gomes da Rocha, conhecido como o Serial Killer de Goiânia, foi um dos casos policiais goianos recentes de maior repercussão nacional. Após uma série de crimes recorrentes na capital em 2014, a investigação chegou a conclusão que os casos tinham um único envolvido. Thiago assumiu para polícia ter matado 39 pessoas, entre 2011 e 2014. Suas vítimas eram mulheres, moradores de rua e homossexuais. A soma dos anos de sua condenação beira 660 anos de prisão. Após condenado, o serial killer revelou que sofreu bullying e abuso sexual na infância. Atualmente, Tiago se prepara para lançar livro sobre sua vida como matador em série.

3. Leonardo Pareja

O nome é bastante familiar para os goianienses, sobretudo para aqueles que têm mais de 30 anos. Leonardo Pareja ficou conhecido em todo o Brasil em setembro de 1995, quando manteve refém, depois de um assalto, a sobrinha de ninguém mais, ninguém menos, Antônio Carlos Magalhães, à época, um dos políticos mais influentes do país. O mais surpreendente foi o fato de Pareja ter escapado da polícia e, não bastasse o feito, começou a zombar das autoridades ao dar entrevistas para rádios anunciando as cidades onde cometeria seus novos ataques. Foi capturado e cumpriu pena no maior presídio de Goiás, o então Cepaigo.

Em 1996 liderou uma fuga espetacular de presos, que posteriormente, recapturados, acusaram o então diretor da penitenciária, Coronel Nicola Limongi, de maus tratos. As denúncias foram investigadas e, no dia 26 de abril de 1996, o então presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Homero Sabino, decidiu ir pessoalmente ao presídio verificar as condições em que viviam os detentos. Estava armado o palco daquela que se transformaria em uma das maiores rebeliões do país. O desembargador, o Coronel Nicola Limongi e outras autoridades da segurança pública foram feitos reféns no motim comandado por Leonardo Pareja.

Em meio ao caos da rebelião, Pareja protagonizou uma cena inusitada: ao lado de um colega, escalou a caixa d’água do presídio e lá de cima começou a tocar violão e a cantar Vida de Gado, do cantor Zé Ramalho. Nascia o estranho “mito”, com um marcante senso de espetáculo, capaz de provocar a ira das autoridades goianas e ganhar a simpatia da opinião pública. A rebelião terminou ao vivo, televisionada pelas principais emissoras do país, e com Leonardo Pareja dando uma volta pela cidade, ao lado do desembargador Homero Sabino, em um dos carros cedidos pela polícia goiana, uma das estranhas exigências feitas pelo bandido.

De volta à prisão, denunciou à direção do Cepaigo, em dezembro de 1996, um suposto plano de fuga de acusados de matar dois presidiários, amigos de Pareja. No dia 9 de dezembro foi esfaqueado no pescoço pelo detento Eduardo Rodrigues e não resistiu aos ferimentos. A audácia e carisma de Leonardo Pareja despertou a curiosidade nacional, e a vida do criminoso inspirou o livro Ensaio de uma vida bandida, do autor curitibano Leandro França, e o documentário Vida Bandida, do diretor Régis Faria.

 

4. O bicheiro Carlinhos Cachoeira
E por falar em política, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira foi preso pela Política Federal em fevereiro de 2012 pela Operação Monte Carlo, esquema de contravenção do bicheiro envolvendo exploração de jogatina mediante corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. O caso ganhou ainda mais repercussão depois que a PF descobriu ligações do contraventor com diversos políticos de Goiás. Cachoeira, que reside em Goiânia, foi condenado a 39 anos e 8 meses pelos crimes de peculato, corrupção, violação de sigilo e formação de quadrilha. No entanto, recorreu da sentença e passou a aguardar a decisão da Justiça em liberdade. Nem sua esposa passou despercebida nacionalmente neste caso. Também alvo da investigação da Operação Monte Carlo, a goiana Andressa Mendonça chamou atenção de parlamentares e da imprensa por sua beleza e jovialidade, se tornando popularmente conhecida como Musa da CPI.

 

5. A brutalidade de Mohammed d’Ali
Mohammed d’Ali Carvalho dos Santos ficou conhecido por matar a inglesa Cara Marie Burke, de 17 anos, que morava em Goiânia. O crime ocorreu no dia 26 de julho de 2008, em um apartamento do Setor Leste Universitário, na capital. Mohammed foi condenado a 21 anos de prisão após ter assassinado a facadas e esquartejado o corpo da estudante inglesa. O caso teve repercussão mundial devido à sua brutalidade. Mohammed morreu em 2016 após ter sofrido uma overdose enquanto cumpria pena.

 

6. Caso Pedrinho
Um dos sequestros mais conhecidos do país envolveu Pedro Rosalino Braule Pinto, o “Pedrinho”, hoje com 31 anos. Levado dos braços da mãe, em janeiro de 1986, da maternidade Santa Lúcia, em Brasília, o adolescente foi localizado 16 anos depois, em Goiânia, vivendo com outra família e com outro nome. Na mesma época, um exame de DNA mostrou que, na mesma casa, também registrada como filha legítima, morava Aparecida Fernanda Ribeiro da Silva, sequestrada havia mais de 23 anos pela mesma mulher: Vilma Martins Costa. O caso deu tanta repercussão que inspirou até o escritor Aguinaldo Silva a escrever a novela “Senhora do Destino”, da Globo.

 

7. As torturas de Silvia Calabresi
E desse caso, quem lembra? Em março de 2008, após denúncia anônima, uma menina de 12 anos foi encontrada acorrentada em uma escada, amordaçada e com vários ferimentos pelo corpo no apartamento da empresária Silvia Calabresi, em um setor nobre de Goiânia. Com autorização da mãe biológica, Silvia criava a jovem de família humilde com promessa de bons estudos e melhores condições de vida, mas aplicava severos castigos e torturava a garota com a ajuda da empregada. O caso ganhou tamanha repercussão não foi à toa. Silvia Calabresi deixava a menina presa acorrentada, sem beber agua nem comer, tirava pedaços da língua, dos dentes e das unhas com alicate. De noite a menina era solta para limpar o apartamento todo, amordaçada e usando as luvas para nao sujar nada de sangue. Calabresi foi condenada há 14 anos de prisão. A garota torturada, hoje uma linda mulher, diz não guardar nenhum rancor.

 

8. Sequestro do irmão de Zezé de Camargo e Luciano

Apesar de não ser o filho de Francisco mais famoso, o cantor e compositor gospel Wellington Camargo foi vítima de um dos sequestros que mais mobilizou a imprensa e comoveu o povo brasileiro. Raptado em dezembro de 1998 em Goiânia, Wellington passou 94 dias em cativeiro e teve um pedaço de sua orelha esquerda cortada para pressionar o pagamento do resgate. Curiosamente, no decorrer das negociações, os criminosos reduziram o valor pedido inicialmente de US$ 5 milhões para US$ 300 mil. Além de ser irmão dos cantores Zezé de Carmargo e Luciano, o que atenuou a comoção geral foi o fato de Wellington ser cadeirante, vítima de uma poliomielite aos 2 anos de idade.

 

9. A morte do jornalista Valério Luiz

Cronista esportivo foi assassinado com 4 tiros à queima-roupa após sair da rádio em que trabalhava, em Goiânia, em julho de 2012. De acordo com a investigação, as recorrentes críticas de Valério Luiz à cúpula do time Atlético-GO teriam motivado o homicídio. Após 5 anos, caso segue sem solução. A morte do jornalista entrou para a estatísticas de casos de violação contra a liberdade de expressão no Brasil, com mais de 190 registros. O pai do cronista, Mané de Oliveira, morreu em fevereiro de 2021 sem acompanhar o desfecho do caso.

 

10. Cartunista Glauco
A morte do cartunista Glauco virou notícia nacional, mas quem protagonizou essa história foi o assassino dele: Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu. O crime aconteceu em 12 de março de 2010, no sítio onde a vítima morava, em Osasco (SP). Ele invadiu a propriedade e atirou contra as vítimas. Cadu frequentava a Igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, que seguia a doutrina religiosa do Santo Daime. Ele acabou indo para o Complexo Médico-Penal do Paraná e depois transferido para Goiânia, onde ficou internado em uma clínica psiquiátrica até 2013. Em 2014, Cadu voltou à prisão após matar duas pessoas durante assalto em Goiânia. 

 

E mais…

Troca dos bebês
Em 2008, dois bebês foram trocados em uma maternidade particular de Goiânia. A confusão foi descoberta 2 anos depois quando uma das mães decidiu fazer um teste de DNA porque o marido suspeitava que o filho não era dele. Uma desconfiança que destruiu o casamento do casal. A mãe do outro bebê que nasceu no horário próximo ao parto disse à polícia que nunca desconfiou que o bebê pudesse ser de outra pessoa, mas aceitou fazer o exame de DNA para esclarecer o caso na época. O dia da troca dos bebês comoveu geral. O caso ganhou tanta repercussão que os cantores João Carreiro e Capataz e apresentadora Ana Maria Braga doaram e reformaram uma casa para que as famílias morassem próximas para não perderem os laços criados com as crianças. 

A delação dos irmãos Batista
Se tem uma coisa que dá repercussão nacional é política. E quando aliado a crimes então nem se fala… Recentemente, tivemos o caso dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos de uma das maiores indústrias frigoríficas do mundo, fundada em Goiás. A PF (Polícia Federal) indiciou os irmãos Joesley e Wesley Batista por uso privilegiado de informações do mercado financeiro e esquema de propina. Para que as condenações fossem amenizadas, os Batista fecharam acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República e revelações bombásticas dos irmãos implodiram o meio político envolvendo importantes políticas, entre eles, o atual presidente Michel Temer.