Descobrimos a cachoeira mais inexplorada da Chapada dos Veadeiros que tem uma beleza paradisíaca

Prepare-se para conhecer um verdadeiro tesouro escondido na Chapada dos Veadeiros!

Hoje vamos falar sobre a maravilhosa Cachoeira do Guardião, também conhecida como Cachoeira do Curriola. Localizada na Comunidade Kalunga do Vão do Moleque, essa cachoeira é simplesmente deslumbrante e pouquíssimo explorada. 

Foto: Instagram @wesleycoutinhocvc @danielmaia.guiadachapada

Aberta para visitação em 2018, a Cachoeira do Guardião ou Curriola encanta todos que têm a oportunidade de conhecê-la!

Por estar localizada em uma área remota da Comunidade Kalunga, em Cavalcante, apenas guias experientes sabem de sua existência e como chegar até lá. Essa cachoeira possui uma piscina natural com águas azuis profundas que chegam a atingir até 12 metros de profundidade.

A cachoeira em si é simplesmente deslumbrante, vinda de um paredão impressionante, com a exuberância verde da natureza cercando a piscina. É tão linda que mais parece uma pintura! E para completar, há um “trampolim” natural de pedra perfeito para tirar fotos incríveis ou dar um mergulho nas águas azul-esverdeadas (mas lembre-se sempre de verificar com o guia se é seguro antes de saltar).

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Foto: @cachoeiradoguardiaonachapada

Se você está animado para visitar esse lugar único, é importante se programar bem. Recomendamos chegar cedo, pois o sol bate na cachoeira entre 10h e 14h, o que é o momento ideal para aproveitar ao máximo esse paraíso escondido.

No entanto, chegar até a Comunidade Kalunga do Vão do Moleque requer algum esforço. A estrada é de difícil acesso e com pouca sinalização, sendo necessário um veículo 4×4 e a companhia de um guia credenciado.

O valor para entrada no atrativo é de R$ 80 e a diária de um guia local custa em média R$ 200. Você pode encontrar guias nos Centros de Apoio ao Turista das cidades de Alto Paraíso, Cavalcante e na Comunidade dos Kalungas do Engenho ll, que fica no caminho.

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Foto: @cachoeiradoguardiaonachapada

A trilha até a cachoeira requer disposição, com cerca de 5 km de ida e volta, em sua maioria percorrida dentro do rio, através do cânion. É uma trilha desafiadora que exige certo preparo físico, mas recompensa com paisagens deslumbrantes ao longo do caminho. Mas podemos dizer, que vale a pena!

Se você está em busca de uma aventura inesquecível em meio à natureza exuberante da região, não deixe de visitar essa maravilha goiana!

 

Veja mais imagens e vídeos da Cachoeira do Guardião, no instagram oficial do local:

 

Dicas:

-Use calçados apropriados.

-Leve água, repelente, chapéu e filtro solar.

-Leve lanches para poder ficar um tempo maior.

-Uma pequena mochila é suficiente para o passeio. Evite pesos desnecessários.

-Não deixe lixo no local, não faça fogueiras.

-Respeite a natureza

 

Como chegar: 

1- De Alto Paraíso de Goiás, pegue a BR 010, em direção a Cavalcante.

2- De Cavalcante pegue a GO 241 até a Comunidade Kalunga de Vão do Moleque ( São 64 km). 

3- Pegue a trilha de aproximadamente 3km até a cachoeira. (A visitação é somente com Guias credenciados, e o atrativo fica fechado durante os períodos de chuvas.)

 

Mais Informações

Local: Comunidade Kalunga Vão do Moleque, Cavalcante, Chapada dos Veadeiros, Goiás.

Valores: R$80 de entrada (com opção de camping na casa do Seu João, o proprietário bom de prosa)

R$ 200 em média a diária de um guia local.

Funcionamento: época de seca (mais ou menos maio à novembro)

Instagram: @cachoeiradoguardiaonachapada

CAT Cavalcante: (62) 3494-1507 

CAT Alto Paraíso: (62) 3446-1159

 

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Foto de Capa: @cachoeiradoguardiaonachapada

6 motivos para morrer de amores por Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros

O município de Cavalcante possui muitas belezas escondidas e ainda pouco exploradas. Com mais de 150 cachoeiras catalogadas (nem todas com acesso aberto para visitação), o local vem atraindo cada vez mais turistas que frequentam a Chapada dos Veadeiros. Por isso resolvemos trazer 6 motivos para você conhecer esse destaque turístico no estado de Goiás. Vai preparando as malas:

1. Cachoeira Santa Bárbara

A Cachoeira Santa Bárbara, localizada no município de Cavalcante – que fica na Chapada dos Veadeiros, é um dos principais motivos para você conhecer a cidade agora mesmo!

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A paisagem do caminho é encantadora e a trilha é bem tranquila. O trajeto contorna montanhas e colinas cobertas com campos floridos, flores e vegetações típicas do cerrado.

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À caminho da cachoeira principal você encontrará a Cachoeira Santa Barbarinha, que é uma espécie de “miniatura” da Santa Bárbara. Ela recebeu esse nome pela semelhança na tonalidade da água e uma pequena queda d’água propícia para banho.

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Enfim, ao chegar na Cachoeira Santa Bárbara você estará de frente a uma das cachoeiras mais lindas do Brasil. Famosa por suas águas cor de turquesa, a queda d’água forma uma piscina natural que parece uma miragem! Todo o cansaço da trilha será recompensado com um mergulho no poço verde e uma hidromassagem natural próximo à queda d’água.

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2. Mirante da Nova Aurora

Localizado no topo da Serra da Nova Aurora, você pode chegar até o mirante pela estrada que liga Cavalcante à Comunidade Kalunga. O lugar é bem sinalizado e há placas indicativas para chegar até lá.

Com a visão panorâmica que o local proporciona é possível ver (e entender) a dimensão dos morros, depressões e veredas que formam a Chapada dos Veadeiros. Aproveite o momento para contemplar o horizonte que só o Cerrado tem. <3

A experiência que você vai ter ao dar de cara com a vista vai ser inesquecível:

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A dica de ouro é ir no final da tarde para presenciar um pôr-do-sol digno de cinema! Também vale a pena dar uma pausa para sentir o ar puro e tirar fotos incríveis.

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3. Cachoeira da Capivara

Ofuscada pela cachoeira vizinha, Santa Bárbara – que é o foco da maioria dos turistas, a Capivara também tem acesso pela comunidade Kalunga e, apesar de não ser claro para todos que visitam a área, está inclusa na diária paga aos guias. Portanto, atente-se para a dica: o pacote inclui os dois passeios!

Para chegar à trilha da cachoeira é necessário seguir um percurso de aproximadamente 1 km (que pode ser feito de carro). Chegando ao local, começa a trilha com uma caminhada de 800 metros. Grande parte do percurso é de nível fácil, porém uma parte mais íngreme da trilha é entre pedras – exigindo uma atenção maior. Para facilitar o trânsito de pessoas, foi construída uma estrutura de madeira que facilita a chegada à cachoeira.

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E o esforço vale a pena! A trilha é decorada com várias flores exuberantes e plantas nativas do cerrado e tem uma trilha sonora calmante de águas caindo, além de contar com duas paradas especiais: o primeiro ponto é uma pequena queda d’água com um lindo poço e piscina com águas verdes e calmas. Carinhosamente apelidada de Capivarinha, o local é uma excelente área para aproveitar e curtir longos banhos com uma vista incrível. Por lá você encontra um precipício que se tornou um mirante devido à vista espetacular. É um lugar inspirador e com uma paisagem privilegiada.

Abaixo do poço são formadas duas cachoeiras com cerca de 40 metros de altura. A primeira é formada pelo Rio Capivara e a outra pelo Córrego Tiririca. Ambas se encontram e formam um enorme poço perfeito para banhos e mergulhos. As águas, então, seguem para um cânion gigante que tem uma vista sensacional! O cenário é um show à parte, sem contar na massagem relaxante que a queda d’água proporciona.

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4. Mirante da Cachoeira Ave Maria

Dizem que seu nome se deve à cachoeira ter a forma da Santíssima Trindade e à expressão que as pessoas soltam ao ver aquela queda d’água encantadora: “Ave Maria!”. :’D

Dentro do território Kalunga, o Mirante se localiza no topo da primeira serra à 14km da cidade. O lugar é fácil de ser encontrado (a estrada de terra tem placas que indicam a entrada) e é possível ter acesso com carro, sendo a trilha bem pequena e de dificuldade baixa. O caminho é cercado por árvores do cerrado, que estão devidamente identificadas com plaquinhas que levam o nome e a espécie de cada uma.

Ao final do passeio, o grande momento: um mirante que fica bem em frente à cachoeira. A visão é incrível, e o contato com a natureza transmite uma energia positiva de impressionar! O belo despenhadeiro serve como palco para ter momentos especiais contemplando a grandiosidade da natureza e a visão deslumbrante que ela proporciona.

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A magnífica queda d’água tem  120 metros de altura, corta dois imensos paredões e está confinada dentro de um cânion (por isso não é possível o acesso por baixo). O local proporciona uma experiência visual e sensorial inesquecível, que ressalta a imensidão da Chapada dos Veadeiros. Vale a pena conferir de perto!

Como todo passeio de ecoturismo, vale lembrar que é preciso tomar cuidado! É importante não se distrair com a beleza do local e deixar de lado a segurança; já que o local não tem proteção ou estrutura para apoio no mirante. O abismo é profundo, então evite chegar nas beiradas.

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5. Cachoeira Candaru

A Cachoeira do Candaru reserva belas paisagens com vários poços para banhos e vegetação muito preservada. Para aqueles que gostam de aventura e querem algo a mais, a caminhada até a Cachoeira do Candaru vale a pena! São 6km (ida e volta) de uma trilha cercada de flores exuberantes, plantas e árvores nativas do cerrado, além de um trecho entre plantações de arroz e milho que tornam o trajeto ainda mais curioso. A caminhada leva em torno de 40 minutos, e exige maior preparo físico, já que há alguns pontos bem íngremes.

Ao final da trilha e na parte baixa da cachoeira você vai se deparar com um visual incrível! A imponência de 70 metros de queda d’água é de encantar qualquer um.São duas quedas e dois poços gigantes prontos para se refrescar. O poço da queda mais alta é maior e mais fundo, sendo melhor para mergulhar – no entanto, é necessário fazer uma pequena trilha para ter acesso à parte superior. A queda de baixo também tem um poço grande e muitas rochas ao redor para sentar, descansar e admirar as belezas do lugar. É um excelente local para usufruir de uma hidromassagem natural que as quedas d’água proporcionam.

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6. Comunidade Kalunga

Na língua banto, de origem africana, Kalunga significa lugar sagrado, de proteção.

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Além de contar com belas atrações naturais, a pequena cidade é berço dos Kalunga – a maior comunidade de remanescentes quilombolas do Brasil. É interessante ressaltar que essa é uma comunidade que construiu a sua cultura ao longo de quase 300 anos de isolamento (que foi uma maneira do povo Kalunga de encontrar a liberdade). Até 1982 não havia um levantamento sobre sua sociedade – que só teve seu valor reconhecido pela antropóloga Mari Baiocchi.

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A origem da comunidade aconteceu a mais de 200 anos, quando seus ancestrais fugiam da escravidão em pleno ciclo do ouro e da garimpagem. Na época, Goiás passava pelo período de colonização e começou a ser desbravado pelos portugueses. Cansados da submissão e dos castigos sofridos na exploração das minas de ouro, os escravas fugiram em busca de liberdade. Se escondendo nas matas e em locais de difícil acesso, acabaram criando seus quilombos em um dos lugares mais bonitos do Brasil, no norte do estado – Chapada dos Veadeiros.

Em uma área de mais de 230 mil hectares, o quilombo Kalunga ocupa um vasto território que abrange parte de três municípios de Goiás: Cavalcante, Monte Alegre e Teresina de Goiás.

Com aproximadamente 90% da sua área ambiental preservada, o local foi reconhecido oficialmente, em 1991, como Sítio Histórico que abriga o Patrimônio Cultural Kalunga e Patrimônio Histórico e Cultural do Brasil.

 

Dicas para aproveitar melhor o município de Cavalcante:

– Para conhecer a fundo a cultura local, tome café da manhã no CAT – que além de vender, lanches, doces e um caldo de cana com limão maravilhoso, tem uma lojinha de artesanatos, temperos e coisas produzidas pelos Kalungas.

– O CAT abre às 8h e é necessário contratar um guia para fazer os passeios. A taxa cobrada por pessoa para entrar nas cachoeiras é de R$ 20 e cada guia cobra R$ 70 para grupos de até 7 visitantes.

– Antes de seguir para a cachoeira, reserve o almoço em algum restaurante da região. A comida é simples e típica, e oferece opções como frango caipira, peixe, paçoca de carne, mandioca frita e sucos naturais de frutas do cerrado. O preço médio é de R$ 25 à vontade por pessoa.

Para poder ter maior contato com a cultura dos Kalunga e conhecer toda essa beleza da região, será preciso ficar mais de um dia. Por isso se hospede em Cavalcante ou na própria comunidade. Apesar de oferecer pouca estrutura, há áreas de camping e aluguel de casas da região.

– Abasteça o seu carro antes de subir a estrada de terra que liga Cavalcante à comunidade dos Kalungas.

– Nenhum lugar na comunidade passa cartões (crédito/débito), portanto se previna e leve dinheiro em espécie.

 

Informações úteis:

CAT Alto Paraíso: (62) 3446-1159

CAT Cavalcante: (62) 3494-1507

CAT Comunidade Kalunga: (62) 99802-4122

Distâncias: 33km de Cavalcante | 142km de Alto Paraíso | 157km de São Jorge

 

Fotos: Marcos Aleotti/Curta Mais

Comunidade Kalunga carrega cultura, tradição e história em santuário ecológico de Goiás

O Curta Mais já mostrou antes como o município de Cavalcante possui muitas belezas escondidas e ainda pouco exploradas. Com mais de 150 cachoeiras catalogadas (nem todas com acesso aberto para visitação), o local vem atraindo cada vez mais turistas que frequentam a Chapada dos Veadeiros.

Além de contar com belas atrações naturais, a pequena cidade é berço dos Kalunga – a maior comunidade de remanescentes quilombolas do Brasil. É interessante ressaltar que essa é uma comunidade que construiu a sua cultura ao longo de quase 300 anos de isolamento (que foi uma maneira do povo Kalunga de encontrar a liberdade). Até 1982 não havia um levantamento sobre sua sociedade – que só teve seu valor reconhecido pela antropóloga Mari Baiocchi.

 

Buscando fazer uma imersão no turismo de Goiás, nosso fotógrafo Marcos Aleotti foi até lá conferir de perto essa riqueza cultural e trazer todas as informações, dicas e fotos do local para que você possa se organizar e planejar uma visita à esse verdadeiro patrimônio histórico. A missão foi traduzir a essência da comunidade em seus registros, tarefa que foi executada com sucesso!

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Comunidade do Engenho Il

Situada na zona rural do município de Cavalcante, ao norte da Chapada dos Veadeiros, a Comunidade Kalunga do Engenho II vem se destacando na região devido ao grande potencial turístico, tanto étnico quanto de aventura.

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Os pontos atrativos do local variam entre cachoeiras, cannyions, trilhas, festas populares e religiosas, músicas, dança e artesanato. O turismo é a principal renda da comunidade e garante a preservação e conservação do meio ambiente e da cultura local.

No Centro de Atendimento ao Turismo você pode, além de pegar as informações básicas, provar lanches e doces deliciosos além de um caldo de cana com limão maravilhoso. Lá você também pode incentivar o mercado local comprando artesanatos, temperos e comidinhas produzidas pelas mulheres da comunidade.

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História

Na língua banto, de origem africana, Kalunga significa lugar sagrado, de proteção.

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A origem da comunidade aconteceu a mais de 200 anos, quando seus ancestrais fugiam da escravidão em pleno ciclo do ouro e da garimpagem. Na época, Goiás passava pelo período de colonização e começou a ser desbravado pelos portugueses. Cansados da submissão e dos castigos sofridos na exploração das minas de ouro, os escravas fugiram em busca de liberdade. Se escondendo nas matas e em locais de difícil acesso, acabaram criando seus quilombos em um dos lugares mais bonitos do Brasil, no norte do estado – Chapada dos Veadeiros.

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Em uma área de mais de 230 mil hectares, o quilombo Kalunga ocupa um vasto território que abrange parte de três municípios de Goiás: Cavalcante, Monte Alegre e Teresina de Goiás.

O Sítio Histórico da comunidade é uma das maiores riquezas culturais do município de Cavalcante, e os Kalungas têm quatro núcleos diferentes: Vão de Almas, Vão do Moleque, Ribeirão dos Bois e Contenda. Esses núcleos são formados por pequenos povoados como Engenho, Diadema, Riachão, Ema e outros, e abriga mais de 4500 pessoas, sendo considerado o maior quilombo do Brasil em extensão territorial.

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Com aproximadamente 90% da sua área ambiental preservada, o local foi reconhecido oficialmente, em 1991, como Sítio Histórico que abriga o Patrimônio Cultural Kalunga e Patrimônio Histórico e Cultural do Brasil.

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Tradições Culturais

Na comunidade, as festas são rituais de grande expressão cultural. Mais do que uma mera comemoração, elas representam a cultura local e têm um papel social, de união, alegria e tradição. Através das festas, os Kalungas se reencontram com sua identidade cultural e expressam seus costumes através da dança – que tem um forte simbolismo para a cultura:

– Sussa: de origem africana, essa dança é considerada sagrada. A participação feminina é predominante, e as mulheres dançam girando e equilibrando garrafas na cabeça. O momento é marcado pelo som de violas, pandeiros e sanfonas.

Bolé: voltada para as crianças da comunidade. É feita uma grande roda e a dança é marcada pelo ritmo acelerado e muitos giros. A manifestação chegou a se perder da tradição e vem sendo resgatada pelos Kalunga.

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Moradores

Chegando na comunidade conhecemos Seu Joseli, que tem 54 anos e é um dos guias mais experientes da região. Ele também é um artista, grande conhecedor da natureza, preservador do meio ambiente e excelente contador de causos – em uma de suas histórias contou que desde os 8 anos já saía para caçar com o pai!

“Tenho maior orgulho de ser guia, de mostrar paras outras pessoas toda a beleza da minha região e conscientizar sobre a preservação da natureza.”

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Outro simpático morador da comunidade é o Mestre Cirilo Rosa, um dos líderes do Engenho II. Pai de 11 filhos, conta histórias de como foi difícil a vida de seus antepassados e sobre a luta para ter aquela região legalizada. Ele ainda diz que ser Kalunga é motivo de orgulho: “Temos orgulho de nosso povo ter vencido toda dificuldade, de ter passado todo momento de sofrimento e hoje estar em liberdade, e ver que a igualdade e o desenvolvimento chegou para nós. Nossas terras regularizadas nos ajudam a desenvolver nossas atividades econômicas e de preservar nossa identidade cultural.”

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Cirilo conta que algum tempo atrás a comunidade vivia isolada e sem nenhuma estrutura. No entanto, hoje o desenvolvimento chegou até lá com estruturas como luz elétrica, bares, restaurantes e até mesmo uma escola do pré-escolar ao terceiro ano do ensino fundamental.

 

Atrações

Cachoeira Santa Bárbara

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Cachoeira da Capivara

 

Cachoeira do Candaru

 

Mirante Nova Aurora

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Mirante da Ave Maria

 

Dicas:

– Para conhecer a fundo a cultura local, tome café da manhã no CAT – que além de vender, lanches, doces e um caldo de cana com limão maravilhoso, tem uma lojinha de artesanatos, temperos e coisas produzidas pelos Kalungas.

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– O CAT abre às 8h e é necessário contratar um guia para fazer os passeios. A taxa cobrada por pessoa para entrar nas cachoeiras é de R$ 20 e cada guia cobra R$ 70 para grupos de até 7 visitantes.

– Antes de seguir para a cachoeira, reserve o almoço em algum restaurante da região. A comida é simples e típica, e oferece opções como frango caipira, peixe, paçoca de carne, mandioca frita e sucos naturais de frutas do cerrado. O preço médio é de R$ 25 à vontade por pessoa.

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Para poder ter maior contato com a cultura dos Kalunga e conhecer toda essa beleza da região, será preciso ficar mais de um dia. Por isso se hospede em Cavalcante ou na própria comunidade. Apesar de oferecer pouca estrutura, há áreas de camping e aluguel de casas da região.

– Abasteça o seu carro antes de subir a estrada de terra que liga Cavalcante à comunidade dos Kalungas.

– Nenhum lugar na comunidade passa cartões (crédito/débito), portanto se previna e leve dinheiro em espécie.

 

Informações úteis:

CAT Alto Paraíso: (62) 3446-1159

CAT Cavalcante: (62) 3494-1507

CAT Comunidade Kalunga: (62) 99802-4122

Distâncias: 33km de Cavalcante | 142km de Alto Paraíso | 157km de São Jorge

 

Fotos – Pauta: Marcos Aleotti

Governo entrega tablets para capacitação profissional de alunos Kalunga

A jovem Quitiane Fernandes de Souza, 22 anos, aluna do Colégio Estadual Kalunga II, foi a primeira estudante a receber um dos 200 tablets adquiridos pelo Governo de Goiás,  por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce) para levar ensino técnico profissional aos estudantes kalunga das comunidades de Monte Alegre de Goiás, Cavalcante e Iaciara.

O equipamento foi entregue a ela pela secretária Raquel Teixeira, que representou o governador Marconi Perillo nesta sexta-feira, 17/3, durante lançamento do programa Qualificampo na Fazenda Riachão, no município de Monte Alegre de Goiás. Coordenado pela equipe do Núcleo de Organização e Atendimento Educacional (Nuoaed) da Seduce, o programa foi criado com a proposta de levar capacitação profissional a todos os alunos da rede pública estadual que moram na zona rural por meio da modalidade EaD (ensino a distância).

O curso disponibilizado aos estudantes kalunga foi o de técnico em Meio Ambiente, que tem duração de dois anos e carga horária de 1.200 horas e contará com encontros presenciais quinzenais no pólo de apoio instalado no C. E. Kalunga II. Além da unidade educacional e suas duas extensões mantidas na região, também receberão os tablets alunos kalunga dos municípios de Cavalcante e Iaciara.

Estudante do 3º ano do Ensino Médio, Quitiane mora em uma comunidade há seis quilômetros da escola onde estuda. Feliz por receber o tablet novo, ela acredita que o presente vai estimular ainda mais seu interesse pelos estudos, já que não possui notebook nem computador de mesa em casa, e só costuma acessar a internet pelo smartphone.

 

Oportunidade

No lançamento do programa, a secretária Raquel Teixeira destacou que o curso técnico em Meio Ambiente foi pensado, a pedido do governador Marconi Perillo, levando em conta o arranjo produtivo local e é uma iniciativa que está inserida na proposta do novo Ensino Médio do Ministério da Educação (MEC).

Ela destacou ainda a importância da tecnologia na democratização do acesso ao conhecimento. “Dentro deste pequeno equipamento, vocês vão encontrar uma chance maravilhosa que vai contribuir para abrir as portas do mercado de trabalho. Nós estamos dando a vocês o apoio didático e pedagógico e uma oportunidade, mas é o esforço próprio de cada um que vai fazer a diferença nesse curso”.

 Antes de fazer a entrega dos tablets aos jovens kalunga, a secretária fez uma visita a dona Procópia dos Santos Rosa, 84 anos, que reside na Fazenda Riachão e é uma quilombola muito conhecida e respeitada. Na conversa com a vovó kalunga, Raquel lembrou que, em 1999, quando ocupava também o cargo de secretária de Educação de Goiás, foi preciso muito esforço para convencer o Ministério da Educação (MEC) de que o transporte escolar naquela região só era possível com a compra de burros. “Foi uma etapa muito difícil de convencimento porque era um pedido totalmente inusitado”.

“E como deputada federal, eu me lembro que a senhora fez muito por nós ao lutar pela criação do Bolsa Escola, que depois virou Salário Escola e até hoje ajuda muitas famílias aqui da região”, acrescentou a merendeira Teodora Fernandes de Castro Moreira, que trabalha em uma das extensões criadas pela Seduce para garantir o acesso das crianças e jovens kalunga à educação pública.

Chefe do Nuoaed, João Batista Peres Júnior explica que para atender as comunidades kalunga, que tem dificuldade de acesso à internet, a Seduce elaborou uma forma de atendimento diferenciado em EaD. “Os alunos terão acesso ao material offline, ou seja, os módulos do curso serão atualizados a cada 15 dias durante as aulas presenciais no pólo”. Ele explica ainda que outros dois cursos já estão em andamento pelo Qualificampo, que são o de Infraestrutura Escolar e de Lazer, que possuem pólos de apoio em Goiânia, São Miguel do Araguaia, Minaçu, Porangatu, Novo Gama e Uruaçu.

Além da secretária Raquel Teixeira e de João Batista Peres Júnior e sua equipe, diversos alunos e professores kalunga, o lançamento do Qualificampo contou também com as presenças do assessor especial para Inclusão Social Produtiva e Diversidade na Educação Profissional do MEC, Franklin Nascimento, e da coordenadora da Educação no Campo, Indígena e Quilombola da Seduce, Valéria Cavalcante da Silva Souza.

 

Fazenda Riachão

Para chegar à comunidade kalunga da Fazenda Riachão é necessário deixar a rodovia asfaltada que passa por Monte Alegre de Goiás e se embrenhar em uma estrada de terra que, no princípio, não dá o mínimo sinal de que a viagem será longa e cansativa.

São apenas 82 km a serem percorridos, mas o sobe e desce imposto pelos vales e montanhas, além dos muitos buracos e pedras pontiagudas, fazem a ‘aventura’ durar quase duas horas. O ponto positivo é o lindo cenário, onde do nada surgem casinhas de adobe cobertas de folhagens secas, cachoeiras que saltam do alto das montanhas e diversos cursos de água. Por causa das barreiras naturais do caminho, o percurso até o Colégio Estadual Kalunga II só consegue ser vencido por veículos com tração nas quatro rodas ou pelas caminhonetes Marruás, que a Seduce adquiriu em setembro do ano passado para transportar merenda escolar, material didático e as equipes pedagógicas que dão suporte às comunidades quilombolas da região de Monte Alegre de Goiás e Cavalcante.

 

Benefícios

A entrega dos três veículos Marruás e o primeiro encontro de formação de professores quilombolas, realizado em Campos Belos no mês de setembro de 2016, integram uma série de ações desenvolvidas atualmente pelo Governo de Goias, por meio da Seduce, que tem levado diversos benefícios aos estudantes da zona rural do estado, e que compreende as populações quilombolas, indígenas e os demais que residem fora das áreas urbanas.

Na última semana deste mês, a secretária anunciou a realização do segundo encontro de formação de professores, que também será realizado em Campos Belos de Goiás. Com essa iniciativa, a Seduce atende um dos pedidos feitos por dona Procópia, que era capacitar cada vez mais os educadores que atuam na educação quilombola.

Cachoeira Santa Bárbara: refúgio com beleza surreal proporciona encontro único com a natureza em Goiás

Através de uma pesquisa feita no Instagram, o Curta Mais levantou os votos dos leitores sobre as cachoeiras mais bonitas do estado. No topo da lista ficou a Cachoeira Santa Bárbara, localizada no município de Cavalcante – que fica na Chapada dos Veadeiros. Buscando fazer uma imersão no turismo de Goiás, nosso fotógrafo Marcos Aleotti foi até lá conferir de perto essa beleza natural e trazer todas as informações, dicas e fotos do local para que você possa se organizar e planejar uma visita à esse paraíso que é motivo de orgulho para todos os goianos.

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Como chegar na Cachoeira Santa Bárbara

Saindo de Alto Paraíso, pegue a BR-010 até Teresina de Goiás. Chegando nessa cidadezinha, pegar à esquerda na GO-241 e seguir até Cavalcante. Depois deve-se seguir por 30km de estrada de terra com sentido à Comunidade dos Kalunga. Por lá é possível pegar informações no Centro de Atendimento ao Turismo.

A cachoeira fica na comunidade, e o caminho até ela é de aproximadamente 40 minutos. Apesar de um tempo ‘puxado’, o caminho tem atrações que são paradas obrigatórias pra quem passa por lá:

1) Mirante Nova Aurora – uma vista deslumbrante e uma visão panorâmica do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

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2) Mirante da Cachoeira Ave Maria – uma linda cachoeira somente para contemplação.

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(Mas fica uma dica: deixe os dois atrativos para a volta, assim você pode ser um dos primeiros a chegar na Santa Bárbara – já que ela é uma das poucas cachoeiras da Chapada dos Veadeiros que tem capacidade de visitação limitada. Portanto, seja um dos primeiros a chegar!)

A paisagem do caminho é encantadora e a trilha é bem tranquila. O trajeto contorna montanhas e colinas cobertas com campos floridos, flores e vegetações típicas do cerrado.

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À caminho da cachoeira principal você encontrará a Cachoeira Santa Barbarinha, que é uma espécie de “miniatura” da Santa Bárbara. Ela recebeu esse nome pela semelhança na tonalidade da água e uma pequena queda d’água propícia para banho.

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Enfim, ao chegar na Cachoeira Santa Bárbara você estará de frente a uma das cachoeiras mais lindas do Brasil. Famosa por suas águas cor de turquesa, a queda d’água forma uma piscina natural que parece uma miragem!

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Todo o cansaço da trilha será recompensado com um mergulho no poço verde e uma hidromassagem natural próximo à queda d’água.

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Dicas:

– O CAT abre às 8h e é necessário contratar um guia para fazer os passeios. A taxa cobrada por pessoa para entrar na cachoeira (consulte pelo telefone em serviços). Mais uma dica valiosa: como o valor é pela diária do guia, aproveite para conhecer também a Cachoeira da Capivara ou a Cachoeira Candaru que são próximas

– Para conhecer a fundo a cultura local, tome café da manhã no CAT – que além de vender, lanches, doces e um caldo de cana com limão maravilhoso, tem uma lojinha de artesanatos, temperos e coisas produzidas pelos Kalungas.

– Antes de seguir para a cachoeira, reserve o almoço em algum restaurante da região. A comida é simples e típica, e oferece opções como frango caipira, peixe, paçoca de carne, mandioca frita e sucos naturais de frutas do cerrado. 

– Em dias de grande movimento, como finais de semana e feriados, só é permitido ficar 1 hora na Cachoeira, devido ao grande fluxo de visitantes.

Nenhum lugar na comunidade passa cartões (crédito/débito), portanto se previna e leve dinheiro em espécie.

– A distância do CAT até a cachoeira Santa Bárbara é de 6 km e o trajeto tem 3 opções:

1) Totalmente a pé

2) Com carros 4×4 é possível chegar até um certo ponto, no entanto ainda é necessário 2km de caminhada

3) Os Kalungas também oferecem um serviço de transporte; no qual 4km são feitos com caminhonetes 4×4 adaptadas com bancos na carroceria. Os 2km restantes devem ser feitos através de caminhada. O serviço custa R$ 10 (ida e volta).

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Informações úteis:

CAT Alto Paraíso: (62) 3446-1159

CAT Cavalcante: (62) 3494-1507 

Guia obrigatório: Elenir – Cavalcante (62) 9614-8973

Distâncias: 33km de Cavalcante | 142km de Alto Paraíso | 157km de São Jorge

Hospedagem: Apesar de ter uma estrutura precária, há áreas de campings e casas para alugar. Tudo é bem simples e rústico, mas igualmente acolhedor.

Lembrete: A Cachoeira de Santa Bárbara fica na Comunidade Kalunga, e não em Cavalcante – como muitos acreditam ser. Evite confusões!

Fotos/Pauta: Marcos Aleotti

Mirante da Nova Aurora é parada obrigatória para quem visita Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros

Com o intuito de sempre apresentar os lugares mais lindos do Estado, Curta Mais foi atrás de mais um achado pra apresentar aos nossos leitores! 

Como já mostramos antes, Cavalcante é um destino que merece atenção em Goiás, mas o que pouca gente sabe é que quem vai ao encontro da Cachoeira Santa Bárbara tem uma parada obrigatória pra fazer! 

 

O lugar é o Mirante da Nova Aurora, apenas mais um dos lindos pontos turísticos do município de Cavalcante, e a experiência que você vai ter ao dar de cara com a vista vai ser inesquecível:

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Localizado no topo da Serra da Nova Aurora, você pode chegar até o mirante pela estrada que liga Cavalcante à Comunidade Kalunga. O lugar é bem sinalizado e há placas indicativas para chegar até lá.

Com a visão panorâmica que o local proporciona é possível ver (e entender) a dimensão dos morros, depressões e veredas que formam a Chapada dos Veadeiros. Aproveite o momento para contemplar o horizonte que só o Cerrado tem. <3

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A dica de ouro é ir no final da tarde para presenciar um pôr-do-sol digno de cinema! Também vale a pena dar uma pausa para sentir o ar puro e tirar fotos incríveis.

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Dicas:

– Faça a parada no Mirante no retorno à Cavalcante. Dessa forma você pode chegar cedinho na Cachoeira Santa Bárbara, além de aproveitar o lindo pôr-do-sol na volta. A vista panorâmica da Chapada e as serras que cortam no horizonte valem à pena!

– Aproveite para dar uma passadinha no Mirante da Cachoeira Ave Maria, que fica bem perto e tem a vista de uma belíssima queda d’água.

– A entrada é gratuita e o local fica aberto 24h.

– O mirante fica à beira da estrada que liga Cavalcante à Comunidade Kalunga.

 

CAT Alto Paraíso: (62) 3446-1159

CAT Cavalcante: (62) 3494-1507

CAT Comunidade Kalunga: (62) 9 9802-4122

Fotos/Pauta: Marcos Aleotti

Mirante da Cachoeira Ave Maria proporciona experiência única na Chapada dos Veadeiros

Os aficionados por natureza têm mais um lugar pra riscar no mapa. Localizado em Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros, o Mirante da Cachoeira Ave Maria é apenas um dos fantásticos locais ainda pouco explorados na região.

Dizem que seu nome se deve à cachoeira ter a forma da Santíssima Trindade e à expressão que as pessoas soltam ao ver aquela queda d’água encantadora: “Ave Maria!”. 😀

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Dentro do território Kalunga, o Mirante se localiza no topo da primeira serra à 14km da cidade. O lugar é fácil de ser encontrado (a estrada de terra tem placas que indicam a entrada) e é possível ter acesso com carro, sendo a trilha bem pequena e de dificuldade baixa. O caminho é cercado por árvores do cerrado, que estão devidamente identificadas com plaquinhas que levam o nome e a espécie de cada uma.

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Ao final do passeio, o grande momento: um mirante que fica bem em frente à cachoeira. A visão é incrível, e o contato com a natureza transmite uma energia positiva de impressionar! O belo despenhadeiro serve como palco para ter momentos especiais contemplando a grandiosidade da natureza e a visão deslumbrante que ela proporciona.

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A magnífica queda d’água tem  120 metros de altura, corta dois imensos paredões e está confinada dentro de um cânion (por isso não é possível o acesso por baixo). O local proporciona uma experiência visual e sensorial inesquecível, que ressalta a imensidão da Chapada dos Veadeiros. Vale a pena conferir de perto!

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Como todo passeio de ecoturismo, vale lembrar que é preciso tomar cuidado! É importante não se distrair com a beleza do local e deixar de lado a segurança; já que o local não tem proteção ou estrutura para apoio no mirante. O abismo é profundo, então evite chegar nas beiradas.

Dica: A estrada é destino para os turistas que vão de encontro à Cachoeira Santa Bárbara. Vale a pena contratar guias que saibam o ponto para ter a oportunidade de conhecer o mirante.

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MIRANTE DA CACHOEIRA AVE MARIA

CAT Alto Paraíso: (62) 3446-1159

CAT Cavalcante: (62) 3494-1507

CAT Comunidade Kalunga: (62) 9 9802-4122

Como chegar: Na estrada que leva do centro de Cavalcante a Comunidade Kalunga do Engenho II, encontramos a placa indicando o acesso a esta cachoeira, que fica após o Mirante Nova Aurora.

Endereço: Acesso pela Estrada para a Comunidade dos Kalunga – Engenho II,  14 km de Cavalcante (12,5 km de terra)

Mais informações: Entrada gratuita | Aberto 24h (não indicado a visita durante a noite) A Nível de dificuldade de acesso: fácil.

Fotos/Pauta: Marcos Aleotti – Curta Mais

Projeto “De bike pra escola” arrecada bicicletas para crianças da comunidade Vão das Almas

Você sabia que Goiás tem a maior comunidade quilombola do Brasil? Os Kalungas são descendentes de escravos fugidos e libertos das minas de ouro do Brasil central e formaram, há mais de duzentos anos, uma comunidade próxima à Chapada dos Veadeiros. Entre as comunidades que vivem no território Kalunga, está a comunidade Vão das Almas, formada por adultos, idosos e muitas crianças.

As crianças quilombolas todos os dias enfrentam uma dura rotina: acordam às 4h da manhã e percorrem um trajeto de 14 quilômetros para chegar à escola. Depois de fazer uma viagem ao local e conhecer a realidade de meninas e meninos quilombolas, a goiana Carla Marinho – que hoje vive em São Paulo – decidiu lançar uma campanha online de arrecadação de bicicletas novas ou usadas para serem doadas às crianças. Ela conta com a ajuda de mais duas amigas, Maria Lívia e Amanda Letícia, e juntas divulgam o projeto “De bike pra escola”, que já conta com um site, uma conta no Instagram e uma página no Facebook.

Para a doação de bicicletas para cerca de 120 crianças, é necessário entrar em contato com as amigas via redes sociais ou ainda pelo e-mail [email protected]. Por causa do custo do frete, apenas doações das cidades de Goiânia, Brasília e São Paulo serão recebidas. Mas, se você quiser ajudar mesmo assim, pode participar fazendo doações em dinheiro, através do site do Vakinha. Depois de atingida a meta, as amigas pretendem levar o projeto para outras comunidades que enfrentam as mesmas dificuldades, uma louvável iniciativa que busca viabilizar a educação no país.