Netflix revela reinado de ferro e cocaína que abalou Barcelona

A série “Mão de Ferro”, disponível na Netflix, é uma narrativa intensa e cativante que se aprofunda no submundo do narcotráfico em Barcelona, destacando-se no cenário das produções espanholas contemporâneas. A história é centrada em Joaquín Manchado, um poderoso chefão do tráfico, cuja autoridade é simbolizada pela sua prótese de mão de ferro. Interpretado magistralmente por Eduard Fernández, o personagem é o pilar de uma trama que explora não apenas o crime organizado, mas também as complexas dinâmicas familiares entrelaçadas com o negócio ilícito.

O enredo se desenvolve com o desaparecimento de um carregamento vital de cocaína, desencadeando uma cadeia de eventos que ameaça não só o império criminoso de Manchado mas também sua família. Esse incidente aciona uma guerra brutal entre facções rivais, intensificada por traições, vinganças e um ciclo implacável de violência. O drama é intensificado pela performance de um elenco estelar que inclui Chino Darín, Jaime Lorente, Natalia de Molina, Sergi López e Enric Auquer, cujos personagens são peças fundamentais na intrincada rede de alianças e conflitos.

“Mão de Ferro” se destaca pelo seu realismo crítico, retratando um universo onde a corrupção e o poder ditam as regras, com personagens ricamente desenvolvidos que são simultaneamente vilões e vítimas de suas próprias circunstâncias. A série é uma exploração sombria das consequências humanas e morais do tráfico de drogas, oferecendo um olhar sem concessões sobre as escolhas extremas que seus personagens são forçados a fazer.

Visualmente impressionante e narrativamente envolvente, a série utiliza o cenário do Porto de Barcelona para criar uma atmosfera tensa e carregada, onde cada episódio constrói a tensão até um clímax inevitável. A direção e o roteiro de Lluís Quílez são elogiados por tecer habilmente uma história que é tanto um thriller policial quanto um drama humano profundo, marcando um avanço significativo na qualidade das produções televisivas espanholas.

Em resumo, “Mão de Ferro” é uma série que cativa pela sua complexidade narrativa, profundidade de personagens e a habilidade em manter o público engajado, refletindo a alta qualidade e a inovação do cenário televisivo espanhol atual.

Pesquisadoras da UFG desenvolvem medicamento que reverte overdose de cocaína

Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolveu uma partícula capaz de capturar a cocaína em circulação no sangue de um organismo vivo. A formulação se mostrou eficiente até mesmo em doses letais da droga, o que significa que ela consegue reverter um quadro de overdose que levaria à morte. É a primeira vez que uma partícula produzida a partir de nanotecnologia é utilizada com essa finalidade.

O trabalho foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFG pela pesquisadora Sarah Rodrigues Fernandes, sob orientação da professora Eliana Martins Lima. Elas explicam que os testes feitos em laboratório indicaram uma capacidade de captura da cocaína do organismo de cobaias de cerca de 70%, revertendo rapidamente os sintomas típicos de uma overdose, como a hipertensão arterial, que levaria à morte por insuficiência cardíaca. “A pressão arterial e os batimentos cardíacos começam a voltar ao normal cerca de dois minutos após a administração da nanopartícula que desenvolvemos”, detalha Sarah.

b3c2358edce8658de206768a35e64afc.jpgEliana Martins Lima, pesquisadora da UFG – Universidade Federal de Goiás (UFG)

A pesquisa, realizada com animais de laboratório, abre perspectivas de aplicação em seres humanos. “A partir de um desenho experimental detalhado, chegamos a uma partícula ideal com resultados comprovados”, afirma a pesquisadora. Com a possibilidade de aplicação para outros tipos de droga, elas avaliam que, futuramente, a formulação pode servir como uma plataforma para a desintoxicação.

A formulação também foi comparada com o produto que é usado atualmente em casos de intoxicação, tendo apresentado resultado surpreendentemente superior. “Desenvolvemos uma terapia de resgate, rápida, extremamente eficaz e inédita na literatura mundial”, pontua a professora Eliana. O trabalho foi realizado com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).

Comercialização

A eventual disponibilização do medicamento para uso no socorro de pessoas em processo de overdose depende de parceria entre a universidade e laboratórios farmacêuticos. Até poder ser utilizado em seres humanos, o medicamento deve ser submetido a testes clínicos exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A produção de medicamento é investimento de médio a longo prazo. Além dos testes, a indústria farmacêutica precisa custear os laboratórios de fabricação em massa e fazer a comercialização. O laboratório que venha a se associar para a produção deverá fazer o registro para a venda.

“Nosso papel como universidade pública é formar pessoas altamente qualificadas, jovens cientistas, pesquisadores e, no meio desse caminho, produzir conhecimento novo. É muito importante, agora, que as indústrias farmacêuticas, percebam a capacidade de contribuir com esse processo de inovação e, dessa forma, identifiquem que vão conseguir manter um espaço importante no mercado”, diz Eliana.

Saúde pública

A produção global de cocaína atingiu seu nível mais alto em 2016, com cerca de 1,4 mil toneladas – um aumento de 25% em relação a 2015. Os dados são do Relatório Mundial sobre Drogas, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes. O levantamento também revela que cerca de 37% das mortes relacionadas ao consumo de drogas ocorrem por overdose.

“Estamos diante de um problema social e de saúde pública que envolve o uso abusivo de drogas com função recreativa”, observa a professora Eliana. Além disso, essas substâncias levam a um alto nível de tolerância, ou seja, o organismo começa a precisar de doses cada vez maiores para que sejam gerados os mesmos efeitos. “Mas para o efeito tóxico não há tolerância, por isso o risco da overdose”.

O impacto social foi um dos objetivos da pesquisa. “Trabalhamos justamente para que os resultados deste trabalho possam ser aplicados na sociedade”, assinala Sarah. Farmacêutica formada pela UFG e participante do Programa de Iniciação Científica na graduação, a pesquisadora pretende dar continuidade aos estudos no doutorado.

Sobre a UFG

A Universidade Federal de Goiás foi fundada em 1960 com a fusão de cinco faculdades já existentes. Com 156 cursos de graduação, mais de 6 mil vagas disponíveis por ano na graduação e mais de 28 mil alunos, está presente nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Catalão, Goiás e Jataí. Além da graduação, a UFG oferece 78 cursos de pós-graduação entre mestrados, doutorados e mestrados profissionais, com mais de 4.200 alunos.

Com informações da UFG e da Agência Brasil / Foto: Universidade Federal de Goiás (UFG)

Leo Dias surpreende ao anunciar ao vivo afastamento para tratar vício de cocaína; veja o vídeo

Acostumado a divulgar a intimidade dos famosos, o colunista Leo Dias surpreendeu seu público nesta sexta-feira (14) com mais uma “bomba”. Desta vez, sobre a sua própria vida.

Leo Dias aproveitou o Fofocalizando, do SBT, para anunciar que ficará afastado por uma semana do programa porque será submetido a um tratamento contra a dependência em cocaína. O assunto ficou entre os mais comentados nos trends do Twitter.

Na despedida, o comunicador acabou chorando e comoveu seus companheiros de programa.“Eu cansei! Chega né? Eu sinto que não faço parte dessa família, meus problemas fazem com que eu acredite que seja uma ovelha negra na família SBT. Estou preparado para melhorar esse meu defeito”, desabafou o jornalista. De imediato, todos os outros apresentadores deixaram mensagens positivas mostrando total apoio ao colega.

Mama Brusqueta, também emocionada, falou: “Você tem a gente aqui, nós estamos com você de corpo alma e coração, e você faz parte sim dessa família”.Por fim, ele disse que o motivo que fez com que ele tomasse tal atitude fosse a dificuldade de se deparar com uma vida de mentiras.“Muitas pessoas me parabenizaram pela coragem, mas eu não sou corajoso, eu cansei de viver uma vida de mentira, por isso resolvi ir atrás de ajuda. Eu quero viver uma vida digna e de verdade. Rezem por mim”, finalizou o artista. Leo reconheceu o carinho da equipe da emissora e de Silvio Santos e disse que fará de tudo para sair bem dessa. 

O tratamento está previsto para começar na próxima segunda-feira (17).

Segundo o jornalista, a decisão foi tomada depois que ele levou um uma bronca do patrão Sílvio Santos. “Chegou aos meus ouvidos que alguns diretores do SBT cogitaram me demitir, mas Silvio Santos não deixou. Ele disse: ‘Não vou demitir o rapaz. Primeiro porque ele é bom. Segundo porque ele está doente'”, conta Dias. “Fui poupado da demissão porque Silvio Santos tem ciência de que estou doente. Isso me deu um choque”, disse o rapaz em entrevista à Rádio Jovem Pam.

A terapia a que o carioca será submetido é baseada na ibogaína, uma substância psicodélica que causa fortes alucinações, induz ao coma e pode até matar. Entusiastas da droga, no entanto, alegam que ela é altamente eficiente no combate à dependência de cocaína, crack, álcool e maconha.

Aos 43 anos, Léo Dias contou ao jornalistas da Jovem Pam que é dependente químico desde 2001, quando morou na Austrália. O colunista já passou por um “rehab” há alguns anos. A clínica fica no Rio de Janeiro e é frequentada por diversos famosos, mas Dias relata que não se adaptou aos métodos do estabelecimento. 

Ainda segundo o jornalista, a dependência da cocaína se agravou depois que ele trocou a RedeTV! pelo SBT. “Eu vi minha vida mudar muito nos últimos dois anos. Virei alvo, foco, vidraça. Todos os meus problemas ficaram à mostra, além das minhas faltas”, diz.

Em alguns momentos, Leo chegou ao faltar ao trabalho. “É melhor ficar em casa do que ser vítima de chacota na internet”, justificou na entrevista concedida à Jovem Pam.

Durante o anúncio feito ao vivo no programa vespertino, Leo revelou que o tratamento é baseado na bogaína, uma substância psicodélica que causa alucinações fortíssimas e pode até matar, mas tem alta eficiência no combate à dependência de cocaína, crack, álcool e maconha. A terapia é conhecida como uma forma ‘revolucionária’, já que a ibogaína é um princípio ativo da iboga, raiz cultivada na África Central que estimula a produção de hormônio que promove a regeneração do tecido nervoso e estimula a criação de conexões neuronais. Isso é o que leva à produção de serotonina e dopamina, o que faz desaparecer o vício pela droga. Geralmente, é usada para tratamento de depressão, picada de cobra, impotência e até Aids.

 

Ator Alexandre Borges fala pela primeira vez sobre vídeo com transexuais

O ator global Alexandre Borges rompeu o silêncio nesta segunda-feira (19/9) após o vazamento de vídeo íntimo na web, em que ele está na companhia de uma mulher e duas transexuais. O vídeo bombou no último fim de semana e as opiniões foram as mais diversas possíveis, a respeito do comportamento de Alexandre.

 

Ao jornal Extra, ele negou que tenha havido sexo e consumo de cocaína e disse não ter preconceito.

“Sei que este é um assunto pessoal. Não estou aqui me desculpando de nada. Não pretendo tomar nenhuma atitude jurídica. Devido ao vídeo feito sem meu conhecimento e divulgado na internet indevidamente, me vejo forçado a esclarecer alguns pontos que, a meu ver, foram distorcidos e ampliados”, disse Alexandre.

Ele revelou que o vídeo é de um encontro e que não houve sexo: “Foi um encontro casual com três pessoas depois de uma festa. Não existiu nenhum tipo de relação sexual, orgia e consumo de cocaína com as pessoas envolvidas”

O ator esclareceu que em certo momento resolveu parar o que estava fazendo: “Não tenho nenhum preconceito com gênero ou opção sexual de cada um. Mas minhas opções são claras para mim. Quando percebi que não queria mais continuar, encerrei”.

Ao final, Alexandre contou ainda que a mulher que aparece em seu colo pediu a exclusão das imagens. “Devo dizer que a pessoa que aparece no vídeo comigo pediu para apagar a gravação para não ser exposta. Sinceramente, quero o bem de todos os envolvidos. Apenas quero esclarecer os fatos para as pessoas que gostam de mim”.

O vídeo, publicado pelo colunista Leo Dias, mostram o ator na companhia de travestis, bebendo e ouvindo o funk Malandramente, do DJ Dennis e Mc’s Nandinho & Nego Bam.

Alexandre Borges, de 50 anos, está no ar na novela Haja Coração, como o Aparício, pai da personagem Fedora, interpretada por Tatá Werneck. Na carreira, ele fez parte do elenco de produções de sucesso como Celebridade (2003), Caminho das Índias (2009) e Avenida Brasil (2012). Ele foi casado com a atriz Júlia Lemmertz durante 22 anos.