Estudo revela que Escrever à Mão traz diversos benefícios para a saúde

Escrever à mão se conecta diretamente com certas partes do cérebro que ativam áreas relacionadas à criatividade, lógica e coordenação motora. Isso torna a escrita um excelente treinamento para desenvolver habilidades de forma mais eficiente do que digitar em um teclado.

Muito provavelmente, nos últimos dias você escreveu algumas coisas à mão – talvez uma lista de compras, uma nota em seu calendário ou um lembrete em um post-it. Mas quando foi a última vez que você escreveu um texto longo à mão? Muitos com certeza nem lembram.

Pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU) publicaram um estudo na revista científica Frontiers in Psychology mostrando a importância da escrita manual nos processos cognitivos relacionados à aprendizagem.

Para o estudo, foram coletados dados de eletroencefalograma (EEG) com um conjunto de 256 sensores de um grupo de 36 estudantes universitários para detectar sua atividade cerebral enquanto eles escreviam à mão com uma caneta digital ou teclado uma determinada palavra que aparecia em uma tela.

As diferenças nos padrões de conectividade nestas áreas do cérebro, juntamente com as frequências, demonstraram ser cruciais para a formação da memória e a codificação de novas informações e, portanto, “benéficas para a aprendizagem”, de acordo com as conclusões do estudo.

Melhoria da memória

“Focando na conectividade cerebral que comprovadamente facilita o aprendizado e a memória, investigamos áreas parietais e centrais em bandas de frequência específicas. Essas áreas cerebrais têm sido associadas a mecanismos de atenção e processos cognitivos na percepção visual”, disse o estudo da NTNU.

Ou seja, a retenção visual das formas da letra e da composição da palavra faz com que a região cerebral relacionada à memória trabalhe para poder reproduzi-la ao escrevê-la à mão, para que a capacidade seja estimulada e exercitada.

Aprendizagem mais eficiente

Escrever ainda é uma atividade psicomotora que requer sincronização entre o cérebro e a mão para segurar a caneta e desenhar as palavras no papel, interligando os diferentes símbolos. Os pesquisadores descobriram que a ativação do córtex visual, sensorial e motor ajudou a melhorar os processos de assimilação e codificação de novos conhecimentos. Portanto, se você quiser aprender algo, o melhor é escrevê-lo à mão.

Exercite a criatividade

Durante mil anos, a caligrafia foi admirada como forma de arte. Afinal, a escrita baseia-se no traçado preciso de linhas, o que acarreta um desenvolvimento cognitivo espacial que permite gerenciar a distribuição do conteúdo em um determinado espaço. Isso já representa um desenvolvimento criativo por si só.

Desenvolvimento da lógica

Um estudo realizado por Virginia Berninger, professora da Universidade de Washington (nos EUA), sugere que a caligrafia ajuda a desenvolver habilidades lógicas e analíticas. Em seu estudo com alunos da segunda, quarta e sexta séries, ela descobriu que aqueles que escreviam à mão eram capazes de desenvolver ideias de forma mais clara e extensa, com maior velocidade e usando maior variedade de palavras do que aqueles que o faziam com o teclado.

Concentração, terapia e relaxamento

Uma folha de papel em branco não recebe notificações por enquanto e nem recebe estímulos externos como as telas, sendo um excelente canal para treinar a concentração e o foco mais profundo, evitando as distrações habituais nas telas. Um estudo conjunto das universidades de Chicago (EUA) e Zhejiang (China) mostrou que a caligrafia esta relacionada com a melhoria da tomada de decisões.

Além dos benefícios cognitivos que demonstrou ter para o desenvolvimento do cérebro, a caligrafia também traz benefícios a nível psicológico, pois permite estabelecer um canal para colocar pensamentos e ideias em ordem. Muitas pessoas encontram na escrita um espaço íntimo para expressar pensamentos e sentimentos que não conseguem representar verbalmente.

 

*IGN Brasil

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Qual idade a pessoa é considerada “velha”? Ciência responde

Um artigo publicado na revista Nature Medicine por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, descreveu o aspecto fundamental pelo qual uma pessoa deveria ser considerada “velha”, segundo a ciência.

Nele, é explicado que, com o passar do tempo, o corpo costuma apresentar diferentes sinais visíveis, mas a verdade é que internamente isso aconteceria muito mais cedo, então uma análise de mais de 4.000 pessoas revelou com que idade o relógio biológico começa a acelerar.

O que é a velhice?

A velhice é uma transformação física, mental e de saúde que muitas vezes é interpretada de diferentes maneiras, de acordo com diferentes culturas. Algumas das características são sinais de danos à pele, aparecimento de doenças, perda de memória e mobilidade mais lenta, entre outras coisas.

“O envelhecimento produz uma deterioração na estrutura e na função dos tecidos de todo o organismo”, diz o estudo. Como os cientistas determinam a idade em que uma pessoa começa a envelhecer?

Nessa linha, e diante da dúvida sobre quando esse processo começaria a acontecer, um grupo de cientistas de Stanford conseguiu determinar quando uma pessoa envelhece. Para isso, analisaram o plasma presente no sangue de 4.263 doadores, entre 18 e 95 anos, e descobriram que a proteína é o indicador mais confiável neste caso.

Autor do artigo e participante desta pesquisa, Tony Wyss-Coray, professor de neurologia e ciências neurológicas na universidade, elucida: “As proteínas são os burros de carga das células constituintes do corpo e quando seus níveis relativos sofrem alterações substanciais, significa que você também mudou”. Após análise de mais de 3 mil proteínas de cada indivíduo, foram identificadas 1.379 que variam de acordo com a idade. Com apenas 373 delas foi possível prever a idade dos participantes do projeto.

Isto teve impacto até na idade dos órgãos, onde as proteínas plasmáticas indicavam que para cada indivíduo, um modelo de envelhecimento produz uma “diferença de idade” , uma medida da idade biológica desse indivíduo em relação a outros pares da mesma idade, em função de seu perfil molecular.

Segundo o artigo, a partir dos 34 anos um indivíduo começa a apresentar alterações em sua condição física. Por isso os cientistas conseguiram dividir o processo em três etapas: dos 34 aos 60 anos, foi classificado como idade adulta; dos 60 aos 78 anos, maturidade tardia e a partir dos 78 anos, chega a velhice.

Em cada um desses estratos, as proteínas passam a diminuir lentamente, a ponto de não serem mais produzidas. Isto foi relacionado à baixa capacidade de reparo do DNA (ácido desoxirribonucléico).

Quais são as principais marcas que definem a velhice?

O pesquisador aponta algumas das marcas que definem a velhice e que se rem como padrão em todas as pessoas:

  • O metabolismo fica mais lento;
  • A estrutura óssea enfraquece;
  • Aos poucos, esquecer das coisas se torna uma ocorrência diária;
  • Os padrões de sono são modificados;
  • A visão e a audição diminuem;
  • Começa uma perda de massa muscular;
  • As primeiras manchas e rugas aparecem na pele;
  • A mobilidade se torna mais lenta.

 

*Agência O Globo

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Veneno de aranha brasileira pode ser a cura para o câncer? Entenda

O veneno produzido por uma aranha brasileira serviu de inspiração para uma pesquisa que busca novas formas de tratar o câncer.

O trabalho, conduzido há cerca de 20 anos por cientistas do Hospital Israelita Albert Einstein e do Instituto Butantan, em São Paulo, avalia o potencial terapêutico de uma substância obtida a partir da Vitalius wacketi, uma aranha que habita o litoral paulista.

O candidato a remédio oncológico, porém, não é feito diretamente do veneno: as moléculas foram isoladas, purificadas e sintetizadas em laboratório, a partir de técnicas desenvolvidas e patenteadas pelos especialistas brasileiros.

Nas pesquisas iniciais, a molécula em teste mostrou-se promissora no combate à leucemia, o tipo de tumor que afeta algumas células sanguíneas.

Ela também apresentou algumas vantagens estratégicas quando comparada aos métodos disponíveis atualmente para tratar essa doença, como a quimioterapia.

No entanto, os estudos com a substância ainda estão nos estágios preliminares. É preciso experimentá-la em mais células e cobaias para observar a segurança e a eficácia — para só depois começar os testes clínicos com seres humanos.

Os profissionais dizem que já negociam com empresas farmacêuticas para fazer parcerias e obter os investimentos necessários para seguir adiante.

Décadas de investigação

Essa história começa há cerca de três décadas, quando cientistas do Instituto Butantan fizeram uma série de expedições pelo litoral de São Paulo.

“Nós geralmente éramos chamados para regiões em que aconteciam movimentações, como o corte de árvores e desmatamento. Nessas visitas, fazíamos a coleta de aranhas”, lembra o biólogo Pedro Ismael da Silva Junior, do Laboratório de Toxinologia Aplicada do Butantan.

Outro integrante dessas expedições era o aracnólogo Rogério Bertani, também do Butantan, que fez estudos e reclassificações taxonômicas da Vitalius wacketi — e outras aranhas — da década de 1990 em diante.

Alguns anos depois, entrou em cena o bioquímico Thomaz Rocha e Silva, que hoje trabalha no Einstein. Quando ele estava terminando a formação acadêmica, no início dos anos 2000, resolveu investigar as possíveis atividades farmacológicas de algumas substâncias encontradas no veneno dessas espécies.

“Ao estudar aranhas do gênero Vitalius, encontramos no veneno uma atividade neuromuscular. Fomos atrás da toxina responsável por esse efeito, que era uma poliamina grande e instável”, lembra ele.

As poliaminas citadas pelo pesquisador são moléculas presentes no organismo de plantas, animais e micro-organismos.

Essa investigação foi publicada em periódicos acadêmicos mas, como não havia um interesse comercial imediato na molécula, o projeto acabou engavetado.

“Anos depois, me estabeleci numa faculdade e um aluno me disse que gostaria de estudar o potencial citotóxico desses mesmos venenos”, conta Rocha e Silva.

Os cientistas resolveram fazer um painel de testes e análises para avaliar as toxinas encontradas em várias aranhas do gênero Vitalius.

“E vimos que uma toxina encontrada na Vitalius wacketi possuía uma poliamina pequena e com uma atividade bastante interessante”, aponta o bioquímico.

Essa molécula foi isolada e purificada por Rocha e Silva — depois, Silva Junior conseguiu sintetizá-la, ou seja, criou uma versão química idêntica, sem a necessidade de extraí-la diretamente da aranha.

Na sequência, essa substância passou por testes in vitro. Na bancada do laboratório, ela foi colocada junto de células cancerosas, para ver qual ação teria.

E a atividade da molécula contra as unidades doentes foi considerada “importante” para os especialistas.

Isso porque o candidato a fármaco causou a morte das células cancerosas por meio de um processo chamado apoptose — geralmente, os tratamentos oncológicos mais tradicionais provocam uma necrose.

“Quando ocorre a necrose, a célula sofre um colapso, o que gera uma reação inflamatória com efeitos no organismo”, explica Rocha e Silva.

“Já a apoptose, ou a morte programada das células, é um processo muito mais limpo. É como se as células implodissem de forma controlada”, compara ele.

Na apoptose, o sistema imunológico “é avisado” sobre o colapso dessas células — e isso gera uma reação bem mais controlada, sem grandes impactos para outros órgãos e tecidos.

Até existem opções terapêuticas capazes de provocar a tal da apoptose nas células do câncer — é o caso, por exemplo, dos anticorpos monoclonais. Mas esses fármacos são mais difíceis de produzir e costumam ter um preço elevado.

A molécula desenvolvida a partir do veneno de aranha é sintética, o que facilita a fabricação (e reduz os custos).

“Além disso, ela possui algumas características físico-químicas que facilitam a permanência no sangue e depois a excreção com facilidade pelos rins”, acrescenta Rocha e Silva.

A poliamina foi testada inicialmente contra a leucemia, mas há uma expectativa de analisar qual será a atividade dela contra outros tipos de tumores.

Os próximos passos

Após essa análise in vitro que teve resultados promissores, as equipes de inovação das instituições correram para fazer as patentes e garantir a propriedade intelectual da novidade.

A farmacêutica Denise Rahal, gerente de parcerias e operações do Health Innovation Techcenter do Einstein, explica que a patente tem a ver com o processo de purificação e sintetização que foi desenvolvido pelos pesquisadores — e não com a molécula em si.

“Eu não posso patentear algo que já existe na natureza, como é o caso do veneno da aranha ou das toxinas presentes nele. Mas a síntese, o processo de obtenção dessa molécula, é um produto que foi desenvolvido a partir dessas pesquisas”, contextualiza ela.

Pesquisa reforça a importância de conhecer a biodiversidade brasileira (foto: THOMAZ ROCHA E SILVA/EINSTEIN)

Cristiano Gonçalves, gerente de Inovação do Butantan, acrescenta que as instituições estão em contato com parceiros para licenciar a tecnologia e seguir com as pesquisas.

“Nem o Einstein, nem o Butantan, têm capacidade de produção da molécula, mesmo que seja para gerar o material necessário para os testes clínicos de fase 1”, diz ele.

“Estamos em contato com parceiros para desenvolvermos juntos essa tecnologia”, complementa Gonçalves.

Rahal destaca que esse estudo em específico traz ainda mais um atrativo: ele tem como base e inspiração a biodiversidade brasileira.

“Nosso trabalho é justamente tirar essas pesquisas do papel e trazê-las para o benefício da sociedade”, pontua ela.

Do ponto de vista científico, os especialistas desejam começar análises que vão desvendar o mecanismo de ação da poliamina. Eles querem entender a forma exata que ela age, de modo a matar as células com câncer.

A substância também precisará ser avaliada em cobaias, para avaliar a eficácia e a segurança dela em organismos mais complexos do que um conjunto de células.

Se esses testes forem bem-sucedidos, o projeto evolui para a chamada fase clínica, dividida em três etapas diferentes. O objetivo aqui é estudar como a substância age em seres humanos — e se realmente pode funcionar como um tratamento contra o câncer.

Caso os resultados sejam de fato positivos, a droga poderá finalmente ser submetida à aprovação nas agências regulatórias, como a Anvisa, para ser usada em clínicas e hospitais.

Questionado sobre o significado de fazer investigações do tipo com a biodiversidade brasileira, Silva Junior destaca a “experiência” longeva de algumas espécies.

“Alguns dos aracnídeos surgiram há 300 ou 350 milhões de anos, e os trabalhos mostram que eles mudaram muito pouco desde então”, estima ele.

“Para sobreviver a esses milhões de anos, eles certamente desenvolveram estratégias para protegê-los das ameaças de ambientes inóspitos.”

“E nós podemos hoje em dia estudar como essas características e habilidades aparecem na biodiversidade brasileira, que é a maior do mundo, para encontrar essas moléculas que podem nos ajudar futuramente contra uma série de doenças”, conclui ele.

 

 

*BBC Brasil

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Ciência afirma que dormir pelado faz bem à saúde!

Nesse calor, você é daqueles que não aguenta dormir com nada encostando na pele? Ou, ao contrário, liga o ar-condicionado no máximo para dormir com pijama e meias?

Dormir sem roupa faz bem a saúde?

Especialistas defendem que, para a saúde e bem-estar, o ideal é mesmo dormir nu, pelado mesmo.

A autora de “The Good Sleep Guide” (O guia para dormir bem, em tradução livre), Sammy Margo, defende que dormir sem nenhuma roupa é o melhor, independentemente das questões climáticas.

“Embora muitas pessoas possam pensar que agasalhar-se no inverno é a melhor maneira de se manter aquecido, dormir nu pode, na verdade, ajudar a regular a temperatura corporal e melhorar a qualidade do sono”, disse ela o jornal Metro do Reino Unido.

Quais são os benefícios de dormir sem roupa?

A fisioterapeuta e especialista em sono lista alguns benefícios para se tirar a roupa da hora de ir para a cama:

Dormir mais rápido:

Como a temperatura corporal está muito ligada ao relógio biológico, e seu ciclo circadiano, o resfriamento do corpo está naturalmente ligado a um sono profundo. Assim, se você estiver mais fresquinho sinaliza a todo o organismo que é hora de dormir, adormecendo mais rapidamente;

Melhora da pele:

Dormir sem roupa melhora a ventilação da pele, reduzindo a chance de problemas de pele como erupções cutâneas;

Aumento da autoconfiança:

Dormir nu pode aumentar sua autoestima e imagem corporal, pois incentiva você a abraçar seu corpo de maneira mais natural;

Saúde ginecológica:

A região mais quente do corpo é a genital, também propensa à umidade natural. Por isso, dormir sem roupa íntima permite que os órgãos genitais sejam arejados, mantendo-os secos e mais limpos. A dica é válida especialmente para mulheres que sofrem com recorrentes infecções vulvovaginais, como candidíase, ao diminuir a proliferação de fungos e bactérias que preferem locais quentes e úmidos.

Combater a diabetes:

Quando a gordura marrom está ativa, além de queimar calorias, o corpo também se torna mais sensível à insulina, que é a substância que ajuda a utilizar o açúcar, evitando que se acumule no organismo. Assim, como o ambiente em que se dorme é mais fresco, fica mais fácil regular os níveis de açúcar no sangue, prevenindo o surgimento de diabetes.

Reduzir o estresse e a ansiedade:

O estresse e a ansiedade são causas comuns de insônia e da má qualidade do sono, podendo afetar negativamente a qualidade de vida.

Desta forma, dormir pelado pode ajudar a melhorar a qualidade do sono, regular os níveis do hormônio cortisol que está relacionado com o estresse, e, assim, ajudar a reduzir estresse e a ansiedade.

Prevenir o ganho de peso:

Dormir pelado ajuda a adormecer mais rápido e a melhorar a qualidade do sono, o que pode ajudar a prevenir o ganho de peso.

Isto porque alguns estudos mostraram dormir não dormir o suficiente pode afetar a produção de hormônios, levando a uma redução do hormônio leptina e aumento do hormônio grelina, que estão relacionados com o controle do apetite, saciedade e fome.

Desta forma, dormir pelado pode ajudar a prevenir o ganho de peso, por favorecer uma melhor qualidade do sono e um melhor controle hormonal.

Melhorar a vida sexual do casal:

Dormir pelado com o parceiro pode contribuir para o aumento do desejo para ter o contato íntimo com mais frequência, o que também ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, e a melhorar a relação do casal.

Além disso, o contato pele a pele com o parceiro estimula a produção de ocitocina pelo corpo, que ajuda melhorar a libido e o desempenho sexual, a sensação de prazer, melhorar as relações íntimas e o afeto, além de intensificar a ereção e favorecer a ejaculação em homens.

 

*Agência O Globo

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Cientistas descobrem nova proteína capaz de impedir o avanço do câncer

Mais uma conquista da ciência! Pesquisadores da universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, identificaram uma nova proteína que é capaz de impedir que as células do câncer se espalhem. Esse processo, chamado de intravasamento, acontece quando as células cancerígenas se separam do tumor original e entram na corrente sanguínea, espalhando a doença para outras partes do corpo humano. Essa descoberta, portanto, é promissora para lidar com a metástase, além do tumor original, que é uma das maiores causas da mortalidade.

De acordo com informações do portal americano ‘’Science Daily’’, a proteína é chamada de ‘’TRPM7’’ e detecta a pressão do fluido que flui na circulação e impede as células de se espalharem pelo sistema vascular. ‘’Descobrimos que as células tumorais metastáticas reduziram acentuadamente os níveis desta proteína sensora e é por isso que entram de forma eficiente na circulação, em vez de se afastarem do fluxo de fluido”, explicou o professor Kaustav Bera, autor principal do estudo.

Kaustav
O professor responsável pelo estudo, Kaustav Bera. (Imagem: LinkedIn)

A equipe fez ainda uma análise de dados de pacientes com câncer de mama, gástrico e hepático que expressaram altos níveis de TRPM7. Os dados mostraram que, nesses casos, os pacientes tinham probabilidade de viver mais do que aqueles com níveis mais baixos da proteína. A equipe espera que as descobertas possam levar a novas terapias contra variados tipos de Câncer.

Viva a Ciência!

 

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Pessoas poderão viver até os 130 anos, diz estudo

Um estudo suíço publicado pelo Royal Society Open Science mostra que as pessoas podem viver até os 130 anos. As chances são pequenas, cerca 1 a cada um milhão, contudo, os pesquisadores chegaram aos números após análises de probabilidade com base em dados de supercentenários, pessoas com  110 anos ou mais, e semi-supercentenários, aqueles com pelo menos 105 anos.

A pesquisa usa uma combinação de valores estatísticos extremos, análises de sobrevivência e métodos computacionais para analisar a mortalidade de idosos italianos e franceses com mais de 100 anos. As conclusões apresentam que não há evidências de que existem diferenças entre a sobrevivência de homens e mulheres italianos depois dos 108 anos, mas para os franceses, a longevidade é menor no sexo masculino, por exemplo.

O debate sobre longevidade na comunidade ciêntifica divide opiniões e existe um consenso que o máximo que uma pessoa pode viver é até 150 anos. Na nova análise, foram utilizadas informações médicas de mais de 1.100 supercentenários de 13 países, retiradas de um banco de dados pertencente à iniciativa global de pesquisas International Longevity Database, e de um estudo italiano com todas os viventes no país, entre 2009 e 2015.

A pessoa que viveu mais foi Jeanne Calment (foto), que morreu em 1997 com a idade confirmada de 122 anos.

 

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Recusar convites não é rude: é saudável e científico

De acordo com pesquisadores, as consequências adversas de recusar um convite indesejado são substancialmente menores do que imaginamos. Segundo um estudo recente publicado no Journal of Personality and Social Psychology em 11 de dezembro, mais de 77% dos entrevistados admitiram ter aceitado convites para atividades das quais não desejavam participar, como forma de evitar as potenciais repercussões da recusa.

Para investigar a validade do receio associado à recusa, foram conduzidos cinco experimentos envolvendo mais de 2 mil participantes no total. Nessas instâncias, os participantes foram inseridos em cenários nos quais eram solicitados a convidar ou declinar um convite, além de expressar seus sentimentos em relação à situação.

Em um dos ensaios, os participantes foram solicitados a convidar ou serem convidados para um jantar em um sábado à noite, em um restaurante renomado com um chef famoso. Os participantes incumbidos de recusar a proposta receberam a instrução de alegar que já tinham compromissos para o dia e pretendiam passar a noite relaxando em casa. Essa informação foi então comunicada aos indivíduos que imaginaram ter realizado o convite.

Dessa maneira, os pesquisadores concluíram que aqueles que declinaram do convite acreditavam que tal ação poderia acarretar consequências adversas para o relacionamento. Eles temiam que o amigo se sentisse decepcionado e, como resultado, poderiam ser menos propensos a convidá-los para eventos futuros. Adicionalmente, a percepção era de que o amigo concentraria mais atenção na recusa em si do que nos motivos que levaram a ela.

Em um experimento adicional, uma “pesquisa de casais” envolveu a participação de 160 indivíduos, com casais que estavam juntos por um período máximo de seis meses, entre seis e 12 meses, cinco anos e mais de 5 anos. Nessa abordagem, um dos membros do casal foi solicitado a sair da sala durante a pesquisa, enquanto o outro permanecia e redigia um convite para realizar uma atividade nas semanas seguintes.

Posteriormente, os papéis foram invertidos, e o parceiro que anteriormente estava ausente na sala foi então incumbido de redigir uma recusa ao convite, expressando a preferência por ficar em casa e relaxar.

Pets podem “copiar” comportamentos humanos, revela estudo

Você já pensou que o seu cachorro pode te usar como modelo? Bem, é quase isso. Um estudo realizado na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) revela que, da mesma forma que os humanos podem auxiliar na recuperação de traumas em animais, os pets também desempenham um papel semelhante.

Segundo a pesquisadora e doutora em estudos de cultura contemporânea da Unemat, Eveline Baptistella, que investiga as relações entre humanos e animais, é comum que animais domesticados imitem o comportamento humano. Conforme o estudo, eles conseguem perceber as mudanças de comportamento dos donos e reagem segundo a situação.

“Pessoas costumam pensar nos animais como máquinas programadas e se esquecem das demonstrações de inteligência e personalidade que os próprios animais de estimação dão todos os dias. Cães e gatos aprende as culturas dos lugares em que vivem, inclusive os códigos de conduta dos seus lares. Então, é natural que alguns repitam ações dos tutores”, diz Eveline.

Uma parceria entre homem e cão 

O estudo observou que é comum os animais domésticos imitarem comportamentos humanos, mas essa prática é pouco compreendida, resultando em diversos mitos e verdades relacionados a esse comportamento animal. A pesquisadora explicou que crenças e superstições contribuíram para o desenvolvimento de preconceitos em relação aos animais, sendo os gatos frequentemente mais afetados do que os cães.

Eveline destacou que os animais muitas vezes ajustam seus horários conforme os donos, tornando-se mais diurnos e solicitando comida mais cedo. Essa adaptação levou a várias crenças, especialmente em relação aos gatos, que historicamente foram associados a superstições negativas desde a Idade Média, como bruxaria e o mal.

A pesquisadora ressaltou que é uma generalização incorreta a visão de que os cachorros são sempre mais amigáveis e dóceis, enquanto os gatos são vistos como mais debochados e frios. Ela enfatizou que cada animal tem sua própria personalidade, e os estereótipos nem sempre refletem a realidade.

“No geral, cães têm habilidades de comunicação mais desenvolvidas quando se trata do relacionamento com humanos, mas há gatos extremamente amorosos e cães que não gostam tanto assim de carinho.” disse a pesquisadora em entrevista ao G1.

Eveline compartilhou que diversos estudos comprovam a capacidade dos animais de entenderem os humanos. Eles conseguem perceber quando seus donos desejam algo, da mesma maneira que é possível notar quando estão com fome ou buscando carinho. Além disso, os animais conseguem identificar quando os donos estão tristes, doentes e até mesmo diferenciar a forma de interagir com um humano de um bebê.

Por quê as águas de Caldas Novas chegam a 37,5 graus?

Caldas Novas, situada estrategicamente no estado de Goiás, distante cerca de 170 quilômetros de Goiânia e aproximadamente 310 quilômetros da capital federal, Brasília, é uma joia do turismo brasileiro reconhecida por suas águas termais enigmáticas. Esta cidade, imersa no coração do Brasil, é um epicentro de atração turística não apenas para visitantes nacionais mas também para um crescente número de turistas internacionais, seduzidos pela singularidade de suas águas quentes que variam entre 34°C e 58°C.. A cidade é conhecida por sua diversidade de entretenimento e suas belezas naturais, incluindo suas famosas fontes termais 

A popularidade de Caldas Novas como destino turístico é evidenciada pelos números que afirmam que a cidade recebe 4 milhões de visitantes anualmente. São turistas brasileiros e visitantes estrangeiros, ávidos por experimentar as qualidades terapêuticas e o conforto que somente suas águas podem oferecer. Com isso, Caldas Novas solidifica sua posição como um dos pilares do turismo no estado de Goiás, contribuindo substancialmente para a economia regional e nacional. Além do mais, as iniciativas para promover a sustentabilidade garantem que esse patrimônio geológico seja preservado, permitindo que as futuras gerações também possam desfrutar deste fenômeno natural excepcional.

Os registros da Secretaria de Turismo de Goiás destacam a importância de Caldas Novas no cenário turístico estadual, contabilizando um fluxo constante de visitantes de várias partes do mundo, o que reflete no incremento da economia local e na valorização da cultura goiana. O fenômeno geotérmico responsável pelo aquecimento das águas de Caldas Novas desafia a imaginação popular que, por décadas, alimentou a crença de que a fonte desse calor seria a atividade de um vulcão extinto. No entanto, estudos geológicos atuais refutam essa teoria, elucidando que o verdadeiro motor desse aquecimento provém das profundezas terrestres, onde o calor geotérmico natural eleva a temperatura da água que, ao ressurgir, alimenta as famosas fontes e poços termais.

Mas, afinal, porque as águas de Caldas Novas são quentes?

João Mendes, professor e pesquisador da Universidade Federal de Goiás (UFG), que tem dedicado anos ao estudo das propriedades geológicas da região, explica que “as águas termais de Caldas Novas são um exemplo clássico do processo geotérmico. Ou seja, elas são resultado da infiltração da água da chuva que, ao atingir grandes profundidades, é aquecida pelo gradiente geotérmico – um aumento natural da temperatura com a profundidade – e não por vulcanismo, como muitos acreditam.

A pesquisa do professor desmistifica a lenda do vulcão extinto, substituindo-a por um fascínio pela ciência que explica o ciclo das águas termais. Historicamente, as águas termais sempre exerceram papel significativo nas culturas locais, associadas a propriedades curativas e a lendas que permeiam o imaginário dos habitantes e visitantes. A jornada destas águas até sua manifestação na superfície tem sido tema de histórias passadas através das gerações.

Do ponto de vista econômico, o impacto das fontes termais em Caldas Novas é inegável. O turismo gerado por estas fontes é um dos pilares da economia local, atraindo milhões de visitantes anualmente. Os complexos de lazer e hospedagem que se desenvolveram em torno das fontes termais contribuem significativamente para o emprego e renda na região.

Além do lazer, as propriedades terapêuticas e medicinais dessas águas são um chamariz para quem busca bem-estar. Profissionais da saúde, como a fisioterapeuta Maria Silva, ressaltam que “as águas termais possuem minerais que podem auxiliar no tratamento de doenças crônicas e reumáticas, além de promover relaxamento muscular e alívio de estresse”.

Não menos importante são as iniciativas de conservação e sustentabilidade. A região de Caldas Novas enfrenta o desafio de equilibrar a exploração turística com a preservação deste recurso natural. Organizações ambientais e o poder público têm trabalhado em conjunto para estabelecer práticas sustentáveis que assegurem a longevidade das fontes termais para as futuras gerações.

Encerrando a matéria, vale refletir sobre o paradoxo das águas termais de Caldas Novas: elas nos contam uma história de mitos e lendas, mas também de ciência e economia. Este é um lugar onde a natureza mostra seu poder de fascinar e curar, onde o passado se entrelaça com o futuro, e onde cada gota de água quente carrega consigo um universo de possibilidades a serem exploradas.

 

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Aquecimento global: fim do mundo já tem nova data para acontecer, estipulam cientistas

Pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, utilizaram supercomputadores para determinar, com certa exatidão, como e quando o fim do mundo acontecerá. De acordo com os dados, o aquecimento global vai dizimar a vida terrestre daqui a 250 milhões de anos.

Conforme reportado pelo tabloide britânico Daily Star, o dr. Alexander Farnsworth, líder do estudo, afirmou que o calor intenso vai queimar tudo até a extinção, além de formar um supercontinente, composto de todos os outros existentes, com erupções vulcânicas colossais.

Ele disse ainda que os níveis de dióxido de carbono (CO₂) vão aumentar drasticamente e que o Sol começará a emitir mais radiação. Com isso, a Terra poderá enfrentar ondas de calor que podem chegar à média de 70°C.

“O resultado é um ambiente hostil, desprovido de fontes de alimento e água para os mamíferos”, completou Farnsworth.

Os cientistas disseram também que muitos animais, assim como os humanos, vão deixar de existir por conta da incapacidade de libertar esse calor através do suor para resfriar o seu corpo.

Benjamin Mills, da Universidade de Leeds, destaca como os principais responsáveis pelo aumento das temperaturas os combustíveis fósseis, mas afirma que ainda há tempo para salvar a Terra e afastar o fim do mundo.

Colapso do Aquecimento global

O mês de setembro se tornou o mais quente já observado, com temperaturas mais altas do que a média de julho de 2001 a 2010.

A Terra acaba de ter o setembro mais quente já registrado. A marca foi alcançada por uma margem recorde, de acordo com os principais conjuntos de dados internacionais que são usados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) para seu monitoramento do Estado do Clima Global.

A agência afirma que setembro de 2023 teve as temperaturas mais altas que a média de julho de 2001 a 2010. A Agência Espacial dos Estados Unidos, Nasa, também confirmou que foi de longe o setembro com a temperatura mais elevada de todos os tempos.

Em nível regional, América do Norte, América do Sul, Europa e África tiveram seu setembro com temperatura mais alta. A Ásia teve seu segundo setembro mais quente e a Oceania seu terceiro. 

De acordo com a OMM, a sequência prolongada de temperaturas extraordinárias da superfície terrestre e do mar é um sinal ameaçador sobre a velocidade com que os gases de efeito estufa estão mudando nosso clima. 

 

*Fontes: R7; Folha de S. Paulo

 

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Estudo aponta que Cães também ficam ”pensando nos problemas” antes de dormir

Pesquisadores húngaros afirmaram que cachorros ficam “pensando” em seus problemas antes de dormir. A equipe também pôde observar que as dificuldades emocionais dos animais resultam em um sono menos qualitativo.

Dezesseis cães de diferentes raças foram analisados pela equipe, que, com a ajuda dos donos, os submeteu a acontecimentos bons ou ruins. Uma experiência positiva, por exemplo, era algo que o cachorro gostava, como ser acariciado ou se envolver em brincadeiras. Já as negativas incluíram estar preso em um cômodo por um período de tempo enquanto era ignorado pelo dono ou ter um pesquisador olhando diretamente em seus olhos.

Todos os cães foram equipados com sensores e, depois de vivenciarem suas experiências positivas ou negativas, foram autorizados a ir a um local designado para dormir. Os especialistas notaram que os pets “estressados” foram dormir aproximadamente duas vezes mais rápido que os cães relaxados, um comportamento que já registrado antes.

Além disso, os cachorros que passaram por experiências negativas gastaram em média 20 minutos a menos dormindo profundamente. Isso não quer dizer que eles dormiram menos, mas que a qualidade do sono dos animais estressados foi pior.

“Esse resultado fornece a primeira evidência direta de que os estímulos emocionais afetam a fisiologia do sono subsequente em cães”, escreveram os estudiosos em artigo publicado sobre o assunto. “A descoberta de que tratamentos emocionais breves influenciam a macroestrutura do sono também sugere que a pesquisa do sono poderia ser implementada de maneira útil no campo do bem-estar canino.”

 

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*Fonte: Revista Galileu

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Planetário de Goiânia reabre para o público

O Planetário de Goiânia está de volta com sessões abertas ao público a partir do dia 15 de junho. Se você é apaixonado pelo espaço e quer aprender mais sobre o céu de Goiânia e o Sistema Solar, essa é a sua chance. Confira todas as informações sobre horários, ingressos e descontos.

As sessões acontecem todas as quintas-feiras às 19:30 horas e a primeira apresentação será sobre o céu de Goiânia e o Sistema Solar. Os ingressos são vendidos exclusivamente na bilheteria do planetário da UFG, uma hora antes da apresentação. Os valores são R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) e só é aceito pagamento em dinheiro.

O planetário oferece meia entrada para professores de todos os níveis de ensino, crianças de 3 a 6 anos e para todos os casos descritos na Lei nº 12.933, de 26 de dezembro de 2013: estudantes, idosos, pessoas com deficiência e jovens de 15 a 29 anos comprovadamente carentes.

A entrada é liberada para todas as idades, mas é importante ressaltar que crianças muito pequenas podem se assustar com o som alto ou o ambiente escuro das apresentações. Os ingressos são limitados devido à capacidade máxima do local, que possui apenas 120 lugares.

A sala de projeções é climatizada com temperatura em torno de 20 graus, garantindo conforto durante todo o tempo da apresentação. É importante lembrar que não é permitido alimentação dentro da cúpula durante a sessão.

 

Para mais informações, basta ligar na secretaria do Planetário (62) 3225-8085.

 

O Planetário

Apresentação de sessão

O Planetário da UFG é um dos mais importantes do Brasil. Ele conta com a orientação de professores mestres e doutores do Instituto de Estudos Socioambientais (IESA) da UFG, que desenvolvem atividades voltadas para estudantes, professores e toda a comunidade interessada em aprender sobre astronomia. Além disso, o planetário possui o projetor Zeiss Spacemaster, que é o mais antigo em funcionamento no país e o terceiro a ser inaugurado no Brasil.

Com essa tecnologia avançada, os visitantes podem vivenciar experiências incríveis, como simulações do céu noturno em diferentes épocas do ano, viagens intergalácticas e observação de constelações. As atividades são realizadas por meio de projeções na cúpula do planetário, que reproduzem imagens em alta definição.

É importante ressaltar que o Planetário da UFG não é apenas um espaço turístico. Ele tem um papel fundamental na educação e na popularização da ciência para toda a sociedade. Por isso, muitos planetários fixos e móveis no Brasil são filiados à Associação Brasileira de Planetários (ABP), que tem sede no próprio Planetário da UFG.

No site do Plantário você pode fazer uma visitação 360º também, eé muito legal!

 

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Foto de Capa: Divulgação

Chapada dos Veadeiros: pesquisadores da UNB descobrem répteis e anfíbios raros na região

Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) fizeram a catalogação de 55 espécies de répteis e 34 de anfíbios raros na serra do Tombador, localizada na Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Essa descoberta acrescentou 89 espécies inéditas ao registro científico, incluindo diversas variedades de serpentes, sapos, lagartos e rãs. Durante o trabalho de catalogação, os pesquisadores avistaram cerca de 800 animais, a maioria de espécies já conhecidas.

Reuber Brandão, coordenador da pesquisa e professor do Departamento de Engenharia Florestal (EFL) da UnB, ressaltou a presença de espécies peçonhentas, que possuem glândulas produtoras de veneno, e espécies venenosas, cujo veneno está presente na pele do animal. Ele enfatizou a importância desse número significativo de espécies catalogadas para a região do cerrado e expressou a intenção de aprofundar os estudos taxonômicos.

Embora algumas espécies encontradas na região já fossem conhecidas, como a coral-falsa (Apostolepis sanctaeritae), que imita as cores da cobra-coral, uma espécie altamente venenosa, existem poucos estudos sobre a biologia desse réptil. Além disso, a expedição avistou a serpente jararaca pintada (Bothrops mattogrossensis) juntamente com outros répteis.

Cada espécie encontrada representa um projeto evolutivo único e carrega consigo uma história de adaptação aos ambientes em que vivem. Compreender essa diversidade é fundamental para entender as estratégias de sobrevivência no cerrado, o que pode ser aplicado em estudos futuros, inclusive em relação às mudanças climáticas.

A identificação das espécies é apenas o início de uma série de novas pesquisas. Reuber explicou que os anfíbios possuem diversas substâncias em sua pele que desencadeiam reações em outros animais ou fungos, e o estudo dessas reações contribui para o desenvolvimento de medicamentos e avanços na área da biotecnologia. Essas pesquisas também podem auxiliar no desenvolvimento de antibióticos, anti-inflamatórios, antifúngicos e até mesmo substâncias que facilitam a entrega de medicamentos no organismo.

A serra do Tombador é a maior reserva particular do cerrado e está localizada no município de Cavalcante, a 311 km de distância de Brasília e cerca de 89 km de Alto Paraíso (GO), um dos principais destinos turísticos visitados pelos brasilienses.

Preservação

A equipe de pesquisa, composta por 40 pesquisadores, incluiu também professores e estudantes da Universidade Federal do Acre, além de membros do Instituto Boitatá de Etnobiologia e Conservação da Fauna. Em entrevista ao R7, Reuber mencionou que essa pesquisa é um resultado do plano de manejo da serra do Tombador, que envolve o estudo e a determinação de áreas para preservação ambiental.

“A área apresentava um grande potencial para a descoberta de novas espécies. Conforme a investigação avançava, mais espécies eram adicionadas à lista”, afirmou o professor. A expedição durou 40 dias e, de acordo com o pesquisador, a localização é estrategicamente importante, pois é um ponto de encontro dos rios São Félix e Tocantins e abriga espécies provenientes da Chapada dos Veadeiros, da Amazônia e do rio Tocantins.

Reuber alertou que 30% das espécies catalogadas são pouco avistadas e podem ser consideradas raras. Isso significa que quando o ambiente é destruído, pelo menos 30% da fauna presente não é encontrada em outras áreas, podendo acabar desaparecendo.

 

*Com informações Correio Braziliense

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Escola pública de robótica em Goiânia é palco de evento de astronomia gratuito

A Gunstar Team, inspirada pela ONU e pela União Astronômica Internacional, está organizando um evento emocionante para celebrar o céu e unir pessoas. A Global Star Party será realizada na Escola do Futuro José Luiz Bittencourt, em Goiás, na noite do dia 29 de abril. O evento contará com diversas atividades, como amostra de meteoritos, palestras com cientistas locais, bandas, DJS e empresas de Astro Turismo.

O evento contará com grande amostra de meteoritos e telescópios. Além de palestras com professores e cientistas locais, bandas, DJS e empresas de Astro Turismo.

A Global Star Party é o ponto alto das atividades realizadas pela Gunstar Team durante todo o mês de abril. O evento terá uma amostra incrível de meteoritos e telescópios para observação do céu noturno. Além disso, haverá palestras com professores e cientistas locais sobre astronomia, astrofotografia e ciências em geral.

A noite também contará com bandas musicais, DJS e empresas especializadas em Astro Turismo. Os visitantes poderão conhecer um braço robótico em funcionamento, além de participar de atividades como circuito de palestras sobre astronomia, mostra de robótica e lojinha de meteoritos.

O Museu de Meteoritos da Gunstar Team é o maior acervo do Centro-Oeste do Brasil e estará aberto para visitação durante o evento. Além disso, serão oferecidos pacotes de astro-aventura para quem quiser ver o céu com mais detalhes.

A entrada para a Global Star Party é gratuita, mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível. O evento é realizado em parceria com a EFG Escola do Futuro de Goiás José Luiz Bittencourt.

 

Mais Informações

Whats App: (62) 99576-2580

Realização: Gunstar Team

Endereço: R. I, 32 – n156 Qd Lt 18 – Vila Santa Helena

Instagram: @gunstar.team

 

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Fotos: Banco de Imagens

Campus Party Goiás já tem data para acontecer em Goiânia e ingressos estão à venda

A edição 2023 da Campus Party Goiás já tem datas para acontecer. Considerado o maior festival de tecnologia, empreendedorismo, ciência e inovação do mundo, o evento chega em sua quinta edição e será realizado entre os dias 7 a 11 de Junho no Passeio das Águas Shopping, em Goiânia.

Os ingressos já estão à venda e podem podem ser adquiridas no site brasil.campus-party.org/cpgoias3/ingressos. Os valores são a partir de R$ 270,00 referente ao 2º lote.

“Neste ano, a expectativa é de que venham ainda mais pessoas para este que é o maior evento de tecnologia e inovação do mundo. Isso demonstra a determinação do governador Ronaldo Caiado e do Governo de Goiás em preparar nossos jovens para competir no mundo e na economia do futuro”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.

O Estado, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), é parceiro do Instituto Campus Party na realização da feira, oficialmente lançada na noite desta segunda-feira (15/05). A expectativa de público é de mais de 150 mil pessoas.

“O que nós queremos criar em Goiás é uma cultura no sentido de que a inovação e a tecnologia cheguem nas mãos das pessoas mais simples, qualificando os jovens para serem competitivos amanhã no mercado”, disse o governador sobre o investimento da atual gestão na área.

O tema desta edição será Mobilidade e Cidadão Conectado. Em três palcos diferentes, serão realizadas atividades em áreas como empreendedorismo, exploração espacial, metaverso, games, programação e robótica. Uma das principais novidades será o transporte, oferecido pelo governo estadual em conjunto com a RedeMob. Dois ônibus vão atender, de forma gratuita, a linha Praça Universitária – Praça Cívica – Passeio das Águas.

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(FOTO: HEGON CORRÊA)

O evento tem como objetivo promover o conhecimento e a inclusão digital através de encontros entre atores locais e nacionais, como empresas, instituições de ensino, comunidades, parceiros de mídia e instituições públicas, no intuito de fomentar novas iniciativas no cenário tecnológico.

O Campus Party é uma iniciativa do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).

 

SERVIÇO:

5ª edição da Campus Party Goiás

Quando: de 7 a 11 de Junho de 2023

Onde: Passeio das Águas Shopping – Avenida Perimetral Norte, Fazenda Caveiras

Ingressos: brasil.campus-party.org/cpgoias3

 

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