Guia astronômico de 2024: eclipses, luas e chuvas de meteros para observar no novo ano

O ano de 2024 está prestes a iniciar sua jornada, e para os apaixonados pelo espaço, a agenda celestial está repleta de espetáculos. Uma série de luas cheias, chuvas de meteoros e eclipses, prometem encantar e conectar observadores do céu ao cosmos.

Nós, do Curta Mais,  elaboramos o Guia Astronõmico de 2024 para vocês. Confiram!

 

Guia de Luas Cheias de 2024

Guia astronômico de 2024: eclipses, luas e chuvas de meteros para observar no novo ano

Foto: reprodução/Instituto Gunstar Team

As luas cheias não são apenas um espetáculo de beleza celeste, elas influenciam diversos aspectos, desde a ecologia até o folclore e misticismo.

O calendário lunar de 2024 reserva datas significativas para propósitos culturais e práticos, proporcionando oportunidades únicas de contemplar a magnitude do cosmos.

Anote as datas:

  • 25 de janeiro: Lua do Lobo
  • 24 de fevereiro: Lua de Neve
  • 25 de março: Lua Vermelha
  • 23 de abril: Lua Rosa
  • 23 de maio: Lua Flor
  • 21 de junho: Lua de Morango
  • 21 de julho: Buck Moon
  • 19 de agosto: Lua do Esturjão
  • 17 de setembro: Lua da Colheita
  • 17 de outubro: Lua do Caçador
  • 15 de novembro: Lua do Castor
  • 15 de dezembro: Lua Fria

 

Guia de Eclipses Solares e Lunares

Guia astronômico de 2024: eclipses, luas e chuvas de meteros para observar no novo ano

Foto: Instituto Claro

O ponto alto do espetáculo celeste em 2024 será o eclipse solar total, uma rara oportunidade de testemunhar o Sol completamente oculto pela Lua.

Além disso, dois eclipses lunares penumbrais estão programados para oferecer momentos notáveis de alinhamentos celestes:

Confira:

  • 25 de março: Eclipse Lunar Penumbral
  • 8 de abril: Eclipse Solar Total
  • 17 de setembro: Eclipse Lunar Penumbral

 

Guia de Chuvas de Meteoros

Guia astronômico de 2024: eclipses, luas e chuvas de meteros para observar no novo ano

Chuva de Meteoros. Foto: reprodução/redes sociais

As chuvas de meteoros, verdadeiros espetáculos de bolas de fogo cruzando o céu noturno, conectam-nos aos vestígios de cometas e asteroides.

Em 2024, marque em seu calendário as datas dos picos desses eventos celestes:

  • Janeiro, 3 a 4: Quadrantídeos
  • Abril, 21 a 22: Líridas
  • Maio, 6 a 7: Eta Aquariid
  • Julho, 29: Alfa Capricornídeos
  • Julho, 30 a 31: Delta Aquariid
  • Agosto, 12 a 13: Perseidas
  • Outubro, 7: Draconídeas
  • Outubro, 21 a 22: Orionídeas
  • Novembro, 4 a 5: Taurídeas
  • Novembro, 17 a 18: Leônidas
  • Dezembro, 13 a 14: Geminídeas
  • Dezembro, 21 a 22: Ursídeas

 

Uma jornada pelo Cosmos

Esses eventos astronômicos representam oportunidades únicas para maravilhar-se com a vastidão e beleza do universo. Seja ao observar as luas cheias, testemunhar eclipses ou contemplar as chuvas de meteoros, o calendário celeste de 2024 convida a todos para uma jornada única através do cosmos.

 

Mais sobre Astronomia
Astronomia é uma ciência que estuda a composição e formação dos corpos celestes e os fenômenos que acontecem no Universo. É considerada a mais antiga das ciências, tendo se originado, há milhares de anos, com base na observação do comportamento dos astros e estrelas nos céus.
O surgimento de instrumentos e o aperfeiçoamento tecnológico permitiram grandes feitos e descobertas no campo da astronomia, o que inclui evidências de como o Universo surgiu, a caminhada sobre a superfície da Lua e a primeira imagem de um buraco negro.
Os profissionais formados em astronomia recebem o título de astrônomos, e podem trabalhar com pesquisa e divulgação científica e também em museus, observatórios e planetários.

Por definição, a astronomia estuda os diferentes corpos e objetos celestes que fazem parte do Universo, dentre os quais se destacam:

estrelas;
luas;
aglomerados de estrelas;
planetas;
meteoritos;
asteroides;
galáxias;
nebulosas;

A ciência astronômica investiga a estrutura do Universo e de cada um dos diferentes corpos celestes que dele fazem parte, a forma como eles se originam e se desenvolvem, sua interação e os fenômenos por eles provocados ou dos quais esses mesmos objetos resultam. Para isso, utiliza-se de conceitos e formulações de outras disciplinas que são tão importantes quanto a astronomia para a compreensão do cosmos, como a Física, a Matemática, a meteorologia, a Química e até mesmo a Biologia.

Veja abaixo alguns exemplos de temas abordados nos estudos da astronomia:

origem do Universo;
surgimento dos planetas;
cálculo de distâncias astronômicas;
determinação da idade e composição química dos corpos celestes;
Sistema Solar;
Via Láctea, outras galáxias e fenômenos a elas associados;
exoplanetas e outros corpos que se encontram fora do Sistema Solar;
nascimento, evolução e morte das estrelas;
meio interestelar;
origem e evolução dos buracos negros;

 

Incrível Chuva de Meteoros poderá ser vista em Goiás!

A chuva de meteoros Leônidas acontece na madrugada deste sábado (18), com um pico a partir da 1 hora da manhã, e um fluxo ainda mais intenso entre 3h e 5h.

O fenômeno acontece anualmente e poderá ser visto de todo o Brasil, principalmente longe de centros urbanos e em locais sem nuvens, onde o céu estará mais limpo, permitindo a observação do fenômeno a olho nu.

A chuva é resultado do movimento do cometa Tempel-Tuttle, o corpo-pai das Leônidas, que cruzará a órbita da Terra, criando uma chuva vaporizante de detritos na atmosfera.

 

Veja também:

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O cometa leva 33 anos para completar uma órbita do sol, e conforme vai passando, ele deixa uma nuvem de detritos, que eventualmente atingem a atmosfera da Terra, conforme o movimento de rotação do nosso planeta no sistema Solar.

Normalmente, existem entre 10 e 15 meteoros por hora, e três ou quatro bolas de fogo por minuto durante o fenômeno.

O evento deste ano não deve produzir uma tempestade de meteoros, quando é possível ver mais de 1.000 meteoros por hora no céu. Esse tipo de fenômeno foi percebido pela última vez em 2001.

Para fotografar a chuva de meteoros, a Nasa sugere o uso de uma câmera com foco manual em um tripé com um cabo de liberação do obturador ou cronômetro embutido, equipado com uma lente grande angular.

 

*CNN Brasil

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Astronomia: julho terá chuva de meteoros e Lua dos Cervos

Batizada de “Buck Moon” – ou Lua dos Cervos, em tradução livre — pela cultura nativo-americana dos Estados Unidos, a Lua cheia de julho, que também é a terceira Superlua do ano, será um dos principais eventos astronômicos do mês, com uma agenda repleta para os entusiastas da observação.

O inverno de 2022, iniciado em 21 de junho, é a época mais propícia para observações astronômicas. Com a queda da umidade atmosférica, os céus sem nuvens e as noites mais longas facilitam a captação de luzes estelares.

Já no começo do mês, precisamente no dia 4, a Terra estará posicionada em afélio — o ponto da órbita em que se registra a maior distância possível do Sol. A Lua dos Cervos inicia o ciclo no dia 6 de julho, quando entra na fase de quarto-crescente. O perigeu — fase em que o satélite natural está mais próximo da Terra e caracteriza a Superlua — se dá no dia 13 de julho, dia em que o fenômeno atinge o ápice.

O nome “Lua dos Cervos” é creditado ao ciclo de crescimento anual dos chifres de cervos machos, que tipicamente caem em janeiro ou fevereiro e atingem o ápice do crescimento em julho, para quem possam estar totalmente formados durante a temporada de acasalamento, que vai de setembro a dezembro.

Julho reserva ainda a Delta Aquáridas Austrais, uma chuva de meteoros que poderá ser observada da última semana do mês até meados de agosto. Durante o fenômeno, será possível observar os rastros deixados pelos agrupamentos de cometas Marsden e Kracht. O evento poderá começar entre 12 e 14 de julho, e atingir o ápice nos dias 28 a 29. Não há restrições de observação para o Brasil; moradores de todas as regiões poderão observar o show de luzes no céu noturno.

Além das observações, o mês também reserva, eventos astronômicos para aqueles que possuem crenças relacionadas ao posicionamento dos astros. Saturno, Júpiter, Mercúrio, Marte e Vênus terão conjunções lunares que poderão ser observadas no céu da manhã. Veja o calendário da Nasa:

 

Saturno e Lua 15 de julho

Júpiter e Lua 18 de julho

Marte e Lua 21 de julho

Vênus e Lua 26 de julho

Mercúrio e Lua 29 de julho

 

*Agência Brasil

Foto: Reprodução/ Marcello Casal Jr.

Chuva Alfa Centaurídeos terá até 30 meteoros por hora; pico acontece no fim de semana

O céu continua a dar experiências maravilhosas e fevereiro trará uma em particular. Neste fim de semana, a chuva de meteoros Alfa Centaurídeos, uma das primeiras chuvas de estrelas cadentes do ano, chegará a um pico na noite de 7 de fevereiro com até 30 meteoros por hora. Esse fenômeno vai durar até o dia 20 deste mês no hemisfério sul.

No entanto, os Alfa Centaurídeos não são muito brilhantes, então para vê-los corretamente você precisa ter o céu mais escuro possível , e o local do observador deve estar livre de poluição luminosa. O momento máximo de observação será neste domingo, a partir das 21h.

O que são Alfa Centaurídeos?

Os Alfa Centaurídeos são nomeados pela proximidade com a estrela alfa da constelação de Centaurus. Seu descobridor foi M. Buhagiar, entre 1969 e 1980. Centauro está classificado em 13º em extensão das 88 constelações que podem ser vistas no céu. É uma constelação encontrada no extremo norte da Via Láctea. Também é onde fica a Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol, localizada a 4,2 anos-luz de distância. É a estrela mais próxima da Terra depois do Sol, onde um sistema planetário foi encontrado.

Foto: Reprodução/Unsplash

Conjunção entre a lua e marte e chuva de meteoros são destaques no céu de fevereiro

Com sete chuvas de meteoros, duas superluas e dois eclipses lunares, os brasileiros terão, ao todo, 11 grandes eventos astronômicos para observar até o fim de 2021. No entanto, outros fenômenos também irão chamar a atenção dos entusiastas que estão atentos ao que acontece no espaço. Então, preparem os telescópios, as câmeras fotográficas e torçam pra não ficar nublado. 

Veja a seguir quais serão os principais eventos astronômicos de fevereiro e do restante do ano:

FEVEREIRO

Dia 08 – Pico da Chuva de Meteoros Alfa Centaurídeas. Radiante (região de onde os meteoros aparentam vir) no lado esquerdo do Cruzeiro do Sul, na constelação de Centauro. Observável desde o início da noite até o amanhecer;

Dia 18 – Conjunção entre a Lua e Marte, visível desde o anoitecer até por volta de 23h00;

MARÇO

Dia 20 – Equinócio de Outono (para o hemisfério Sul), às 06h22. Início do Outono.

ABRIL

Dia 08 – Superlua. Acontece quando a Lua cheia ocorre nas proximidades do perigeu (ponto de sua órbita mais próximo à Terra), fazendo com que ela apareça até 14% maior e 30% mais brilhante.

MAIO

Dia 06 – Pico da Chuva de Meteoros Eta Aquarídeas, observável a partir das 02h00;

Dia 08 – Pico da Chuva de Meteoros Eta Liríades, observável a partir das 00h00;

Dia 26 – Superlua. Acontece quando a Lua cheia ocorre nas proximidades do perigeu (ponto de sua órbita mais próximo à Terra), fazendo com que ela apareça até 14% maior e 30% mais brilhante.

Dia 26 – Eclipse Penumbral da Lua, início às 05h47, até o nascer do Sol.

JUNHO

Dia 20 – Solstício de Inverno (para o Hemisfério Sul), às 00h16h. Início do Inverno e dia (parte clara) mais curto do ano;

Dia 24 – Superlua. Acontece quando a Lua cheia ocorre nas proximidades do perigeu (ponto de sua órbita mais próximo à Terra), fazendo com que ela apareça até 14% maior e 30% mais brilhante.

JULHO

Dia 05 – Terra atinge o afélio, ponto de sua órbita mais distante do Sol às 19h27 (cerca de 152 milhões de quilômetros);

Dia 13 – Conjunção entre Vênus e Marte, visível no horizonte oeste a partir das 17h56 até por volta de 19h50;

Dia 24 – Conjunção entre a Lua e Saturno, visível desde 21h00 até o amanhecer;

Dia 25 – Conjunção entre a Lua e Júpiter, visível desde 21h00 até o amanhecer;

Dia 28 – Pico da Chuva de Meteoros Peixe Austral, observável desde às 20h00 até o amanhecer;

Dia 30 – Pico da Chuva de Meteoros Delta Aquarídeas, observável a partir de 20h00;

Dia 30 – Pico da Chuva de Meteoros Alfa Capricornídeas, observável durante toda a noite.

AGOSTO

Dia 02 – Saturno em oposição ao Sol. Quando o Sol se põe no horizonte oeste, o planeta Saturno nasce no lado leste. É a melhor data para observá-lo, pois também estará mais próximo da Terra, parecendo mais brilhante.

Dia 09 – Conjunção entre a Lua e Marte, visível das 18h30 às 19h20;

Dia 11 – Conjunção entre Lua e Vênus, visível entre 18h10 e 20h30;

Dia 19 – Júpiter em oposição. Quando o Sol se põe no horizonte oeste, o planeta Júpiter nasce no lado leste. É a melhor data para observá-lo, pois também estará mais próximo da Terra, parecendo mais brilhante.

Dia 20 – Conjunção entre a Lua e Saturno, visível desde o anoitecer até por volta de 05h00;

Dia 22 – Conjunção entre a Lua e Júpiter, visível desde o anoitecer até o amanhecer;

Dia 22 – Lua Azul – Quarta Lua Cheia de uma estação. No passado, cada Lua Cheia tinha o nome de algum fenômeno proeminente que acontecia naquele mês. Tradicionalmente, cada estação tinha três Luas cheias, mas, devido à diferença do ciclo Lunar e da translação da Terra ao redor do Sol, eventualmente uma estação tinha uma Lua cheia extra, chamada de Lua Azul.

SETEMBRO

Dia 08 – Conjunção entre Lua e Mercúrio, visível das 18h30 às 20h00;

Dia 16 – Conjunção entre a Lua e Saturno, visível desde o anoitecer até por volta de 03h00;

Dia 18 – Conjunção entre a Lua e Júpiter, visível desde o anoitecer até por volta de 04h00;

Dia 22 – Equinócio de Primavera às 16h06 (primeiro dia da Primavera para o hemisfério sul);

OUTUBRO

Dia 14 – Conjunção entre a Lua e Saturno, visível desde o anoitecer até por volta de 01h00;

Dia 15 – Conjunção entre a Lua e Júpiter, visível desde o anoitecer até por volta de 02h00;

Dia 21 – Pico da Chuva de Meteoros Orionídeas, observável a partir das 23h00 até o amanhecer;

Dia 29 – Vênus atinge sua maior altura em relação ao horizonte oeste, visível ao anoitecer no lado oeste.

NOVEMBRO

Dia 08 – Conjunção entre a Lua e Vênus, visível desde 19h00 até por volta de 22h00;

Dia 10 – Conjunção entre a Lua e Saturno, visível desde o anoitecer até por volta de 00h00;

Dia 11 – Conjunção entre a Lua e Júpiter, visível desde o anoitecer até por volta de 01h00;

Dia 19 – Eclipse Parcial da Lua, iniciando a fase penumbral às 03h02, seguida da fase parcial às 04h18, e finalizando às 05h20, quando a Lua desaparecerá no horizonte.

Dia 28 – Pico da Chuva de Meteoros Orionídeas, observável a partir das 20h00 até o amanhecer.

DEZEMBRO

Dia 06 – Conjunção entre a Lua e Vênus, visível desde 19h00 até por volta de 21h00;

Dia 07 – Vênus atinge o maior brilho em 2021 no horizonte oeste, visível no início da noite;

Dia 07 – Conjunção entre a Lua e Saturno, visível desde o anoitecer até por volta de 22h00;

Dia 09 – Conjunção entre a Lua e Júpiter, visível desde o anoitecer até por volta de 23h00;

Dia 14 – Pico da Chuva de Meteoros Geminídeas, observável desde 22h00 até 04h00;

Dia 21 – Solstício de Verão (primeiro dia do verão para hemisfério sul), às 12h45.

 

Foto: Reprodução/Pexels

Semana começa com eclipse solar, terremoto no Chile e erupção vulcânica na Sicília

Além dos fenômenos astronômicos como a chuva de meteoros Geminídeas e o eclipse solar, a semana começa também com o acontecimento de grandes eventos geológicos.

Na noite de ontem, o vulcão Monte Etna, na Sicília, ‘acordou’ e provocou rios de lava e uma ‘chuva’ de cinzas que manchou de negro carros, varandas, ruas e calçadas nas ruas na segunda maior cidade da ilha, Catânia.

O Etna, com 3.329 metros de altura, é o maior vulcão da Europa e o segundo mais ativo do mundo, depois do Monte Kilauea, no Havai. Entrou em erupção este domingo às 21h20, hora local (menos uma hora em Lisboa), e após um terramoto de magnitude 2,7, contam os meios de comunicação locais.

O vulcão situa-se por cima de uma fissura entre as placas tectónicas africana e eurasiana, o que o torna particularmente ativo, tendo uma tendência para demonstrar atividade durante a época do Natal.

Terremoto no Chile

Nesta segunda-feira (14), um terremoto de magnitude 6,0 atingiu a região da fronteira do Chile com a Bolívia, segundo informou o monitoramento do Serviço Geológico dos Estados Unidos.

O tremor teve seu epicentro a 75 km da cidade de Calama, no nordeste chileno, e aconteceu a uma profundidade de 111,3 km.

Até o momento, não há registro de danos a construções nem vítimas do terremoto.

O Chile fica localizado no Círculo de Fogo do Pacífico — região com alta atividade sísmica por causa dos encontros de placas tectônicas. 

Eclipse solar

Nesta segunda-feira também houve um eclipse solar na América do Sul. Em uma região do Chile, o dia escureceu com o alinhamento do Sol, da Lua e da Terra. No entanto, a região chilena onde houve o terremoto fica ao norte, e os locais onde o eclipse foi observado, como La Araucanía, Los Ríos e Biobío, ficam ao sul do país.

Dezembro tem eclipse, chuva de meteoros e ‘Estrela de Belém’ que não é vista há 800 anos

Aquela que é considerada a “Estrela de Belém” vai ser vista no céu este mês, 800 anos depois. Os planetas Júpiter e Saturno, geralmente separados no céu noturno, vão estar tão próximos um do outro no final deste mês. O fenômeno, que cria uma espécie de “planeta duplo”, não era visível desde março de 1226, ou seja, desde a Idade Média.

De acordo com o Washington Post, os dois planetas aproximaram-se novamente em 1623, mas o episódio não foi visível da Terra devido ao brilho do sol.

O fenômeno, conhecido como “conjunção”, ocorre quando há o alinhamento de dois objetos celestes. Neste caso, o evento é designado de “grande conjunção”, uma vez que envolve os dois maiores planetas (conhecidos) da nossa galáxia.

Os corpos celestes estarão separados por menos de um terço da largura da lua já no próximo dia 21 de dezembro, mas continuarão, na verdade, separados por 450 milhões de milhas no espaço.

Os dois planetas ficam alinhados uma vez a cada duas décadas, uma vez que Júpiter leva aproximadamente 12 anos a dar uma volta ao Sol contra os 30 anos de Saturno.

A conjunção de Júpiter e Saturno é também conhecida como “Estrela de Belém”. A conclusão foi do astrónomo alemão Johannes Kepler, no ano de 1614. Há ainda teorias que sugerem que a estrela que “guiou” os Três Reis Magos resulte de uma conjunção tripla de Júpiter, Saturno e Vênus.

A grande conjunção “vai ser visível a olho nu”, sem que sejam necessários instrumentos sofisticados. De acordo com projeções a próxima conjunção será visível em 2080.

Dezembro é mês de vários eventos astronômicos raros

Vai valer a pena dar uma esticada na noite do próximo domingo, 13 de dezembro: na madrugada para o dia 14, será possível observar em todo o Brasil uma densa chuva de meteoros geminídeas – segundo os astrônomos, uma das melhores deste ano de 2020.

Poucas horas depois, após o meio-dia de 14 de dezembro, para quem está na Região Sul, será possível acompanhar um eclipse parcial do sol: ele ficará parcialmente encoberto pela lua durante quase duas horas.

Já no dia 21 de dezembro ocorrerá o ápice da conjunção entre os dois maiores planetas do sistema solar: Júpiter e Saturno, já visíveis a oeste desde o início de dezembro, estarão em seu ponto máximo de aproximação relativa.

Foto: Reprodução/Pixabay

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Fim de ano terá dois eclipses, chuvas de meteoros e lua entre planetas gigantes

O penúltimo mês do ano traz diversos fenômenos astronômicos. Logo que a noite cai, já é possível admirar Júpiter e Saturno na direção oeste, e Marte brilhando a leste. Antes de amanhecer é a vez de Vênus e Mercúrio aparecerem a leste.

Novembro tem também duas chuvas de meteoros de atividade moderada, nos dias 12 e 17, mas que podem recompensar os observadores com alguns meteoros brilhantes. Fechando o mês, um eclipse lunar penumbral, bastante sutil e que só poderá ser acompanhado parcialmente do Brasil.

O eclipse lunar penumbral acontecerá entre os dias 29 e 30. Será possível vê-lo no Brasil, além da Europa, América do Norte, parte da Ásia e Austrália. O fenômeno começa às 4h32 e atinge o auge às 6h42, quando a Lua estará quase inteira na penumbra da Terra. A olho nu será perceptível apenas uma pequena diminuição no brilho da Lua.

No último mês do ano, um eclipse solar total é esperado em função do movimento da Lua, que se posicionará entre a Terra e o Sol, jogando uma sombra escura sobre o planeta. O fenômeno será visível do Chile, partes da Argentina e nas cidades brasileiras de Rio Branco, Maceió, Salvador, Vitória, Goiânia, Cuiabá, Campo Grande, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Porto Velho, Florianópolis, Brasília, São Paulo e Aracajú. Será no dia 14 de dezembro, com início às 14h05, horário de Brasília.

 

Foto: Reprodução/Unsplash

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Pico da Chuva de Meteoros será nesta semana: fenômeno antecede a Lua Azul

A madrugada da próxima quarta-feira (21) será iluminada pelo pico máximo da melhor chuva de meteoros do mês de outubro para 2020: Oriónidas. O fenômeno é originado dos detritos deixados pelas passagens do Cometa Halley, visível na Terra a cada 75 anos, e costuma ser observado todos os anos, de outubro a novembro.

O fenômeno poderá ser observado ao longo da semana, mas o melhor período é a madrugada de quarta (21).

Em média, esta chuva apresenta 10 meteoros por hora, que chegam a 66km por segundo. Neste ano, é possível que o número seja ainda maior: a expectativa é que entre 20 e 25 meteoros sejam vistos por hora. No céu, a localização da chuva deve partir da constelação de Orion – sendo seu centro, apelidado de Cinturão de Orion, popularmente conhecido como as “Três Marias”.

Para visualizá-la, é necessário evitar locais com muita poluição luminosa. Noites com lua cheia não são favoráveis, pois o brilho intenso atrapalha a observação (neste dia, a lua estará 23% cheia). O fenômeno poderá ser visto praticamente em todo o território brasileiro, sendo o melhor horário sempre depois da meia-noite.

A Oriónidas é uma das principais chuvas de meteoros que podem ser observadas no Brasil, juntamente com a Lirids, Delta e Eta aquariids, Taurids e Leonids.

Este mês também será marcado pela rara ‘Lua Azul’. Confira as datas do calendário astronômico deste mês que você não pode perder:
21/10 e 22/10 – Chuva de meteoros Oriônidas, com cerca de 25 meteoros por hora
22/10 – Conjunção da Lua, Júpiter e Saturno
29/10 – 2ª Conjunção Lua e Marte
31/10 – Lua azul, segunda lua cheia no mesmo mês

Foto: Reprodução/Unsplash

Fenômeno raro ‘Lua Azul’ e chuva de meteoros são destaques do céu em outubro

Você já ouviu falar na expressão “lua azul”? O evento acontece quando aparecem duas luas cheias em um só mês, por incrível que pareça a origem do nome não corresponde a coloração azulada da lua, mas pelo fato de ser um acontecimento inédito. Anote ai: de acordo com a Sociedade Astronômica Brasileira no dia 31 de outubro, em pleno Halloween, o astro ficará visível aos céus.

Separe o binóculo porque ainda tem mais! Vários episódios estão esperando para darem as caras. Entre eles temos a Chuva de Meteoros Oriônidas.

Confira as datas do calendário astronômico deste mês que você não pode perder:

02/10 – Conjunção Lua cheia e Marte.

13/10 – Marte em oposição e mais próximo da Terra. Nesse período ele se torna o 3º objeto celeste mais brilhante do céu noturno.

21/10 e 22/10 – Chuva de meteoros Oriônidas, com cerca de 25 meteoros por hora.

22/10 – Conjunção da Lua, Júpiter e Saturno.

29/10 – 2ª Conjunção Lua e Marte.

31/10 – Lua azul, segunda lua cheia no mesmo mês.

O fenômeno da Lua Azul retorna apenas em 2039.

Créditos: Lua Azul/Banco de imagens

A ‘melhor chuva do ano’ será de Meteoros na noite desta quarta, diz NASA

A Agência Espacial Americana (NASA) avisou que nesta quarta-feira (13) uma chuva de meteoro da constelação de Gêmeos poderá ser vista a olho nu no mundo inteiro, inclusive no Brasil. A melhor chuva do ano, de acordo com a Agência, deve iluminar o céu a partir das 21h30. O céu aberto e com horizonte facilita a visualização. 

Os meteoros são pequenos corpos celestes que se deslocam no espaço e entram na atmosfera da Terra, define o Observatório Nacional. Ao adentrarem na atmosfera, eles queimam parcial ou totalmente, devido ao atrito e ao contato com o oxigênio. O fenômeno deixa um risco luminoso no céu, popularmente chamado de “estrela cadente”.

Segundo a Nasa, estão previstos em torno de um meteoro por minuto hoje a noite, com a provável melhor chuva de meteoros do ano. Mas será preciso ter paciência, e olhar ao menos uma hora para o céu.

Mas não tenham medo, as chuvas de meteoros não representam riscos para a Terra e acontecem praticamente todos os meses, mas algumas não têm ampla visibilidade.

 

 

Ao vivo: maior chuva de meteoros do ano acontece na madrugada desta quinta-feira (11)

Esta é uma semana especial para os amantes da astronomia. A chuva de meteoros das Perseidas, um dos fenômenos mais aguardados do ano, acontece no mês de agosto e terá seu ápice na madrugada do dia 11 para o dia 12, de quinta-feira para sexta-feira. O tradicional evento é um dos mais intensos do ano.

O fenômeno começou no dia 17 de julho e continuará até o dia 24 de agosto.

A chuva marca a passagem da Terra pelos detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle. Em 2016, esse encontro pode ser ainda mais próximo do que o de costume, segundo a Nasa, resultando em um número ainda maior de meteoros brilhantes rasgando o céu. A última vez que essa “explosão de meteoros” aconteceu foi em 2009.

“Na maioria das vezes, a Terra passa na beirada do fluxo de detritos da Swift-Tuttle, onde há uma menor atividade”, explica Bill Cooke, especialista da Nasa, em conferência.  “Ocasionalmente, entretanto, a gravidade de Júpiter puxa a enorme trilha de poeira para perto, e a Terra fica mais perto do centro [do fluxo de detritos], onde há mais material”, adiciona.

De acordo com o cientista, em condições perfeitas será possível ver até 200 meteoros por hora nesta semana. Ele ainda conta que as rochas que passarão pelo céu neste ano são oriundas de sobrevoos de cometas que “nasceram” centenas ou milhares de anos atrás. “Eles viajaram milhares de milhões de milhas antes de irem de encontro com a atmosfera da Terra.”

A melhor maneira de ver as Perseidas é ir a um local alto, como o terraço de um prédio ou uma colina, entre a meia-noite e a madrugada do dia 11 de agosto. Se você vive em uma cidade com o céu poluído ou nebuloso, pode assistir ao evento ao vivo neste link

Acompanhe AO VIVO a chuva de meteoros que acontecerá nesta madrugada

Se você curte ficar acordado até tarde, e é fascinado pelas maravilhas da astronomia, saiba que hoje a noite acorrerá um evento imperdível nos céus. Na madrugada dessa quinta-feira (6) para sexta-feira (7) a chuva de meteoros Ata Aquáridas 2016 vai finalmente alcançar o seu pico, sendo que o momento mais propício para observar as luzes será no periodo entre 3 e 5 horas da manhã de sexta.

Gustavo Rojas, profissional de física e astronomia da UFSCar, dá algumas dicas para auxiliar aqueles que querem apreciar os flashes luminosos que cortarão o céu nessa noite. Segundo ele, regiões afastadas das cidades grandes são ideais para fazer a observação, já que as luzes artificiais podem atrapalhar a percepção dos efeitos causados pela chuva. Ainda de acordo com Rojas, é preciso dar um tempo para que os olhos se acostumem com a falta de luz, para então ser capaz de reconhecer os meteoros. Recomenda-se passar um período de meia hora encarando a escuridão para poder acostumar a vista.

Caso você não esteja afim de passar a noite no relento, pode ser uma boa ideia acompanhar o fenômeno atravês da web ao vivo, disponibilizado pelo Observatório Comunitário Slooh.

 O efeito da chuva de meteoros é causado pela combustão dos resquícios do cometa Halley, ocasionada pelo contato desses restos com a nossa atmosfera. O cometa em sí pode ser contemplato a cada 75 anos pelos moradores da Terra.

Assista ao vivo: