Estudo brasileiro avalia o uso da cannabis para tratamento contra a Covid-19

Um estudo feito por cientistas brasileiros envolvendo o canabidiol (CBD)  medicinal chegou à fase 3 (testes em seres humanos). O objetivo da pesquisa é usar a substância no tratamento da síndrome pós-covid-19, que é quando os sintomas da doença persistem por 60 dias ou mais.

 

Os especialistas acreditam que o CDB, um dos princípios ativos da Cannabis sativa (maconha), seja eficaz na redução de problemas relatados pelos pacientes. Muitos deles reclamam de sintomas que incluem fadiga, fraqueza muscular, insônia, dores de cabeça e problemas psiquiátricos, como depressão e ansiedade.

 

“Estudos internacionais já demonstraram o efeito anti-inflamatório do CBD, que pode ajudar a controlar essa ‘tempestade de citoquinas’, diz o cardiologista Edimar Bocchi, do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

 

Edimar será o coordenador da nova pesquisa em parceria com a empresa canadense Verdemed, produtora do CBD medicinal. Ele afirma que a síndrome pós-covid leva a um comprometimento importante da qualidade de vida, pois são sintomas que podem persistir por mais de três meses.

 

A empresa Verdemed já protocolou na Anvisa o pedido de registro do produto CBD para poder vendê-lo no Brasil e espera conseguir a liberação para o início de 2022. 

 

Fonte: O Estado de São Paulo.

Freiras da Califórnia, nos Estados Unidos, plantam e comercializam produtos derivados da maconha

Não, você não entendeu errado. As freiras da organização Sisters of the Valley, em Merced, Califórnia, plantam e vendem maconha. Mas, não é nada disso que você está pensando. A cannabis é utilizada para fazer cannabidiol (CBD) e dele produzir infusões de óleo, cremes para a pele e suplementos para doentes. As freiras ressaltam que os produtos contêm nenhuma ou quantidade mínima de THC, que é a substância responsável pelos efeitos psicoativos da droga.

Mas, nem tudo são flores: a cidade de Merced não está nada satisfeita com o comércio, e vereadores do município já preparam um projeto de lei para banir o cultivo e venda da marijuana medicinal. A organização das freiras começou a divulgar uma petição para invalidar a ação das autoridades locais. Elas argumentam que não estão agindo ilegalmente, pois pagam impostos e trazem renda para a cidade. Disseram ainda que não fazem parte de nenhuma religião ou organização religiosa, e que trabalham de maneira independente.

Vale lembrar que diversos estudos já comprovaram que o CBD tem ação terapêutica para quem sofre com problemas de saúde como o câncer, a psicose crônica, ansiedade, entre outros.