Câmara Municipal de Goiânia apresenta requerimento para retorno das atividades em cinemas da capita

O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Romário Policarpo (Patriota), apresentou um requerimento que solicita a reabertura das salas de cinema do município.

 

O documento cita que o retorno destas atividades obedecerá os protocolos sanitários adequados de prevenção à Covid-19 e cita outras providências de reabertura adotadas em outras cidades e capital, como por exemplo, os cuidados com o sistema de climatização das salas.

 

De acordo com o levantamento feito pelo próprio vereador, já se passaram mais de 452 dias ininterruptos que as salas de cinema se encontram fechadas e não há presença do público. Já em Aparecida de Goiânia, a 19 quilômetros da capital, o funcionamento das salas de cinema segue normalmente desde o dia 20 de maio deste ano e recebe público conforme às regras de prevenção.

 

“Outros municípios estabeleceram (para a retomada das atividades das salas de cinema), protocolos sanitários a serem adotados pelos funcionários, nas bilheteria, na bomboniere, nas salas de exibição, nos banheiros e em outros equipamentos assessórios, como autoatendimento, sala de funcionários, entre outros”, afirma o texto.

 

Após a apresentação feita ao plenário da Casa, o documento será dirigido à Prefeitura de Goiânia para aprovação.

 

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Foto: Divulgação

Cannabis Medicinal: Conheça o projeto que será discutido amanhã na Casa de Vereadores em Goiânia

Na próxima quarta-feira (7), a Câmara Municipal de Goiânia deverá avaliar em plenário, o veto do Paço Municipal ao projeto de lei n°414, de autoria do vereador Lucas Kitão (PSL). A matéria dispõe sobre a política municipal de uso medicinal da cannabis e distribuição gratuita do medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Após duas aprovações na Câmara o ex-prefeito Iris Rezende alegou inconstitucionalidade e vetou integralmente o projeto no ano passado. Segundo Iris, a ação interferiria na esfera federal, ao permitir o uso de uma planta vedada pela Legislação. O autor do projeto, Lucas Kitão afirmou que não há nenhum tipo de interferência na Legislação neste sentido. Apenas requer que o município tenha responsabilidade pelo paciente que tem necessidade do medicamento

O projeto voltou novamente  para a Casa de Vereadores e teve sua aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Agora, seguirá como pauta para discussão em sessão plenária. 

Em relação ao projeto, a matéria prevê direito do paciente receber gratuitamente do poder público medicamentos nacionais ou importados à base de cannabis medicinal devidamente autorizado por ordem judicial ou pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com isso, devidas aprovações, a matéria ainda ressalta que convocará celebrações, como, a promoção de fóruns, simpósios, campanhas, seminários e congressos para conhecimento da população em geral e de profissionais da área da saúde sobre a função terapêutica da planta cannabis.

Este projeto conta com o apoio do médico e diretor técnico da Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal (Agape), João Normanha, que salienta que a lei dará acesso ao medicamento para pessoas de baixa renda, porque atualmente apenas pessoas com poder aquisitivo têm acesso aos óleos, devido o preço alto.

 

Para entender melhor

O medicamento cannabis medicinal é derivado da planta conhecida geralmente como maconha. O canabidiol (CBD) é fitocanabinóide que não tem qualquer efeito psicoativo. Quando o canabidiol é utilizado, apresenta interação com o sistema endocanabinoide humano, regulando a homeostase, e atuando em sinais e sintomas como apetite, dor, inflamação, pressão intraocular, controle muscular, metabolismo, qualidade do sono, resposta a estresse, humor e memória. 

Já o Tetrahidrocanabinol (THC) é o fitocanabinoide euforizante com efeito psicoativo e característico do “barato” causado pelo uso da Canabis. Assim como outras medicações utilizadas na medicina, tem poder de criar dependência e abuso, mas tem importância para tratamento de algumas patologias como esclerose múltipla, náuseas e vômitos induzidos pela quimioterapia, Alzheimer e Parkinson, PTSD e mesmo a epilepsia.

O uso compassivo do canabidiol, um dos derivados canabinóides da cannabis sativa foi autorizado pelo Conselho Federal da Medicina por meio da Resolução 2.113/14 para crianças e adolescentes portadores de epilepsias refratárias e tratamentos convencionais. O Conselho declara que o uso do seu extrato não causa vício, dependência ou eventos alucinógenos. Na verdade, reduz a reação do sistema nervoso central, tendo efeito neuroprotetor e anti-inflamatório.

Após aprovação da lei, o benefício serão os pacientes que possuem doenças como, Alzheimer e Parkinson, depressão, epilepsia, autismo, esclerose múltipla, anorexia, dores crônicas e outros.

Foto: Divulgação

Prefeitura deve reconstruir o Monumento do Trabalhador em Goiânia

Apresentado em maio de 2016 pelo então vereador Paulo da Farmácia, foi aprovado nesta quarta-feira, 7, projeto de lei ordinária que autoriza o Poder Executivo a adotar todos os procedimentos necessários à reconstrução do Monumento do Trabalhador, que fica localizado na Avenida Goiás.

O Monumento do Trabalhador foi inaugurado em 1959 para atender reivindicação de sindicalistas no sentido de que Goiânia contasse com um espaço de reconhecimento ao papel dos trabalhadores na vida moderna, como motores dos princípios de justiça e solidariedade. Para tanta houve concordância do governador José Feliciano e do prefeito Jaime Câmara.

Nos anos seguintes, o local incorporou-se às agendas das lutas sociais em Goiânia. Ali passaram a acontecer as comemorações do dia primeiro de Maio, algumas assembleias de greves e eventuais manifestações políticas.

Com esta segunda e última aprovação, a matéria será encaminhada para a sanção ou veto do prefeito Íris Rezende.

 

Foto: Reprodução / Câmara Municipal de Goiânia