Vacinação no Brasil avança e volta a ser destaque no mundo
Na última quarta-feira (13), o Brasil atingiu a marca de 100 milhões de pessoas totalmente vacinadas contra a Covid-19, o que significa um percentual de 47,11% de toda a população com o esquema de vacinação completo. E nesta quinta-feira (14), o país bateu a marca de 150 milhões de pessoas vacinadas com ao menos a primeira dose da vacina. O Ministério da Saúde aponta que foram aplicadas, até o momento, cerca de 150.179.756 doses.
O atual estágio brasileiro representa um notório avanço no combate à pandemia no país. O início da campanha vacinal contra a Covid-19 anunciava um fracasso, principalmente, pela demora da aquisição das vacinas da Pfizer, por exemplo. E mesmo assim, hoje, o Brasil se destaca na imunização, graças a esses números, que já ultrapassa países como Estados Unidos e Alemanha, no número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose. Agora, o país volta a se destacar na lista das nações mais populosas a ultrapassar a marca de mais de 100 milhões de pessoas totalmente imunizadas.
De acordo com especialistas, o Programa Nacional de Imunização brasileiro volta se tornar referência internacional. Em matéria publicada no portal Correio Braziliense, o infectologista do Hospital de Brasília, André Bon, disse que o hábito de se vacinar está se consolidando na população brasileira: ”O Brasil possui uma longa história de disponibilidade de vacinas no sistema público de saúde. O PNI existe desde a década de 1970. Está na cultura do brasileiro imunizar-se. Além disso, temos um sistema de saúde muito capilarizado, facilitando o acesso da população às vacinas. Hoje temos um dos melhores e mais completos programas de vacinação do mundo. Isso explica, em grande parte, o avanço que tivemos na vacinação contra a Covid-19” explica o médico, se referindo, principalmente, aos EUA que, apesar de a vacina estar disponível para toda a população acima de 12 anos, apenas 64% dos americanos aceitaram receber o imunizante.
Com ampla oferta de imunizantes, o Estados Unidos têm mais de 202 milhões de doses iniciais que já foram aplicadas, o que representa 78,5% da população adulta. Esse índice é bem inferior ao alcançado pelo Brasil, acima de 92% da população com mais de 18 anos.
*Com informações Correio Braziliense
Imagem: Divulgação
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