Países europeus onde o real vale mais que a moeda local para visitar em 2024

Para quem quer fazer uma viagem internacional em 2024, alguns países europeus oferecem oportunidades únicas. Elaboramos uma lista de nações onde o real brasileiro vale mais que a moeda local. Continue lendo para descobrir.

Algumas nações europeias escondem segredos monetários que podem transformar a experiência de viagem, proporcionando um poder de compra inesperado para os turistas. O Real brasileiro, em uma reviravolta econômica notável, ultrapassa o valor de algumas moedas locais europeias, criando um cenário propício para uma jornada com valores econômicos mais agradáveis.

Enquanto muitos desconhecem esse fenômeno da atualidade, analisando as vantagens do real brasileiro em comparação as moedas locais pode se notar oportunidades únicas que merecem a atenção dos amantes de viagens.

Neste guia, exploraremos os países europeus onde o Real brasileiro ganha destaque, oferecendo dicas valiosas para aproveitar ao máximo essa vantagem monetária. Além disso, destacaremos a importância de ficar atento às passagens aéreas, garantindo que os viajantes possam desfrutar não apenas das belezas culturais, mas também de uma experiência econômica diferenciada.

 

Conheça os países europeus onde o real vale mais que a moeda local para visitar em 2024

1. Portugal

 

3 Países europeus onde o real vale mais que a moeda local para visitar em 2024

Foto: Viagens e Turismo

Portugal, conhecido por suas paisagens deslumbrantes, cultura rica e gastronomia irresistível, surge como um dos destinos europeus onde o Real brasileiro tem uma valorização significativa em relação ao Euro.

Os encantos de cidades como Lisboa e Porto tornam-se ainda mais acessíveis, proporcionando aos viajantes a oportunidade de explorar castelos históricos, provar vinhos premiados e mergulhar na atmosfera acolhedora de vilarejos pitorescos.

 

2. Polônia 

 

3 Países europeus onde o real vale mais que a moeda local para visitar em 2024

Foto: Polonia travel

A Polônia, país que une história medieval e modernidade pulsante, revela-se como um destino a ser considerado para quem busca um excelente custo-benefício.

Com o Real brasileiro superando o Złoty, a moeda polonesa, os turistas podem explorar as ruelas de Cracóvia, visitar campos de Auschwitz, e apreciar a arquitetura única de Varsóvia, tudo isso aproveitando a vantagem econômica proporcionada pelo câmbio favorável.

 

3. Hungria

 

3 Países europeus onde o real vale mais que a moeda local para visitar em 2024

Foto: WorldPackers

A Hungria, conhecida como a Pérola do Leste Europeu, surpreende os viajantes ao apresentar uma taxa de câmbio favorável ao Real brasileiro.

Budapeste, com seus banhos termais, castelos imponentes e uma vida noturna agitada, torna-se um destino ainda mais atraente quando consideramos o poder de compra ampliado para os visitantes brasileiros.

 

Dicas Importantes: Fique Atento às Passagens Aéreas

 

Enquanto exploramos esses destinos europeus onde o Real ganha destaque, é crucial destacar a importância de monitorar as passagens aéreas. Companhias aéreas frequentemente oferecem promoções e descontos sazonais, o que pode contribuir significativamente para a economia total da viagem.

Ferramentas online e aplicativos especializados facilitam a busca por tarifas mais acessíveis, permitindo que os viajantes maximizem sua experiência econômica desde o planejamento até a chegada ao destino.

A valorização do Real brasileiro em relação a algumas moedas europeias oferece uma oportunidade única para os viajantes explorarem o Velho Continente com um orçamento mais flexível. Ao escolher destinos como Portugal, Polônia e Hungria, os turistas podem desfrutar não apenas das riquezas culturais, mas também colher os benefícios econômicos dessa reviravolta monetária. Fique atento, planeje com sabedoria e embarque em uma jornada que transcende as fronteiras geográficas, proporcionando experiências inesquecíveis e acessíveis.

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Dona Gercina: Conheça a história da mulher que inspirou e apoiou o criador de Goiânia

Dona Gercina Borges Teixeira foi uma importante figura histórica na fundação e desenvolvimento da cidade de Goiânia. Filha do senador estadual Antônio Martins Borges, Gercina nasceu em 1900 em Rio Verde. Ao contrário da maioria das moças de seu tempo, ela optou por ter uma formação, tornando-se professora após um período de estudos no interior paulista.

Segundo a biógrafa Esther Barbosa Oriente, que escreveu ”Dona Gercina – Mãe dos Pobres”, foi no ano em que retornou a Rio Verde (1917) que ela conheceu seu futuro marido. Em 1918, ela se casou com Pedro Ludovico Teixeira, que mais tarde se tornaria o governador de Goiás e o fundador da cidade da capital goiana.

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Dona Gercina Borges Teixeira (Foto: reprodução DM / Bento Fleury)

Mas engana-se quem pensa que a primeira Dama de Goiânia foi apenas a ‘’esposa’’ de Pedro Ludovico. Durante o processo de fundação da cidade, ela teve um papel importante no planejamento e organização local, e ajudou a projetar a disposição das ruas, praças e jardins.

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Gercina e Pedro Ludovico Teixeira (Foto: reprodução Alego)

Além disso, sem a esposa, talvez Pedro Ludovico sequer tivesse ingressado na política. Sem ela, Goiânia teria encontrado ainda mais dificuldades para se firmar como sede do poder.

Gercina também dedicou parte da sua vida para ajudar as minorias. Cognominada de “Mãe dos pobres”, em vista de seu benemérito trabalho de caridade junto aos menos assistidos, mendigos e doentes, ela se dedicou a fazer o bem indistintamente, e, na condição de esposa de Pedro Ludovico, ombreou com ele a imensa tarefa de levantar uma cidade em pleno sertão, em época adversa, com o fantasma da Guerra e as dificuldades; mas não se absteve da luta e construiu uma obra eterna.

Foi considerada a mulher mais importante da história social de Goiás no século XX. E também nos séculos anteriores.

Por conta desse trabalho de caridade, Dona Gercina também foi a primeira presidente da Legião Brasileira de Assistência (LBA) em Goiás. Essa foi sua bandeira, atendendo áreas a que poucas pessoas davam atenção.

Na Santa Casa, por exemplo, apoiou a criação de um serviço funerário para quem não podia pagar. Também incentivou cursos profissionalizantes e foi uma defensora da construção de moradias populares, apelidada de Vila dos Pobres, para atender pessoas que habitavam em condições insalubres na cidade.

Também fundadora da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Dona Gercina ligava seus trabalhos assistenciais à imagem pública das gestões do marido. Mas também costurava acordos políticos.

Curiosidades

O salão principal do Palácio das Esmeraldas, sede do governo goiano, se chama Dona Gercina Borges. Um quadro que a retrata decora o espaço, usado, sobretudo, para cerimônias especiais, principalmente ligadas ao mundo cultural.

No Palácio das Esmeraldas, muito do estilo da ex-primeira dama ainda está preservado. O mobiliário e várias peças de decoração são da época que ela morava lá. São móveis de madeira de lei, sóbrios e com cores fechadas. 

Em 1976 ela faleceu depois de insidiosa enfermidade, na sua casa do centro de Goiânia, como queria. Quase 50 anos se passaram desde que adentrou nos jardins da eternidade, mas não foi esquecida pelos goianos.

Museu

Para conhecer mais sobre a história, visite o Museu Pedro Ludovico que foi criado em 1987, e fica na Rua Gercina Borges Teixeira, nº 133, Centro. O local trata-se da antiga casa da família de Pedro Ludovico Teixeira construída em 1934, em estilo art déco, com dois pavimentos.

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Foto: reprodução DM / Bento Fleury

 

*Fontes: Diário da Manhã, Jornal O Popular e Museu Pedro Ludovico

Imagem de capa: Reprodução Museu Pedro Ludovico

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Tradicional time de futebol goiano completa 80 anos de história

O Goiás Esporte Clube é um clube de futebol brasileiro natural de Goiânia. Fundado há exatos 80 anos, em 6 de abril de 1943, o clube tem como cores o verde e o branco e comanda seus principais jogos no estádio Serra Dourada, que tem capacidade para cerca de 50.000 espectadores.

Fundado por um grupo de jovens, liderados por Pedro Ludovico Teixeira, que mais tarde seria governador do Estado de Goiás, o clube começou a disputar campeonatos amadores e regionais, até que em 1950 se profissionalizou.

O Goiás disputou sua primeira partida oficial no dia 8 de julho de 1945, contra o Vila Nova, clube rival da capital goiana. A partida terminou empatada em 1 a 1. O primeiro título do clube veio em 1950, quando venceu o Campeonato Goiano.

O Goiás é um dos clubes mais tradicionais do futebol goiano e já conquistou 28 títulos estaduais, sendo o maior campeão do estado. O clube também tem em seu currículo duas conquistas da Série B do Campeonato Brasileiro (1999 e 2012) e uma da Copa Centro-Oeste (2000). 

Além disso, o clube também foi vice-campeão do Brasileirão Série B em 1994 e em 2018.

 

Curiosidades

O mascote do Goiás é o Periquito, que foi escolhido em 1973 em uma votação popular. O Periquito é representado por uma ave verde, que simboliza a liberdade, a agilidade e a capacidade de superação. Desde os anos 70, o mascote já passou por algumas mudanças.

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Mascote do Goiás adaptada por uma Inteligência Artificial

O técnico mais vitorioso da história do Goiás foi Hélio dos Anjos, que comandou o clube em quatro passagens distintas e conquistou diversos títulos, incluindo a Série B do Brasileirão em 1999.

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Ídolos

O maior ídolo da história do Goiás é o goleiro Harlei, que defendeu o clube em três passagens distintas e conquistou diversos títulos, incluindo a Série B do Brasileirão em 1999 e 2012. Harlei também é o jogador que mais vestiu a camisa do Goiás, com mais de 800 jogos.

Outros jogadores importantes que passaram pelo Goiás incluem Túlio Maravilha, que jogou no clube entre 1993 e 1994 e marcou 57 gols em 49 jogos. Nascido no dia 2 de junho de 1969, em Goiânia (GO), Túlio começou a carreira de jogador profissional no Goiás. Ao lado do ponta-direita Niltinho, dos meias Tiãozinho e Luvanor, do volante Uidemar, Túlio logo se destacou na equipe esmeraldina.

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(Bons jogadores já passaram pelo Goiás: agachados, da esquerda para a direita, o primeiro é Túlio Maravilha, o quarto é Guga e o quinto Luvanor. Foto: Gilvannewton Souza)

Outro ídolo de destaque foi o jogador Fernando Lúcio da Costa, mais conhecido como Fernandão. Nascido em Goiânia, em 18 de março de 1978, Fernandão começou sua carreira nas categorias de base do Goiás e se destacou como um atacante de grande habilidade e visão de jogo.

Fernandão estreou pelo time profissional do Goiás em 1995, aos 17 anos de idade, e rapidamente se tornou um dos principais jogadores da equipe. Com sua habilidade e visão de jogo, ele se destacou no Campeonato Goiano e no Campeonato Brasileiro, atraindo a atenção de clubes de maior expressão.

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Em 2005, Fernandão voltou ao Brasil para jogar novamente pelo Goiás. Sua passagem pelo clube foi marcada por grandes atuações e gols importantes, como na final do Campeonato Goiano de 2006, quando marcou dois gols na vitória por 3 a 2 sobre o Vila Nova.

Fernandão faleceu em um acidente de helicóptero em Goiás, em 7 de junho de 2014, aos 36 anos de idade. Sua morte foi uma grande perda para o futebol brasileiro e para o Goiás Esporte Clube, clube que o revelou e onde ele teve uma passagem marcante.

 

Rivalidade e jogos marcantes contra o Vila Nova

Goiás Esporte Clube e Vila Nova Esporte Clube são os dois clubes de futebol principais de Goiânia e são considerados rivais históricos. A rivalidade entre os clubes surgiu na década de 1940, quando o Goiás ainda era um clube amador e o Vila Nova já era um clube profissional e mais estabelecido.

Com o passar dos anos, a rivalidade foi se intensificando, especialmente a partir dos anos 1960, quando ambos os clubes se consolidaram como os principais do estado de Goiás. A rivalidade se estende tanto para o futebol profissional quanto para o futebol amador e as outras modalidades esportivas. Os jogos entre Goiás e Vila Nova costumam atrair grande público e muita emoção por parte dos torcedores.

O clássico jogo entre os rivais já proporcionou diversos momentos marcantes ao longo da história:

. Goiás 3×0 Vila Nova (Campeonato Goiano de 1976): esse jogo ficou marcado por ser a final do Campeonato Goiano daquele ano. O Goiás venceu por 3 a 0, com gols de Niltinho, Nei e Danilo. Foi o primeiro título goiano conquistado pelo Goiás após 15 anos de jejum.

. Vila Nova 3×2 Goiás (Campeonato Brasileiro Série B de 1994): esse jogo foi disputado na última rodada da Série B do Brasileirão de 1994 e valia o acesso para a Série A do ano seguinte. O Vila Nova venceu por 3 a 2, com gols de Geraldo, Glauber e Lira, e conquistou o acesso, enquanto o Goiás ficou na terceira colocação e não subiu.

. Goiás 5×1 Vila Nova (Campeonato Goiano de 1997): esse jogo foi marcado pela grande atuação do atacante Araújo, que marcou quatro gols na partida. O Goiás venceu por 5 a 1 e conquistou o título goiano daquele ano.

. Vila Nova 1×0 Goiás (Campeonato Goiano de 2005): esse jogo ficou marcado por ser a final do Campeonato Goiano daquele ano. O Vila Nova venceu por 1 a 0, com gol de Agenor, e conquistou o título estadual.

. Goiás 2×1 Vila Nova (Campeonato Goiano de 2018): esse jogo foi a final do Campeonato Goiano daquele ano e foi disputado no estádio Serra Dourada. O Goiás venceu por 2 a 1, com gols de Rafael Moura e Léo Sena, e conquistou o título goiano pela 28ª vez na história.

 

Torcida

A torcida organizada Força Jovem Goiás foi fundada em 23 de Maio de 1997, em Goiânia. A torcida é considerada uma das mais antigas e tradicionais do estado e é conhecida por sua paixão e apoio incondicional ao clube.

Ao longo dos anos, a Força Jovem Goiás se tornou uma das principais torcidas organizadas do estado de Goiás e, atualmente, conta com milhares de membros espalhados por todo o Brasil. A torcida é conhecida por suas festas e coreografias nas arquibancadas e por sua participação ativa na vida do clube.

A torcida também é conhecida por suas ações sociais e beneficentes em prol da comunidade. A torcida realiza frequentemente campanhas de arrecadação de alimentos, roupas e brinquedos para doação a instituições de caridade e comunidades carentes.

No entanto, assim como outras torcidas organizadas, a Força Jovem Goiás também já esteve envolvida em algumas polêmicas, como brigas com torcidas rivais e incidentes de violência em jogos de futebol.

 

 

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Goiano de 91 anos decide aprender informática para atender pedido do neto

Olha que incrível esta história! O aposentado Alcides Cruzeiro da Costa, de 91 anos é um dos alunos da turma do curso de informática básica do Senac Jataí. Ele se matriculou no curso após o convite do neto, Ariston Silva Costa, que também é gerente da unidade. Ele é o mais velho da turma e, segundo o neto de Alcides, o convite não foi aceito de primeira. O idoso teve receio de conhecer o computador, mas agora faz questão de comparecer em todas as aulas. “Eu combinei com ele de fazer a matrícula, aí ele ficou enrolando, dizia que por causa da idade seria complicado, mas hoje ele fica me esperando ansioso para trazê-lo para a aula. Ele me liga e fala pra não esquecer de trazer pra aula e que já vai ficar pronto, aí eu falo: Vô, pode ficar tranquilo que eu passo e trago o senhor e depois eu levo para casa”, detalhou Ariston.

Ariston explica que esse é o primeiro curso que o senhor Alcides faz no Senac, e as aulas começaram em Fevereiro e têm duração até maio deste ano. Segundo o neto, ele vem se superando a cada dia, pois tudo é novidade para ele: “Todos os dias, ele e os colegas de turma conquistam um novo conhecimento, já que o computador é um objeto desconhecido pra eles. Agora ele está começando a aprender a manusear o mouse e está trabalhando a coordenação motora, já que esse foi o primeiro contato com o computador, porque até então ele só tinha mexido no celular”, destacou.

O senhor Alcides também tem um motivo especial que o faz estudar com dedicação e assiduidade. Ele tem a companhia da namorada, Helena Eurípedes da Silva, que também é aposentada, com 74 anos e faz parte do grupo social de idosos do Sesc Goiás, o Vida Plena.

O patriarca goiano de uma extensa família já morou na fazenda, trabalhou como açougueiro na cidade de Jataí, tem 11 filhos, 29 netos, 39 bisnetos e 2 tataranetos. Ele falou como tem sido seu processo de superação e esforço. “Meu neto Ariston me convidou para vir fazer o curso e na hora que ele falou, eu disse: não vai dar por que estou com a idade já avançada. Mas aí devagarzinho é a primeira vez que eu mexo no computador e tá muito bom”, relatou Alcides.

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O presidente do Sistema Fecomércio Sesc e Senac, e vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Marcelo Baiocchi, elogiou a disposição do senhor Alcides. “Vemos que quando a pessoa tem coragem de fazer alguma coisa, as limitações da idade se tornam meros detalhes. Participar das aulas garante um aprendizado onde a pessoa conquista não só a evolução intelectual e a lidar com o computador, mas tem um momento de socialização com os colegas e corpo docente da escola e o senhor Alcides está de parabéns pela dedicação no curso de informática”, comenta.

Sobre o curso

O curso de informática para idosos é uma iniciativa do Sistema Fecomércio Sesc Senac, que tem por presidente Marcelo Baiocchi. O Sistema integra a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), presidida por José Roberto Tadros.

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Pela 1ª vez na história, Universidade Federal de Goiás empossa professor indígena

Na tarde da última quarta-feira (13/2), a natureza em torno do Núcleo Takinahakỹ, da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás (FL/UFG), dava as boas-vindas aos presentes que aguardavam a cerimônia de posse do primeiro professor indígena da UFG, Gilson Ipaxi’awyga Tapirapé. Primeiro, sol e calor na composição da mesa diretiva: além de Gilson, estavam a reitora Angelita Pereira de Lima; o vice-reitor Jesiel Carvalho; o pró-reitor de Gestão de Pessoas, Sauli dos Santos Júnior; a secretária de Inclusão da UFG, Luciana de Oliveira Dias; e o representante do Conselho do Núcleo Takinahakỹ, Makatu Kayabi.

Em seguida, trovões compunham a música de fundo durante a leitura do Termo de Posse, realizada pela diretora da Administração de Pessoas, Wilma Maria Gonçalves dos Santos. A ventania trouxe frescor para a cerimônia e contribuiu para o clima de festa, enquanto a reitora Angelita e Gilson assinavam o Termo de Posse que, a partir daquele momento, passava a valer como uma Portaria de Nomeação para que ele venha a exercer o cargo efetivo de professor da carreira de Magistério Superior, em regime de dedicação exclusiva, com lotação na FL.

 

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A coordenadora do Núcleo Takinahakỹ, Aline da Cruz, explicou que a vaga ocupada pelo empossado nasceu de um edital de inovação em que trabalharam juntos os professores e as respectivas unidades acadêmicas: Jamesson Buarque de Souza (FL), João Medrado (Instituto de Matemática e Estatística – IME), Eugênio de Carvalho (Faculdade de História – FH), Izabela Tamaso (Faculdade de Ciências Sociais – FCS) e o professor Anderson de Paula (Faculdade de Filosofia – Fafil). “É uma grande alegria para nós do Núcleo Takinahakỹ termos o primeiro professor indígena da UFG”, celebrou Aline. 

A secretária de Inclusão, Luciana Dias, falou da satisfação de receber o novo professor na UFG: “Essa já é a sua casa, Gilson, que conhece profundamente a Universidade na condição de aluno e também de professor. Seja muito bem-vindo a essa casa que você olha agora a partir de um outro lugar, confiamos na missão grandiosa que você deve cumprir aqui”.

“Esse é um momento de agradecimento, alegria e emoção”, pontuou o agora professor da UFG, Gilson Ipaxi’awyga Tapirapé, com a voz embargada daqueles que tentam falar em meio às lágrimas. Ele contou da luta durante os estudos, principalmente no mestrado, época em que perdeu a mãe, a irmã e o avô. Como a conquista seria ainda maior na companhia dos familiares, o Sindicato da Associação dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg) ajudou a trazer a esposa, o pai e os filhos do professor para a cerimônia.

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Entre outras pessoas e instituições, Gilson agradeceu ao seu povo Apyãwa e ao corpo docente do Núcleo Takinahakỹ , em especial, à professora Mônica Veloso Borges, sua orientadora desde 2007. “A alegria de estar discutindo hoje Territorialidade e Ancestralidade começa a partir do curso de Educação Intercultural. Quando se fala em território e ancestralidade, estamos falando sobre vitalidade cultural e vitalidade linguística. O Núcleo tem sido espaço de construção de nova perspectiva metodológica para visibilizar as culturas e línguas indígenas”, explicou o professor, enquanto a chuva finalmente caía como que detalhe artístico da cerimônia.

Segundo a reitora Angelita, a praxe do dia de posse é um ato administrativo, em sala, apenas com a chefia imediata. “Mas a UFG jamais poderia deixar de dar a esse momento a visibilidade e importância merecidas. Nós queremos que este lugar, em que você certamente passará muito tempo da sua vida, seja de muita realização. A sua posse, professor Gilson, está muito prestigiada por quem conduz a gestão da UFG e a sua presença nos faz e fará enxergar melhor essa Universidade. Quero te agradecer por vir engajar conosco nesse projeto de Universidade Federal de Goiás, na sua universalidade, na sua diversidade e nos seus desafios”, ressaltou.

O professor Gilson é mestre em Letras e Linguística, na área de Estudos Linguísticos pela UFG (2020). Possui graduação em Educação Intercultural – Ciências da Linguagem (2011) e especialização em Educação Intercultural e Transdisciplinar: Gestão Pedagógica, também pela Universidade Federal de Goiás – UFG (2015). É professor da Escola Indígena Estadual Tapi’itãwa, onde exerceu a função de diretor em 2016 e 2017. Também é pesquisador na Ação Saberes Indígenas na Escola (Rede UFG/UFT/UFMA).

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*Fonte: UFG / Luciana Santal

Imagens: Carlos Siqueira

 

 

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Gari de Goiânia recebe homenagem do filho formando em Enfermagem

Vestido com beca de formatura e boné de gari, o futuro enfermeiro Kawê Guilhermy Andrade, de 23 anos, chamou atenção nas redes sociais com as fotos que fez para o ensaio de formatura. Kawê fez uma homenagem à mãe, Andréa dos Santos Andrade, de 43 anos, trabalhadora da limpeza pública da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). “Sou filho de uma gari que muitas vezes tirou de si para me dar”, afirmou o rapaz, na legenda das fotos.

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Gari recebe homenagem do filho em ensaio fotográfico de formatura em reconhecimento e valorização da profissão de quem trabalha na limpeza das ruas de Goiânia | Fotos: Francis Maia

Kawê substituiu o capelo de formatura pelo boné laranja, utilizado pela mãe gari no trabalho diário. “O meu esforço não chega nem aos pés do que ela passa todos os dias. Hoje tenho orgulho em colocar esse boné e dizer que sim, sou filho de uma gari”, disse o rapaz. A postagem foi feita pelas redes sociais do jovem, e recebeu mensagens de carinho. A solenidade de formatura acontece em agosto, e ele pretende repetir o gesto.

A gari Andréa conta que concilia a rotina da varrição das ruas da cidade com os cuidados com a casa e os filhos. Sem ter tido oportunidade de estudar na juventude, ela foi a maior incentivadora do filho, durante toda a vida escolar. Ela lembra que o filho sempre estudou em escola pública, e que foi aprovado no vestibular da FacUnicamps com uma bolsa de 100%, por meio do ProUni (Programa Universidade Para Todos).

“Ver o filho formado é o sonho de qualquer mãe, ainda mais quando trabalhamos debaixo do sol e chuva para conseguir ajudar a comprar livros, cadernos, e ainda não deixar faltar mantimento em casa”, comenta Andréa.

O filho comemora a vitória e afirma que falta respeito da sociedade com os garis. “Muitas vezes ouço desabafos dela [Andréa] se sentindo invisível aos olhos da sociedade, de ser considerada “catadora de lixo”. São situações bem humilhantes e que ninguém gostaria de passar, eu só quero mostrar que tenho orgulho de tudo que ela faz”, conta.

O presidente da Companhia, Alisson Borges, elogiou a iniciativa do jovem, reafirmando que toda profissão é digna e merece respeito, principalmente quando é exercida com amor, como no caso da colaboradora Andréa. “O gesto do Kawê só comprova a educação de qualidade que recebeu ao longo da vida, além do amor e respeito à mãe e às pessoas que trabalham na limpeza de Goiânia”, disse.

 

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Curta Mais estreia novo canal de podcast com Nestore Scodro, fundador da Mabel

A multiplataforma mais completa e confiável de cultura, gastronomia, entretenimento, política e negócios acaba de estrear um podcast voltado para histórias positivas e inspiradoras: o Curta Mais PodCast, apresentado pelo jornalista Marcelo Albuquerque. O episódio de estreia contou com a participação do fundador da Mabel, Nestore Scodro.

Durante o bate-papo, Nestore contou que nasceu na Itália, há 90 anos. Antifascista, ele lutou contra as tropas de Benito Mussolini e do nazista Adolf Hitler. Com o fim da guerra, Nestore veio para o Brasil em 1950, convidado pelo irmão, que chegou no País três anos antes.

Nestore também revelou que, ao chegar em terras brasileiras, pensou inicialmente em se firmar como músico erudito. “Deus dá vários dons para as pessoas e me deu esse de tocar violino”, contou. Ao perceber que, naquele momento, a carreira musical não lhe traria o sucesso necessário, Scodro decidiu mudar de planos. “Me aposentei da música e nunca mais toquei em um violino. 

Ao lado do irmão, Udélio, Nestore iniciou, então, um novo negócio que, mais tarde, passou a ser denominado como Mabel. “Nossa ideia era montar uma fábrica de biscoitos, colocá-la para funcionar e vender depois”, contou. Iniciada com o nome de Palma, logo foi denominada Mabel, um nome muito popular na Itália. E tornou-se uma gigante que distribuía seus produtos em praticamente todo o País. Fábricas foram montadas em outros Estados.

A indústria chegou em Goiás na década de 1980, e se transformou em uma potência, com atuação em diferentes áreas. Além de biscoitos, a Mabel tem fábrica de embalagens, que produz um tipo de produto único na América Latina. Tem também fábrica de condimentos de macarrão. A indústria de biscoito, que era referência da empresa, foi adquirida em novembro de 2011 pelo grupo estadunidense Pepsico.

O podcast
O Curta Mais Podcast é um programa semanal que contará com convidados das mais diversas áreas. “É um espalho totalmente voltado para pessoas com boas histórias para contar”, explica o CEO do Curta Mais e apresentador do programa, Marcelo Albuquerque. 

O podcast está disponível nas seguintes plataformas: Apple Podcasts (https://podcasts.apple.com/us/podcast/curta-mais-podcast/id1631756689), Amazon Music (https://music.amazon.com.br/podcasts/eaa9ed3b-4ffe-43aa-b892-f291bc62a193/curta-mais-podcast), Castbox (https://castbox.fm/channel/id4985502?country=br), Pocket Casts (https://pca.st/wwq8cgkj), RadioPublic (https://radiopublic.com/curta-mais-podcast-6n3L5d), Anchor (https://anchor.fm/curtamaispodcast), Spotify (https://open.spotify.com/show/6uhne5OktzWOmse0BZ6kBE).

No Youtbe, a entrevista está diponível em https://www.youtube.com/watch?v=XZfnXtHIDRg.

Na palma da mão
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Mulher cria diversos brinquedos com tampinhas de garrafa e doa a crianças em Goiânia

Usando tampinhas de refrigerante, garrafinhas de iogurte e outros materiais recicláveis, Neuzirene Ribeiro cria brinquedos e doa para crianças, em Goiânia. O trabalho voluntário é feito há quatro anos, mesclando cuidado e criatividade. As informações são do portal G1 Goiás.

Neuzirene trabalha como técnica de enfermagem na unidade “Ursinho Ganguro”, que cuida dos bebês recém-nascidos do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), e conta que certa vez viu um bonequinho semelhante, ficou curiosa e resolveu tentar fazer.

Com riqueza de detalhes, a profissional explica como montar o palhacinho. Para cada boneco, Neuzirene separa as tampinhas, coloca tudo no tanque para serem lavadas, passa álcool e higieniza. As garrafinhas de iogurte formam o corpinho do brinquedo. Tudo feito com muito cuidado e capricho.

“Eu gosto demais. Dou para animar as criancinhas e as mães que ficam no hospital, que recebem com muita alegria. Faço vários brinquedos, é um trabalho diário”, comentou Neuzirene ao G1.

Além das doações feitas por conta própria, Neuzirene conta que já foi destaque na unidade e até já ministrou oficinas de terapia ocupacional para mães dos bebês prematuros ou que necessitam de algum tratamento no hospital.

“As mães são muito gratas, pedem para aprender. Já tiveram algumas que, quando souberam da minha história, doaram materiais, me presentearam. Meu sonho é que este trabalho seja ainda mais visto”, finalizou.

 

*G1 Goiás

Imagem extraída do portal G1 / Arquivo pessoal

Estudante com autismo é aprovado em 1º lugar em Medicina para uma Universidade em Goiás

Um jovem estudante, de apenas 19 anos, e com espectro autista foi aprovado em primeiro lugar em Medicina na Universidade Federal de Jataí, Goiás. Se trata de Elizeu Augusto de Freitas Junior, um morador do município de Candeias do Jamari, Rondônia. As informações são do portal Só Notícia Boa.

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O estudante vai morar com a família em Jataí-GO (Foto: Arquivo Pessoal)

Com muita força de vontade, o jovem estudava oito horas por dia em casa e em plataformas online, em um curso de redação. Foi o que também resultou no seu desempenho na redação, onde obteve 840 pontos.

No ano passado, ele realizou a prova do Enem pela primeira vez e no mês passado recebeu a notícia de sua aprovação em Medicina. Agora a família se prepara para embarcar para a cidade goiana e acompanhar o filho na universidade.

Falta de inclusão na escola

E ele enfrentou muitos problemas. Desde quando foi diagnosticado autista, aos 12 anos, ele e a família passaram por muitas dificuldades, entre elas, a falta de inclusão na escola.

Porém, Elizeu conseguiu se desenvolver e superar essa barreia, através do próprio esforço. Mesmo reprovando no ensino fundamental, ele não se abalou e conseguiu terminar os estudos. Incentivado pela família, principalmente pelo irmão, o rapaz decidiu insistir no sonho de fazer faculdade e se tornar um profissional na área de saúde. Com apenas uma vaga na cota para pessoas com deficiência, o jovem conquistou o primeiro lugar.

Incentivar pessoas autistas

Elizeu pretende se especializar em neurologia. O futuro médico também quer incentivar famílias e as pessoas autistas. “Somos capazes de realizar qualquer um dos sonhos que tivermos. Tudo é dedicação e esforço. A gente só precisa acreditar no nosso potencial”, finalizou.

Elefante reconhece veterinário que o salvou 12 anos atrás

Se há algo pelo qual um animal é realmente grato, é por quem salvou sua vida. Mesmo que não possa falar, suas ações nos mostram que sua capacidade de demonstrar amor vai muito além do que podemos imaginar. A prova disso é a gratidão que o elefante, de 31 anos, chamado  Plai Thang, sentiu ao rever o médico veterinário que o salvou há mais de 10 anos. 

 

O elefante foi encontrado à beira da morte em uma floresta e estava sofrendo de uma doença chamada tripanossomíase, patologia que resulta de uma infecção por um dos muitos protozoários do gênero Trypanosoma, caracterizada por anemia e pelo aparecimento intermitente de parasitas no sangue infectado.

 

O animal estava com o corpo todo inchado, com febre muito alta e seu apetite havia desaparecido completamente. Por conta disso, o veterinário responsável, Dr. Pattarapol Maneeon, cuidou do elefante e o transferiu para a Organização da Indústria Florestal na província de Lampang, na Tailândia.

 

Depois de vários meses de atendimentos e cuidados especiais, Plai Thang foi devolvido à natureza totalmente recuperado. Em 2021, o Dr. Pattarapol estava patrulhando a área e reconheceu o som distinto do animal que curou há 12 anos. Ele acenou para o elefante, que estendeu a tromba para cumprimentá-lo. O médico disse ter certeza de que Plai Thang o reconheceu.

 

elefantinho

 

Em matéria publicada ao Daily Mail, Pattarapol disse que ‘’ele era muito agressivo quando nos conhecemos. Ele estava fraco e não podia lutar contra outros elefantes. Demorou muito para ele se curar, mas aprendemos que ele era muito inteligente. Recentemente, nos encontramos novamente. Nos lembramos um do outro e nos cumprimentamos. Foi um momento muito especial”.

 

 

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Laboratório começa primeiros testes da vacina contra HIV em humanos

O laboratório estadunidense ”Moderna” começou, nesta quinta-feira (19/8), os primeiros testes da vacina contra a HIV aplicadas em humanos. O imunizante é baseado na tecnologia do RNA mensageiro (mRNA), o mesmo utilizado pela empresa em vacinas para conter a Covid-19. A primeira fase dos testes em humanos foi publicada formalmente no registro do Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos e os estudos iniciais envolverão aproximadamente 56 pessoas com idades entre 18 e 50 anos, que não são portadoras do vírus.

A tecnologia do RNA mensageiro ”ensinam” células do corpo a produzir antígenos contra o vírus. A premissa é diferente das vacinas mais tradicionais, à base de partes do vírus ou com vírus inativado.

Toda a fase dos testes são divididas em duas etapas. Na primeira, com duração prevista para 10 meses, metade dos voluntários receberão duas doses iguais, e a outra metade receberão duas doses distintas, nomeadas como ”mRNA-1644” e ”mRNA-1644v2, respectivamente. Em caso de sucesso na primeira etapa, outras duas doses serão necessárias somente para cumprir os protocolos de liberação, que são exigidos pelas agências sanitárias.

Além da Moderna, a Pfizer também está com imunizante aprovado e em fase de produção nos Estados Unidos. No Brasil, a Universidade de São Paulo (USP) já está cadastrando voluntários para a vacinação desde o início do ano.

 

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Estudantes brasileiros desenvolvem aplicativo para surdos capaz de vibrar de acordo com ritmo das músicas

Um grupo de alunos paulistanos da Escola de Inovadores desenvolveu um aplicativo para proporcionar uma experiência sensorial aos portadores de deficiência auditiva. Utilizando uma programação de inteligência artificial o aplicativo Feel the Music (FTN, sinta a música, em tradução livre), capta os sons que estão sendo emitidos e faz o aparelho de telefone celular vibrar no ritmo desses sons, em tempo real.

Segundo os idealizadores do projeto, a ideia nasceu em um hackathon que tinha a proposta de encontrar ideias inovadoras para o mercado da música. O FTM ficou em terceiro lugar na competição que aconteceu em 2020. Em seguida o projeto foi inscrito na edição do primeiro semestre de 2021 da Escola de Inovadores da Agência Inova CPS, quando se transformou em startup e foi selecionado para a Vitrine Inova CPS.

O Inova CPS é um curso de extensão online e gratuito do Centro Paula Souza (CPS), em São Paulo, que ensina os participantes a transformarem ideias inovadoras em startups. Os idealizadores do FTM, Rafael Zinni Lopes, Ricardo Teruaki Fujikawa e Victor Dias de Oliveira contam que durante o curso entenderam qual seria a capacidade de abrangência da ideia.

“Percebemos que o aplicativo poderia ser usado para levar acessibilidade não só para os aplicativos de música, mas também para transmissões de streaming e canais de vídeos, como Netflix e YouTube. Muitos desses canais mantêm apenas legendas como forma de acessibilidade e temos conhecimento de que muitas pessoas com deficiência auditiva não sabem ler, então, não são devidamente incluídas nesse mercado”, explicou Zinni.

Segundo Zinni, o aplicativo é destinado tanto para pessoas que não sabem libras nem escrita, sabem libras mas não escrevem, sabem libras e sabem escrever. Com o FTM é possível criar um estímulo a mais para que a pessoa com deficiência auditiva sinta a vibração das letras para aprender a escrever.

“O app é importante para pessoas que lutam por acessibilidade no Brasil e nós estamos aqui como um auxílio para eles. Podemos pegar qualquer aplicativo que tenha como base e fazer a tradução para a vibração e assim a pessoa sentir a emoção da música vibrando. Os resultados têm sido positivos entre aqueles que testaram”.

Zinni explicou que a solução está sendo desenvolvida com Interface de Programação de Aplicativos (APIs) em Python, voltado para banco de dados e uma API que traduz o som de maneira diferente do React.JS, também usado para o desenvolvimento do aplicativo. “O React é usado para trabalhar a interface que hoje se assemelha a um Ipod”, disse.

A solução será liberada inicialmente para dispositivos com sistema Android, para que tenha maior abrangência e atinja pessoas que não têm poder aquisitivo alto.

O professor da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Ribeirão Preto, Adriano Buzoli, um dos orientadores do time, explicou que, além das mentorias e dos conteúdos estudados, o curso ofereceu aos alunos a oportunidade de contato com profissionais especialistas no mercado.

“Criamos um elo com mentores voluntários focados em trabalhos com linguagem de programação, marketing e branding. Assim, os estudantes conseguiram tirar dúvidas, foram aprimorando novas versões do produto e puderam chegar ao modelo atual, que está muito próximo do que será lançado ao mercado. Trabalhamos muito também sobre a viabilidade econômica, o posicionamento de marca do FTM e tivemos consultoria para a identidade visual. Esse estágio do projeto é crucial para as próximas etapas, como a Vitrine CPS”.

O projeto foi selecionado pela Vitrine Inova SP, que reúne os 50 melhores projetos da Edição da Escola de Inovadores. Os selecionados são conhecidos e avaliados por mentores, investidores e possíveis parceiros. Os dez mais avaliados da etapa participam do Acelera Inova CPS.

Agência Brasil

 

Imagem: Reprodução

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Restaurante em Goiânia doa todo o estoque de comida para 150 famílias carentes

Encontrar boas ações durante um período desafiador como a pandemia pode servir como inspiração para muitos. Na última segunda-feira (8) o Chef Marco Soares, em conjunto com a equipe do Magna Restaurante, autorizou a doação de todo o estoque de vegetais orgânicos, carne fresca e peixes para mais de 150 famílias carentes que foram cadastradas na cidade de Aparecida de Goiânia.
 
A instituição, assim como o chef da casa, já ajuda comunidades carentes desde o começo da pandemia. “Tem pessoas que estão passando fome, essa é a realidade de hoje. Se temos como ajudar, é o que faremos”, ressalta Marco.
 
Lockdown e pandemia 
 
Além disso, o restaurante só voltará a funcionar no começo de abril. “Nós entendemos as dificuldades que são manter um restaurante fechado durante o período de lockdown, mas em respeito ao decreto Estadual e Municipal, sobretudo a vida humana e todos que morreram devido essa doença, inclusive um de nossos sócios, fecharemos até o final de março.”, declarou o chef. 
 
A instituição também não estará funcionando por modalidade delivery ou drive-thru, mas a expectativa é continuar com a realização de campanhas e doações à comunidade. 
 
Reprodução: Katiúscia Pessoni/WP Conectada
 

Cientista é a primeira mulher a ganhar prêmio da Sociedade Brasileira de Física

Entre os feitos das mulheres na ciência no mês de março, ou Mês da Mulher, a conquista do Prêmio Joaquim da Costa Ribeiro 2021 pela professora Yvonne Mascarenhas, da USP de São Carlos é um dos destaques. Aos 90 anos, a cientista brasileira é a primeira mulher a ganhar o prêmio, que reconhece não só o trabalho de pesquisadores, mas a contribuição para o campo da Física da Matéria Condensada e de Materiais no Brasil. 

O prêmio foi outorgado pela Sociedade Brasileira de Física (SBF) “por suas atividades de pesquisa pioneiras em cristalografia de raios X e por iniciar uma sólida comunidade científica nesta área no Brasil”, como explicou a instituição no anúncio oficial. Desde 2019, o prêmio busca reconhecer o trabalho de um pesquisador brasileiro no da Física. 

Quem é Yvonne Mascarenhas

A vencedora desse prêmio e título nasceu em Pederneiras, interior de São Paulo em 1931. Após mudar-se para o Rio de Janeiro com a família, formou-se Bacharel em Química em 1954 pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil.

Em 1956, mudou-se para São Carlos (SP) e com seu esposo, Sérgio Mascarenhas, iniciou a jornada desafiadora tornar a cidade um centro de referência internacional em pesquisa de Materiais, no campo da Física. Além disso, foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Escola de Engenharia da Universidade de São Pulo em São Carlos.

Yvonne Mascarenhas ainda desempenhou um papel fundamental na atração de outros pesquisadores brasileiros, assim como estrangeiros de altíssimo nível para a cidade. Nesse sentido, também atuou como pivô na fundação do Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC). 

Ao longo de sua trajetória, Yvonne trabalhou em instituições de prestígio como Harvard, Princeton e Birkbeck College nos Estados Unidos e participou do grupo responsável pelo desenvolvimento do banco de dados cristalográficos de Cambridge (CCDC). Além de fundadora e primeira presidente da Associação Brasileira de Cristalografia (ABCr), onde também trabalhou em outras funções, a cientista ainda atuou na função administrativa em outros institutos independentes de Química (IQSC) e de Física (IFSC).

Yvonne Mascarenhas | Foto: Léo Ramos Chaves/Revista Fapesp

Feitos

Em sua carreira, a cientista supervisionou cerca de 40 estudantes de mestrado e doutorado, tendo publicado aproximadamente 200 artigos e oferecido diversas contribuições em conferências e simpósios. Além disso, seu grupo de pesquisa tornou-se referência em Cristalografia Química e Biologia Estrutural na América do Sul. 

Yvonne Mascarenhas se destaca pela colaboração que resultou na determinação da estrutura cristalina da oxitocina e de toxinas de veneno de cobras. Ademais, há ainda o importante trabalho de treinamento de jovens e ações voltadas à promoção de meninas e mulheres na ciência. 

Premiação

O prêmio será entregue em sessão solene que ocorrerá durante o Encontro de Outono da Sociedade Brasileira de Física. O evento está marcado para acontecer entre os dias 21 e 25 de junho. 

Em publicação oficial, a USP São Carlos exaltou a trajetória de Yvonne Mascarenhas na vida acadêmica, profissional e pessoal. “A Professora Yvonne – cientista, esposa, mãe de quatro filhos, é, não somente um ícone da Ciência Brasileira, mas um motivo de grande orgulho e exemplo para suas colegas, mulheres, cientistas”, afirmou a instituição.  

Com informações de Só Notícia Boa e USP São Carlos 

Coral faz canção de ninar para garotinha que tinha pesadelos

O coro de vozes masculinas “Bristol Man Chorus”, no Reino Unido, presentou uma fã mirim chamada que tinha pesadelos e não conseguia dormir com uma canção de ninar exclusiva. A música, composta pelo próprio grupo, se chama Roslyn’s Lullaby – Canção de Ninar para Roslyn – e é uma demonstração de gentileza e empatia.

A apresentação virtual do coral foi realizada direto da Grã-Bretanha, numa conexão com os Estados Unidos, onde Roslyn mora. 

Roslyn e o pai Richard Foto: GNNRoslyn e o pai Richard | Foto: GNN/Só Noticia Boa

Pesadelos

Depois de ter pesadelos, Roslyn, de 5 anos, e seu pai, Richard Kane, procuraram vídeos do YouTube para acalmá-la e foi quando, por acaso, encontraram o Bristol MAN Chorus. Logo de cara, Roslyn amou o cover do refrão de “Rolling Down to Old Maui” e pediu para ouvi-lo quase todas as noites antes de dormir, contou o pai.

Richard brincou que Roslyn sozinha era responsável por quase metade do total de visualizações do vídeo. Nesse merio tempo, o pai de Roslyn, que mora em Huntingdon, Pensilvânia, contatou o grupo do Reino Unido para mostrar seu apreço por eles terem consolado sua filha.

Música para garotinha

Em agradecimento, o Bristol MAN Chorus escreveu e gravou a canção “Roslyn’s Lullaby,” e até incluiu uma mensagem especial para a irmã mais nova dela, Evelyn. Não bastasse todo o carinho e vozes incríveis na canção, o coral cantou a música acompanhado de vários bichos de pelúcia.

“Para nós, apenas um bando de velhos habitantes de Bristol, é muito, muito lisonjeiro ser um símbolo de conforto”, disse o diretor musical Sam Burns. “Ser contatado por eles, ter tudo isso, foi realmente muito edificante para nós.”, completou Burns. 

Confira o vídeo: 

Gratidão

A família Kane ficou maravilhada com a bondade e generosidade do grupo, disse que eles são como seus “anjos da guarda na Grã-Bretanha”. A própria Roslyn agradeceu ao grupo por sua canção de ninar personalizada com dois grandes polegares para cima.

O pai dela disse que às vezes pega a filha sorrindo e cantarolando a música enquanto brinca com seus brinquedos. Na publicação, feita em fevereiro, os músicos ainda escreveram “Bons sonhos Roslyn. Bons sonhos Evelyn, boa noite!”, como um recado para as irmãs. 

A avó de Roslyn e Evie ficaram emocionados com a ação. “Incrivelmente lindo, muito obrigado senhores! Agradecemos sua gentileza e generosidade, Deus abençoe a todos vocês.”, disse a avó das meninas em retribuição ao carinho e gentileza.

Reprodução: Só Notícia Boa com informações do Kiro7