Saiba quais são as espécies de árvores adequadas para plantio em Goiânia

A Prefeitura de Goiânia preparou uma lista com sete árvores apropriadas para plantio em calçadas, de modo a auxiliar os moradores que desejem solicitar mudas. A indicação dos técnicos da Gerência de Arborização Urbana da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) leva em conta fatores naturais e a urbanização, e contempla espécies com características como não quebrar a calçada, raízes profundas e tamanho, dentre outros. 

As espécies estão disponíveis no WhatsApp do Disque-Árvore: (62) 99639-7495. “Levamos em consideração a largura da calçada, fiação elétrica e encanação, tudo para evitar que o morador tenha problemas futuros, e garantir o melhor espaço para desenvolvimento da árvore”, destaca o presidente da Amma, Luan Alves.

 

Veja quais são as espécies mais indicadas:

 

Acácia-Imperial

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Possui crescimento rápido, que atinge até 5 metros de altura e 4 metros de diâmetro de copa arredondada. Gosta de sol, exige pouca água e solo rico em matéria orgânica. Não apresenta raízes agressivas.

 

Estremosa ou Resedá

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Foto: Reprodução/Jardim e Paisagismo

Arbusto rústico e de fácil manutenção. A florada, nas cores branca ou rosa, se mantém intensa por toda a primavera. Não possui raízes agressivas e pode atingir de 6 a 8 metros de altura. Possui folhas resistentes à poluição, que caem uma vez por ano.

 

Pata de Vaca

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Foto: Reprodução/Cristina Braga

Árvore brasileira, nativa da Mata Atlântica, de porte médio, belas flores e folhagens. Suas raízes são profundas e não estouram as calçadas.

 

Escova de Garrafa

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Apresenta porte arbustivo ou de arvoreta, de 3 a 7 metros de altura. Resistente à seca, suas folhas são pequenas, lanceoladas a lineares, verdes, sésseis, perenes e aromáticas. Nas inflorescências, apresenta um cilíndrico com numerosos estames, semelhantes às escovas utilizadas para lavar garrafas. 

 

Jasmim Manga

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Possui caules grossos e lisos, e pode chegar a 8 metros. Suas flores formam grandes inflorescências terminais e têm coloração rosa ou vermelha, com variantes brancas e amareladas. Floresce durante o verão e o outono. Ideal para calçadas, praças e parques.

 

Ipê-Tabaco

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Os ipês são árvores de grande porte, não devem ser plantados onde possui fiação. Suas raízes profundas não danificam as calçadas e exigem poucos cuidados. Muito comum em Goiânia, são usadas como árvores decorativas devido à sua florescência colorida e anual.

 

Jacarandá Mimoso

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Não deve ser plantada onde há fiação elétrica. É ideal para arborização de ruas, praças e avenidas. Possui floração exuberante. Sua altura vai de 8 a 15 metros. As raízes são profundas, não danificam calçadas e nem redes subterrâneas.

 

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Fotos: Amma Goiânia

10 frutas nativas do cerrado para você recordar da infância e se deliciar com o sabor

O cerrado possui uma biodiversidade riquíssima, que garante diversas espécies frutíferas de sabores especiais e características. Para celebrar o Dia do Cerrado, que é comemorado neste sábado, 11 de setembro, preparamos uma lista com 10 frutas nativas desse bioma para você experimentar e se deliciar.

 

Antes, porém, precisamos destacar que o cerrado, que ocupa 20% de todo o terrtório nacional,   também  é chamado de savana brasileira, e tem como característica  árvores esparsas e amplas áreas cobertas de gramíneas. Cientistas estimam mais de 4400 espécies de flora na região. 

 

Confira a lista dos frutos que, com  certeza,  você já experimentou e adorou.

 

Araticum

Araticum

Este fruto apresenta um formato bem característico e inconfundível, com elevações na casca, semelhante aos araticuns encontrados em outras regiões do Brasil, porém, estes frutos podem facilmente ultrapassar 1 kg e o aroma da polpa é bastante pronunciado.  Durante a safra, que pode se estender de fevereiro a abril, os frutos são facilmente encontrados nas feiras livres e banquinhas de beira de estrada, sobretudo, nos estados de Goiás e Minas Gerais. Este fruto representa uma renda extra para muitas famílias e cooperativas de produtores agroextrativistas do Cerrado, transformando esta polpa aromática e cremosa em diversos produtos com sabores bem regionais

Goiaba

goiaba

A goiaba é uma gruta originária da região tropical do continente americano, principalmente do Brasil e região do Caribe. – A árvore que produz esta fruta é chamada, popularmente, de goiabeira. As goiabeiras são comuns na América tropical, sudeste asiático e continente africano. Podem atingir até 8 metros de altura.  É um fruto com casca de cor amarela ou verde. A parte interna (polpa) pode ser vermelha ou branca, dependendo da espécie. Possui formato oval com tamanho variando de 3 a 10 cm de diâmetro. A goiaba é uma fruta rica em Vitamina C (ácido ascórbico), portanto é um excelente antioxidante. Cem gramas de goiaba apresenta cerca de 240 mg de vitamina C. Para termos uma ideia, ela tem mais vitamina C do que o limão e a laranja. Também apresenta vitamina A e vitaminas do Complexo B.

 

Graviola

Graviola

A graviola é uma fruta, também conhecida como Jaca do Pará ou Jaca de pobre, utilizada como fonte de fibras e vitaminas, sendo o seu consumo recomendado em casos de prisão de ventre, diabetes e obesidade. A fruta possui um formato oval, com a casca na cor verde-escuro e coberta de “espinhos”. A parte interna é formada por uma polpa branca com o sabor levemente adocicado e um pouco ácido, sendo utilizada na preparação de vitaminas e sobremesas.

 

Jenipapo 

Jenipapo

Embora o nome jenipapo seja bem conhecido não são poucas as pessoas que nunca viram esse fruto. Isso porque ele é muito comum no Norte e no Nordeste, mas em estados de outras regiões do Brasil pode ser mais difícil encontrá-lo. Embora ele possa ser consumido após ser tirado do pé do jenipapeiro, também é usado como ingrediente principal em diversos produtos, como sucos, doces e licores. Mas conhecendo ele ou não, será que você sabia que ele é muito bom para a sua saúde?Em primeiro lugar esse fruto é muito rico em vitaminas B1, B2, B3, B5 e C. Ele também possui uma boa quantidade de fibras, o que significa que é o alimento ideal para quem sofre com prisão de ventre. Inclusive, é muitas vezes utilizado como laxante, tamanha a sua eficácia no trato intestinal. Além disso, é rico em minerais, sendo ferro, cálcio e fósforo os mais presentes.

 

Pitanga

Pitanga

De sabor agradável, que varia entre o doce e o ácido, a Pitanga é uma fruta que conquista admiradores por todo mundo. Muito versátil, pode ser consumida in natura, ou utilizada para o preparo de polpas, sucos, sorvetes, picolés, doces, licores e ainda fermentados.  Assim como outras frutas nativas, a Pitanga também é ingrediente de pratos salgados sofisticados e de sobremesas de dar água na boca. O mercado aposta ainda que o consumo da fruta possa ter um grande crescimento. Existem perspectivas do uso da pitanga como aditivo em bebidas lácteas, na composição com cereais matinais e nas formas de produtos como o refresco em pó e o néctar.

 

Murici

Murici

O Murici é encontrado em toda a América Latina. É um fruto nativo do Cerrado e muito apreciado nas regiões norte e nordeste do Brasil, onde ocorre com maior incidência. No Tocantins a espécie Byrsonima orbignyana.  A espécie, de pequeno porte, atinge cerca de cinco metros de altura, podendo ser plantada em quintais e calçadas.  Floresce mais de uma vez ao ano, e seus frutos, de sabor intenso, são muito apreciados na produção sucos, sorvetes, geleias e também na saborização de aguardentes. Suas folhas, cascas e frutos são muito utilizados na medicina popular, como cicatrizantes, anti-inflamatórios e antifebril.

 

Cagaita

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Cagaita (Eugenia dysenterica) fruta originada do cerrado brasileiro, parente da pitanga, possui tamanho pequeno e cor amarelada. Ela é uma fruta bem conhecida entre as pessoas da região do cerrado, pois se consumida em excesso poderá gerar efeitos de embriaguez na pessoa que a consumiu, além de uma diarréia bem forte.

 

Pequi

pequi

O pequi, fruto do pequizeiro, é nativo do cerrado brasileiro. É muito utilizado na culinária da região Nordeste, Centro Oeste e norte de Minas Gerais. De sabor marcante e peculiar, o pequi é consumido cozido, puro ou misturado com arroz, frango. Da polpa pode se extrair também o azeite de pequi, um óleo usado para condimento e na fabricação de licores. Na língua indígena, pequi significa “casca espinhenta”.

 

De cor verde, quando maduro, possui em seu interior um caroço revestido por uma polpa macia e amarela, a parte comestível. O pequi pertence à família das cariocáceas, pode ser encontrado em toda a região Centro Oeste (considerada a capital da fruta), nos estados de Rondônia, Minas Gerais, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia e Ceará, visto que somente em Goiás podem ser encontradas todas as espécies. A frutificação ocorre entre os meses de setembro e fevereiro.

 

O pequi faz parte da culinária goiana há séculos, desde o início do século XVIII, nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa (cidade de Goiás). Por ser rico em óleo insaturado, vitaminas A, C e E; fósforo, potássio, magnésio e carotenóides; sua ingestão previne tumores, problemas cardiovasculares e evitam a formação de radicais livres.

 

Magaba

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Muito usada na culinária do Nordeste brasileiro, a mangaba nada mais é que o fruto da mangabeira – árvore nativa brasileira que também fornece folhas com propriedades medicinais. Assim como grande parte das frutas, a mangaba se destaca por fornecer uma série de vitaminas e minerais que fortalecem o organismo e contribuem para o bom funcionamento do metabolismo. É uma fruta pequena e arredondada que tem uma pequena similaridade com o pêssego – pois tem uma casca com pontos alaranjados e uma polpa mais leitosa. Seu sabor é levemente ácido, ótimo para o preparo de sucos e doces caseiros. Um ponto interessante dessa fruta é que seu nome tem origem indígena e significa “coisa boa de comer”.

 

Buriti

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O buriti ou miriti (nome cientifico: Mauritia flexuosa) é uma planta de ampla distribuição no território nacional. Pode alcançar até 30 metros de altura e ter um caule com espessura de até 50 cm de diâmetro. A espécie habita terrenos alagáveis e brejos de várias formações, sendo encontrada com muita freqüência nas veredas, importante fitofisionomia do Cerrado. O buriti floresce quase o ano inteiro, mas principalmente nos meses de abril a agosto. A produção de frutos é intensa: segundo dados da Embrapa, são produzidos cinco a sete cachos por ano, cada um destes com 400 a 500 frutos.

Flamboyants colorem e enfeitam as ruas de Goiânia

Todo ano a cena se repete. É só chegar nessa época do ano que os charmosos Flamboyants tornam a cidade mais colorida. Em Goiânia, um dos endereços mais famosos, que já atrai muita gente em busca da foto perfeita, é a Avenida Goiás Norte no trecho entre a Avenida Pampulha e a Praça do Violeiro no Setor Urias Magalhães. São cerca de 500 metros de muita beleza!

Apesar de muitas árvores terem sido cortadas do local no final de 2015 por causa do BRT (projeto que ainda não foi concluído), o lugar continua lindo e vale a visita.

Curiosidades

Muito comum no Cerrado, o Flamboyant é considerado uma das árvores mais belas do mundo, devido ao colorido intenso de suas flores. Frondosa, ela possui tronco forte e um pouco retorcido, podendo alcançar cerca de 12 metros de altura. Sua copa é muito ampla, em forma de guarda-chuva, e pode ser mais larga do que a própria altura da árvore. As folhas são bipinadas (recompostas) formadas por 10 a 15 pares de folíolos, cada um dos quais contém 12-20 pares de folíolos oblongos e sésseis.

Cada flor apresenta cálice com 5 pétalas. Os frutos são do tipo vagem, planos, lenhosos e grandes, com cerca de 45 cm de comprimento, e ficam marrons quando maduros. A floração ocorre na primavera e verão. A cor mais comum em nossa região é a vermelha, mas existem outras variedades com flores completamente amarelas ou alaranjadas.

O Curta Mais foi até o local para fazer o registro de tanta beleza. Confira as fotos:

 

 

 

 

Fotos: Marcos Aleotti / Curta Mais

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