Única árvore da espécie Sapucaia completa 75 anos em Goiânia e apresenta folhas rosas-avermelhadas e lilás

A única sapucaia da capital completa 75 anos, e está com a folhagem totalmente rosa-avermelhada. A Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) explica que a árvore exótica é um tipo de espécie que exige espaço amplo e, portanto, não pode ser plantada em calçadas, ruas e avenidas. Suas folhas mudam de cor, tornando-a mais bela neste período do ano. A sapucaia está localizada na Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA).

sapucaia

A bióloga da Amma, Wanessa de Castro, detalha que a sapucaia de Goiânia atrai as pessoas por ser a única na cidade, em fase adulta. A espécie é comum no Norte do Brasil, e em regiões de Floresta Pluvial Atlântica. “Acreditamos que ela foi plantada ainda na construção da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura, para embelezar o lugar”, explica.

De acordo com a bióloga, a sapucaia é um nome de origem tupi. “Esse nome vem da junção de ‘sa’, ‘puca’ e ‘ia’ que significa olho que se abre e cabaça, respectivamente, pelo fato de o opérculo do fruto, quando aberto, parecer um olho”, conta Wanessa.

“Goiânia possui árvores que são marcas do nosso meio ambiente, responsáveis por alimentar todo um ecossistema e garantir a qualidade do ar em meio à poluição”, diz o presidente da Amma Goiânia, Luan Alves.

A sapucaia é uma espécie que garante alimentos para pássaros, por conta da castanha produzida. É um alimento rico em nutrientes e de característica oleaginosa e adocicada. Em Goiânia, a Amma prepara mudas da espécie para que sejam plantadas em locais adequados. 

“É uma árvore resistente, e por essa característica exótica indicamos o seu plantio em áreas que sejam amplas, e que, além de colaborar com a recuperação da vegetação, permitirá ainda mais o seu embelezamento”, conta a bióloga.

 

Foto: Paulo José

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Ipê mais antigo de Goiânia poderá ser tombado como Patrimônio Histórico da capital

O Ipê amarelo considerado o primeiro de Goiânia está florido e poderá, em breve, ser tombado como patrimônio histórico da capital. A espécie é uma das últimas a florescer neste ano, e tem idade estimada de 70 anos. 

A árvore está localizada em frente ao estacionamento do Parque Mutirama, na Avenida Contorno, Setor Central. A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) destaca que quem quiser observar a espécie precisa se apressar, já que a florada dura somente cinco dias.

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O ipê deverá ser tombado pela Câmara Municipal de Vereadores, após incentivo da Prefeitura de Goiânia. O processo já foi enviado para a Secretaria Municipal de Cultura (Secult), com um relatório da Amma justificando a proposta. “Tombar o Ipê como patrimônio é reforçar a relevância ambiental e sociocultural de exemplares que fazem parte da história da cidade, garantindo, ainda, sua preservação”, defende o presidente da Amma, Luan Alves.

Gameleira

Goiânia já tem uma árvore tombada como patrimônio histórico, trata-se da Gameleira da Avenida Goiás Norte com a Avenida Nerópolis, na Região Norte da capital, no canteiro central por onde passará o Bus Rapid Transit (BRT).

A Gameleira foi tombada conforme a Lei Municipal nº 9.566, de maio de 2015, que declarou a árvore Patrimônio Histórico e Cultural do Município de Goiânia.

 

Fotos: Paulo José

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Dia da Árvore: conheça 10 espécies nativas do Cerrado e a importância de preservá-las

O 21 de setembro carrega uma celebração especial para o Brasil: o Dia da Árvore. Neste vasto país de biomas ricos e diversificados, é no Cerrado onde essa data reverbera com uma singularidade notável. As árvores desta região, com suas cascas grossas, raízes profundas e folhas adaptadas à estação seca, não são apenas maravilhas da adaptação ecológica, mas também guardiãs da biodiversidade e vitais para o equilíbrio hídrico e climático do país. Essa data foi estabelecida não apenas para celebrar, mas para despertar em todos a conscientização sobre a importância das árvores em nossas vidas e no equilíbrio do ecossistema. Em escolas de todo o país, o Dia da Árvore é ensinado como uma oportunidade de reconhecer e valorizar a natureza, frequentemente representada em desenhos e pinturas. A estratégica escolha do 21 de setembro coincide com a aproximação da primavera, momento em que a natureza se renova e floresce em vibrantes tons, refletindo a diversidade dos biomas brasileiros, do verde intenso da Amazônia à peculiaridade da Caatinga. No cerne deste vasto mosaico natural, o Cerrado destaca-se. Representando 22% da vegetação brasileira e abrangendo cerca de 203 milhões de hectares, este bioma abriga mais de 200 mil variedades de espécies de plantas. As árvores, em toda sua grandiosidade, desempenham papéis cruciais em nosso planeta, desde purificar o ar que respiramos até fornecer água, alimentos e abrigo. No Cerrado, essa importância é potencializada pela singularidade e resiliência de suas espécies.

 

Em homenagem a este dia, convidamos você a explorar 10 espécies nativas deste bioma, conforme indicado pelo Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), e que marcam presença em Goiás. Através desta jornada, reconhecemos e celebramos a rica tapeçaria de biomas que o Brasil abriga.

 

Ipê do Cerrado

Muito conhecido por sua beleza, exuberância das flores e ampla distribuição em todas as regiões do Cerrado. Os ipês são caducifólias, ou seja, perdem todas as folhas que são substituídas por cachos de flores de cores intensas. São árvores de grande porte que gostam de calor e sol pleno. O Ipê Amarelo é muito comum aqui em Goiás, e a árvore pode alcançar de 6 até 14 metros de altura e tronco de 30 a 50 cm. Suas flores costumam florescer a partir do final de julho até setembro.

ipê

 

Folha-de-Serra

Essa espécie produz uma grande quantidade de sementes, sendo uma espécie secundária que apresenta ampla dispersão no Cerrado. Ocorre preferencialmente em áreas mais abertas como início de várzeas, onde o suprimento de umidade em profundidade é abundante. Atualmente, tem sido utilizada no paisagismo urbano.

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Barbatimão

Essa árvore possui uma madeira pesada, dura, com fibras revessas e durável em condições adversas sendo assim própria para construção civil. Sua casca possui aspecto escamoso e algumas vezes cristas agudas. Ela pode chegar até a 5m de altura, suas folhas são alternas, compostas bipinadas, com folíolos em número de 6-8 pares por pina com aspecto coriáceo. As flores são amareladas e em racemos axilares. Além disso, é uma planta medicinal muito usada para fazer compressas, cataplasmas ou pomadas para tratar feridas e queimaduras. Mas é na casca do tronco que estão as suas maiores propriedades, especial cicatrizantes e anti-inflamatórias! 

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Pau Terra

Esta árvore é muito utilizada na fabricação de forros e estruturas de móveis, possui um aspecto extremamente retorcido apresentando fácil adaptação a terrenos pobres e a estiagem. É uma excelente espécie para compor plantios ou ser manejada em áreas em processo de restauração. Com tronco retorcido, sua madeira é moderadamente pesada e pouco resistente ao apodrecimento quando exposta. 

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Saboeiro

Conhecida como Árvore do Sabão, possui uma altura de 5 à 9m, tronco de 30 à 40cm de diâmetro e copa densa e globosa. Ela é bastante encontrada na região amazônica até Goiás e Mato Grosso, nas florestas pluviais e semidecíduas. O mais interessante são seus frutos que contém ‘’saponina’’, e portanto podem ser usados para lavar roupa, lavar as mãos e tomar banho.

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Faveiro

Esta espécie apresenta possui uma semente que é extremamente tóxica para o gado, já suas folhas são fonte de uma vitamina chamada Rutina e são muito estudadas por laboratórios nacionais e estrangeiros, pois auxiliam na manutenção de vasos capilares e na luta contra os radicais livres. Atinge de 8 a 14 m de altura com madeira pesada, macia ao corte e pouco compacta.

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Jerivá

Trata-se de um coqueiro e que, como o nome diz, produz uns coquinhos amarelinhos, e chega a medir 20 metros de altura. Sua madeira, por ser moderadamente pesada e altamente durável (até em água salgada), costuma ser empregada no preparo de estivados sobre solos brejosos, pinguelas e trapiches. Além disso, é uma planta altamente decorativa, usada na arborização de ruas e avenidas.

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Jequitibá

As ‘’gigantes da floresta’’ se destacam pelo tronco que é reto, cilíndrico, possuindo fuste que pode chegar até 25 metros de altura e raízes grossas, são semicaducifólia na estação de inverno e pode atingir até 50 metros de altura, possui tronco com até 120 centímetros de diâmetro. As flores são pequenas e perfumadas e surgem de outubro a dezembro. É possível encontrar esta árvore também em na região Sul da Bahia e se estende até o Rio Grande do Sul, na Mata Atlântica e no sul da Floresta Amazônica.

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Mamica-de-Porca

Possui uma casca grossa e é identificada pelos seus espinhos no tronco que são parecidos com “tetas” de porca ou de cadela, sendo que seus nomes populares foram dados devido a essa característica. Sua altura varia entre 6 e 12 metros. A árvore vem da mesma família que o limão, a laranja e muitos outros frutos cítricos. 

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(Foto: Wanda Gama)

 

Caryocar brasiliense (Pequi)

 

É uma árvore grossa, com tronco tortuoso, casca suberosa (rachada) e madeira pesada, porém macia e de boa durabilidade, podendo atingir até 10 m de altura. Suas folhas são compostas trifolioladas e opostas. A parte inferior das suas folhas possuem nervuras proeminentes e densamente pilosa. E claro, é a árvore que produz o nosso amado Pequi, que faz parte da culinária típica de Goiás.

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Informações e Imagens: IBF; Árvores Brasil; EFlora Web; Wikipédia

 

Documentário brasileiro sobre Floresta Amazônica vence prêmio em Berlim

Tendo como material de base a mitologia Yanomami para denunciar a ação de garimpeiros e destruição da floresta amazônica, o longa-metragem “A Última Floresta”, do brasileiro Luiz Bolognesi, ganhou o prêmio do público da mostra Panorama, do festival de cinema de Berlim, anunciado neste domingo (20).

Único longa brasileiro na competição oficial da 71ª Berlinale, “A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi, mistura documentário e ficção, denunciando garimpos ilegais e o desmatamento da floresta. O roteiro foi co-assinado pelo xamã e ativista Davi Kopenawa Yanomami. Os atores foram os próprios indígenas.

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Bolognesi contou à RFI Brasil que a história de “A Última Floresta” surgiu enquanto filmava seu filme anterior, “Ex-Pajé”, vencedor do Prêmio Especial do Júri, na Berlinale de 2018.

“Há aldeias e povos que ainda possuem um xamã muito forte, que luta e resiste para manter o centro deles de política, saúde e saber. Quis então fazer um filme que retratasse também este outro lado, a vitória da resistência”, explicou.

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A 71ª edição da Berlinale aconteceu este ano em versão híbrida, com uma parte online e presencial em junho. Os vencedores do prêmio de público dos filmes em competição pelo Urso de Ouro são: “Mr. Bachmann and his Class” (Alemanha), de Maria Speth, “I’m Your Man” (Alemanha), de Maria Schrader, e “Ballad of a White Cow” (Irã/França), de Behtash Sanaeeha e Maryam Moghaddam.

Veja o trailer:

A leitura do livro “A queda do céu”, de autoria de Davi Kopenawa, num diálogo com o antropólogo francês Bruce Albert, publicado no Brasil pela Cia das Letras em 2015, foi definitivo para a decisão de Luiz Bolognesi convidar o xamã Yanomami para fazerem juntos o longa-metragem “A Última Floresta”.

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“Na minha opinião, além de tudo, como valor literário, esse é o grande livro que eu li no século 21. No século XX, o livro que mais me impressionou foi o Grande Sertão Veredas (de Guimarães Rosa, 1956); para mim ‘A Queda do Céu’ é o ‘Grande Sertão’ do século 21”, avalia o diretor.

O filme “A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi, deverá entrar em cartaz no Brasil no segundo semestre de 2021.

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Fonte: G1

Tradicional túnel iluminado da Praça Tamandaré e decoração de natal da Praça Cívica são inaugurados em Goiânia

A menos de um mês para a data mais festiva do ano, a Decoração de Natal feita pela Prefeitura de Goiânia e Estado de Goiás, já pode ser vista em diversos locais da cidade. Com destaque para as tradicionais decorações da Praça Tamandaré e Praça Cívica, a prefeitura também terá árvore flutuante e 1 milhão de luzes distribuídas pela cidade.

-Praça Tamandaré:
O tradicional túnel de 300 metros na Praça Tamandaré é um dos destaques, encantando adultos e crianças a gerações.
Este ano a Praça recebe novamente o túnel de luz com cerca de 390 cordões, com 100 microlâmpadas em Led. Além disso, as árvores terão luminárias decoradas com luzes coloridas e enfeites natalinos.
*Para evitar aglomerações, a Vila do Papai Noel com o presépio, parque de diversões e trenzinho da alegria não serão instalados esse ano.

-Praça Cívica:
A decoração de natal na Praça Cívica todos os anos leva afeto e alegria às famílias goianas ao longo do mês de dezembro.
Nessa data tão especial, a Praça recebe decoração temática e iluminação natalina, tornando-se um ponto de lazer para as famílias goianas.
Em função da pandemia do novo coronavírus, o Natal do Bem na Praça Cívica será diferente. Os espetáculos musicais e etc, que geram aglomeração, foram cancelados, mas a decoração especial de natal ficará na praça entre os dias 4 de dezembro de 2020 e 5 de janeiro de 2021.
O público poderá conferir a iluminação natalina e os enfeites com segurança. No local terão equipes com equipamentos de proteção individual (EPI) para orientar os visitantes e garantir o distanciamento.

Decoração ficará disponível para visitação do público de sexta feira (04/12) até dia 5 de janeiro de 2021.

A equipe do Curta Mais esteve no local. Veja as fotos do natal 2020 em Goiânia.

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Praça Cívica

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-Fotos: Marcos Aleotti / Curta Mais

Imagem de Jesus em tronco de árvore intriga operários: ‘apareceu essa perfeição’

O diretor de obras, Odimar Souza, coordenava a poda de algumas árvores na quinta-feira (9) para pavimentação no bairro Monte Castelo, em Mato Grosso do Sul. Em uma das podas, os operários ficaram intrigados quando viram um desenho diferente em vários pedaços da árvore de espécie Salgueiro. Alguns deles, viram Jesus Cristo e outros não souberam dizer o que era.

Os operários explicaram que enquanto faziam o trabalho a corrente da motoserra que era nova, quebrou. Houve a troca da corrente e quando o corte foi concluído, nos tocos cortados estavam o desenho. “Após a troca da corrente, cortamos esse mesmo tronco em dois pedaços e foi aí que apareceu essa perfeição”, comenta o diretor de obras.

Souza ficou tão impressionado que levou parte do tronco para casa e fez uma postagem sobre o assunto, que teve grande repercussão nas redes sociais.“Até uma sobrinha minha que mora na Itália me ligou para saber mais sobre o desenho, depois que publiquei essa foto”.

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Fotos: Odimar Souza/Arquivo Pessoal

Conheça a árvore rosa púrpura de 150 anos considerada a mais bonita do mundo

Uma Glicínia com 150 anos, no Japão, é a árvore preferida de turistas do mundo todo. Localizada no Ashikaga Flower Park, em Tochigi, ela tem raízes fortes que sobreviveram ao tempo, um verdadeiro espetáculo da natureza.

Nos meses de abril e maio, ela se destaca com seu esplendor. Segundo o site Hypeness, as flores caem verticalmente até quase tocar o chão e criam uma nuvem rosa púrpura que paira sobre a grama. Durante a noite, quando o parque fica iluminado, uma pessoa distraída pode até achar que se trata de uma exposição artística. Por causa da idade, a árvore ganhou vigas de sustentação nos galhos, o que ficou ainda mais mágico, parecendo um guarda-chuva de flores. Uma paisagem de conto de fadas!

O Ashikaga Flower Park foi inaugurado em 1968 e já foi nomeado como um dos 10 destinos de sonho no mundo. Em uma reportagem feita em 2014, a rede de televisão CNN comparou a árvore com um cenário do filme Avatar. Este ano, devido à pandemia do coronavírus, no entanto, o parque permaneceu fechado sem turistas.

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Fotos: Hypeness/Reprodução

Pirenópolis ganha primeira casa na árvore para hospedagem

Quem disse que casa na árvore é coisa de criança? Elas são uma das modalidades de hospedagem mais exóticas e valorizadas entre os turistas em busca da experiência de estar mais perto da natureza. E não pense que trata-se de acomodações rústicas: pelo mundo, existem opções que aliam conforto e luxo bem em meio ao cenário paradisíaco dos campos. E essa casa da árcore é um resgate da memória de infância, direto do túnel do tempo, te levando para brincar, se divertir, e sintonizar com a vida em meio à natureza. 

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A cidade histórica Pirenópolis, que fica localizada a 120km de Goiânia e 140km de Brasília, é conhecida por sua natureza exuberante. Composta de cachoeiras, o Parque e o Pico dos Pirineus, e lá você poderá desfrutar do que há de melhor em Pirenópolis, conhecendo a Acácia Tree House, a sete quilômetros da cidade. Um local que dispõe de uma Casa na árvore, que relembra o tempo de criança e oferece hospedagem com lazer e diversão em meio à natureza, animais, e a contemplação da Serra com um lindo pôr do sol. E aí, topa essa aventura?

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Com 40 m², a casa na árvore está a cerca de quatro metros do solo, envolta por um abacateiro adulto. Conta com um quarto, banheiro social, varanda, cozinha equipada e comporta um casal com uma criança. O mobiliário usou pallets, esculturas naturais, bancadas esculpidas em madeira de demolição e material reciclável.

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Mas não se preocupe, a casa não está apoiada sob a árvore, com a intenção de deixar a casa charmosa e confortável, sua estrutura é toda equipada (e segura), por toras de eucalipto tratado envolta da árvore apenas cercando-a, protegendo sua estrutura e saúde, com o objetivo de preservar a planta.

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O rústico ficou apenas para o ambiente e a arquitetura; os hóspedes contarão com wi-fi e Netflix. Embaixo da casa, está a área de lazer para com churrasqueira. O uso da madeira nas paredes e da telha adequada vão dispensar a necessidade de ar condicionado ou aquecedor, o que vai contribuir para a redução do gasto energético.

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Descrição da Casa:

Um quarto (ventilador);
Banheiro Social (chuveiro elétrico)
Cozinha Compacta;
Área de lazer;
Estacionamento descoberto;
Espaço para colocação de rede;
Piscina (compartilhada);
Deck seco (compartilhado);
Ducha (nas áreas comuns);
Churrasqueira na área da piscina
Frigobar.
Acomoda 3 pessoas (casa)

Serviço

Onde: Shambala Piri / Faz. Bom Jesus Jaicos, Rodovia GO 431, Km 20, Pirenópolis, GO 72.980-000

Endereço: GO 431, sentido Pirenópolis (próximo à Fazenda Babilônia e Vila do Comendador)

Reservas: Clique aqui para ver acomodações ou acesse o Whatsapp (62) 986319880

Como chegar: 

Fotos: Shambala Piri | Divulgação

Esta é a árvore de Natal mais estranha e assustadora que você vai ver hoje

O Natal chegou e com ele o que muita gente adora e espera e não, não são os presentes, mas sim os memes! Em 2018 várias situações inusitadas ”de Natal” já começaram a surgir.

Primeiro veio o esquilo do shopping Flamboyant em Goiânia que deu o que falar por estar espetado no topo da árvore. Na última sexta-feira (23) outro caso chamou a atenção de um internauta: uma àrvore falante no meio do Shopping Benfica, em Fortaleza (CE).

A árvore não está lá por acaso. O intuito é chamar atenção do público para realizar o pedido de Natal de uma das duas mil crianças carentes atendidas pelo projeto social do estabelecimento. O shopping Benfica é conhecido por criar personagens diferentes em diversas datas comemorativas. No ano passado (2017) a atração foi um “Papai Noel de Saco”;

Além de falante, ela tem uma expressão digamos que… meio humana causando medo e estranhamento, mas logo o vídeo viralizou e a internet não perdoou.

Confira:

 

 

 

 

 

 

E você, também ficou assustado?

IFG Goiânia inaugura primeira árvore solar da cooperação em Goiás

Esse ano será de economia de energia elétrica e redução de gastos no Instituto Federal de Goiás (IFG). Serão instaladas duas árvores solares na Instituição, como parte da cooperação técnica entre o IFG e a Enel Distribuição Goiás/Aneel.

Além da inauguração do equipamento, será lançado oficialmente o Projeto de Eficiência Energética do IFG, que prevê a instalação de usinas fotovoltaicas, ações nos sistemas de iluminação, aquecimento solar de água, geração de energia elétrica através de sistemas fotovoltaicos, monitoramento e gestão de energia, além da realização de pesquisas.

A árvore solar tem cerca de 11 m², ocupa uma área aproximada de 20 m², conforme informações divulgadas à época da formalização dos acordos, e resultará em economia de energia elétrica pela unidade do IFG onde está instalada. A vida útil de cada árvore é de 20 anos. A potência de sistema de cada árvore será de cerca 2.6 kWp (potência gerada pelo sistema fotovoltaico) e além de contribuir para economia de energia, o equipamento contribui para a redução da emissão de gás carbônico (CO2).

Árvore de Natal feita de coxinhas é a nova aposta para as festas de fim de ano

Depois da cachorroxinha, do buquê de coxinha, do X-coxinha e da coxinha de sushi, o normal seria pensar que o brasileiro atingiu todos os limites no que se refere ao salgadinho mais popular do país.

Não foi dessa vez.

No Recife, uma loja especializada em doces e salgados está vendendo a iguaria como item de decoração: é a arvore de Natal de coxinha!

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Com cerca de 850 coxinhas, a árvore tem pouco mais de um metro de altura, 17 quilos e serve até 90 pessoas. O tamanho impressiona e intimida, mas a empresa já prometeu uma versão menor para os menos gulosos.

Interessados podem levar a árvore por uma bagatela de R$ 690.

 

Pequizeiro será árvore oficial de Goiânia em ruas, parques e áreas públicas

Agora ficou difícil acabar com os pequis de Goiás! O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, sancionou, no dia 6 de junho, a Lei Nº 9.839, que institui “o plantio e o cultivo do pequizeiro (Caryocar Brasiliense) nas praças públicas ou locais indicados pelo órgão da administração do município de Goiânia, visando seu reconhecimento, valorização cultural, ecologia e social no âmbito regional”.

O autor da medida, o suplente Eudes Vigor, diz que o objetivo é que a árvore típica do cerrado seja encontrada mais facilmente na capital. “O fruto dela, o pequi, é um símbolo do nosso Estado. Porém, quase não conseguimos mais achar exemplares nas ruas. Precisamos mudar isso”, afirmou Eudes. 

O pequizeiro é um tipo de árvore que atinge geralmente 10 metros de altura, possui tronco com ramos grossos, normalmente tortuosos, de casca áspera e rugosa de cor castanha acinzentada. O caule, com madeira bastante resistente, é usado como fonte de carvão siderúrgico, na construção de dormentes, esteios de curral e mourões. Também é usada na construção civil, fabricação de móveis. As raízes prestam-se à preparação de partes de pequenas embarcações. O pequi é um símbolo do Cerrado.

A Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) se manifestou favorável a nova lei, através de sua assessoria de comunicação. “A AMMA é favorável a esta lei em virtude de ser uma espécie nativa do cerrado, muita conhecida pela população de nosso Estado, além de ser uma forma de valorizar e de se tornar mais conhecida, por ser pouco prestigiada no meio urbano, especialmente em nossas praças e parques naturais urbanos”. 

Flor

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Flamboyants: uma crônica de Rubem Alves

Texto de Rubem Alves extraído do jornal “Correio Popular”, de Campinas (SP), onde o escritor mantinha uma coluna bissemanal.

Sobre o autor: Rubem Azevedo Alves foi um psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro, é autor de livros religiosos, educacionais, existenciais e infantis.

Árvore

Flamboyant no Setor Marista em Goiânia (Foto: Marcelo Albuquerque)

Árvore

Flamboyant no Setor Bueno em Goiânia (Foto: Marcelo Albuquerque)

 

Os Flamboyants

A manhã estava linda: céu azul, ventinho fresco. Infelizmente, muitas obrigações me aguardavam. Coisas que eu tinha de fazer. Aí, lembrei-me do menino-filósofo chamado Nietzsche que dizia que ficar em casa estudando, quando tudo é lindo lá fora, é uma evidência de estupidez. Mandei as obrigações às favas e fui caminhar na lagoa do Taquaral.

Bem, não fui mesmo caminhar. Meu desejo não era médico, caminhar para combater o colesterol. Caminhar, para mim, é uma desculpa para ver, para cheirar, para ouvir… Caminho para levar meus sentidos a dar um passeio. Tanta coisa: os patos, os gansos, os eucaliptos, as libélulas, a brisa acarinhando a pele — os pensamentos esquecidos dos deveres. Sem pensar, porque, como disse Caeiro, “pensar é estar doente dos olhos”. Aí, quando já me preparava para ir embora, já no carro, vejo um amigo. Paramos. Papeamos. Ele, com uma máquina fotográfica. Andava por lá, fotografando. Não tenho autorização para dizer o nome dele. Vou chamá-lo de Romeu, aquele que amava a Julieta. Me confidenciou: “Vou fazer uma surpresa para a Julieta. Ela adora os flamboyants. E eles estão maravilhosos. Vou fazer um álbum de fotografias de flamboyants para ela… Você não quer vir até a nossa casa para tomar um cafezinho?”

Fui. Mas ele me advertiu: “Não diga nada para ela. É surpresa…” Esta história tem sua continuação um pouco abaixo. Recomeço em outro lugar.

As crianças da 3ª série do Parthenon, escola linda, me convidaram para uma visita. Elas tinham estado fazendo um trabalho sobre um livrinho que escrevi, O Gambá Que Não Sabia Sorrir. Queriam me mostrar. Foi uma gostosura. É uma felicidade sentir-se amado pelas crianças. Eu me senti feliz. Aí aconteceu uma coisa que não estava no programa. Uma menininha, na hora das perguntas, disse que ela havia lido a minha crônica Se Eu Tiver Apenas Um Ano a Mais de Vida…

Espantei-me ao saber que uma menina de nove anos lia minhas crônicas. Lia e gostava. Lia e entendia. Aí ela acrescentou: “Recortei a crônica e trouxe para a professora…” Confirmou-se aquilo de que eu sempre suspeitara: as crianças são mais sábias que os adultos. Porque o fato é que muitos adultos ficaram espantados e não quiseram brincar de fazer de contas que eles tinham apenas um ano a mais para viver. Ficaram com medo. Acharam mórbido.

As crianças, inconscientemente, sabem que a vida é coisa muito frágil, feito uma bolha de sabão. Minha filha Raquel tinha apenas dois anos. Eram seis horas da manhã. Eu estava dormindo. Ela saiu da caminha dela e veio me acordar. Veio me acordar porque ela estava lutando com uma idéia que a fazia sofrer. Sacudiu-me, eu acordei, sorri para ela, e ela me disse: “Papai, quando você morrer você vai sentir saudades?” Eu fiquei pasmo, sem saber o que dizer. Mas aí ela me salvou: “Não chore porque eu vou abraçar você…”

As crianças sabem que a vida é marcada por perdas. As pessoas morrem, partem. Partindo, devem sentir saudades — porque a vida é tão boa! Por isso, o que nos resta fazer é abraçar o que amamos enquanto a bolha não estoura.

Os adultos não sabem disso porque foram educados. Um dos objetivos da educação é fazer-nos esquecer da morte. Você conhece alguma escola em que se fale sobre a morte com os alunos? É preciso esquecer da morte para levar a sério os deveres. Esquecidos da morte, a bolha de sabão vira esfera de aço. Inconscientes da morte aceitamos como naturais as cargas de repressão, sofrimento e frustração que a realidade social nos impõe. Quem sabe que a vida é bolha de sabão passa a desconfiar dos deveres… E, como disse Walt Whitmann, “quem anda duzentos metros sem vontade, anda seguindo o próprio funeral, vestindo a própria mortalha”.

O pessoal da poesia está levando a sério a brincadeira. Eu mesmo já fiz vários cortes drásticos em compromissos que assumi. Eram esferas de aço. Transformei-os em bolhas de sabão e os estourei. Pois o pessoal da poesia decidiu que, no programa de um ano de vida apenas, num dos nossos encontros não haveria leitura de poesia: haveria brinquedos e brincadeiras. Cada um trataria de desenterrar os brinquedos que os deveres haviam enterrado.

Obedeci. Abri o meu baú de brinquedos. Piões, corrupios, bilboquês, iô-iôs e uma infinidade de outros brinquedos que não têm nome. Seria indigno que eu levasse piões e não soubesse rodá-los. Peguei um pião e uma fieira e fui praticar. Estava rodando o pião no meu jardim quando um cliente chegou. Olhou-me espantado. Ele não imaginava que psicanalistas rodassem piões. Psicanalista é pessoa séria, ser do dever. Pião é coisa de criança, ser do prazer.

Acho que meus colegas psicanalistas concordariam com meu paciente. A teoria diz que um cliente nada deve saber da vida do psicanalista. O psicanalista deve ser apenas um espaço vazio, tela onde o paciente projeta suas identificações. Mas a minha vocação é a heresia. Ando na direção contrária. “Você sabe rodar piões?”, eu perguntei. Ele não sabia. Acho que ficou com inveja. A sessão de terapia foi sobre isso. E ele me disse que um dos seus maiores problemas era o medo do ridículo. Crianças são ridículas. Adultos não são ridículos. Aí conversamos sobre uma coisa sobre a qual eu nunca havia pensado: que, talvez, uma das funções da terapia seja fazer com que as pessoas não tenham medo das coisas que os “outros” definem como ridículo. Quem não tem medo do ridículo está livre do olhar dos outros.

Preparei o encontro de poesia de um jeito diferente. Nada de sopas sofisticadas. Fui procurar macarrão de letrinha, coisa de criança. Não encontrei. Encontrei estrelinhas. Fiz sopa de estrelinhas. E toda festa de criança tem de ter cachorro-quente. Fiz molho de cachorro-quente. E nada de vinho. Criança não gosta de vinho. Gosta é de guaraná.

Foi uma alegria, todo mundo brincando: iô-iôs, piões, corrupios, bilboquês, quebra-cabeças, pererecas (aquelas bolas coloridas na ponta de um elástico)… Rimos a mais não poder. Todo mundo ficou leve. Aí tive uma idéia que muito me divertiu: que na sala de visitas das casas houvesse um baú de brinquedos. Quando a conversa fica chata, a gente abre o baú de brinquedos e faz o convite: “Não gostaria de brincar com corrupio?” E a gente começa a brincar com o corrupio e a rir. A visita fica pasma. Não entende. “Quem sabe, ao invés do corrupio, um bilboquê?” E a gente brinca com o bilboquê. Aí a gente estende o brinquedo para a visita e diz: “Por favor, nada de acanhamentos! Experimente. Você vai gostar…” São duas as possibilidades. Primeira: a visita brinca e gosta e dá risadas. Segunda: ela acha que somos ridículos e trata de se despedir para nunca mais voltar…

Pois a Julieta — aquela do Romeu — me trouxe uma pipa de presente. Vou empinar a pipa em algum gramado da Unicamp. E aí ela nos contou da surpresa que lhe fizera o Romeu. Fotografias de flamboyants vermelhos — que coisa mais romântica! Árvores em chamas, incendiadas! Cada apaixonado é um flamboyant vermelho! E nos contou das coisas que o Romeu tivera que fazer para que ela não descobrisse o que ele estava preparando.

Mas o mais bonito foi o que ele lhe disse, na entrega do presente. Não sei se foi isso mesmo que ele disse. Sei que foi mais ou menos assim: “Sabe, Julieta, aquela história de ter um ano apenas a mais para viver… Pensei que você gostava de flamboyants e que você ficaria feliz com um álbum de flamboyants. E concluí que, se eu tiver um ano apenas a mais para viver, o que quero é fazer as coisas que farão você feliz…”

Um ano apenas a mais para viver: aí os sentimentos se tornam puros. As palavras que devem ser ditas, devem ser ditas agora. Os atos que devem ser feitos, devem ser feitos agora. Quem acha que vai viver muito tempo fica deixando tudo para depois. A vida ainda não começou. Vai começar depois da construção da casa, depois da educação dos filhos, depois da segurança financeira, depois da aposentadoria…

As flores dos flamboyants, dentro de poucos dias, terão caído. Assim é a vida. É preciso viver enquanto a chama do amor está queimando…

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Rubem Alves

7 árvores de Natal para quem tem criança em casa

Todo ano a cena se repete: desempacotar o pinheiro, decorar com todo cuidado a árvore natalina e aguardar os presentes. Para quem tem filho pequeno, a tradição é a certeza de muita bagunça em casa. Coloridas e cheias de brilhos, as árvores de Natal enchem os olhos dos pequenos e viram objeto de desejo para colocar tudo aquilo abaixo. Curta Mais selecionou 7 imagens que podem servir de inspiração para a decoração desse ano. Qual a sua?

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No meio do caminho tinha uma árvore…

Se Carlos Drummond de Andrade tivesse vivido em Goiânia e passasse pela Nova Vila, provavavelmente tiraria da cartola um poema sobre a árvore (quase) escondida do lado de dentro do Parque de Exposição Agropecuário de Goiânia, ou, “Pecuária” para os mais íntimos. Mas não é preciso ser um poeta da envergadura de Drummond para encontrar beleza em meio ao caos. No local, onde vive há anos a exuberante Sapucaia, é impossível passar por lá, nessa época de Primavera, sem reparar tanta beleza. Até os mais durões não resistem e dão uma olhada nem que seja bem rapidinho. Confessamos nossa empolgação (e talvez até um excesso de sensibilidade) de sempre… Paramos, fotogramos, admiramos e transformamos, o que poderia ser trivial, o assunto neste post. Mas o que vale mesmo é ir lá, investir uns minutinhos, pausar a correria, curtir e tirar muitas fotos.

Tá certo que o lugar não ajuda muito: trânsito caótico, emaranhado de fios, além do próprio muro que tenta – sem sucesso – esconder a belezura, mas talvez esteja aí o diferencial. A árvore tá lá, toda majestosa e, acredite, vale a visita. É muita beleza para uma árvore só. O post aqui é apenas um esquenta para fazer você ir conferir com os próprios olhos. Aproveite que esse ano ela caprichou na indumentária.

A árvore, que atende pelo nome de “Sapucaia”, fica na Rua 257 quase esquina com a 5ª Avenida, Setor Nova Vila (dentro do Parque de Exposições Agropecuárias). Do lado de fora também é possível ver exatamente o ângulo das imagens registradas pelo fotógrafo do Curta Mais, Marcos Aleotti.

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Impossível passar por lá e não reparar.

Sobre a espécie

Conhecida como castanha-sapucaia, cumbuca-de-macaco ou simplesmente “sapucaia”, esta árvore tem origem brasileira e é proveniente da Floresta Pluvial Atlântica. A sapucaia ou cabeça-de-macaco é uma árvore da família das Lecitidáceas (Lecythidaceae) existente na floresta amazônica e na Mata Atlântica, que pode atingir até 30 metros de altura e um metro de diâmetro, ainda que a maioria ronde os 5 a 15 metros de altura e 30 centímetros de diâmetro. Existem várias variedades como a sapucaia-mirim.

A palavra “sapucaia” tem origem tupi, ainda que existam diferenças nas propostas etimológicas: resulta da união dos elementos sa, puca e ia (respectivamente: olho – que se abre – cabaça) – já que ao abrir-se o opérculo do fruto (que é um pixídio) parece que se vê um olho. Por outro lado, há quem considere que “sapucaia” tem origem na palavra tupi “galinha” (elemento de troca entre índios e portugueses que, no início da colonização, as trocavam pelas sementes do fruto – castanhas).

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É tanta beleza que não cabe escondida dentro da “Pecuária”

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Nem a poluição visual tira a exuberância da Sapucaia.