Coração da Amazônia tem cidade vibrante com história apaixonante e natureza intocada

Manaus, a capital do Amazonas, é uma cidade que desafia as expectativas e redefine a experiência de viagem na Amazônia. Localizada no coração da maior floresta tropical do mundo, Manaus serve como portal para aventuras inesquecíveis na natureza, ao mesmo tempo em que preserva um rico acervo histórico e cultural que conta a história de seu florescimento durante o Ciclo da Borracha.

Atualmente  economia de Manaus é diversificada, destacando-se pela sua contribuição significativa ao PIB nacional, com ênfase nos setores de serviços, indústria e um crescente interesse pelo turismo e ecoturismo. A Zona Franca de Manaus é um dos principais motores econômicos, atraindo investimentos em diversas áreas de produção. Além disso, a cidade é um centro estratégico para a exportação de produtos agropecuários e minerais, bem como um ponto de partida para a exploração sustentável dos recursos naturais da Amazônia

Teatro Amazonas

O Teatro Amazonas, joia arquitetônica da Belle Époque em Manaus, se destaca não apenas como o principal símbolo cultural da cidade, mas também como um testemunho vivo do esplendor do Ciclo da Borracha. Suas linhas renascentistas e a icônica cúpula, decorada com as cores da bandeira brasileira, convidam para uma viagem no tempo, onde a arte e a história se encontram

O Teatro Amazonas, joia arquitetônica da Belle Époque em Manaus, se destaca não apenas como o principal símbolo cultural da cidade, mas também como um testemunho vivo do esplendor do Ciclo da Borracha. Suas linhas renascentistas e a icônica cúpula, decorada com as cores da bandeira brasileira, convidam para uma viagem no tempo, onde a arte e a história se encontram. Crédito: Canva

A cidade surpreende pela sua vibrante vida cultural, refletida em monumentos como o Teatro Amazonas, uma joia arquitetônica da era dourada da borracha, que hoje é palco de importantes eventos culturais e artísticos, incluindo o prestigiado Festival Amazonas de Ópera.

O Teatro Amazonas, coração cultural de Manaus, é uma obra-prima arquitetônica que reflete a prosperidade da era do Ciclo da Borracha. Inaugurado em 1896, este monumento emblemático não apenas embeleza a cidade com sua majestosa fachada renascentista e cúpula colorida, mas também serve como um vibrante centro de artes, sediando uma diversidade de espetáculos e eventos, incluindo o renomado Festival Amazonas de Ópera.

A história do Teatro Amazonas está profundamente enraizada na riqueza gerada pelo látex amazônico, desejando-se criar um espaço que colocasse Manaus no mapa cultural mundial à semelhança de grandes capitais europeias como Paris. Seu design e construção foram um esforço internacional, com materiais de luxo e artesãos vindos da Europa, refletindo a intenção de seus idealizadores de construir não apenas um teatro, mas um monumento à altura do esplendor econômico da região na época​​.

O teatro é notável não apenas por sua programação artística diversificada, que vai desde óperas a concertos de rock, mas também por sua arquitetura e decoração interna, onde destacam-se os lustres de Murano, mármores de Carrara, e a pintura da cúpula que simboliza a junção dos rios Negro e Solimões. Anualmente, o Teatro Amazonas recebe mais de 300 espetáculos, muitos dos quais são gratuitos, proporcionando acesso amplo à cultura​

Turismo

Visitar a Floresta Amazônica é um dos roteiros imperdíveis de Manaus. Foto: Canva

Para além de sua riqueza histórica e cultural, Manaus é o ponto de partida para explorar a imensidão da Floresta Amazônica. Excursões partem diariamente para lodges na selva e cruzeiros fluviais que permitem aos visitantes vivenciar a biodiversidade única do Amazonas. Essas viagens oferecem a oportunidade de observar de perto a fauna e flora locais, visitar comunidades ribeirinhas e aprender sobre a importância da preservação ambiental.

A gastronomia manauara é outra faceta da cidade que merece destaque. Influenciada pela cultura indígena e pelos recursos naturais abundantes da região, a culinária local é rica em sabores únicos. Pratos à base de peixes de rio, como o tucunaré e o pirarucu, são acompanhados por frutas exóticas e temperos amazônicos, oferecendo uma experiência gastronômica singular.

O Mercado Municipal Adolpho Lisboa

Localizado às margens do Rio Negro, no Centro Histórico agitado de Manaus, o Mercado Adolpho Lisboa foi completamente restaurado e reaberto em 2013, preservando o estilo Art Nouveau. Foto; Canva

Localizado às margens do Rio Negro, no Centro Histórico agitado de Manaus, o Mercado Adolpho Lisboa foi completamente restaurado e reaberto em 2013, preservando o estilo Art Nouveau. Foto; Canva

O Mercado Municipal Adolpho Lisboa, também conhecido como Mercadão, é um dos marcos históricos e culturais mais significativos de Manaus. Inaugurado em 1883, o mercado reflete a riqueza do período do ciclo da borracha, destacando-se por sua arquitetura inspirada no Les Halles de Paris e por sua estrutura metálica, que foi projetada por ninguém menos que o engenheiro Gustave Eiffel, conhecido mundialmente pela Torre Eiffel.

Localizado às margens do Rio Negro, no Centro Histórico agitado de Manaus, o Mercado Adolpho Lisboa foi completamente restaurado e reaberto em 2013, preservando o estilo Art Nouveau. O mercado é um ponto de encontro entre a história, a cultura e a gastronomia da Amazônia, oferecendo aos visitantes uma experiência autêntica da vida amazônica. Ao percorrer seus corredores, é possível encontrar uma vasta seleção de produtos regionais, como peixes, frutas, especiarias e ervas medicinais amazônicas, além de artesanato local​​​​.

Além de ser uma excelente opção para comprar artesanato e souvenirs, o mercado proporciona uma verdadeira imersão nos sabores da região, com bares e restaurantes que servem delícias locais. O Mercado Municipal é uma atração imperdível para quem deseja conhecer mais sobre a cultura amazônica e manauara, reunindo em um só lugar uma ampla mostra da vida na Amazônia.

Visitar o Mercado Municipal de Manaus é sem dúvida uma das melhores atividades para se fazer na cidade, não apenas pela oportunidade de provar a culinária local mas também como uma chance de apreciar e adquirir o artesanato que reflete a rica cultura amazônica. Funcionando de segunda a sábado, das 6h às 18h, e aos domingos e feriados, das 6h às 12h, oferece aos visitantes a chance de explorar um dos principais exemplares da arquitetura de ferro, tombado como Patrimônio Histórico Nacional.

Manaus é, portanto, uma cidade que fascina pela sua complexidade. Ao mesmo tempo em que é porta de entrada para a maior floresta tropical do mundo, não se limita a ser apenas um ponto de passagem. Com um rico patrimônio histórico e cultural, uma gastronomia singular e uma vida urbana pulsante, a capital do Amazonas é um destino que promete enriquecer o repertório de qualquer viajante, convidando a experiências que vão além do convencional e mergulham profundamente no coração da Amazônia.

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Fruta nativa da Amazônia será utilizada para tratamento contra o câncer

Uma fruta brasileira, já reconhecida por seus efeitos protetores contra obesidade e diabetes, será testada, ainda este mês, contra o câncer, no primeiro ensaio clínico em pacientes com a doença. As informações são do portal Só Notícia Boa.

Pesquisadores canadenses descobriram que a fruta camu-camu (Myrciaria dubia) – que contém castalagina, um polifenol presente no fruto amazônico – aumenta a eficácia da imunoterapia, modificando o microbioma dos pacientes – as pesquisas até agora eram feitas apenas em cobaias.

Para a pesquisa em humanos, os cientistas fizeram o recrutamento de 45 pacientes com câncer de pulmão ou melanoma e o tratamento será combinado a inibidores de pontos de verificação imunológico.

A fruta brasileira

A pequena fruta do camu-camu é originária da Amazônia e cresce nas várzeas dos rios, principalmente na época das cheias. É uma grande fonte de vitamina C, superando o teor da acerola em 20 vezes e o do limão em 100 vezes.

Nenhum brasileiro na pesquisa

Apesar da fruta ser de origem brasileira, a pesquisa não tem cientistas brasileiros envolvidos e está sendo desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Montreal.

“Com esta pesquisa, realizada com nossos colegas da Universidade Laval e da Universidade McGill, provamos que a castalagina, um polifenol que atua como prebiótico, modifica o microbioma intestinal e melhora a resposta à imunoterapia, mesmo para cânceres resistentes a esse tipo de tratamento,” disse o Dr. Bertrand Routy, da Universidade de Montreal.

“Nossos resultados abrem caminho para ensaios clínicos que usarão a castalagina como complemento de medicamentos chamados inibidores de pontos de verificação imunológicos em pacientes com câncer,” acrescentou sua colega Meriem Messaoudene.

Tratamento atua no sistema imunológico

Nos últimos anos, os inibidores de pontos de verificação imunológico trouxeram uma esperança renovada de que o sistema imunológico dos pacientes poderia superar a resistência do câncer, revolucionando as terapias direcionadas ao melanoma e ao câncer de pulmão. Esse tipo de imunoterapia ativa o sistema imunológico para matar as células cancerosas.

Apesar dessas esperanças, apenas uma minoria dos pacientes tem respostas duradouras à imunoterapia que se assemelhe a uma cura. Por isso os cientistas voltaram aos laboratórios em busca de novas abordagens terapêuticas.

O objetivo agora é transformar um microbioma não saudável em um saudável, a fim de fortalecer o sistema imunológico. Entre essas estratégias está uma que emprega prebióticos, compostos químicos que podem melhorar a composição do microbioma intestinal.

“Nós descobrimos que a castalagina se liga a uma bactéria intestinal benéfica, a Ruminococcus bromii, e promove uma resposta anticancerígena,” disse o Dr. Routy.

 

 

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Roteiro turístico apaixonante com natureza intocada está fazendo goianos acordarem de madrugada

Em tempos onde as redes sociais e a rotina agitada nos fazem virar na cama para mais alguns minutos de sono, há um cenário que está desafiando esse comportamento: o espetáculo do nascer do sol em plena selva amazônica. Em um cenário global em que o virtual muitas vezes supera o real, despertar com o alvorecer na imensidão verde da Amazônia torna-se uma pausa vital para nos reconectar com a autenticidade da vida.

Acordar cedo e ser recebido pela majestade da aurora é um convite para refletir sobre a força da natureza e nossa relação intrínseca com ela. Contudo, nesse mundo acelerado, esse encantamento muitas vezes se perde. E é justamente aqui que o Cristalino Lodge, situado em Alta Floresta, Mato Grosso, ganha destaque.

Neste santuário localizado no coração pulsante da Amazônia brasileira, os visitantes encontram mais do que apenas um local para repouso. Cercado por uma floresta rica e acariciado pelas águas do rio Cristalino, o lodge se apresenta como uma porta de entrada para um mundo onde a natureza dita o ritmo. Aqui, despertar antes do sol não é uma obrigação, mas um privilégio. Acompanhado pela trilha sonora da mata, que mistura o canto das aves com a serenidade do rio, observar a fauna local ganhar vida com os primeiros raios solares é uma experiência inesquecível.

Além da oportunidade única de testemunhar o amanhecer na floresta, o Cristalino Lodge também oferece atividades que ampliam a conexão com a biodiversidade da região. Seja explorando trilhas, navegando pelo rio ou simplesmente observando a rica avifauna local, cada momento é uma lição sobre a importância da conservação.

Cristalino Lodge: Um Refúgio Amazônico

Situado em Alta Floresta, o Cristalino Lodge é mais do que um simples hotel, é um pedaço preservado da Amazônia. Distribuído em uma vasta Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) – com dimensões que superam seis vezes o arquipélago de Fernando de Noronha – este refúgio é lar de quase 600 espécies de aves, algumas delas ainda pouco conhecidas pela ciência.

Com 18 bangalôs sustentáveis, o lodge proporciona uma estadia ecológica sem abrir mão do conforto. As atividades disponíveis vão desde trilhas guiadas até banhos de rio no deck flutuante, todos acompanhados pelo sabor da culinária amazônica do Chef Fábio Vieira. E o compromisso com a natureza não para por aí. Desde 1990, a Fundação Ecológica Cristalino, em parceria com o lodge, trabalha em projetos de conservação e pesquisa, reforçando seu papel na proteção da biodiversidade. Reconhecido globalmente por seu esforço ecológico e sustentável, o Cristalino Lodge não só oferece uma experiência autêntica no coração do Brasil, mas também inspira uma profunda reflexão sobre nossa relação com o mundo natural.

Feira de Ciências, Arte e Cultura reúne mais de 1.500 alunos em Goiânia

Em um evento que marcou o calendário educacional de Goiânia, a escola canadense Maple Bear realizou sua Feira de Ciências, Arte e Cultura, no último dia 16 de setembro, nas unidades Marista I, Marista III e Plateau d’Or. A feira reuniu cerca de 1.500 alunos, que não pouparam criatividade e inovação em seus projetos, trazendo assuntos de grande relevância para o mundo adulto à tona.

Luiz Augusto Bastos Leão, coordenador pedagógico da unidade Marista III, ressaltou a importância do evento como um catalisador para o desenvolvimento da mentalidade empreendedora dos jovens estudantes. Paralelamente, a coordenadora pedagógica Mayra Maia sublinhou que até mesmo os alunos da educação infantil participaram ativamente, numa busca por fomentar desde cedo o espírito investigativo e criativo.

A feira apresentou uma gama de projetos que abrangiam desde tecnologia até ciências naturais:

  • Drones no Âmbito Agrícola: Alunos realizaram demonstrações práticas dos benefícios da inserção de drones em processos produtivos agrícolas, um recurso tecnológico que eles próprios programaram para destacar seu potencial em aumentar a eficiência nas lavouras.

  • Descobertas Subatômicas e O Fascínio pelo Magnetismo: Uma Câmara de Nuvens foi usada para identificar partículas subatômicas, e um motor elétrico construído pelos estudantes serviu para ilustrar a geração de energia por meio do magnetismo, explorando conceitos profundos de física e química.

  • Réplicas de Animais da Amazônia: O meio ambiente não ficou de fora, sendo representado por réplicas realistas de animais da região amazônica, confeccionadas com material reciclado. A exposição contou também com uma imersão sensorial que recreava o clima amazônico e uma colaboração especial com a PUC-GO na exposição “Bichos do Brasil”.

  • Quebra-Cabeças Cultural: A rica diversidade cultural brasileira foi celebrada através de quebra-cabeças que retratavam diferentes regiões do país, um projeto que ainda ofereceu aos alunos a chance de levar para casa uma lembrança palpável do aprendizado adquirido.

  • Maquetes Tecnológicas: Maquetes que ilustravam satélites, drones e energia eólica, todas confeccionadas com materiais recicláveis, ofereceram uma visão tridimensional das inovações tecnológicas contemporâneas.

  • Intercâmbio Cultural através de Álbuns de Figurinhas e Mural Interativo: Este espaço incentivou a troca de conhecimentos sobre diferentes culturas de uma forma lúdica e colaborativa, enquanto promovia a arte e a criatividade.

  • Experiência “Chuva de Neve”: Um projeto que trouxe as quatro estações do ano para o espaço da feira, com uma máquina que simula neve, permitindo que os alunos vivenciassem a magia do inverno de maneira sensorial e educativa.

  • Engajamento com Jogos Virtuais: Este espaço proporcionou aos alunos do 1º ano do ensino fundamental a oportunidade de interagir com histórias lidas em sala de aula por meio de jogos virtuais, criando uma experiência de aprendizado imersiva e divertida.

Com uma agenda repleta de inovação e criatividade, a Feira de Ciências, Arte e Cultura da Maple Bear Goiânia proporcionou uma jornada de descobrimentos e aprendizado, demonstrando o alto nível de comprometimento e talento dos alunos envolvidos, e fornecendo uma visão encorajadora para o futuro da ciência e da tecnologia.

Fantástico santuário natural praticamente intocado é o destino perfeito para quem busca paz

Quando o assunto é paz e renovação, poucos lugares no planeta se comparam à majestosa Floresta Amazônica. Em especial, durante o mês de agosto, quando a região é palco de um espetáculo único e fascinante: a cheia dos rios. Essa transformação natural, aguardada com ansiedade pela fauna, flora e habitantes locais, é uma experiência inigualável para aqueles que buscam tranquilidade e conexão com a natureza.

O Renascimento das Águas

A dinâmica das águas na Amazônia é dividida em duas fases: estação seca e estação chuvosa. A cheia dos rios marca o apogeu desta última, resultando em uma alteração drástica da paisagem. O Rio Amazonas e seus tributários se expandem, transformando trechos de terra em extensos mares interiores. Este fenômeno, admirável por sua magnitude, proporciona um ambiente aquático propício para diversas espécies, como o majestoso pirarucu.

Para as comunidades locais, é uma temporada de abundância. Os rios repletos garantem uma rica variedade de peixes e outros recursos, preparando-os para os meses mais áridos que se avizinham.

Cristalino Lodge: Portal para o Espetáculo Natural

O Cristalino Lodge, situado em uma reserva privada na fronteira com o Parque Estadual Cristalino, é mais que um mero alojamento. É uma portal para este deslumbrante fenômeno natural. Com acomodações confortáveis e uma arquitetura que reflete a beleza ao seu redor, o lodge oferece uma vista panorâmica do rio e da floresta.

Os hóspedes podem se aventurar em canoagens pela floresta inundada de Igapó, guiados por especialistas apaixonados que compartilham conhecimentos profundos sobre o ecossistema. Esta é uma oportunidade única de navegar entre árvores milenares e experimentar o coração pulsante da Amazônia.

O Cristalino Lodge se compromete profundamente com a sustentabilidade e a preservação. Através do apoio à Fundação Ecológica Cristalino, o empreendimento destaca seu papel na educação ambiental e na proteção da rica biodiversidade local.

Em Resumo

O Cristalino Lodge é um refúgio privilegiado para os amantes da natureza. Situado em uma vasta Reserva Particular do Patrimônio Natural, o hotel oferece uma variedade de experiências autênticas, desde passeios guiados até a deliciosa culinária amazônica. Reconhecido globalmente por sua excelência em ecoturismo e sustentabilidade, é o destino perfeito para quem busca paz e uma conexão profunda com a natureza.

Então, se você deseja testemunhar a maravilha da renovação da natureza e submergir na serenidade da Amazônia, o Cristalino Lodge é seu destino ideal.

Comédia romântica brasileira com cenários na Amazônia e trilha sonora assinada por Alok está bombando na Netflix

Um dos romances mais aguardados chega à Netflix com uma nova trama. “Ricos de Amor 2”, estrelado por Giovanna Lancellotti e Danilo Mesquita, estreou recentemente. A continuação da comédia romântica brasileira leva a história para a Amazônia, com a participação especial de talentosos atores indígenas, como Adanilo, Kay Sara e Ermelinda Yepario.

O primeiro filme conquistou o público e alcançou o topo das produções mais assistidas na Netflix no Brasil em 2020. Agora, a expectativa para a continuação é alta. A trilha sonora, novamente assinada por Alok, traz canções inéditas em colaboração com artistas indígenas, incluindo o cantor Jão na música tema.

Na nova produção, o casal Paula (Giovanna Lancellotti) e Teto (Danilo Mesquita) enfrenta desafios e turbulências em seus caminhos. Enquanto Paula segue seus sonhos como médica voluntária em uma comunidade indígena na Amazônia, Teto busca estabelecer sua cooperativa de tomates em um vilarejo da região. Para salvar a empresa e reconquistar o coração de Paula, ele precisará superar seus hábitos de playboy mimado e enfrentar os interesses de um poderoso fazendeiro.

O elenco conta com nomes como Fernanda Paes Leme, Jaffar Bambirra, Lellê, Aline Dias, Roney Villela, Ernani Moraes, além dos talentosos atores indígenas Adanilo, Kay Sara e Ermelinda Yepario. Adanilo faz sua estreia em uma comédia romântica, interpretando o personagem Tawan, médico companheiro de Paula.

As gravações ocorreram em Manaus, no Teatro Amazonas, na comunidade do Acajatuba, na aldeia dos Tatuyos no Rio Negro, em flutuantes e hotéis flutuantes. O filme também teve cenas filmadas em Presidente Figueiredo, conhecido por suas belas cachoeiras. Para os atores, a experiência de gravar na Amazônia trouxe uma proximidade única e um trabalho leve em uma comédia romântica.

“Ricos de Amor 2” é dirigido por Bruno Garotti, que assina o roteiro junto com Sylvio Gonçalves, Maíra Oliveira e Jama Wapichana. A produção é da Ananã Filmes, com Julio Uchôa e Irina Neves como produtores executivos, Dante Belluti na fotografia e Claudia Andrade na direção de arte

Sapo de ‘Chocolate’ é descoberto na Amazônia

Você se lembra do sapo de chocolate que aparece em cenas da saga Harry Potter? Pesquisadores catalogaram uma nova espécie de anfíbio que vive na Amazônia peruana. Se trata do sapo-anta (Synapturanus danta) e parece literalmente ter se teletransportado do filme para a vida real. As informações são do Portal G1.

O animal, que tem tom marrom escuro, parece ter mergulhado em uma calda de chocolate. Ele já era conhecido pelos moradores locais, mas só após uma investigação genética feita recentemente foi possível descrevê-lo como uma espécie nova.

Além da aparência com o doce, o animal tem outra característica que inspirou o nome popular. “Ele tem um focinho alongado que parece com o da anta (Tapirus terrestris)”, explica o biólogo Germán Chávez, pesquisador do Instituto Peruano de Herpetologia.

No entanto, ao contrário da espécie, que é o maior mamífero terrestre do Brasil, esse anfíbio é minúsculo. “Na vida adulta ele chega a medir cerca de dois centímetros”, conta o pesquisador.

sapo

O biólogo conta que o sapo-anta foi encontrado em uma expedição binacional Peru-Colômbia, no rio Putumayo, organizada pelo Museu de História Natural de Chicago, nos Estados Unidos. “Nosso trabalho exige buscas noturnas na selva. Em uma dessas expedições ouvimos um som que veio debaixo do solo, então começamos a cavar um pouco (menos de meio metro), e encontramos o primeiro sapo-anta”, explica Chávez.

Análises de DNA foram necessárias para descobrir se de fato se tratava de uma espécie diferente. “Com os resultados tivemos a certeza de que se tratava de um novo anfíbio”.

Ainda é difícil afirmar sobre possível raridade do anfíbio e status de ameaça da espécie. “Acreditamos que a área de distribuição não seja muito grande, provavelmente está restrita à bacia do Putumayo e áreas próximas. Suspeito que possa ter algum tipo de preferência pelos solos úmidos das turfeiras amazônicas. Mas precisamos de estudos mais aprofundados sobre isso para termos certeza”, esclarece.

Semelhança com sapo fictício

“O que mais me chocou foi saber que pessoas têm tatuagens do sapo-anta. Isso era algo que eu não esperava, nem de longe imaginei algo assim. Foi muito legal ver as pessoas interessadas em saber sobre esse anfíbio recém-descoberto, seja por se parecer com o do filme Harry Potter ou por qualquer outro motivo”, confessa Chávez.

 

Imagens: German Chávez

Ratanabá, a cidade perdida da Amazônia: onde fica e o que já se sabe sobre a descoberta surpreendente

Parece coisa de filme, mas há a possibilidade de ter existido, de fato, uma imensa cidade na Amazônia, que foi soterrada. De acordo com informações previamente divulgadas, por volta de 1500, a cidade era um centro de referência na América Latina. Como assim?

 

Nos últimos dias o termo Ratanabá, que é o nome dado a esta cidade, subitamente sem nenhum motivo justificável chegou ao radar do Google Trends.  Sul. De acordo com a Dakila Pesquisas, que desenvolve trabalhos e levantamentos próprios entorno do tema e da possível civilização antiga, Ratanabá é apontada a capital do mundo há mais de 450 milhões de anos.  Ela seria  seria uma suposta cidade perdida que se encontra soterrada na Amazônia brasileira, tendo algumas ramificações por toda a América do Sul. 

 

A cidade seria um verdadeiro império que foi submerso pela lama e tomado pela floresta. Ratanabá teria sido fundada pelos Muril, primeira civilização da Terra e teria hoje monumentos bem preservados, alguns em formato piramidal, além de galerias subterrâneas ligando a outros países. A informação é de Urandir Fernandes de Oliveira, CEO da holding company Ecossistema Dakila e presidente do think tank Dakila Pesquisas.

 

 ratanaba
Forte Real Príncipe da Beira. Uma construção da civilização Muril que ainda se mantém praticamente intacta.

 

A  Dakila Pesquisas divulgou ainda que realizou  um estudo na Amazônia Brasileira onde seus pesquisadores conseguiram  descobrir em Costa Marques, interior do Estado de Rondônia, uma galeria e túneis que interligam a Ratanabá, cidade perdida, que é considerada a primeira capital do mundo há mais de 600 milhões de anos.

 

A galeria subterrânea e os túneis que interligam a cidade foram encontradas no Real Forte Príncipe da Beira, na margem direita do Rio Guaporé, em Costa Marques. O local tem uma fortificação no formato abaluartado e acredita que essa fortaleza seja o local ideal para iniciar uma expedição, em vista, que os pesquisadores acreditam que um dos túneis irá levar a cidade de Ratanabá.

As  imagens do labirinto e do possível “túnel” no interior do Forte aparecem entre um dos registros feitos por pesquisadores que, mais uma vez supostamente, “descobriram” a cidade perdida de Ratanabá.  A teoria da cidade de Ratanabá conta que os Fortes encontrados na Amazônia são interligados pelos túneis subterrâneos e possuem essas passagens que ligam o mundo inteiro.

 

Os pesquisadores afirmam que , Ratanabá está submersa na Amazônia Brasileira. Ainda de acordo com eles, a cidade possui prédios escalonados, monumentais bem preservados, alguns em formato piramidal, além de galerias subterrâneas ligando a outros países. Eles destacaram ainda que  o povo Muril não era primitiva e que eles utilizavam tecnologia mais avançada que a nossa, como luz condensada, propriedades da água, energia escalar e frequência sonora. 

 

A equipe disse ainda que  já descobriu o local exato da cidade, porém, ainda não divulgou porque há muitas organizações internacionais que querem tomar a Amazônia Brasileira. Porém informaram que a  cidade está localizada no Estado do Mato Grosso, entre o Pará e o Amazonas.

Nos últimos dias, os pesquisadores da Dakila sobrevoaram a floresta amazônica a fim de mapear as áreas onde se encontra Ratanabá. Foram utilizadas duas aeronaves para captar imagens da floresta, sendo que um deles estava usando a tecnologia, LiDAR (Light Detection And Ranging), ou tecnologia de detecção e alcance de luz, que se baseia na captação de distâncias entre o sensor e a superfície a ser mapeada, através de um pulso de laser que se propaga. Essa tecnologia é capaz de penetrar na vegetação sem precisar desmatar a floresta. A tecnologia usada liberava feixes de luz que refletiam no solo, captando com precisão tudo abaixo das árvores, e automaticamente reproduziam mapas detalhados da superfície coberta pela mata. 

 

Nas imagens captadas pela outra aeronave, o presidente da Dakila, percebeu que havia parte da floresta em que estava com uma simetria bem desenhada, com quadras e linhas retas. Diante disso, Urandir afirmou que acredita que seja parte da cidade de Ratanabá, em vista, que somente uma civilização poderia construir algo dessa forma e que a natureza não trabalha com linhas retas.

 

A Dakila realiza pesquisas na Amazônia Brasileira há 30 anos e possui bases de estudos em diversas regiões, como quatro no Estado de Rondônia (Porto Velho, Abunã, São Miguel do Guaporé e Costa Marques), uma no Estado do Amazonas (AM), uma no Macapá (AP), Alto Alegre (RR) e Rio Branco (AC).

 

Não é de hoje que as histórias de supostas cidades perdidas na Amazônia se espalham. Com diferentes nomes, as teorias retratam cidades escondidas entre as árvores em localidades inabitáveis da Amazônia e guardariam civilizações futuristas e de incontáveis riquezas. Um exemplo é o famoso ‘Eldorado’, como o caso da antiga cidade banhada por ouro, Paititi.

 

Envolvidas por relatos de documentos antigos, figuras rupestres e supostos envolvimentos com os geoglifos encontrados na Amazônia, algumas pessoas tentaram chegar às famosas cidades perdidas. Um caso conhecido é o do jornalista alemão Karl Brugger e o autodenominado “herdeiro da cidade de Akakor”, Tatunca Nara.

 

Eles partiram em uma aventura  em busca da cidade que acreditava ser herdeiro e de seus habitantes, os Unha Mongulala. O jornalista chegou a publicar um livro chamado ‘A Crônica de Akakor’, em que contava o relato de Tatunca Nara de como seria a cidade. Determinado a encontrar Akakor, Brugger se aposentou em 1984 e foi morto a tiros no Rio de Janeiro. O culpado do crime nunca foi encontrado.

 

Outro caso remonta a 1912, quando um famoso explorador britânico montou uma teoria que apontava uma cidade perdida, chamada de ‘Z’. O coronel Percy Harrison Fawcett, alimentou a sua teoria após as descobertas na região de Machu Picchu. A teoria de Fawcett apontava uma cidade pré-colombiana na região do Mato Grosso, no Brasil.

 

O britânico realizou duas expedições entre 1920 e 1925, mas não encontrou a cidade. Em 1925, o trio seguiu até Cuiabá (MT) e de lá  subiram o Alto Xingu a cavalo até o Posto Bacairi, que era um posto avançado que Fawcett dizia ser “o último vestígio de civilização” que encontrariam antes de prosseguir.  Chegaram a um local que Fawcett chamou de “Acampamento do Cavalo Morto” e foi quando demitiu os guias, pois ele pensava que, a partir dali, o caminho para a cidade perdida deveria se manter em segredo. Então, eles entraram na mata em direção às terras dos índios Kuikuros e Kalapalos e, desde lá, desapareceram.

A civilização pré-hispânica encontrada na Amazônia

Um estudo publicado pela revista científica Nature no dia 25 de maio de 2022 descreve mapas na região de Llanos de Mojos, na Bolívia, que revelam complexas estruturas tridimensionais como pirâmides e outros monumentos construídos sem o uso de pedras.

 

O estudo realizado por pesquisadores liderados pelo arqueólogo alemão Heiko Prümers identificou construções feitas pelo povo Casarabe, que habitou a Bolívia entre os anos 500 d.C a 1400 d.C (depois de Cristo) na região de Llanos de Mojos, no sudoeste amazônico. 

O denso sistema de assentamento de quatro camadas se concentrava dentro dos 4.500 km² da área de cultura Casarabe.

 

 Foram documentados em detalhes dois grandes locais de assentamentos e 24 locais menores. Dentre os maiores, destacam-se o Cotoca (147 ha) e o Landívar (315 ha). A região foi detectada através do sistema LiDAR (Light Detection And Ranging), uma tecnologia à laser capaz de mapear o relevo da região, mesmo em áreas cobertas por floresta.

 

O sistema também é mencionado na teoria de Ratanabá. Entretanto, a descoberta foi feita na região da Bolívia, distante de onde estaria supostamente hoje a cidade perdida, no Mato Grosso.

 

Foto: Google Earth

Orquestra Sinfônica de Goiânia apresenta concerto em homenagem à Amazônia

 

A Orquestra Sinfônica de Goiânia, em parceria com a Embaixada da França, apresenta o concerto “Amazônia”, no Teatro Goiânia, nesta quinta-feira (25/11), às 20h. A intenção do concerto com temática especial é buscar, em âmbito artístico, a reflexão sobre importantes temas atuais, como a conservação da natureza, bem como a união e herança cultural/social dos dois países: Brasil e França.

A regência do concerto será do maestro brasileiro Miguel Campos Neto, artista de carreira internacional, que, atualmente, é maestro da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, em Belém (PA). Já o solista será Wesley Lopes, timpanista da Orquestra Sinfônica de Goiânia.

A obra principal do programa será “Amazônia, concerto para tímpanos e Orquestra”, do compositor francês Pierre Thilloy, nascido em 1970, que estará presente no evento. Completam o programa as seguintes obras: Ludus Pro Patria, da compositora francesa Augusta Holmes (1847-1903); Episódio Sinfônico, do compositor brasileiro Francisco Braga (1868-1945); as aberturas de ópera “Salvator Rosa” e “Il Guarany”, do compositor brasileiro Carlos Gomes (1836-1896).

O concerto será realizado com entrada franca e acesso limitado a 430 pessoas, condicionado aos protocolos sanitários vigentes, além das orientações próprias adotadas pelo Teatro Goiânia, que abrirá as portas às 19h30 para a entrada, por ordem de chegada.

Projeto Amazônia Tour

O Projeto Amazônia Tour é uma realização da Xanadu Association em parceria com a Embaixada da França no Brasil e com a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) para o concerto de Goiânia. “Tem como objetivo unir música e conscientização ambiental. Para isso, diversas orquestras do país foram convidadas a realizar concertos sinfônicos, com repertório franco-brasileiro, usando a força da música para promover o diálogo sobre a conservação da Amazônia”, pontua o maestro Eliseu Ferreira.

Segundo o maestro, trata-se de uma visão de convivência cultural entre França e Brasil sobre um tema extremamente vital, a Floresta Amazônica. “A produção de um trabalho sinfônico sobre este tema será capaz de destacar as influências comuns entre os dois países. Buscamos na concepção musical a inspiração, tanto acadêmica quanto popular, com o intuito de que o público se aproprie deste corpo cultural comum a estes povos, reconhecendo elementos que os unam por meio da música. Objetivos comuns entre Brasil e França estão representados em ‘Amazônia’: construir um futuro comum, estabelecendo pontes culturais de proteção e respeito ao meio-ambiente, aos direitos sociais, aos povos e à casa comum”, ressalta Eliseu.

SERVIÇO:

Orquestra Sinfônica apresenta concerto ”Amazônia” em parceria com a Embaixada da França
Data: 25 de novembro
Hora: 20h
Local: Teatro Goiânia – Centro

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Cientistas encontram nova espécie de macaco na região do Mato Grosso

Ainda há esperança para uma das regiões amazônicas mais afetadas pelo desmatamento no Brasil. Pesquisadores brasileiros encontraram na região uma nova espécie de macaco, que passou algumas décadas sendo confundida com alguns de seus parentes antes de ser finalmente revelada à comunidade científica.

 

micos

 

É o mico schneider ou ‘’Sagui-de-shneider’’, cuja pelagem com tons de laranja e chumbo, e prateada na parte da frente, ajuda a diferenciá-lo dos vários outros membros do gênero mico que habitam áreas vizinhas da floresta. E tudo indica que a espécie é exclusivamente mato-grossense, sendo encontrada apenas na região entre os rios Juruena e Teles Pires, nos municípios de Paranaíta e Alta Floresta.

 

A Amazônia, que abriga 20% da diversidade de primatas em todo o mundo, continua surpreendendo a comunidade científica com novas espécies de macacos porque ainda faltam muitos dados sobre a distribuição geográfica e as características de cada bicho.

 

Os detalhes sobre a nova espécie são encontrados em artigo publicado na revista ‘’Scientific Reports’’. Assinam o estudo Rodrigo Costa-Araújo, do Museu Paraense Emílio Goeldi, Gustavo Canale, da Universidade Federal de Mato Grosso, e pesquisadores de outras instituições no Brasil e no Reino Unido.

 


Foto: Divulgação / Diego Silva

 

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Documentário brasileiro sobre Floresta Amazônica vence prêmio em Berlim

Tendo como material de base a mitologia Yanomami para denunciar a ação de garimpeiros e destruição da floresta amazônica, o longa-metragem “A Última Floresta”, do brasileiro Luiz Bolognesi, ganhou o prêmio do público da mostra Panorama, do festival de cinema de Berlim, anunciado neste domingo (20).

Único longa brasileiro na competição oficial da 71ª Berlinale, “A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi, mistura documentário e ficção, denunciando garimpos ilegais e o desmatamento da floresta. O roteiro foi co-assinado pelo xamã e ativista Davi Kopenawa Yanomami. Os atores foram os próprios indígenas.

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Bolognesi contou à RFI Brasil que a história de “A Última Floresta” surgiu enquanto filmava seu filme anterior, “Ex-Pajé”, vencedor do Prêmio Especial do Júri, na Berlinale de 2018.

“Há aldeias e povos que ainda possuem um xamã muito forte, que luta e resiste para manter o centro deles de política, saúde e saber. Quis então fazer um filme que retratasse também este outro lado, a vitória da resistência”, explicou.

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A 71ª edição da Berlinale aconteceu este ano em versão híbrida, com uma parte online e presencial em junho. Os vencedores do prêmio de público dos filmes em competição pelo Urso de Ouro são: “Mr. Bachmann and his Class” (Alemanha), de Maria Speth, “I’m Your Man” (Alemanha), de Maria Schrader, e “Ballad of a White Cow” (Irã/França), de Behtash Sanaeeha e Maryam Moghaddam.

Veja o trailer:

A leitura do livro “A queda do céu”, de autoria de Davi Kopenawa, num diálogo com o antropólogo francês Bruce Albert, publicado no Brasil pela Cia das Letras em 2015, foi definitivo para a decisão de Luiz Bolognesi convidar o xamã Yanomami para fazerem juntos o longa-metragem “A Última Floresta”.

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“Na minha opinião, além de tudo, como valor literário, esse é o grande livro que eu li no século 21. No século XX, o livro que mais me impressionou foi o Grande Sertão Veredas (de Guimarães Rosa, 1956); para mim ‘A Queda do Céu’ é o ‘Grande Sertão’ do século 21”, avalia o diretor.

O filme “A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi, deverá entrar em cartaz no Brasil no segundo semestre de 2021.

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Fonte: G1

Cientistas confirmam que os indígenas viveram na Amazônia por 5 mil anos sem destruir o bioma

Curiosidade que nos traz felicidade: Os povos indígenas viveram na Floresta Amazônica por milênios sem causar perdas ou distúrbios detectáveis de espécies, concluiu um estudo publicado na revista PNAS. 

Foram os cientistas que trabalham no Peru que pesquisaram camadas de solo em busca de evidências fósseis microscópicas de impacto humano. Eles descobriram que as florestas não foram desmatadas, cultivadas ou de outra forma significativamente alteradas na Pré-História.

Dolores Piperno, do Smithsonian Tropical Research Institute em Balboa, no Panamá, que liderou o estudo, disse que as evidências podem influenciar o debate moderno sobre conservação, revelando como as pessoas poderiam viver na Amazônia enquanto preservam sua biodiversidade.

As descobertas de Piperno também informam um longo debate sobre o quanto a paisagem da Amazônia foi moldada por povos indígenas.

Pois bem, algumas pesquisas sugeriram que a paisagem foi formada de forma ativa e intensa pelos povos indígenas antes da chegada dos europeus à América do Sul. Estudos recentes demonstraram que as espécies de árvores que hoje dominam a floresta foram plantadas por habitantes humanos pré-históricos.

Piperno disse à BBC News que as novas descobertas fornecem evidências de que o uso da floresta tropical pela população indígena foi sustentável, não causando perdas ou distúrbios detectáveis de espécies, ao longo de milênios.

Para encontrar essa evidência, ela e seus colegas realizaram uma espécie de arqueologia botânica, escavando e datando o solo para construir um quadro da história da floresta tropical. Eles examinaram três locais, em uma parte remota do nordeste do Peru.

Todos estavam a pelo menos 1 km de cursos de rios e várzeas, conhecidas como “zonas interfluviais”. Essa parte representa mais de 90% da área territorial da Amazônia, portanto, estudá-las é fundamental para entender a influência indígena na paisagem como um todo.

Em cada camada de sedimento, os cientistas procuraram fósseis de plantas microscópicas chamadas fitólitos, registros minúsculos do que cresceu na floresta ao longo de milhares de anos. “Encontramos muito poucos sinais de modificação humana ao longo de 5 mil anos”, disse Piperno.

“Portanto, acho que agora temos muitas evidências de que essas florestas próximas ao rio foram menos ocupadas e menos modificadas.”

Suzette Flantua, da Universidade de Bergen, é pesquisadora do projeto Humanos no Planeta Terra (Humans on Planet Earth, ou Hope). Segundo ela, este é um estudo importante sobre a história da influência humana sobre a biodiversidade na Amazônia.

“É como montar um quebra-cabeça de extensão enorme, onde estudos como este estão lentamente construindo evidências que apoiam ou contradizem a teoria de que a Amazônia de hoje é uma grande floresta secundária após milhares de anos de manejo humano”, disse ela. “Será fascinante ver qual lado do debate acabará tendo as evidências mais conclusivas.”

Fato é que essas descobertas ressaltam o valor do conhecimento indígena para ajudar a preservar a biodiversidade da Amazônia, por exemplo, orientando a seleção das melhores espécies para plantio e restauração.

“Os povos indígenas têm um conhecimento tremendo sobre sua floresta e seu meio ambiente”, disse Piperno, “e isso precisa ser incluído em nossos planos de conservação.”

Fonte: BBC

Projetos de preservação da Amazônia vão receber R$50 milhões em investimentos da JBS

O Fundo JBS pela Amazônia, que tem o objetivo de impulsionar a promoção de ações de conservação e preservação da floresta e o desenvolvimento sustentável da região, anunciou nesta semana os primeiros projetos escolhidos para receber investimento, que visa a promoção de ações de conservação e preservação da Amazônia, melhoria da qualidade de vida das comunidades locais e desenvolvimento científico e tecnológico.

Ao todo são seis iniciativas contempladas, que juntas irão receber R$50 milhões do Fundo. Elas foram escolhidas dentre os mais de 50 projetos inscritos, por um Comitê Técnico, formado por profissionais de destaque na área ambiental e de desenvolvimento sustentável, com grande experiência sobre a realidade amazônica.

A maior floresta tropical do planeta concentra a maior biodiversidade do mundo. São mais de 5 milhões de quilômetros quadrados de florestas, que abrangem nove estados brasileiros, num bioma onde vivem mais de 20 milhões de pessoas. Graças às ações que serão desenvolvidas pelos projetos apoiados, áreas de florestas serão conservadas, restauradas e preservadas direta e indiretamente pelo desenvolvimento de novos negócios sustentáveis. No total, os projetos devem beneficiar cerca de 16 mil famílias com a geração de empregos, que irão aumentar sua renda em até 144%.

Conheça mais detalhes dos projetos:

  • RestaurAmazônia: desenvolvido pela ONG Solidaridad, com apoio do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), o projeto terá cinco anos para implantar em 1.500 pequenas propriedades sistemas agroflorestais, que integram pecuária, agricultura e floresta. O objetivo é promover boas práticas agrícolas em uma área de 75 mil hectares, para que as propriedades mantenham sua viabilidade econômica, o sustento dos produtores e ainda ajudem a absorver carbono da atmosfera. O projeto segue um modelo testado e aprovado de desenvolvimento sustentável, e irá escalar toda a reestruturação da cadeia, a partir da nova etapa com o apoio do Fundo. Conheça mais sobre a ONG: https://www.solidaridadsouthamerica.org/brasil/pt.

 

  • Programa Economias Comunitárias Inclusivas, nas Comunidades de Bailique e Beira Amazonas, no Amapá: será fortalecida a cadeia do açaí na região e em três anos deve promover ampliação da renda de 240 famílias locais, além da consolidação de um modelo de bioeconomia inclusiva, que pode ser usado para outras cadeias. Estão previstas a construção de fábrica própria para produção de polpa; a ampliação do portfólio de produtos de maior valor agregado; a elaboração de plano para liofilização do fruto, o que diminui custos da cadeia logística; além da construção de escolas e qualificação de jovens e mulheres para atuar na atividade. O projeto será implementado em conjunto por diversas entidades como a cooperativa extrativista Amazonbai (https://www.amazonbai.com.br/), o Instituto Interelos (http://interelos.org.br/), OELA (https://www.oela.org.br/), IEB (http://iieb.org.br), Universidade Estadual do Amapá e o Instituto Terroá (https://www.institutoterroa.org/).

 

  • Projeto Pesca Justa e Sustentável: desenvolvido pela Asproc (Associação dos Produtores Rurais de Carauari), fortalecerá a cadeia do pirarucu, com a compra de uma embarcação para processamento do pescado e estudo de viabilidade para construção de uma indústria de processamento. Também estão previstas capacitação e consultoria técnica para as comunidades, com o objetivo de abrir novos mercados para as associações pesqueiras da região do Médio Juruá (AM). O projeto terá dois anos e deverá beneficiar 450 famílias, residentes em 55 comunidades ribeirinhas, com aumento de produção e renda. Acesse https://www.asproc.org.br/ para mais informações sobre a associação à frente do projeto.

 

  • AMAZ (Aceleradora & Investimentos de Impacto): a primeira aceleradora amazônica de negócios com foco no impacto socioambiental de negócios da floresta. Comandada pelo Idesam (Instituto de Desenvolvimento da Amazônia), a Amaz fomentará a aceleração de 30 startups em cinco anos que serão apoiadas por um fundo com recursos filantrópicos e investimentos privados, além da capacitação e mentoria nos negócios. Esse projeto estimula o fortalecimento desse ambiente empreendedor da cadeia da biodiversidade importante para a manutenção da floresta. Mais informações sobre a instituição: https://amaz.org.br/ .

 

  • Alavancagem de crédito para as cadeias da floresta: o Instituto Conexões Sustentáveis vai testar uma metodologia de trabalho que vai, em dois anos, ajudar a liberar crédito para pequenos agricultores das cadeias de valor da castanha, açaí, pescados, madeira, óleos e resinas. Serão contratados e treinados 25 ativadores locais para ajudar pequenos produtores a terem acesso a crédito facilitado. Quinze cooperativas também receberão consultoria para se habilitar para financiamentos com condições facilitadas. Mais detalhes sobre o instituto: https://www.conexsus.org/.

 

  • Parceria Técnica com a Embrapa: a iniciativa irá desenvolver pesquisas e tecnologias para aumentar o valor dos produtos da floresta, com inovações para alimentos plant-based, matérias-primas e insumos feitos a partir de nanofibras vegetais. Também estão previstos programas para reduzir emissões no campo, como a implantação de integração lavoura, pecuária e floresta, e para o desenvolvimento de tecnologias renováveis. https://www.embrapa.br/

 

 

Hotel na Amazônia é destaque na Bienal de Arquitetura de Veneza

Marko Brajovic, arquiteto e designer croata naturalizado brasileiro, representou o Brasil na 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza, aberta ao público até 21 de novembro. O brasileiro apresentou uma exposição de nove projetos arquitetônicos em andamento na Amazônia.

Dentre os projetos, o Mirante do Madadá, hotel às margens do Rio Negro que pretende elevar a experiência na maior floresta tropical do mundo, foi o mais reconhecido no evento.

O complexo turístico ficará em frente ao Parque Nacional de Anavilhanas, no Amazonas, e propõe uma imersão na floresta e em sua biodiversidade a partir de um turismo de base comunitária, realizado em prol do desenvolvimento sustentável da região.

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O projeto contempla recepção, concierge, bar, restaurante, lounge, espaços expositivos e uma piscina de borda infinita. São 12 acomodações ao todo, que possuem assinatura de interiores da arquiteta Marilia Pellegrini, ligadas à construção principal por passarelas.

Dentro do complexo, o ponto mais longe na mata será a Casa Cura, espaço dedicado a práticas de yoga, massagens, banhos ayurvédicos e encontros com representantes indígenas da região. Seu formato chama atenção, já que foi inspirado na vitória-régia, planta aquática típica da Amazônia que chega a mudar de coloração e possui importância mitológica.

yoga

O complexo será construído com base na topografia do terreno e respeitando a vegetação local. Assim, os espaços, como se fossem “sementes” na floresta, buscam um equilíbrio entre o interior e o exterior, seguindo uma arquitetura biomimética – que almeja aprender como a natureza se adapta.

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A edição 2021 da Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, que aconteceu na última semana, tem como tema “Como Viveremos Juntos?”, que evoca soluções para os problemas atuais do mundo. São 110 participantes de 46 países, entre eles o Brasil, que é representado por Marko Brajovic com a exposição Amphibious – vivendo entre a água e a terra na Amazônia. 

Para a mostra, o curador do evento, Hashim Sarkis, pediu aos arquitetos que imaginassem espaços em que todos pudessem viver juntos com generosidade. “A Amazônia é o lugar onde se discute o futuro do planeta e o objetivo é trazer luz a estas iniciativas e colaborações que apresentam possíveis caminhos de convivência”, comenta Marko Brajovic, que ainda ressalta os aspectos positivos da integração dos projetos ao ecossistema da região.

 

Imagens: Reproduzidas da Internet

Coca-Cola adota parque Javari-Buriti na Amazônia

A Coca-Cola Brasil assinou um protocolo para adoção da 8ª unidade de conservação do programa ‘Adote um Parque’, do Ministério do Meio Ambiente. Ela se junta a Heineken ao Carrefour Brasil, que já aderiram ao projeto.  

 

 

A região adotada pela Coca-Cola possui 13.177 hectares e trata-se de Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE). No local, predomina o bioma amazônico, onde estão presentes espécies nativas como bosques da palmeira buriti.

 

De acordo com o ministro Ricardo Salles, o contrato é de 1 ano e prevê o investimento de R$ 658 mil durante esse período.

 

O ‘Adote um Parque’ visa atrair recursos para custear a manutenção dos parques da Amazônia Legal.

 

Pessoas e empresas brasileiras, ou estrangeiras, poderão contribuir com a preservação da região. No total, 132 áreas foram selecionadas para a 1ª etapa do programa.

 

Em nota à imprensa, a multinacional afirmou que “a adoção da área Javari-Buriti é mais uma iniciativa da qual participamos para a proteção do bioma no estado, onde estamos há 30 anos”.

 

“Isso faz parte do compromisso com a agenda de desenvolvimento sustentável da ONU, firmado com base na crença de que a sustentabilidade é um tema transversal a tudo o que fazemos”, declarou a Coca-Cola.

Foto: Reprodução