Goiânia promove evento que incentiva o aleitamento materno

O Parque Flamboyant, em Goiânia, será cenário para um evento que conscientiza a população sobre a importância do aleitamento materno. A ”Hora do Mamaço”, acontece neste sábado (13) a partir das 9h, é uma ação promovida pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em favor da amamentação, e faz parte da campanha Agosto Dourado, de incentivo ao aleitamento materno.

O evento, voltado para gestantes, puérperas, lactantes, pais e crianças, será coordenado pelo Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI), em parceria com a Maternidade Nascer Cidadão (MNC), unidades que abrigam o Posto de Coleta e o Banco de leite Humano, respectivamente. A programação contempla, ainda, palestras, oficinas e uma roda de conversa sobre o aleitamento, ordenha, armazenamento e a importância de doar leite humano para salvar vidas de crianças que nascem prematuras.

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, que estará presente no evento, destaca que o leite materno é um alimento completo para o bebê, por assegurar proteção imunológica e garantia nutricional. “Sem contar que o risco de adquirir doenças crônicas é menor quando o bebê não tem exposição precoce ao leite artificial”, alerta o secretário. “Convido gestantes, mães com seus bebês e familiares para participar conosco desse momento”, completa. 

A coordenadora de Enfermagem do HDMI, Cristiane Vieira Manso, será uma das palestrantes do evento. Ela dará dicas sobre armazenamento de leite e doação para o Banco de Leite. “Será uma manhã muito especial, dedicada integralmente a esse momento tão importante que é a amamentação em espaço público, livre de qualquer tipo de preconceito”, ressalta.  

Agosto Dourado

A campanha Agosto Dourado foi criada em 1992 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A cor se deve ao padrão ouro de qualidade do leite materno. Com tema “Fortalecer a amamentação: educando e apoiando”, neste ano de 2022 o mês de agosto reforça a importância de a sociedade compreender os benefícios do aleitamento para incentivar a prática entre as mães.

Buddha Spa realiza evento especial em celebração ao Agosto Dourado nesta quinta-feira em Goiânia

No mês de Agosto a amamentação é celebrada em todo o mundo! Pensando nisso, o Buddha Spa, em parceria com a Ela Maternidade, traz a 5° edição do Momento Mães – Especial Agosto Dourado.

O evento vai reunir profissionais de diversas áreas ligadas ao universo da maternidade para levar informações, tirar dúvidas e auxiliar na preparação para esse momento tão especial.

A programação conta com palestras que vão abordar a amamentação, alterações fisiológicas, a prática segura de exercícios físicos, além de contar com um momento para esclarecimento de dúvidas das gestantes. 

O evento acontece nesta quinta-feira (08/08), às 19h, na Academia Bodytech do Setor Marista, em Goiânia. A participação no evento é gratuita, mas as vagas são limitadas. As interessadas devem se inscrever antecipadamente pelo whatsapp (62) 9611.6102 e, no dia do evento, devem levar um pacote de fraldas, que será doado a uma instituição de caridade

 

Serviço:

Evento: Momento Mães – Especial Agosto Dourado

Dia: 08 de agosto de 2019 (quinta-feira)

Horário: 19 horas

Local: Bodytech Marista –  Rua 147 nº 75, Setor Marista, Goiânia

 

Mulher larga emprego para amamentar o namorado fisiculturista

Jennifer e o namorado, Brad Leeson | (Reprodução/Facebook)

A atitude parece inusitada, mas uma mulher decidiu largar o emprego para amamentar o namorado, um fisiculturista de 36 anos, a cada duas horas. Segundo Jennifer Mulford, a amamentação do adulto cria um “laço mágico” entre eles. “No momento em que eu sabia que era o meu companheiro para a vida, eu e ele queríamos a mesma coisa para o relacionamento: um laço mágico que apenas a amamentação poderia alcançar”, explicou Jennifer ao “Sun”.

Jennifer amamenta Brad Leeson a seco a fim de forçar o seu corpo a produzir leite. “Eu dei um tempo no meu trabalho porque quis me dedicar a esse trabalho (amamentar)”, afirmou ela. Brad, por sua vez, espera obter melhor condição física com a amamentação frequente.

Amamentação de Brad

Amamentação de Brad | Reprodução/Facebook(Jennifer Mulford)

O casal de Atlanta (EUA) não está sozinho nessa atividade. Existe um movimento chamado “Adult Breastfeeding Relationship”, nos quais adultos aprofundam a sua relação adotando a amamentação. Algumas mulheres usam medicamentos que induzem o fluxo de leite materno.

Após repercussão na internet, Jennifer fez um post no facebook afirmando que tem consciência da atitude, mas pedindo por respeito a sua privacidade em seu perfil.

 

 

Fonte: Blog do Globo 

“Atos de Amor”, de Paula Souza, é uma exposição fotográfica em homenagem ao Dia das Mães

 

Na quinta-feira (5), começa a exposição “Atos de Amor”, no Piso 1 do Shopping Bougainville. A empresária e fotógrafa, Paula Souza, especializada em captar momentos de gestantes, bebês, crianças e famílias, selecionou 30 imagens de mães vivenciando na maternidade três lindos “atos de amor”: gerar, nutrir e cuidar, chamando a atenção para a importância da amamentação, inclusive para bebês maiores.

O coquetel de abertura para convidados acontece na noite de hoje (4) e as fotos estarão disponíveis de amanhã (5) até dia 28 de maio (sábado).

A exposição “Atos de Amor” da Fotógrafa Paula Souza tem como objetivo homenagear as mães e chamar atenção para importância da amamentação. Além das fotos haverá uma programação para o mês das mães, que contará com palestras, uma sessão de cine materna e evento em parceria com Banco de Leite Humano do Hospital Materno Infantil de Goiânia.

Sobre a Fotógrafa Paula Souza

Com um olhar sofisticado, atemporal e alegre, Paula Souza procura transmitir toda a emoção do momento nas imagens que produz. Goiana, nascida na cidade de Ceres é graduada em Fotografia e Imagem pela Faculdade Cambury. Há 6 anos, ela é especialista em fotografia de gestante, bebês, crianças e famílias. Pioneira e referência na área de fotografia “newborn” (tendo em seu currículo mais de 800 recém-nascidos fotografados desde 2011), Paula Souza ministra workshops e cursos para outros fotógrafos e já palestrou no Newborn Photo Conference, o maior  congresso dedicado à fotografia de recém-nascidos do mundo. No dia 23 de setembro 2015  participou do Debate Newborn  em foco  no evento – Fhox On The Road – Goiânia, promovido pela revista Fhox. Em revistas da área de fotografia, foi em  matéria na Edição 175 de Junho e Julho de 2015 da “RevistaFhox” e foi capa do Manual da Mamãe de Brasília – 2015. Paula Souza é membro da NAPCP – (NationalAssociation of Professional Child Photographers). 

  

“Atos de Amor” – Exposição Fotográfica por Paula Souza, no Shopping Bougainville

 Exposição “Infância”: das 05 a 28 de maio, das 10h às 22h

Local: Shopping Bougainville, Piso 1 – Rua 9, 1.855, Setor Marista

 

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Mãe Camilla

 

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Mãe Tatiana Santarem

 

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Mãe Paula Aires, esposa do cantor Matheus, da dupla Matheus e Kauan

 

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Mãe Heloise

 

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Mãe Giovanna Rassen, esposa do cantor Jader, da dupla Carlos e Jader

Amamentar em público exige muito peito das mulheres

Amamentar em público exige muito peito das mulheres

Crônica por Eberth Vêncio – médico, empresário e escritor.

Meu avô era tido e havido como um piadista, um gozador, um incorrigível demolidor de inhacas. Reza a lenda que, a despeito do espírito quase sempre desarmado, ele se armou com um três-oitão e mandou um crápula para o limbo, ao meter na sua fuça uma azeitona de chumbo durante um justo duelo no cabaré, numa época da história em que a maioria dos homens mascava fumo, urinava em pé, honrava os tratos e andava com pistolas dependuradas na cintura. Eram certos tempos brutos nos quais fios de bigode valiam mais do que firmas reconhecidas em cartório.

Pode parecer contraditório, pode parecer grosseiro, pode parecer uma estupidez da minha parte — e claro que é — mas, todas as vezes que eu me sinto invadido por aquele ímpeto primitivo de passar com o carro por cima de gente que não vale o que o gato enterra, fico pensando como seria mais prático ter vivido no tempo das diligências para resolver graves pendengas à bala, em duelos honestos no meio da rua, sob os olhos judiciosos das testemunhas, ao invés de ficar tomando aguarrás diet na companhia desagradável de advogados sinistros que fazem as sobrancelhas. Metrossexuais irritam-me.

Essa história quem contou foi o meu pai. Garanto-lhes que não será uma reles tentativa de fazer piada. Apesar de pertencer à família, tenho mais talento para a tragédia do que para a comédia. Foi assim: vovô morava numa corrutela no interiorzão do Brasil e viajava de Cu do Judas até Curva do Vento dentro de uma jardineira lotada. Numa das poltronas mais à frente seguia uma jovem e bela senhorinha que tentava, sem sucesso, convencer o filho a mamar no peito. Descontrolado, o pimpolho esgoelava como um leitão.

“ — Mama, filhinho! Mama, senão a mamãe vai dar o leite pro gatinho…” , ela blefou. Aquelas palavras foram a deixa para que vovô saísse com mais uma de suas galhofas.

“ — Miau, miau…” , ele imitou, lá do fundo, arrancando gargalhadas dos passageiros. Até a mocinha sorriu da bobagem. Se fosse hoje, o velhote tomaria uma vaia e seria convidado a ir morrer noutro lugar. Caso eu estivesse embarcado naquela condução, acho que riria também. Perdoem-me pelo excesso de senso de humor, leitoras.

O meu editor andava ocioso, ansioso, pernicioso eu diria, e encomendou que eu escrevesse algo a respeito da amamentação em público. Gelei a espinha. Mamar eu não mamava mais. Largara aquele vício incrível tinha bem uns seis meses. Ultimamente, vivia chupando artelhos, que não fazia o mesmo efeito, é verdade, mas remontava à fase oral do irrepreensível desenvolvimento neuropsicomotor da minha primeira infância. Hoje vivo a minha décima sétima.

Confesso que redigi o texto meio nas coxas. Não pesquisei patavina nenhuma sobre amamentação em público. Eu achava o tema óbvio pra dedéu. Pra mim, a hora da refeição sempre fora sagrada. Nada de sexo durante o jantar, sobre a mesa, na frente das crianças. E mais: meus filhos já estavam crescidinhos, de tal sorte que eu andava desatualizado quanto ao lide com fraldas e sutiãs de aba larga.

Ora, amamentar o rebento na frente de estranhos não me parecia uma coisa nada estranha. Era como enfiar o dedo no nariz. São coisas que acontecem. Quando se vê, já foi. Assistir a uma mulher tendo os seios implacavelmente chupados por um sanguessuga de fraudas deixa alguns de vocês constrangidos, indignados, excitados quem sabe?! Isso, sim, soa estranho. Vocês assustam-me.

Se eu parisse gente, se eu fosse uma mulher, não me esconderia em porcaria de canto algum para entupir de leite o buchinho do meu parasita predileto. Se muito, jogaria um pano sobre a cabeça do come-e-dorme, para disfarçar — não me perguntem por que eu disfarçaria —, um ato reflexo, um mero exercício de etiqueta e nada mais. Não faço ideia se existe ou se não existe uma legislação que cuide do assunto. Como eu disse, não tencionava perder tempo com irrelevâncias, embora o editor tivesse me avisado que o assunto era atual, palpitante e fazia ferver as redes sociais com debates quase sempre agressivos.

Se eu possuísse tetas, amamentaria não apenas na praça de alimentação de um shopping center, mas, numa jardineira — se jardineiras ainda houvessem, se vovôs ainda fizessem piadinhas inconvenientes —, num puteiro, o tempo inteiro e em qualquer lugar, na fila, na esquina, dentro da Capela Sistina e até no meio de uma batalha de carnificina.

Eu amamentaria sempre que me desse na telha, ainda que estivesse migrando com refugiados da Síria para um país rico da Europa. Pra mim tanto faz. Bastava que a fome batesse. Eu entendo bem os bebês. Eles têm fome de leite. Eu tenho fome de educação, cultura, respeito, delicadeza e solidariedade. Seria incrível que cada um cuidasse, sinceramente, da própria vida, pois eu soube que Deus anda de saco cheio com tudo isso.

Eberth Vencio