Conheça a Curiosa Relação entre Cerveja e Alzheimer, Segundo Pesquisa

Você sabia que existe uma pitoresca relação entre cerveja e alzheimer? É verdade. Por mais que a busca por soluções para combater esse mal leve a indústria farmacêutica a investir pesadamente em medicamentos inovadores, um novo e surpreendente protagonista entrou em cena: a cerveja. Cientistas da renomada Universidade de Milano-Bicocca, na Itália, revelaram que o consumo moderado dessa bebida pode desempenhar um papel crucial na prevenção dessa doença neurodegenerativa.

Por isso, fizemos questão de elaborar esse artigo que vai abordar a curiosa relação entre cerveja e alzheimer, de acordo com o estudo mencionado acima. Se você é um apreciador dessa bebida, sugerimos ler até o final.

O Lúpulo como Guardião da Função Cognitiva

O lúpulo, tradicionalmente conhecido por estabilizar diversas variedades de cerveja, revelou-se mais do que um mero coadjuvante na arte da fabricação dessa bebida. A equipe de pesquisadores concentrou seus esforços em quatro distintos tipos de extratos de flores de lúpulo: Cascade, Saaz, Tettnang e Summit. Os resultados revelaram propriedades desses extratos que podem ter um impacto significativo na prevenção da aglomeração de proteínas cerebrais associadas ao Alzheimer.

Esses extratos não apenas impediram a formação de aglomerados de proteínas beta amiloides ao redor das células nervosas, mas também acionaram um processo intrincado de renovação celular conhecido como vias autofágicas. Este processo, essencialmente, permite ao corpo decompor e reutilizar partes de células antigas, otimizando assim a eficiência celular. Estar por dentro da relação entre cerveja e alzheimer é importante, certo?

Desvendando as Raízes do Alzheimer

O Alzheimer, uma doença neurodegenerativa progressiva e fatal, impacta a memória e a capacidade de realizar atividades diárias. Inicialmente manifestando-se como perda de memória recente, a doença avança para estágios mais graves, afetando a fala, causando irritabilidade e prejudicando a orientação no espaço e no tempo.

A complexidade do desenvolvimento do Alzheimer envolve uma intrincada combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida, conforme apontado pela Alzheimer’s Association. No complexo contexto da relação entre cerveja e alzheimer, as proteínas beta amiloides emergem como possíveis vilãs, formando placas que interferem nas funções neurais.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito e abrangente para o Alzheimer, incluindo uma abordagem multidisciplinar e medicamentos que visam desacelerar a progressão dos sintomas.

Um Brinde à Saúde Cerebral

A curiosa relação entre cerveja e Alzheimer surge como uma descoberta fascinante. O lúpulo, ingrediente-chave na fabricação de cerveja, revela-se não apenas como um estabilizador de sabor, mas como um potencial guardião da função cognitiva. Os extratos de lúpulo, presentes nessa bebida milenar, oferecem insights promissores na luta contra o Alzheimer, acendendo uma luz de esperança na busca por soluções inovadoras. Enquanto continuamos a desvendar os mistérios do cérebro, brindemos à saúde cerebral e à ciência que nos surpreende a cada gole.

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Pesquisa revela que duas cervejas por dia reduzem risco de demência

Um trabalho publicado na última quinta-feira (22/9), na revista científica Addiction, revelou que o consumo moderado de álcool entre pessoas com mais de 60 anos pode oferecer um efeito protetor contra a demência. Liderado por cientistas do Centro para Envelhecimento Saudável do Cérebro, da Universidade de New South Wales, na Austrália, o trabalho utilizou informações de quase 25 mil indivíduos que fizeram parte de 15 estudos epidemiológicos conduzidos em nações localizadas em todos os continentes.

Durante a análise, os pesquisadores observaram que entre aqueles que bebiam moderadamente, em comparação com os participantes que não ingeriam nada de álcool, houve uma incidência de casos de demência até 38% menor, dependendo da quantidade. Os pesquisadores compararam também aqueles que bebiam, mas largaram o álcool, com os que nunca tiveram o hábito de consumir as bebidas. Porém não houve diferenças significativas na incidência de quadros de demência entre esses dois grupos.

Os cientistas concluíram que beber uma quantidade de até 40 gramas por dia de álcool, acima dos 60 anos, de fato está associado a um risco menor para o comprometimento cognitivo. Porém, embora uma lata de cerveja tenha, em média, 10 gramas, outros estudos apontam que uma quantidade além de duas unidades pode levar na realidade a um aumento do risco.

Conduzido por pesquisadores da França e do Reino Unido, um trabalho publicado no British Medical Journal (BMJ) analisou dados de quase 10 mil pessoas e observou que beber até 14 unidades por semana – cerca de duas latas ou taças de vinho por dia – levou a uma incidência 47% menor de demência em comparação aos que não ingeriam álcool. No entanto, quando avaliado o consumo maior que 14 unidades por semana, foi constatado um efeito inverso: o risco aumentou 17%.

Os cientistas acreditam que os efeitos positivos de doses moderadas podem estar ligados à capacidade de diminuir a inflamação do cérebro e modular a concentração de proteína beta-amiloide no órgão, fator que é ligado ao Alzheimer, por exemplo. Outra hipótese é que baixas concentrações de álcool ativam o sistema glinfático, que funciona limpando as toxinas do cérebro e como uma espécie de protetor dos neurônios, as células cerebrais.

Os pesquisadores ressaltam, no entanto, que os achados não devem ser traduzidos como uma indicação médica de álcool para aqueles que desejam se proteger contra a demência. Eles explicam que, mesmo em doses moderadas, o álcool já foi associado a um aumento em doenças cardiovasculares e outros impactos no cérebro que podem ser prejudiciais para o órgão de outras maneiras.

“O estudo atual encontrou evidências consistentes para sugerir que a abstinência de álcool na vida adulta está associada ao aumento do risco de demência internacionalmente. Esses achados precisam ser equilibrados com evidências de neuroimagem sugerindo que mesmo níveis baixos de uso de álcool estão associados a uma pior saúde cerebral, bem como a relações dose-resposta entre o uso de álcool e outros resultados de saúde, incluindo alguns tipos de câncer. Por essas razões, não é recomendado aconselhar aqueles que atualmente se abstêm a começar a beber”, escreveram os autores do novo estudo.

Além disso, outras evidências apontam que qualquer benefício é limitado para faixas etárias mais velhas. Um time de cientistas analisou dados do Estudo de Carga Global de Doenças, Lesões e Fatores de Risco (GBD), uma ampla pesquisa que envolveu dados de pessoas entre 15 a 95 anos, de 204 países, coletados entre 1990 e 2020. O trabalho, publicado no periódico The Lancet, mostrou que somente para os acima de 40 anos, e que não têm problemas de saúde subjacentes, uma quantidade limitada pode ajudar a reduzir os riscos de algumas doenças.

Em resumo, trata-se de uma balança. Embora o novo estudo de fato mostre uma relação com o menor risco de demência para aqueles com mais de 60 anos que bebem de forma moderada, são conhecidos outros aspectos da saúde que são impactados mesmo nas mais baixas incidências do álcool. A boa notícia é que há uma série de fatores que levam de fato a uma proteção contra a doença — sem efeitos negativos.

Um estudo publicado neste ano no periódico Neurology, com informações de mais de 10 mil pessoas, coletadas durante três décadas, mostrou que um conjunto de 7 hábitos simples diminuem o risco de demência em até 43%, mesmo para aqueles com predisposição genética. São eles: permanecer ativo; adotar uma alimentação saudável; evitar o sobrepeso; não fumar; manter a pressão arterial adequada; controlar o colesterol e a taxa de açúcar no sangue.

 

*Agência O Globo

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Alzheimer: Cientistas descobrem método para prever risco antes dos sintomas

Nesta quinta-feira (1), cientistas apresentaram um novo método para identificar pessoas com maior risco genético de desenvolver a doença de Alzheimer antes que qualquer sintoma apareça. A pesquisa permite a criação de caminhos para acelerar novos tratamentos e aprimorar o rastreio e diagnósticos de pacientes. O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que leva ao comprometimento da memória e da capacidade de realizar tarefas cotidianas.

 

O diagnóstico clínico geralmente ocorre tarde, quando o paciente já apresenta lapsos de memória. Porém, esse estudo revelou que existem mecanismos de ação da doença que ficam presentes antes do aparecimento dos primeiros sintomas.

 

Os tratamentos atualmente disponíveis, ainda não apresentam bons resultados para reverter os prejuízos causados pelo Alzheimer. Cientistas têm buscado respostas para acelerar o diagnóstico de Alzheimer e, consequentemente, oferecer medicamentos capazes de paralisar o avanço da doença ou reduzir a velocidade de progressão.

 

Uma das frentes de atuação científica é a análise genética. Pesquisas anteriores já haviam identificado três genes que seriam responsáveis pelo desenvolvimento de uma forma rara de Alzheimer, de início precoce. 

 

Os cientistas expandiram a varredura genética para criar uma pontuação poligênica para o Alzheimer, uma estimativa, com base em variantes genéticas, de que a doença apareça. A pesquisa foi realizada por cientistas ligados ao Broad Institute of MIT (Massachusetts Institute of Technology) e Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e publicada na revista científica PLOS Genetics.

 

Os pesquisadores analisaram os dados de 7,1 milhões de alterações na sequência de DNA obtidos em um estudo anterior com milhares de pessoas com e sem Alzheimer. Eles usaram os dados para desenvolver um novo método que prevê o risco de uma pessoa desenvolver Alzheimer dependendo de quais variantes de DNA ela possui. 

 

Depois, refinaram e validaram o método com dados de outras 300 mil pessoas. Além disso, os cientistas analisaram a concentração de 3 mil proteínas no sangue de pessoas classificadas como de alto e de baixo risco na pontuação genética para o Alzheimer. O objetivo era saber se a concentração de determinadas proteínas no sangue era maior ou menor dependendo do risco genético para Alzheimer.

 

Essa análise revelou 28 proteínas que podem estar ligadas ao risco de Alzheimer, incluindo algumas que nunca foram estudadas. A identificação de proteínas que podem estar associadas ao Alzheimer é importante porque essa informação pode oferecer pistas para o desenvolvimento de tratamentos eficazes. Descobrir biomarcadores da doença pode ser um caminho para desvendar os mecanismos biológicos do Alzheimer e avançar em pesquisas com medicamentos. 

 

Apesar do potencial das descobertas para pesquisas futuras, os pesquisadores recomendam cautela no uso dos dados. Eles ponderam que a pontuação poligênica foi determinada usando dados de um banco britânico – o método pode não ser preciso para populações não europeias. Além disso, afirmam, as diretrizes atuais não recomendam a avaliação de risco genético para o Alzheimer amplamente (apenas o rastreio de genes ligados a formas raras). Em parte porque uma avaliação desse tipo pode ter implicações como aumento da ansiedade, sem que ainda seja possível oferecer opções de tratamento e prevenção aos pacientes.

 

*Agência Estado

 

Foto: Reprodução/ Istock

Marilene, da pioneira dupla sertaneja As Galvão, morre aos 80 anos

A cantora Marilene, da dupla sertaneja As Galvão, morreu na tarde desta quarta-feira (24) em São Paulo, aos 80 anos. Marilene Galvão, que sofria de mal de Alzheimer, deixou de cantar e tocar viola ao lado da irmã depois de mais de 70 anos de carreira.

A informação foi confirmada pelo fã-clube oficial do grupo, mas a causa da morte não foi revelada.

 

Carreira

Ao longo da carreira, a dupla lançou 80 discos. O fim da dupla foi anunciado por Mary Galvão em entrevista a André Piunti, publicada no YouTube em 19 de junho de 2021. O motivo do término era o avanço do Alzheimer que obrigou Marilene a se retirar de cena pela perda total de memória.

A dupla, que surgiu em 1947, se consagrou como pioneira no universo da música caipira. As irmãs entraram no ramo como sendo as duas primeiras mulheres do cenário sertanejo, então dominado pelo elenco masculino.

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As Irmãs Galvão no início da carreira — Foto: Reprodução / Site oficial As Galvão

Vitamina K, presente no brócolis, pode proteger contra demência, diz estudo

Um estudo feito na Arábia Saudita mostra novas evidências de que a alimentação tem papel importante na prevenção de doenças neurodegenerativas. De acordo com os cientistas da Universidade AlMaarefa, a vitamina K pode proteger idosos do Alzheimer e outras formas de demência. As informações são do portal Metrópoles.

O nutriente está presente principalmente em vegetais folhosos verde-escuros, como brócolis, couve e espinafre, e também é encontrado no agrião, rúcula, repolho, alface, nabo, azeite, abacate, ovo e fígado. Na pesquisa, os cientistas analisaram o funcionamento do sistema cognitivo e o comportamento de camundongos com idade avançada durante 17 meses. Metade deles recebeu suplementação com vitaminas do complexo K, e a outra metade, dieta tradicional, para comparação. 

Os que receberam a vitamina apresentaram melhora da memória espacial e da capacidade de aprendizagem, além de redução significativa do comprometimento cognitivo – a transição entre cognição normal e demência –, e de depressão e ansiedade. Os resultados do estudo, ainda não publicado em revista científica, foram apresentados no encontro anual da Associação Americana de Anatomia, nos Estados Unidos.

“A vitamina K2 demonstrou um impacto muito promissor em impedir alterações comportamentais, funcionais, bioquímicas e histopatológicas relacionadas ao envelhecimento do cérebro senil”, escreveu o principal autor do estudo, Mohamed El-Sherbiny, em um comunicado.

Ao examinar o tecido do cérebro dos animais os pesquisadores observaram o aumento da tirosina, aminoácido que ajuda a preservar as funções cognitivas.

Os resultados do estudo, ainda não publicado em revista científica, foram apresentados no encontro anual da Associação Americana de Anatomia, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores ponderaram que mais pesquisas precisam ser feitas para comprovar os benefícios do nutriente, mas destacaram que a vitamina K “pode ser proposta como abordagem promissora para atenuar os distúrbios relacionados à idade e preservar as funções cognitivas em indivíduos idosos”.

 

Imagem: pixabay

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De acordo com pesquisa, composto encontrado no Alecrim pode bloquear e combater a Covid-19

O Alecrim já é bastante conhecido como forte aliado e remédio caseiro quando se trata de tratamento contra algumas enfermidades. Agora, um estudo recente observou que um de seus compostos, o ácido carnósico (CA), pode ser eficaz também no tratamento contra a Covid-19 e algumas demências, como o mal de Alzheimer, por agir de forma anti-inflamatória. Os estudos são da revista científica Antioxidants, e desenvolvidos por pesquisadores do Scripps Research Institute, da Tokyo University of Technology e da University of California.

No alecrim seco, o ácido representa cerca de 2% do seu peso e estudos sobre os benefícios da substância no cérebro já eram investigados antes da pandemia. Os pesquisadores acreditam que o efeito anti-inflamatório pode ser benéfico contra casos de Covid-19 longa, um quadro mais duradouro que inclui sintomas diversos, entre eles, dificuldades cognitivas como o ”nevoeiro cerebral”.

Além da função de controle das inflamações, os cientistas realizaram um experimento de infectividade e observaram que o ácido pode bloquear a capacidade de infecção do Sars-CoV-2. O bloqueio é maior quanto mais altas foram as doses dos componentes. Os pesquisadores acreditam, ainda, que a substância presente no alecrim tenha efeito antiviral, além de ser segura e ”pouco reativa”.

Porém, é válido ressaltar que, por mais promissoras que as descobertas pareçam, a molécula do alecrim não foi verificada em estudos clínicos, ou seja, em humanos.

 

Imagem Extraída do Google

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Pesquisadores descobrem diagnóstico precoce do Alzheimer

Uma pesquisa divulgada pela Science Translational Medicine conseguiu detectar a causa do mal de Alzheimer, que está relacionada ao mau funcionamento de uma pequena área do cérebro. Com essa descoberta, o tratamento e o diagnóstico poderão ser antecipados. 

 

O estudo desenvolvido pela Universidade de Harvard e liderado por Heide Jacobs examinou o cérebro de 174 pacientes do Hospital Geral de Massachusetts, além de 2 mil pessoas que tiveram a doença e faleceram.  

 

O grupo de cientistas encontrou uma pequena área cerebral chamada “locus coeruleus” (‘local azul’, em latim). Esta estrutura está associada ao funcionamento da doença.

No entanto, como é uma região muito pequena, com cerca de 2 mm por 12 mm de largura, os estudiosos não conseguiram vê-la com equipamentos convencionais. É possível enxergá-la apenas com aparelhos de ressonância magnética de alta resolução. 

 

A pesquisa concluiu que a má formação das proteínas impede o trabalho de limpeza no sistema nervoso, que elimina as proteínas inúteis em um organismo saudável, causando a doença. “As descobertas estão alinhadas com os dados de doenças neurológicas nos quais o acúmulo de tau no locus coeruleus se relaciona à progressão da doença. Isso o identifica como um indicador promissor dos processos iniciais relacionados ao mal de Alzheimer e das mudanças de trajetórias cognitivas em estágio pré-clínico da doença”, explica Jacobs no artigo científico.

 

*Com informações da IstoÉ Dinheiro

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Pesquisadores brasileiros encontram fruta que ajuda na recuperação de Alzheimer e Parkinson

Pesquisadores do estado do Pará descobriram uma substância em uma fruta chamada Camapu, um fruta típica brasileira geralmente encontrada na região amazônica, que tem potencialidade de estimular a produção de novos neurônios no hipocampo, área do nosso cérebro ligada à memória. Por isso, a fruta pode ser um forte aliado no combate de doenças como o mal de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas, como o Parkinson.

 

O Camapu já era conhecido como uma planta medicinal para tratar doenças neurodegenerativas, diminuir o colesterol e fortalecer a imunidade. A “fruta” do camapu – que se encontra bem no centro da planta e fica amarela quando amadurece – na verdade é um fruto exótico cheio de nutrientes e propriedades medicinais. Ele é rico em fibras, vitaminas A e C e sais minerais importantes, como o ferro e o fósforo, além de contar com a presença de antioxidantes, carotenoides e flavonoides.

 


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A fruta do Camapu (Foto: Reprodução)

 

 

Em reportagem no portal Olhar Digital, o cientista Milton Nascimento dos Santos, do Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônica da Universidade Federal do Pará, disse que ‘’a notícia é muito boa, principalmente pelo fato de esta substância estimula o crescimento neuronal na área do hipocampo. A gente está falando da criação de novos neurônios, algo que algum tempo atrás não se falava”.

 

Por enquanto, a pesquisa se limita a animais, mas já se encontra em estudo uma forma de viabilizar a produção de um medicamento fitoterápico que possa ser aplicado em humanos. Além disso, os estudos apontam a possibilidade de que estes medicamentos possam ser usados para os que sofrem de depressão grave, onde há perda neuronal.

 

Os primeiros testes aconteceram em ratos e, agora, devem iniciar a testagem clínica e a produção em larga escala.

 

Imagem: Reprodução


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Como se fosse a primeira vez: Homem com Alzheimer pede esposa em casamento pela 2° vez

Apesar de sofrer de Alzheimer precoce, Peter Marshall, de 56 anos, não se esqueceu do amor que sente por Lisa, de 54. Um dia, vendo TV na casa em que mora em Connecticut (EUA), ele se virou para a amada e a pediu em casamento, como se fosse a primeira vez. E para ele, era. Lisa aceitou, e uma nova cerimônia foi feita, com a organização da filha dela.

“Ele não sabe que já sou a mulher dele”, comentou a americana, que mantém relacionamento com Peter desde 2001, após divórcio de ambos.

Os dois estão oficialmente casados há 12 anos. Em dezembro passado, Peter teve um momento de clareza, fazendo o pedido de casamento.

“Eu disse: ‘Fazer o quê?’ E ele apontou para a TV, para a cena desse casamento e eu disse, ‘Você quer se casar?’ Ele disse que sim e tinha um sorriso enorme no rosto”, recordou Lisa.

Peter teve que se apaixonar novamente e escolheu Liss, mais uma vez.

“Eu sou a garota mais sortuda do mundo. Eu posso fazer isso duas vezes”, disse Lisa, enxugando uma lágrima, em reportagem da NBC.

“Foi tão perfeito. Eu não poderia ter sonhado por um dia melhor. Foi tão mágico”, disse Lisa. “Não me lembro de tê-lo visto tão feliz por tanto tempo. Ele estava tão feliz”, acrescentou.

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A doença de Peter está progredindo rapidamente, tanto que ele não se lembra mais da nova cerimônia de casamento, ocorrida em 26 de abril de 2021.

Em janeiro de 2019, Peter teve que sair do emprego, com problemas de memória agravados. No ano seguinte, Lisa também largou o trabalho, assumindo o papel de cuidadora em tempo integral de Peter.

“Antes do diagnóstico dele, sempre pensei que o mal de Alzheimer era a doença de uma pessoa idosa. Agora eu a entendo melhor”, comentou a dedicada americana.

Pesquisa avalia ação de cannabis em cápsulas para tratar doenças neurológicas

Uma equipe de pesquisadores da Curtin University, na Austrália, desenvolveu uma cannabis em cápsulas que pode ser usada para tratar distúrbios neurológicos, como alzheimer, esclerose múltipla e lesões cerebrais.

Quando administradas via oral em camundongos com doenças neurológicas, as cápsulas foram absorvidas pelo corpo mais rapidamente e penetraram no cérebro mais rápido do que quando foram entregues na forma líquida.

Com esta nova forma encapsulada, os pesquisadores foram capazes de melhorar a liberação de canabidiol pelo cérebro em 40 vezes em modelos animais e também proteger a droga da oxidação e degradação pela luz, o que ajuda a estender a vida útil do produto.

Mais pesquisas são necessárias para entender se essas cápsulas têm sucesso em humanos, mas o artigo descreve que os resultados são muito promissores, considerando que esse novo encapsulamento parece melhorar significativamente a eficiência com a qual os medicamentos à base de cannabis podem ser metabolizados no organismo quando o foco são as doenças neurodegenerativas.

Leia a pesquisa completa aqui

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Agência americana aprova primeiro medicamento contra Alzheimer depois de 18 anos

A agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, aprovou um novo medicamento para tratar pacientes com Alzheimer. 

 

O medicamento, chamado Aduhelm, é o primeiro desenvolvido para combater o declínio cognitivo relacionado à causa da doença. A droga funciona como um anticorpo monoclonal e foi testado em dois ensaios clínicos de fase 3, em pacientes com a versão leve da doença. Em um dos ensaios, o Aduhelm resultou em uma redução no declínio cognitivo dos participantes, porém, o resultado não conseguiu ser repetido em outro estudo.

 

O Alzheimer é uma demência progressiva que ataca o funcionamento do cérebro, acarretando problemas de memória, pensamento e comportamento. Os primeiros sinais começam, na maioria dos casos, a partir dos 65 anos. E em estágio avançado, a pessoa pode acabar perdendo a própria personalidade.

 

Portanto, a aprovação ainda segue em discussão. Devido que a doença é causada pelo acúmulo de duas – e não apenas de uma- proteínas no cérebro: a beta-amiloide, presente nos tecidos cerebrais; e a tau, que se acumula no interior dos neurônios. E de acordo com a médica e professora de Geriatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Cláudia Suemoto, o remédio é capaz de combater apenas uma destas proteínas. 

 

“Muitos cientistas consideram que, para tratar as causas do Alzheimer, é preciso remover o excesso das duas proteínas. Por isso, o tratamento com o Aduhelm seria muito simplista, uma vez que ataca somente uma delas, a beta-amiloide”, afirma Suemoto.

 

A médica ainda salienta que não há um benefício claro contra a doença e nem sobre os efeitos colaterais associados ao uso. Porém, mesmo com a aprovação nos EUA, o FDA pediu novos testes e afirma que pode revogar a autorização no futuro. Enquanto isso, o medicamento pode ser usado no país.

 

Em 2003, a memantina foi o primeiro medicamento aprovado para Alzheimer, só que impedia apenas a ação do excesso do glutamato nos neurônios e os altos níveis do composto dava facilidade para a entrada de cálcio nas células neuronais, levando-as à morte.

 

O tratamento deste novo medicamento pode custar aproximadamente 50 mil dólares – aproximadamente R$ 250 mil – por ano. E no Brasil, a farmacêutica desenvolvedora já entrou com pedido para liberação do remédio no país.

‘A vida é uma dádiva mesmo com Alzheimer’: Tony Bennett revela batalha contra a doença

Tony Bennett, imortalizado por sucessos como (I left my heart) in San Francisco e The shadow of your smile, revelou sofrer de Alzheimer. A doença foi diagnosticada há quatro anos e, segundo conta a revista da AARP – Associação Americana de Reformados, afetou sobretudo a memória do cantor e a capacidade em reconhecer objetos do cotidiano.

No Instagram, Bennett, de 94 anos, dirigiu-se aos fãs, escrevendo que “a vida é uma dádiva mesmo com Alzheimer”. O cantor aproveitou para agradecer à mulher, Susan, e à família pelo apoio, bem como a AARP por contar a sua história.

Segundo relatou a mulher do cantor, “ele nem sempre sabe onde está ou o que se passa à sua volta. No entanto, parece ter sido poupado a outros sintomas mais severos do Alzheimer, como sentimentos de terror, raiva ou depressão”.

Não há dúvida de que a música é terapêutica e para Tony Bennett também é assim. O cantor continua a ensaiar duas vezes por semana com o pianista que o acompanha há muito, Lee Musiker. Em declarações à AARP, o neurologista que o acompanha explicou que, antes da pandemia de covid-19, os concertos de Bennett o ajudavam, estimulando “o cérebro de forma significativa”. O filho do cantor, Danny, contou ainda que, nos concertos, o pai entrava em “modo de performance”, mesmo que pouco tempo antes estivesse confuso.

Como seria de esperar, a pandemia contribuiu para o deteriorar da condição de Tony Bennett, salientou o neurologista. O médico esclareceu que grande parte dos seus pacientes foram afetados pelo isolamento, por não conseguirem fazer as coisas que os ajudam — neste caso, cantar.

É que “cantar é tudo para ele. Tudo”, sublinhou, no mesmo artigo, a mulher do cantor, destacando “que [cantar] muitas vezes salvou a sua vida”. Por isso, adianta, este ano será lançado um novo álbum em parceria com Lady Gaga — gravado há mais de dois anos. Em 2015, a dupla ganhou um Grammy com o álbum Cheek to Cheek.

Foto: Reprodução/Instagram

Filha de Vanusa abre vakinha para conseguir tirar a mãe com Alzheimer de clínica

Aos 46 anos, Aretha Marcos, filha de Vanusa com cantor Antônio Marcos, mora sozinha e isolada em uma casa simples, alugada em uma vila dentro de uma fazenda em Piracaia, no interior de São Paulo.

A mulher que é cantora e ex-apresentadora mirim, pede ajuda financeira para conseguir tirar a mãe internada com Alzheimer em uma clínica há 3 anos. Ao EXTRA, Aretha contou que sonha em ter um terreno para construir dois imóveis, uma para ela e outra para mãe. Ela afirma que também quer disponibilizar espaço para outras famílias construírem moradias.

Não quero que minha mãe fique numa clínica para sempre. O Alzheimer é uma doença muto difícil. Como eu vivo hoje, não tenho como trazê-la de lá. A condição dela exige um cuidado maior, e eu vivo só. Então, se eu e minha irmã estivermos perto uma da outra, a gente reversa e cuida dela“, conta.

Filha de Vanusa, Aretha Marcos pede ajuda na web para comprar casa própria  - Famosos - Extra Online

Com isso, ela publicou um vídeo em suas redes sociais pedindo ajuda:

 
 
 
 
 
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Acorda!!!! #MudardeVida #CasadosSonhos

Uma publicação compartilhada por Aretha (@arethamarcos) em 22 de Jul, 2020 às 5:05 PDT

Vanusa estaria em uma fase avançada do Alzheimer. Segundo Aretha, a cantora de sucesso da jovem guarda já não a reconhece mais: “Minha mãe se tornou uma criança, que às vezes fica brava. Ela merece uma vida maravilhosa. Não interessa que ela não saiba que eu sou a filha dela. Eu sei que ela é minha mãe“, relata.

Filha de Vanusa confirma que mãe está com Alzheimer - ISTOÉ Independente

O sustento de Aretha é proveniente dos direitos autorais do seu pai, que também foi cantor. Ela conta que uma das maiores doações foi feita pelo pai de um dos seus dois filhos, para que ela pudesse construir sua casa.

Ex-atriz mirim, filha de Vanusa desabafa sobre morte do pai e doença da mãe  - Famosos - Extra OnlineVanusa e filhos

Informações: EXTRA

Avô com Alzheimer decora letra da música do neto e vídeo viraliza na web

O jovem Lucas Laypold, de 20 anos, publicou em sua conta no twitter uma gravação em que canta, ao lado do avô, uma música feita especialmente para o idoso, que tem Alzheimer há cerca de 4 anos. O curioso é que, apesar de ter Alzheimer o idoso decorou a canção inteirinha e canta junto com o neto, que é de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Na letra da música, Lucas fala sobre o esquecimento progressivo enfrentado pelo avô nos últimos anos. “Vê se não me esquece mais. Eu estava lembrando de lembrar você de acordar só quando o dia amanhecer. Vê se não esquece mais. Estou cantando só para te dizer que eu te amo e que a tristeza eu não sei cadê”, diz a canção.

Assista o vídeo: 

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Curta Mais® (@guiacurtamais) em 30 de Nov, 2019 às 5:24 PST

 

Médico brasileiro cria cirurgia capaz de reverter Alzheimer

Médico neurologista brasileiro especializado em Toronto, no Canadá, desenvolveu uma cirurgia capaz de reverter a doença de Alzheimer, responsável pela perda de memória.

Rodrigo Marmo, de 35 anos, realizou a cirurgia dia 11 de dezembro no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, na Paraíba.

A identidade do paciente de 77 anos não foi divulgada, mas já sobre de Alzheimer há dois anos, tendo um quadro leve da doença.

O procedimento se trata, basicamente, de um marca-passo cerebral implantado no paciente. Eletrodos, conectados a uma bateria presa no peito, dão pequenas descargas elétricas no cérebro, estimulando o circuito da memória.

De 11 a 15 dias após a cirurgia, o equipamento é ligado e começam a aparecer os primeiros resultados, conta o médico.

Segundo Rodrigo, 15 dias após a cirurgia o paciente já volta a se lembrar de caminhos, seu vocabulário melhora e ele fica mais atento às conversas.

O Implante de Estimulador Cerebral Profundo, aparelho ‘instalado’ no paciente, foi inicialmente usado para outra doença: o Mal de Parkinson, responsável pelo tremor constante do corpo.

Desde 2008, vários testes e cirurgias foram realizadas utilizando o método e hoje ela já não é mais considerada experimental.

Apesar da melhora significativa na qualidade de vida do paciente, Rodrigo alerta que o implante não significa a cura do Alzheimer. Muito estudo ainda deve ser feito sobre a doença.