Enel Goiás é vendida por R$ 1,6 bi

Na noite desta quinta-feira (22), a Equatorial Energia fechou a compra da CELG-D, a distribuidora de energia de Goiás, por R$ 1,6 bilhão e assumindo a dívida líquida de R$ 5,9 bi reportada em março deste ano, o último balanço publicado. As informações são do portal Brazil Journal.

Em 2018, um ano depois de comprar a CELG-D por R$ 2,2 bi, a Enel reconheceu uma base de ativos regulatória (RAB) de R$ 3 bi. Desde então, a empresa italiana investiu cerca de R$ 5 bilhões, o que sugere que a RAB atual seja de pelo menos R$ 8 bi.

A Equatorial – que levantou R$ 2,8 bilhões em fevereiro à R$ 23,50/ação – vai pagar a compra usando parte de seus mais de R$ 10 bilhões em caixa. Com a aquisição, a Equatorial finca sua bandeira em Goiás, que ostenta muita demanda reprimida por energia depois de anos de subinvestimento.

Entre 2010 a 2020, o estado cresceu substancialmente acima do Brasil em boa parte graças à força do agronegócio. Apesar de ter acelerado investimentos para fazer um catch-up, a Enel se viu numa situação política delicada quando começou a faltar energia em Goiânia diversas vezes por dia, além de inúmeros blackouts em várias cidades.

Esta é a sétima aquisição de uma distribuidora pela Equatorial, uma empresa que fez sua reputação em cima de turnarounds complexos no Brasil profundo. O modelo de gestão da Equatorial já foi aplicado no Maranhão (2004), Pará (2012), Piauí (2018), Alagoas (2019), Rio Grande do Sul e Amapá (2021). Mas a aquisição da CELG-D é a maior já feita pelo grupo em distribuição de energia – e tem um dos maiores retornos projetados da história da Equatorial, de acordo com o jornal, sem fornecer números.

 

Imagem: Reprodução Jornal Opção

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James Blunt fica com 20% dos direitos autorais da música brasileira “Coração Cachorro”

“Auuuuuuuuuuu/Late, coração cachorro, late, coração.” Seja no TikTok, na rádio, no streaming ou na rua, você possivelmente já ouviu esse forró na voz da dupla Ávine e Matheus Fernandes. “Coração Cachorro” toca na festa de música pop, no supermercado, na timeline das redes sociais e na casa do seu irmão. Até no Reino Unido. E foi lá que a canção despertou a atenção do cantor britânico James Blunt, que fechou um acordo para ficar com 20% dos direitos autorais da música.

Composta por Daniel dos Versos, Fellipe Panda, PG do Carmo, Riquinho da Rima, Breno Lucena e Felipe Love, a música mais tocada no Brasil hoje usa no refrão um trecho de “Same Mistake”, de James Blunt. Incialmente, os autores do hit brasileiro de 2021 não admitiram o plágio, apenas que seria uma “citação” ao sucesso de 2007 do britânico.

Mas foi preciso um acordo extrajudicial acompanhado pelo advogado de James Blunt para resolver o problema. O cantor passa a ser incluído como um dos autores de “Coração Cachorro” e receberá 20% da renda dos direitos autorias da música. A Medalha Editora, que administra a carreira dos seis compositores brasileiros, confirmou a negociação.

No dia 26 de outubro, James Blunt até brincou com o refrão da música brasileira e escreveu que enviaria os dados bancários aos seis compositores de “Coração Cachorro”. Ninguém sabia à época se era ou não brincadeira.

Confira a música da dupla:

 

*Fonte Jornal A Redação

Imagem: Reprodução

 

UFG fecha acordo com Marinha do Brasil para criação de robô expedicionário

A Universidade Federal de Goiás, por meio da Faculdade de Ciências e Tecnologia do Câmpus Aparecida (FCT/UFG), assinou um acordo de cooperação técnica com o Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CTecCFN), organização militar pertencente ao setor Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN), que é responsável por elaborar e executar os projetos de ciência, tecnologia e inovação da Marinha do Brasil.

Por intermédio do CTecCFN, a Marinha do Brasil celebrou este acordo com a UFG, reconhecendo a infraestrutura e o capital humano existentes na universidade, com o propósito inicial de desenvolver um protótipo de “robô expedicionário”, valendo-se também das infraestruturas laboratoriais e corpo de pesquisadores de seus próprios sistemas de ciência, tecnologia e inovação. O contato partiu da UFG por iniciativa do Prof. Dr. Solon Bevilacqua, do curso de Engenharia de Produção da FCT, que solicitou uma visita ao Corpo de Fuzileiros

Navais para entender as demandas de plataformas robóticas para atividades de combate. Para o comandante do CTecCFN, Capitão de Mar e Guerra Celio Litwak Nascimento, a UFG se mostrou capaz e interessada em desenvolver uma parceria com a Marinha do Brasil para que essas demandas fossem atendidas.

O primeiro projeto

O projeto inicial prevê a criação de um protótipo do “robô expedicionário”, uma plataforma de sensoriamento voltada para as tarefas de reconhecimento de infantaria, engenharia e operações especiais, que no futuro permitirá o desenvolvimento de ações de reconhecimento operado remotamente, preservando a integridade física do operador.

As atividades deste primeiro projeto já começam em janeiro de 2022, com duração prevista de 18 meses, e envolverão o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha do Brasil (SCTMB), por intermédio da Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação da Marinha (ICT-MB) – Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais, nas áreas de modelagem, manufatura aditiva, mecânica e mecatrônica, para o desenvolvimento do protótipo que será submetido a testes sob a coordenação do Comando do Material de Fuzileiros Navais (CMatFN). Na UFG, o plano de trabalho do projeto prevê a abertura de um edital de seleção para cinco bolsistas em breve.

Além do ganho operacional da força naval, de acordo com o comandante do CTecCFN, Capitão de Mar e Guerra Celio Litwak Nascimento, essa parceria incrementará o relacionamento institucional, permitirá que a UFG possa conhecer melhor as demandas tecnológicas da Marinha do Brasil e, diante de suas linhas de pesquisa, possa participar de outros projetos das tropas de Fuzileiros Navais. Além disso, os projetos pretendem também ser úteis para a sociedade civil e para os órgãos estaduais de segurança pública. “A tradicional UFG possui expertise em tecnologias ditas disruptivas, tais como a robótica e a inteligência artificial, sendo estas tecnologias fundamentais para garantir a visão de futuro da Marinha em ser uma força moderna e com alto grau de independência tecnológica”, aponta o comandante.

Na visão do Prof. Solon Bevilacqua, a parceria com a Marinha do Brasil abre um novo segmento para pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos na área da defesa para a UFG, já que o robô será utilizado em missões de risco. “ Esse é um horizonte para a pesquisa que ainda não tínhamos na UFG. Daqui a pouco, a Marinha pode estar utilizando esse robô em missões humanitárias como as que o Brasil faz no Haiti, Moçambique, Angola e no Brasil, em situações de desabamento ou sequestro, por exemplo”, explica o docente.

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‘Precisamos chegar a um acordo urgentemente’, diz Caiado ao marcar reunião com 32 prefeitos nesta segunda-feira

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, afirmou em seu twitter na tarde deste domingo (17), que tem uma reunião por videoconferência com 32 prefeitos amanhã, às 18h, para tentar um acordo. “Vou ouvir de cada prefeito sugestões e ações que possam ser tomadas. E me colocar à disposição para viabilizá-las. Conforme foi divulgado, eu tinha uma proposta na semana passada que não foi aceita. Precisamos chegar a um acordo urgentemente e resguardar a vida de nossa população”, escreveu. 

Caiado ainda lembrou sobre a necessidade de garantir leitos nos hospitais de Porangatu, uma das cidades preocupantes. “Precisamos garantir a Porangatu, que está no eixo da rodovia Belém-Brasília, e a todo o norte do Estado, Vale do Araguaia, condições de atendimento. Assim como fizemos em Luziânia, no Entorno do DF”, afirma.

 

Indústria terá que reduzir açúcar de alimentos em mais de 60%

O governo brasileiro assinou hoje (26) acordo com a indústria de alimentos para reduzir o consumo de 144 mil toneladas de açúcar até 2022. Isso representa, por exemplo, uma redução de até 62,4% do açúcar presente hoje em biscoitos.

“Estamos gradativamente melhorando a saúde da nossa população”, diz o ministro da Saúde, Gilberto Occhi. “Dentro do que a OMS [Organização Mundial da Saúde] recomenda, vamos buscar sempre que o cidadão tenha informação e, gradativamente, com a redução do nível de açúcar desses alimentos, eles se tornarão mais saudáveis.”

De acordo com o Ministério da Saúde, os brasileiros consomem, em média, 80 gramas de açúcar por dia, o que equivale a 18 colheres de chá. A maior parte, 64% desse consumo, é de açúcar adicionado ao alimento. Os outros 36% tratam-se do açúcar presente nos alimentos industrializados.

A meta, seguindo a recomendação da OMS, é reduzir o consumo de açúcar, por pessoa, para 50 gramas por dia, o equivalente a cerca de 12 colheres de chá de açúcar. Se possível, esse consumo deverá ser reduzido para 25 gramas, aproximadamente, 6 colheres de chá.

Segundo a OMS, o consumo de açúcar deve ser equivalente a até 10% do total das calorias diárias. Se possível, deve chegar a 5% das calorias diárias.

De acordo com o Ministério da Saúde, maus hábitos como alimentação inadequada, além de tabagismo, inatividade física e uso nocivo do álcool aumentam a obesidade em mais de 60%, o diabetes em homens em 54% e em mulheres, 28%. A estimativa de casos de câncer aumenta em 27,6% com esses hábitos.

Segundo o ministro, é necessária também a conscientização da população, que é a responsável pela adição de açúcar nos alimentos. “[O acordo assinado] é uma parte, que é papel do Estado e da indústria, procurar oferecer ao cidadão alimentos mais saudáveis para que possa evitar doenças crônicas não transmissíveis”.

Porcentagens de redução

O acordo foi firmado com a indústria brasileira que se compromete a reduzir o açúcar em cinco categorias de alimentos: bebidas açucaradas, biscoitos, bolos e misturas, achocolatados e produtos lácteos.

As metas serão monitoradas a cada dois anos e valerão para os produtos em cada uma das categorias que têm a maior quantidade de açúcar consumido pela população. Até 2022, os bolos reduzirão até 32,4%; as misturas para bolos, 46,1%; as bebidas açucaradas, 33,8%; os produtos lácteos, 53,9%; os achocolatados, 10,5%; os biscoitos, 62,4%.

Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Wilson Mello, os termos do acordo assinado hoje foram discutidos ao longo do último ano. Desde 2007, vários acordos com a indústria são firmados para tornar os alimentos mais saudáveis. Primeiro, de acordo com Mello, foi pactuada a redução de gordura trans, depois, do sal.

“[Vamos] movimentar toda a indústria para que reduza, dentro do maior nível possível, os índices de açúcar nos alimentos. Fizemos isso com o sódio e vamos fazer com os açúcares”, diz. “É um compromisso, assinado agora, mas é movimento que vem sendo feito nos últimos anos sob demanda do próprio consumidor”.

Assinaram o acordo o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que fará o monitoramento, a Abia, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcóolicas, a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados e a Associação Brasileira de Laticínios. (Via EBC)

Novo Acordo Ortográfico do português é válido a partir de 2016. Confira o que mudou:

Minissaia ou mini-saia? Jibóia ou jiboia? Linguiça ou linguïça? Muitas palavras que estávamos habituados a escrever agora vão mudar. É que o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, mais conhecido por bagunçar os hifens e assassinar os acentos diferenciais agora está oficialmente em vigência. A língua portuguesa assumiu aqui no Brasil as novas regras propostas pelo Acordo desde o dia 01 de janeiro de 2016.

Inicialmente previsto para implementação em 2013, o governo adiou a medida para alinhar o cronograma com outros países lusófonos e dar mais um tempinho para que a população se adaptasse às mudanças. Segundo informações do Portal Brasil, com a medida, haverá alterações em 0,8% dos vocábulos no Brasil e 1,3% em Portugal.

Criado para padronizar a ortografia da língua portuguesa, facilitar o intercâmbio cultural e científico entre os países que compartilham a língua e ampliar a divulgação do idioma e da literatura pelo mundo, o Acordo foi assinado em 1990 entre os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que atualmente incluem Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Para os que ainda não se adaptaram às mudanças, a Academia Brasileira de Letras (ABL) lançou um aplicativo gratuito que promete ajudar no processo. Chamado de “Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp)”, o aplicativo permite consultar mais de 400 mil verbetes que seguem as novas regras de ortografia. O aplicativo está disponível para dispositivos Androis e iOS.

Confira abaixo um guia com as principais alterações sofridas pela língua portuguesa no Brasil. O manual foi elaborado pelo Portal Brasil, disponível aqui.

 

Alfabeto

Hoje tem 23 letras, agora passa a ter 26. O k, w e y voltam ao alfabeto oficial, porque o acordo entende que é um contra-senso haver nomes próprios e abreviaturas com letras que não estavam no alfabeto oficial (caso de kg e km).

Além disso, são letras usadas pelo português para nomes indígenas (as línguas indígenas são ágrafas, mas os linguistas estudiosos desses idiomas assim convencionaram). Na prática: nenhuma palavra passa a ser escrita com essas letras – “quilo” não passa a ser “kilo” – por serem “pouco produtivas” ao português.

Somem da ortografia

Trema

Somem de toda a escrita os dois pontos usados sobre a vogal “u” em algumas palavras, mas apenas da escrita. Assim, em “linguiça”, o “ui” continua a ser pronunciado. Exceção: nomes próprios, como Hübner.

Acento diferencial

Também desaparecem da escrita. Portanto, pelo (por meio de, ou preposição + artigo), pêlo (de cachorro, ou substantivo) e pélo (flexão do verbo pelar) passam a ser escritos da mesma maneira. Exceções: para os verbos pôr e pode – do contrário, seria difícil identificar, pelo contexto, se a frase “o país pode alcançar um grande grau de progresso” está no presente ou no passado.

Acento circunflexo 

Desaparece nas palavras terminadas em êem (terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo de crer, ver, dar…) e em oo (hiato). Caso de crêem, vêem, dêem e de enjôo e vôo.

Acento agudo

1 – Nos ditongos abertos éi e ói, ele desaparece da ortografia. Desta forma, “assembléia” e “paranóia” passam a ser assembleia e paranoia. No caso de “apóio”, o leitor deverá compreender o contexto em que se insere – em “Eu apoio o canditato Fulano”, leia-se “eu apóio”, enquanto “Tenho uma mesa de apoio em meu escritório” continua a ser escrito e lido da mesma forma.

2 – Desaparecem no i e no u, após ditongos (união de duas vogais) em palavras com a penúltima sílaba tônica (que é pronunciada com mais força, a paroxítona). Caso de feiúra.

Uso do Hífen

Deixa de existir na língua em apenas dois casos:

1 – Quando o segundo elemento começar com s ou r. Estas devem ser duplicadas. Assim, contra-regra passa a ser contrarregra, contra-senso passa a ser contrassenso. Mas há uma exceção: se o prefixo termina em r, tudo fica como está, ou seja, aquela cola super-resistente continua a resistir da mesma forma.

2 – Quando o primeiro elemento termina e o segundo começa com vogal. Ou seja, as rodovias deixam de ser auto-estradas para se tornarem autoestradas e aquela aula fora do ambiente da escola passa a ser uma atividade extraescolar e não mais extra-escolar.

 

Reproduzido de Portal Brasil. Original disponível aqui.