Incêndio destrói todo acervo de Zezé Di Camargo & Luciano em Goiânia

O cantor sertanejo Luciano usou as redes sociais, nesta segunda-feira (24/4), para contar que um incêndio em um galpão que fica em Goiânia destruiu todo o acervo que ele guardava da dupla com o irmão, Zezé Di Camargo.

Em uma publicação no Instagram, o cantor contou que no local guardava desde os discos de ouros dados à dupla até presente de fãs ao longo dos mais de 30 anos de carreira.

O incêndio aconteceu há algum tempo, mas só se tornou público agora. Ele disse, ainda, que está tendo ajuda de fãs para reconstruir o acervo. “Alguns fãs ficaram sabendo da história e resolveram me ajudar a resgatar algumas coisas”, contou.

 

 

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Professor da UFG expõe obras em ruínas na cidade; veja

Por trás dos escombros de uma cidade, há uma história a ser contada, que quase sempre se perde, assim que desaparecem os restos do que um dia foi uma construção. Com o olhar sensível aos prédios demolidos na cidade, o professor da Faculdade de Artes Visuais (FAV) da Universidade Federal de Goiás (UFG), Glayson Arcanjo de Sampaio, elaborou a exposição “Des-arquivos”.

A mostra pode ser apreciada até o dia 31 de julho de forma online pelo Museu Universitário de Arte da Universidade Federal de Uberlândia (MUnA/UFU). A exibição das obras permite ao espectador um passeio pelas ruínas por meio dos desenhos, vídeos e fotografias realizados pelo artista no interior das casas e nas edificações.

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De forma intencional, elas geram a reflexão sobre as relações fluidas do mundo contemporâneo, sobre a dinâmica das grandes cidades e a relação entre o tempo, o espaço e a matéria.

Também levantam o debate sobre “as especulações e os mercados imobiliários, o número excessivo de imóveis vazios nos centros das cidades e, contraditoriamente, a falta de moradia para as pessoas”, afirma o artista.

A exposição é resultado dos processos criativos e trabalhos artísticos do professor Glayson Arcanjo realizados ao longo de 10 anos, entre 2007 e 2017, nas cidades de Belo Horizonte, Uberlândia, Prata (MG), Goiânia (GO), Campinas e São Paulo (SP), e que também foram base para a sua pesquisa de doutorado “Em demolição: notas sobre desenho, processo e lugar”, realizada no Instituto de Arte da Unicamp.

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“As investigações foram motivadas pela necessidade de melhor compreender as questões que envolvem as transformações das matérias e a passagem do tempo, e flertam com as condições específicas da ruína em um dado espaço em demolição”, afirma o professor. 

Os trabalhos, segundo Glayson, levaram ele a refletir, inclusive, sobre o próprio trabalho do artista, professor e pesquisador imerso em seu processo de criação em arte. 

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A proposta de expôr as intervenções artísticas de Glayson Arcanjo foi pensada inicialmente para o formato presencial. Além do MUnA, a exposição foi selecionada para ser exibida também no Centro Cultural da UFG e no Centro Cultural da UFMG.

“Todas seriam realizadas em 2020, mas foram adiadas por conta da necessidade do distanciamento social e fechamento dos espaços públicos com a pandemia”, conta o artista.

Com a proposta da exibição virtual, o artista repensou a abordagem e se deparou com a ideia de “abrir os arquivos”, como imagens, textos, fotografias, desenhos, objetos coletados nas demolições. 

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Nesse sentido, a exposição foi concebida para o espaço virtual em diálogo com a artista e pesquisadora, Paula Almozara, que assina o texto de apresentação da exposição, e com o artista e professor da UFU, Douglas de Paula, responsável pela diagramação e design da experiência virtual.

De acordo com Glayson, foi criado um ambiente que possibilitou, inclusive, a exibição de trabalhos preparatórios que fizeram parte da pesquisa de campo e do trabalho em ateliê, como desenhos e notas produzidas em cadernos de desenho, livros de artista e diários visuais. 

“Também selecionei algumas imagens de trabalhos que nunca havia mostrado ou, em alguns casos, que foram adaptados ao formato do ambiente virtual”.

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Fonte: Jornal UFG

Imagens: Reproduzidas do acervo

Rita Lee será homenageada com exposição no Museu de Imagem e Som

“Chega mais, chega mais!” A rainha do rock nacional será homenageada mais uma vez. A vida e a carreira de Rita Lee, que está tratando um tumor no pulmão, serão temas de uma exposição prevista para o segundo semestre no Museu de Imagem e Som (MIS), em São Paulo.

Com direção artística de Guilherme Samora e curadoria de João Lee, filho da cantora, o acervo da artista ficará disponível para visitação em uma mostra exclusiva.

“Convido vocês a darem uma espiada nas lembranças que minha mãe guardou dos seus 50 anos trabalhando com música por este mundo afora, quando subia no palco e dividia com o público suas peripécias, cantando e dançando. Tempos inesquecíveis, maravilhosos e divertidos”, disse João em declaração à colunista Sonia Racy. 

Em suas redes sociais, Rita compartilhou a novidade com empolgação e publicou uma foto em seu acervo, cercada de figurinos ousados que fizeram parte de sua trajetória artística:

Mais detalhes e informações sobre ingressos serão divulgadas em breve. Seguindo os protocolos em meio a pandemia, a exposição limita a quantidade de visitantes simultâneos.

Recentemente, Rita Lee foi diagnosticada com um tumor primário no pulmão esquerdo, após passar por exames de rotina no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Em 2010, a cantora retirou as mamas, aconselhada pela ginecologista para evitar um possível câncer, já que ela perdeu a mãe por causa do câncer, e tinha o risco alto de desenvolver a doença.

“Minha ginecologista aconselhou a retirada das mamas, algo que não fez muita diferença, uma vez que as minhas já eram pequenas”, contou a cantora, em entrevista à revista “IstoÉ”, em setembro de 2010. “Prefiro ficar sem peitos e tranquila a ficar com eles e paranoica”, afirmou ela, que decidiu não reconstituir as mamas.

Em 2013, Rita falou sobre o assunto nas redes sociais ao comentar o caso da atriz Angelina Jolie, que havia se submetido a uma dupla mastectomia. “Baita fuzuê com as tetas de Angeline Jolie, tal procedimento se faz há séculos“, postou ela no Twitter na ocasião. Vida longa, Rita!

UFG disponibiliza tour virtual em 360º do seu Museu Antropológico

Em comemoração aos 50 anos do Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás (MA-UFG), a exposição “Redes, saberes e ocupações”, que até então era para ser apreciada presencialmente, agora tem um tour virtual em 360° que possibilita ao visitante conhecer as exposições do museu sem sair de casa. Devido, também à necessidade de distanciamento social no enfrentamento à pandemia de Covid-19, as equipes do MA e do Digital Lab da UFG encontraram essa alternativa.

O acervo do museu está disponibilizado na Plataforma Tainacan, onde se pode ver também algumas coleções do museu já digitalizadas.

A Tainacan foi escolhida por ser uma ferramenta pensada dentro da UFG. Para ver a exposição, é preciso acessar o site museu.ufg.br e a aba “Exposições”, onde deve-se clicar no menu “Redes, saberes e ocupações”.

Lá, existem os quatro módulos que compõem a exposição: Jardim das Descobertas, Expressões Culturais, Redes e Ocupações, e Pessoas e Saberes.

Ao clicar em Jardim das Descobertas, o visitante verá uma caixa de vídeo em que poderá direcionar o seu olhar em 360° para visualizar a cena registrada do ponto em que está e também seguir para frente e adentrar o prédio que abriga o museu. Há placas com informações a respeito da exposição que são ampliadas com um clique sobre elas.

Durante o evento de lançamento do acervo digital e do tour 360°, a vice-diretora do MA, Rossana Klippel, explicou que uma primeira versão da visita on-line já está disponível, mas que ela estará em constante transformação com e para os públicos.

“A gente vai inserir recursos de áudio e de vídeo e receberemos sugestões. Estão previstas algumas oficinas vinculadas aos módulos, que serão lançados a cada 15 dias. O primeiro módulo está aberto para que o público conheça como se dá essa possível visitação do museu e nos apresenta demandas de atividades educativas. Essa visualização por parte do público será essencial para que a gente possa melhorar o serviço”, pontua.

A coordenadora de Museologia do MA, Mayara Domingues Monteiro, acredita que a virtualização do acervo e da exposição foi impulsionada pela pandemia, mas que essa demanda já era percebida antes pois há uma necessidade de ocupação dos espaços virtuais por parte das instituições. “Esses lançamentos são uma grande conquista pois dão visibilidade para o nosso trabalho, para o museu em si, para os acervos, e são uma extroversão dos conhecimentos produzidos ali por tantas pessoas”, afirmou.

O primeiro módulo da exposição é o Jardim das Descobertas, onde o visitante pode conhecer a parte externa do Museu Antropológico. O técnico de laboratório Rafael Lemos de Souza atua na área de Arqueologia do museu e explica que o sítio-escola Jardim das Descobertas foi criado com finalidades didáticas para atender alunos do ensino fundamental ao superior que tenham interesse em aprender sobre a cultura material na arqueologia e na antropologia.

Outros espaços do museu também merecem destaque, como a Biblioteca Seccional do MA. É o que defendeu a responsável pela coordenação desse setor, Silvânia Batista de Amorim: “Convidamos vocês a conhecerem a primeira exposição virtual do museu, mas também o acervo da biblioteca do MA-UFG, que trabalha com as temáticas de Antropologia, Museologia, Arqueologia, estudos de gênero e sexualidade. Devido à pandemia, o atendimento na biblioteca é feito por meio de agendamento disponível no site”.

Criada na UFG com apoio do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), a plataforma Tainacan é uma ferramenta para WordPress que permite a gestão e a publicação de coleções digitais para repositórios.

O Conselho Diretor do Museu Antropológico aprovou, em 2019, o uso da plataforma Tainacan como base documental digital dos acervos etnográficos e arqueológicos do órgão. Para gerir a plataforma, o MA tem o apoio do Laboratório Multiusuário de Computação de Alto Desempenho (LaMCAD), da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI) e do Centro de Recursos Computacionais (CERCOMP).

Estudante de Goiânia pinta aquarelas do art déco a fim de valorizar o acervo da capital

Um movimento artístico deixou Goiânia mais elegante e com muita história pra contar. Estamos falando do Art Déco (pronuncia-se ‘ár decô’), estilo que nasceu em 1920 na França, mas que conquistou os goianos. Não é a toa que Goiânia é segunda cidade com o maior acervo do movimento, ficando atrás apenas de Miami.

Ao todo são vinte e dois prédios e monumentos de Art Déco em Goiânia tombados pelo Iphan (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), fora outros prédios da cidade que também possuem características desse estilo arquitetônico.

Uma estudante goiana homenageou estes prédios da capital de uma forma artística: pintando aquarelas. Luisa Alves está no nono período de arquitetura e resolveu pintar  para um trabalho na faculdade, onde a proposta é o estudo da Art Déco em Goiânia.

Ao publicar no Twitter pela primeira vez, Luisa viu uma boa repercussão das artes e a incentivou a continuar.

Luisa conta que escolheu a aquarela para difundir a técnica, mas o principal era valorizar o acervo goiano: “Como forma de popularizar a técnica de desenho em aquarela e ainda valorizar o acervo Art Déco da capital, decidi divulgar os desenhos a fim de retomar o sentimento de pertencimento e memória aos habitantes da região.

 

A estudante publica as aquarelas em seu Instagram e o processo de crianção no TikTok. Além das imagens, Luisa conta um pouco da história de cada monumento sempre com um gatilho para que as pessoas valorizem, de fato, a riqueza do nosso acervo.

Veja como é o processo de criação:

Prefeitura revitaliza acervo Art Déco em Campinas e no centro histórico de Goiânia

Como presente de aniversário pelos recém completados 209 anos, o histórico bairro de Campinas está sendo revitalizado em vários pontos. Um dos principais ícones da região, o Coreto da Praça Joaquim Lúcio, foi entregue à população novinho em folha. A prefeitura vai iniciar, neste ano a revitalização da Biblioteca Cora Coralina, localizada na Avenida 24 de Outubro, e do Campinas Palace Hotel, erguido na década de 70. As obras ocorrerão paralelas à reforma do Coreto da Praça Cívica e do Relógio da Avenida Goiás. A região de Campinas tem um dos mais importantes acervos Art Déco de Goiânia que conta com o maior número de monumentos nesse estilo arquitetônico do mundo, atrás apenas de Miami (EUA).

O objetivo é valorizar o Acervo Arquitetônico e Urbanístico Art Déco de Goiânia, tombado em 2003 e um dos mais importantes e representativos do mundo. O conjunto possui 22 edifícios e monumentos públicos concentrados na região central da cidade.

Campinas e outros 24 bairros que compõem a região recebem intervenções nos projetos paisagístico das praças e canteiros e ações de limpeza pública.

Em junho, a antiga Estação Ferroviária, no Centro, foi entregue após passar por uma total revitalização.

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COMA: Sem atores ou set de filmagem, banco de imagens produz série apenas com o seu acervo

Já pensou conseguir criar uma série completamente fora dos padrões? Sem atores, sem um set de filmagem e até mesmo uma câmera para realizar as gravações? Indo contra tudo o que acreditamos ser necessário para executar uma produção gráfica, um dos bancos de imagens mais conhecidos do momento usou o seu repertório para tornar isso possível.

Desenvolvido pelo Getty Images, em parceria com a agência AlmapBBDO, os três episódios foram exibidos no YouTube no final do mês de abril deste ano. Intitulada como ‘Coma’, a série é um copilado de imagens e vídeos do banco de dados da plataforma e se tornou a sua primeira produção, feita 100% com o seu acervo.

Na história, você vai poder acompanhar a vida de David, um homem em coma que não sabe quem é nem mesmo como foi parar alí. De forma completamente sarcástica, é possível acompanhar o seu desenvolvimento e a sua tentativa de compreender o seu estado!

 

 

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Capa: Print / Getty Images – Coma