‘Sempre senti uma receptividade muito clara e bonita no público de Goiânia’, afirma Maria Gadú em entrevista ao Curta Mais

Adelina Lima
Por Adelina Lima
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(Foto: artedeguily)

Cantora e compositora, Maria Gadú é uma das maiores revelações da nova MPB. Duas vezes indicadas ao Grammy Latino, Maria Gadú já dividiu o palco com nomes como Caetano Veloso, Sandy, Tonny Bennet e Alicia Keys. Seus discos “Maria Gadú” e “Mais uma página” alcançaram certificação de platina, com mais de 150 mil cópias vendidas. Guelã, lançado em 2015, já tem mais de 30 mil cópias vendidas. No dia 20 de maio, no Teatro Rio Vermelho, a partir das 21h, a cantora chega a Goiânia, em um show promovido pelo Curta Mais. O Curta Mais por Menos já tem ingressos promocionais abaixo da meia-entrada por valores a partir de R$50, à venda online pelo Curta Mais por Menos (compre aqui) e na nossa loja, no Piso G1 do Shopping Bougainville (atendimento de segunda a sábado das 10h às 19h).

Em entrevista exclusiva ao Curta Mais, a cantora contou que morre de vontade de participar de um festival goiano de música chamado Vaca Amarela, e que sente uma receptividade muito clara e bonita no público da cidade de Goiânia. Confira a entrevista na integra:

Com sucesso que tem feito no Brasil, Maria Gadú certamente têm muitas histórias para contar, alguma experiência em Goiânia ou em Goiás, a qual ela possa compartilhar com os fãs goianos?
Maria Gadú – Já fui algumas vezes a Goiânia e sempre fui muito feliz. Por várias vezes um fã querido pintava quadros durante nossos shows. Era muito massa isso. Sempre senti uma receptividade muito clara e bonita no público da cidade. Essas coisas fazem a gente voltar pra casa com a sensação de dever cumprido.

 

Curta Mais, é o maior guia de turismo do Centro Oeste, queremos saber da Maria Gadú, três lugares que ela gosta de passar as férias?
Maria Gadú – Meu lugar preferido no mundo é a Ilha Grande. Uma ilha linda no litoral do Rio de Janeiro onde morei na infância e onde passo todo meu tempo livre. Me sinto em paz lá no meio da natureza, andando no meio da mata atlântica preservada, sem celular, sem internet, lendo e bebendo cerveja. Depois, gosto muito de viajar. Gosto de conhecer lugares novos,sempre. Mas visitar meus amigos em Valpolicella, cidade onde morei na Itália é sempre um programa lindo. Lá é uma região rural de muitas vinícolas. Outro lugar que gosto muito de visitar é Pernambuco. Sou casada com uma Pernambucana e sempre que podemos vamos até lá. Viver a cultura ancestral e forte de Recife ou chorar de emoção com o nascer do sol na praia de Carneiros é muito bom.

 

Quem são o (s) ídolo (s) de Maria Gadú?
Maria Gadú: Tenho muitos ídolos. Sem miséria. Desde os que são explícitos como: Caetano Veloso, Marisa Monte, Milton Nascimento, até meus xodós do peito como: Mayra Andrade, José Eduardo Agualusa (escritor angolano), Erri de Luca (escritor italiano), Pedro Almodóvar, Johann Sebastian Bach e Bruce Lee.

 

Se não fosse, cantora, o qual carreira teria seguido?
Maria Gadú: Complicado responder essa pergunta. Ela fica muuuito na casa da hipótese pra mim por que eu nunca tentei outra profissão. Faço música desde pequena e sempre me supriu. Tanto de felicidade, satisfação e estimulo quanto financeiramente. Acho que talvez seria cozinheira, ou produtora. Sei lá.

 

Ao longo de sua carreira você fez parcerias com grandes artistas nacionais e internacionais – Ana Carolina, Sandy, Caetano Veloso, Eagle-Eye, Tony Bennett– existe algum que ainda não teve a oportunidade de trabalhar e junto e gostaria? Qual?
Maria Gadú: Ah por mim eu trabalharia com milhares de pessoas. Tem sido assim. Pessoas de vários estilos diferentes, de várias culturas, folclores. Outro dia tava compondo com o Chico Cesar. Tão magico e diferente. Ele tem uma força mágica. Por essas e outras que eu não me restrinjo.

 

O que mais te inspira na vida – para compor, cantar, viver…?
Maria Gadú: Viver me inspira pra viver. Bem simples assim. E estar viva me dá a oportunidade de me inspirar com tudo e para tudo. Eu canto o que eu vivo, o que eu sonho. Eu vivo o que eu canto.

 

Um sonho que a Maria Gadú tem para realizar.
Maria Gadú: Ir ao Japão e China. Quero muito. Sou de religião nipônica, oro em japonês. Tenho essa vontade grande de estar lá vivendo por um tempinho o oriente.

 

Goiânia tem uma cultura local riquíssima! Existe algum aspecto que você se identifica? Alguma comida típica, música, programa em Goiânia que você aprecia?
Maria Gadú: Gosto muito da comida de forma geral. Confesso que morro de vontade de ir ao Vaca Amarela. Acho o festival massa com o line up sempre maravilhoso.

 

Quais são os próximos projetos da carreira de Maria Gadú?
Maria Gadú: Estou me programando pra gravar um DVD e depois álbum novo. Esses são meus planos.

 

O público goianiense é um público caloroso. Mande um recado para os fãs.
Maria Gadú: Mando sempre um beijo e um abraço apertado e digo que será um prazer, como sempre, me divertir com vocês.

 

Ping-Pong

– Uma comida.
Ramen.

– Um livro.
Fernão Capelo Gaivota 

– O que te deixa muito irritada?
Inflexibilidade, falta de tolerância.

– Seu perfume favorito.
Cheiro de café feitinho.

– Um artista que já se foi, que você gostaria de ter conhecido.
William Shakespeare. 

– A celebridade mais bonita do Brasil é…
A Mata Atlântica.

– Uma praia do Brasil.
Praia da Crena, Ilha Grande, Rio de Janeiro.

– Uma mania que você tem.
Tenho mania de ter muitas manias.

– E por último: vai ter impeachment?
Teve Golpe.

 

 

 

“Guelã” com Maria Gadú
Quando: 20 de maio
Que horas: 21h
Onde: Teatro Rio Vermelho – Rua 4, N1400, Setor Central

Ingressos: Inferior Premium (Filas A a M) R$240 Inteira | R$120 Meia | R$110 Curta Mais por Menos
Inferior Plus (Filas N a T) R$200 Inteira | R$100 Meia | R$90 Curta Mais por Menos
Superior Central R$160 Inteira | R$80 Meia | R$70 Curta Mais por Menos
Superior Lateral R$120 Inteira | R$60 Meia | R$50 Curta Mais por Menos
Ponto de venda: Curta Mais (piso G1 do Shopping Bougainville), online pelo Curta Mais por Menos: compre aqui.
Mais informações: 3931-0505 e 3091-3399