Os saltos altos têm uma história interessante e surpreendentemente longa, com evidências de estilos de calçados semelhantes que datam de muitos séculos. Acredita-se que os saltos altos foram inicialmente projetados para uso funcional, e não estético.

A primeira evidência do uso de saltos altos pode ser encontrada na antiga civilização persa, por volta de 3500 a.C., onde eles eram usados por homens em cavalos para ajudar a fixar seus pés nos estribos. Este uso militar foi onde o conceito de saltos altos se originou.

Os saltos altos foram introduzidos na Europa no século XVI pela corte do Rei Luís XIV da França, onde homens e mulheres usavam saltos como um símbolo de status. Durante esse tempo, os saltos eram frequentemente associados à nobreza, pois a habilidade de andar de saltos altos era vista como uma demonstração de poder e luxo, já que quem usava saltos certamente não realizava trabalho físico.

Na era vitoriana, os saltos tornaram-se mais associados à feminilidade. Durante o século XIX, o uso de saltos altos começou a ser visto como impróprio para homens, mas apropriado e atraente para mulheres.

No século XX, o salto alto tornou-se cada vez mais popular na moda feminina, e vários estilos e alturas de saltos foram introduzidos. Durante esse período, os saltos altos começaram a ser associados não apenas com o poder feminino, mas também com a sexualidade.

Hoje, os saltos altos são um elemento comum da moda feminina ao redor do mundo, embora sejam frequentemente objeto de debate devido a questões de conforto, saúde e equidade de gênero.

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