Rihanna cancela show em Nice na França após ataque terrorista de caminhão

A cantora já estava na cidade quando um caminhão atingiu centenas de pessoas

Marcelo Albuquerque
Por Marcelo Albuquerque
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A cantora pop Rihanna cancelou uma apresentação marcada para esta sexta-feira (15) na cidade francesa de Nice, depois que um agressor usou um caminhão para avançar sobre uma multidão durante a comemoração do feriado do Dia da Bastilha, matando ao menos 84 pessoas.

“Devido aos acontecimentos trágicos… meu show… não irá adiante como planejado”, escreveu Rihanna em sua página de Instagram. “Nossos pensamentos estão com as vítimas e suas famílias.”

Rihanna, que já estava na cidade no sul de França na quinta-feira à noite, quando um camião abalroou centenas de pessoas, fez saber que se encontra “bem e em segurança”.

O Festival de Jazz de Nice, que deveria começar no sábado, também foi cancelado, de acordo com um anúncio no site oficial.

A produção da sequência do filme “50 Tons de Cinza” está em andamento atualmente no sul da França, e o produtor Dana Brunetti escreveu no Facebook: “Todos foram localizados e estão sãos e salvos… outro dia triste para a França e o mundo.”

Celebridades como a cantora Cyndi Lauper e a estrela de reality show Kim Kardashian West também usaram as redes sociais para expressar sua solidariedade.

 

Atentado

Ao menos 84 pessoas morreram e 18 correm risco de morte depois que um caminhão atingiu uma multidão que celebrava o feriado da Queda da Bastilha, em Nice, no sul da França

Dez crianças estão entre os mortos, segundo autoridades locais.

Motorista foi morto a tiros pela polícia.

Polo antiterrorista do Ministério Público francês começou a investigar o ataque, mas nenhum grupo reivindicou a autoria até agora.

A polícia confirmou a identidade do terrorista. Ele é o franco-tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel, de 31 anos.

Christian Estrosi, governador da região da Côte D’Azur (onde fica Nice), disse que armas e granadas foram encontrados no caminhão.

Presidente François Hollande prorrogou o estado de emergência nacional por três meses. Ele também decretou três dias de luto no país.

O primeiro-ministro Manuel Valls disse que a França “deve aprender a conviver com o terrorismo”, mas que o país deve “permanecer junto, unido”.