Região da 44: o segundo maior polo de moda do Brasil fica em Goiânia

Conheça a história do local que se tornou referência em moda para todo o país

Stella Gontijo Xavier
Por Stella Gontijo Xavier
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A Região da rua 44, em Goiânia, é atualmente o segundo maior polo de moda do Brasil, atrás apenas do Brás, em São Paulo. Mas você sabe como o local que é referência em vendas para todo o país surgiu? Para contar a história da região voltamos a setembro de 1995, especificamente para a transferência do funcionamento da Feira Hippie, antes localizada na Avenida Goiás, para a Praça do Trabalhador, no centro da capital.

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Uma mudança radical na confecção da cidade teve início a partir deste momento, em que a feira triplicou o tamanho e passou a ter mais de 6 mil pontos de vendas. A cidade passou a ser conhecida por todo o centro-oeste, e após poucos anos, já havia sido descoberta por todo o país devido a qualidade e preços atraentes ofertados. A localização no centro do Brasil, abriu portas a sacoleiros e lojistas pela facilidade de acesso, que possibilita comprar aqui para revender em outros estados. E assim, a cada final de semana, mais turistas se dirigiam àquela que na época foi considerada a maior feira a céu aberto da América Latina. 

 

Cinco anos depois, iniciava-se uma transformação que conquistou de vez o país. No ano de 2001, começaram a ser construídas galerias, shoppings e dezenas de hotéis, nas imediações da feira, principalmente na rua 44, e a partir daqui surgiu um novo tipo de comércio que revolucionou Goiânia. O “boom” desses empreendimentos ganhou força com a decadência de outras regiões comerciais, como a Avenida Bernardo Sayão, impulsionando as vendas de confeccionistas da cidade e de municípios próximos.

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A região que abrange três avenidas e nove ruas do setor Norte Ferroviário, de uma hora para outra transformou a cidade que tinha vocação para fabricar roupas, em uma potência da moda que seduziu o Brasil, e ficou conhecida como Região da 44. Antes da pandemia da Covid-19, mais de um milhão de turistas passavam pelo polo de moda todos os meses, movimentando a economia da capital e gerando mais de 160 mil empregos diretos. Atualmente, a região se recupera aos poucos dos impactos causados pelo coronavírus. 

 

Fonte: AER44 – Associação Empresarial da Região da 44 / Fotos: Acervo AER44