Polo de Moda de Goiás é destaque nacional em reportagem do Globo Repórter

Empresários da Região da 44 em Goiânia visam transformar o estado no maior polo de moda do Brasil

Redação Curta Mais
Por Redação Curta Mais
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O incentivo à formação de novas costureiras em Goiás inspira muitas pessoas a começar novas histórias. Como aconteceu com Seu Josebias, morador de Bela Vista, um mecânico industrial que desistiu de sua área de atuação para começar a costurar junto à sua mulher, Anatalina Oliveira.

Sua história foi contada na última edição do Globo Repórter, que foi ao ar na sexta-feira (14), onde o Polo de Moda de Goiás serviu como fonte primária. A reportagem exibiu o crescimento exponencial do setor de vestuário no estado, gerando empregos e transformando vidas.

Ao longo da matéria foram ouvidos o Sindicato das Costureiras de Goiás, o Mega Moda Shopping, maior shopping varejista do Brasil, além de marcas como Sallo Jeans, Balada e Muchacha.

 

Incentivo à confecção

Goiás é o segundo maior polo de moda do Brasil, com investimentos cada vez maiores. Entre as ações que movimentam a moda goiana, está o encadeamento produtivo, comandado pelo Governo estadual. As ações envolvem redes de capacitação e apoio aos trabalhadores e empreendedores.

Como a Consolidação do Cinturão da Moda, que tem por objetivo fomentar a instalação de confecções no Estado. Movimentando a economia goiana na indústria da moda, em conexão com a Região da 44 em Goiânia.

Segundo Carlos Luciano Ribeiro, CEO do Mega Moda, o Centro-Oeste vem aumentando sua força no segmento de confecção e distribuição. Ele aponta ainda que a interiorização da produção é um dos pontos fundamentais para que o estado ganhe força e competitividade.

Outras instituições, como Sebrae, oferecem cursos para formação de novos costureiros e estimulam a produção de moda autoral em Goiás. Como exemplo desse apoio está o Amarê Fashion – Semana da Moda Goiana, que acontece no final de agosto.

 

Falta de profissionais

Os investimentos estão expressos em dados. No ano de 2022, o setor da costura gerou mais de 1,3 milhões de empregos diretos, e 8 milhões de empregos indiretos em todo território nacional. Com produção girando em torno de 5 bilhões de peças.

Em uma das empresas entrevistadas pelo repórter da Globo, a produção por mês gira entre 25 a 30 mil peças por mês. A gerente de produção, Lucilvânia Cruz, revelou que até precisa sair de seu posto e voltar a costurar para ajudar na fábrica.

Lucilvânia pontua que seria possível aumentar a produção em torno de 40% a 50% se o setor de costureiras não sofresse com déficit de mão de obra.

“Se aumentar o Salário, e ter pelo menos algum benefício, acho que vai ficar bem mais atrativo”, frisa Jasminy Silva, presidente do Sindicato de Costureiras de Goiás.

Imagem: Divulgação

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