Pesquisadores de Goiânia criam pequi sem espinhos para comercialização

A boa notícia chegou pra nos livrar do terror dos espinhos na língua

Kariny Bianca
Por Kariny Bianca
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Fruto popular (e queridinho) na culinária goiana, o pequi se torna perigoso quando não é consumido de maneira correta. A boa notícia é que isso não precisa ser mais uma preocupação. A Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) anunciou o pequi sem espinhos para 2020. A pesquisa durou mais de 15 anos até que os cientistas chegaram ao resultado. A muda está em fase de conclusão e logo será disponibilizada no mercado para venda.

Atualmente, os 1.500 pés de pequi sem espinhos são cultivados apenas na Estação Experimental Nativas do Cerrado, instalada no Centro de Treinamento da Emater. Segundo o órgão, o trâmite legal para a comercialização da planta já está em andamento e em breve todos terão acesso a fruta. 

O estudo surgiu quando um agricultor da cidade de Cocalinho, Mato Grosso, percebeu que um de seus pés de pequi produziam o fruto sem espinhos. O produtor tentou reproduzir as mudas daquele pé, mas não conseguiu. Foi então, que decidiu procurar a Emater e explicou toda a situação. O órgão dedicou uma equipe de cientistas para estudar a muda e reproduzir o fruto para toda a população. 

5b38900bca906ae0d99a3b18145fb41b.jpgPé de pequi sem espinhos na Estação Experimental Nativas do Cerrado

Fotos: Nivaldo Ferr/Emater