Pesquisadores da UFG desenvolvem castração de animais sem cirurgia

Técnica é uma parceria da universidade goiana com a UNB

Fernanda Cappellesso
Por Fernanda Cappellesso
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A Universidade Federal de Goiás (UFG) está desenvolvendo técnica para castração de animais machos sem a necessidade de cirurgia. A técnica, que foi patenteada em 2020,  é uma parceria entre pesquisadores e alunos da UFG e da Universidad de Brasília (UnB).

O procedimento consiste na injeção de nanopartículas de óxido de ferro no testículo do animal sedado. A partir daí, podem ser adotadas duas técnicas de esterilização: por meio da aplicação de um campo magnético (magnetohipertermia) ou de uma luz de LED (fotohipertermia). 

Se optado pela magnetohipertermia, o campo magnético externo é aplicado na região dos testículos e as nanopartículas injetadas geram calor apenas no local da aplicação. 

Já na fotohipertermia, utiliza-se um LED infravermelho para que as nanopartículas transformem a luz em calor e promovam a esterilização. Nos dois procedimentos, a temperatura chega aos 45 graus, aproximadamente, e não causa queimaduras nos animais. Os processos duram em torno de 20 minutos, período no qual o animal permanece sedado.

 

Imagem: Reprodução Petz