Para curtir o frio: Encontramos 10 filmes intrigantes na Netflix baseados em fatos reais

Prepara o cobertor e embarque conosco nesta lista que está de tirar o fôlego

Redação Curta Mais
Por Redação Curta Mais
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Nesta lista da Revista Bula, brilhantes filmes baseados em histórias reais que só o cinema poderia conseguir reproduzir. Todos aclamados, mas não necessariamente sucessos de bilheteria. Nesse tempinho de inverno de Goiás, acreditamos que são uma ótima pedida para quem vai aproveitar o clima debaixo do cobertor. Prepara a pipoca e assista sem medo, pois a crítica especializada já deu aval em todos. 

1.    Operation Varsity Blues

Em 12 de março de 2019, o FBI, a Polícia Federal americana, deu um ponto final ao maior escândalo envolvendo a rede de ensino superior dos Estados Unidos. Batizada de operação Varsity Blues, o caso foi amplamente noticiado por veículos de comunicação do país e ganhou as páginas dos jornais em todo o mundo. O boato de que milionários concordavam em pagar propinas vultosas em troca de acesso facilitado a universidades para os filhos foi um balde de água fria num sistema que repete ad nauseam o lema da meritocracia, “os melhores vencem sempre”. O rumor do caso despertou o interesse da Netflix, que não perdeu tempo e acaba de lançar, neste ano, “Operation Varsity Blues: The College Admissions Scandal”. 

2.    Mank

“Mank” é a história dentro da História, assim, com “h” maiúsculo. Os bastidores de “Cidadão Kane”, talvez o filme mais importante já feito, a estreia de Orson Welles, o garoto-prodígio do cinema dos anos 1940, são esmiuçados na trama da Netflix dirigida por David Fincher. Aos 25 anos, Welles decide ser eternamente conhecido e reverenciado como o sujeito que revolucionou o rádio e o teatro eram menos do que merecia. 

3.    Os 7 de Chicago

Consciência de classe. Consciência política. Consciência humanística. Todas essas noções perpassam o drama de Aaron Sorkin. No longínquo 1968, uma manifestação pacífica contra a Guerra do Vietnã degringolou em pancadaria. A polícia reprime o protesto com violência desproporcional. No ano seguinte, o FBI indiciou sete militantes políticos por conspiração. O julgamento leva mais de cinco meses, entre ameaças a testemunhas, ofensas ao juiz e espancamento de réus nas dependências do próprio tribunal. 

4.    O Irlandês

Tirada do livro “I Heard You Paint Houses” (2003), de Charles Brandt, investigador profissional que se debruçou sobre o crime organizado nos Estados Unidos, a história de “O Irlandês” desvenda o envolvimento de Frank Sheeran, um dos maiores mafiosos americanos entre os anos 1960 e 1970, no sumiço do líder sindical Jimmy Hoffa. O filme esmiúça a vida de crimes de Sheeran desde o começo, quando ele conhece Russel Bufalino, um dos gângsteres mais poderosos da Pensilvânia à época e se torna um pintor de casas, alusão ao sangue das pessoas que extermina ao respingar nas paredes, expressão que Brandt tomou por base ao batizar o livro. 

5.    Infiltrado na Klan

A história de um policial negro que se passa por um homem branco a fim de investigar como funciona a Klu Klux Klan, um grupo que se notabilizou por difundir ódio racial é tão absurda que só poderia mesmo ter acontecido de fato. “Infiltrado na Klan”, filme com o qual Spike Lee ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, conta a história de Ron Stallworth, até então o único policial negro de sua cidade, Colorado Springs.

“O Banqueiro da Resistência” poderia ser só mais um filme sobre os horrores acerca da Segunda Guerra Mundial. No entanto, a história não se rende ao clichê e vai muito além, abordando as razões em nome das quais um homem comum, ainda que muito rico, renuncia à estabilidade da boa vida que tem, com um lar acolhedor, uma família que o respeita e, claro, dinheiro, visando ao bem coletivo. 

7.    O Fotógrafo de Mauthausen

O enredo desse drama sobre a Segunda Guerra Mundial, com tudo o que um filme sobre a resistência judia frente à dominação alemã tem de mais lancinante, gira ao redor de Francesc Boix, ex-soldado que servira durante a Guerra Civil Espanhola, e fora feito prisioneiro em Mauthausen, um dos campos de concentração nazistas quando do advento de mais uma série de batalhas, dessa vez em escala global.

8.    Na Própria Pele

Stefano Cucchi, um italiano de 31 anos, é detido depois de uma blitz da polícia. Os policiais encontraram com Cucchi uma pequena porção de drogas, cerca de 20g de maconha e 2g de cocaína. Ele é encaminhado à delegacia sob a acusação de posse de entorpecentes. Cucchi é barbaramente surrado pelos policiais que o prenderam e permanece aguardando o julgamento na cadeia. Ele acaba condenado e, depois de algum tempo, passa a sentir fortes dores, decorrentes da violência que sofrera. 

9.    22 de Julho

“22 de Julho” é um filme nada afeto a sutilezas. E isso é um trunfo do diretor Paul Greengrass ao reportar o mais sangrento ataque terrorista já experimentado pela Noruega. Em 2011, Anders Breivik assassinou covardemente 77 pessoas, crianças e jovens na maior parte. O fato de Greengrass entrar de sola no objeto de seu trabalho, o terrorismo, e, sobretudo, o terrorismo de brancos contra não-brancos num país reverenciado pela natureza civilizada e tolerante de seu povo, é uma lufada de ar fresco no embolorado tema da violência étnica na Europa, ainda que, em sua loucura homicida, Breivik bradasse que executava aquelas pessoas por serem marxistas, filhas da elite ou sabe Deus que outro impropério, e o que, afinal, estaria querendo dizer com aquele horripilante teatro do absurdo. 

10. A Teoria de Tudo

“A Teoria de Tudo” é, por óbvio, muito mais a história de amor entre um rapaz e uma garota, sua evolução, seus anticlímax e seu final feliz, com o casal, filhos e netos reunidos. Houve percalços ao longo da jornada, como um adultério de Jane, por exemplo, o que prova sua dignidade em retratar o lado desconhecido para o grande público da viagem dos dois rumo à eternidade, principalmente quando, além de todas as vicissitudes, se tem um marido que é um verdadeiro titã por dentro, mas se fragmenta a olhos vistos, sucumbindo a uma doença que lhe mina os sentidos, mas ao menos lhe preserva a capacidade intelectual. Stephen era feliz assim. Jane era feliz assim.

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