Panela Cheia, Salva: Organizações nacionais lançam projeto beneficente em combate a fome às famílias mais carentes

Com o agravamento da pandemia, a situação da fome tem aumentado entre os brasileiros chegando a maior taxa desde 2004

Rafael Campos
Por Rafael Campos
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Com o objetivo de combater a fome, ajudar famílias mais carentes e amenizar a desigualdade social no Brasil, foi lançado neste último domingo (4), o projeto ‘Panela Cheia, Salva’. A ação tem como finalidade arrecadar recursos para a compra de cestas básicas para pessoas em situação de vulnerabilidade. O movimento conta com parceria de organizações voluntárias, como, a Central Úniuca das Favelas (CUFA), Gerando Falcões e a Frente Nacional Antirracista (FNA).

De acordo com os dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar Nutricional (Rede Penssan), são 116,8 milhões de brasileiros que vivem em situação de insegurança alimentar, ou seja, correspondem ao número total de pessoas que não tem a certeza se vai ter comida na mesa no dia seguinte. Só em 2020, a pandemia deixou 19 milhões de pessoas com fome, atingindo 9% da população brasileira, a maior taxa desde 2004.

Eu e minha família ajudamos a criar um movimento com outros grandes parceiros para combater a fome no Brasil que se agravou por conta da pandemia. […] A fome não espera. Nos ajude a espalhar essa mensagem e, se puder, faça uma doação. Com a união de todos não deixaremos ninguém para trás”, escreveu Abílio Diniz em suas redes sociais. O empresário é um dos voluntários responsáveis pelo projeto.

Para participar da campanha, é preciso acessar o site ‘Panela Cheia, Salva’, selecionar uma das instituições voluntárias que você deseja transferir a doação e enviar o valor de sua preferência. Com o valor arrecadado, essas organizações chegarão até as famílias nacionais e farão as doações que forem necessárias. 

A iniciativa, que conta com o apoio da Unesco, já arrecadou mais de R$ 2.352.463,45. Para conhecer mais o projeto e participar, clique aqui para conhecer o site ou as redes sociais.

 

 

Foto: Divulgação/Site