Oswaldo Montenegro fala sobre a vida e carreira em entrevista exclusiva ao Curta Mais
Com 60 anos de idade, Oswaldo Montenegro além de cantor, compõe trilhas sonoras para peças teatrais, balés, cinema e televisão, é diretor e produtor de conteúdos audiovisuais. Neste sábado, dia 30, Curta Mais traz a Goiânia este grande ícone da música brasileira, que contou um pouco sobre suas expectativas em relação a apresentação na capital.
Com aproximadamente 50 anos de carreira, Oswaldo certamente têm muitas histórias para contar, alguma experiência em Goiânia ou em Goiás, a qual ele possa compartilhar com os fãs goianos?
Oswaldo: Sim, já tive o prazer de trabalhar várias vezes com artistas da cidade. Por exemplo: o Grupo Dançarte, de Ariadna Vaz, montou alguns projetos com músicas minhas, inclusive, um espetáculo que escrevi pra eles, chamado “Amores”. Usei um trecho da coreografia e da trilha no meu segundo filme, “Solidões”, com bailarinos que, na época, eram dessa Cia. Fiz muitos amigos ali e trago ótimas recordações dessa época.
Curta Mais, é o maior guia de turismo do Centro Oeste, queremos saber do Oswaldo, três lugares que ele gosta de passar as férias?
Oswaldo:É engraçado, mas jamais tiro férias. Tenho pânico de ficar fora da arte. Não sei lidar com a vida a não ser mergulhado nela. Mas se tivesse um tempo livre, iria para a Chapada dos Veadeiros, ou para a Pousada do Rio Quente ou pra Brasília, onde estão meus melhores amigos.
Quem são o (s) ídolo (s) de Oswaldo Montenegro?
Oswaldo:Adoro muitos artistas de várias áreas. É difícil escolher. Mas se fosse obrigado, escolheria Charles Chaplin.
Se não fosse artista (cantor, compositor, diretor), qual carreira teria seguido?
Oswaldo:Acho que trabalharia com História. É um assunto que me interessa e estou sempre debruçado sobre ele.
Ao longo de sua carreira você fez parcerias com grandes artistas da música brasileira – Zé Ramalho, Cássia Eller, Zeca Baleiro – existe algum que ainda não teve a oportunidade de trabalhar e junto e gostaria? Qual?
Oswaldo:São muitos artistas com quem ainda vou trabalhar. Pra mim, essa é a experiência máxima que a arte pode proporcionar: a parceria. Trabalhar com alguém exige afinidade, boa vontade, compreensão do outro e admiração. É impossível dirigir alguém que a gente não admira. Tudo em arte é subjetivo, portanto, regido por leis que não são claras sob a luz da razão. Quando se está trabalhando com o outro, surge uma terceira coisa, que não é sua, nem dele. Como se fosse um filho. Não gosto da solidão quando estou trabalhando. Por isso me atirei tanto no cinema, onde o trabalho em equipe é obrigatório.
O que mais te inspira na vida – para compor, cantar, viver…?
Oswaldo:Normalmente componho sobre o que vi, o que me contaram, o que vivi e o que inventei. Mas às vezes misturo essas coisas a ponto de não saber onde começa uma e acaba a outra.
Um sonho que o Oswaldo tem para realizar.
Oswaldo:Pretendo continuar realizando projetos audiovisuais. Estou lançando o meu terceiro filme, “O Perfume da Memória”, que está disponível para os nossos fãs, no YouTube, antes de qualquer sala de cinema ou TV. Tenho produzido muito para o nosso canal no YouTube. Atualmente é minha prioridade. Já estão lá meus dois primeiros filmes, “Solidões” e “Léo e Bia”, o DVD “3×4” completo, a minissérie “Nossas Histórias”, em que a flautista e minha melhor amiga, Madalena Salles, conta casos de nossa trajetória de mais de quarenta anos de parceria. Toda terça lançamos um capítulo novo. Além disso, temos lançado vários clipes diferentes. O objetivo é fazer do canal uma vitrine da nossa intensa relação entre a música e a parte visual.
No ano de 2015 em Goiânia, o público lotou um teatro da capital para assistir ao show do Oswaldo. Qual a expectativa de subir novamente ao palco em solo goiano?
Oswaldo:É sempre a melhor possível. Será um show que mistura músicas novas, como “A Porta da Alegria” e “Nossas Histórias” e canções que compus há muito tempo, como “Bandolins”, “A Lista”, “Metade”, “Lua e Flor”, “Intuição” e outras. Estarei no palco com uma banda que admiro muito: Madalena Salles na flauta e no teclado, Sergio Chiavazzoli, guitarra e baixo, Alexandre Meu Rei, guitarra e baixo e Pedro Mamede na bateria.
Quais são os próximos projetos da carreira de Oswaldo Montenegro?
Oswaldo:Cada vez produzir mais conteúdo audiovisual para o meu canal no Youtube.
O público goianiense é um público caloroso. Mande um recado para os fãs.
Oswaldo:O recado é que estão convidados, esse sábado, para um show que tem que ser também um encontro, em que a gente, além de tocar, bate papo e atende a pedidos. Até lá! Um grande abraço.
Oswaldo Montenegro com o show “Porta da Alegria”
Data: 30 de abril
Horário: 21h
Local: Teatro Rio Vermelho
Endereço: Rua 4, N1400, Setor Central – Goiânia
Ingressos:
Plateia Inferior A R$280,00 Inteira | R$140 Meia | R$120 Curta Mais Por Menos
Plateia Inferior B R$240 Inteira | R$120 Meia | R$110 Curta Mais Por Menos
Plateia Superior R$160 Inteira | R$80 Meia | R$70 Curta Mais Por Menos