Onda de calor em Goiás: Como sobreviver ao recorde de consumo de energia e economizar na conta de luz

Recorde de consumo de energia em Goiás devido à onda de calor. Saiba como economizar na conta de luz e sobreviver ao calor intenso. Dicas valiosas para o seu bolso e conforto

Fernanda Cappellesso
Por Fernanda Cappellesso
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A onda de calor que assola o estado de Goiás tem levado os moradores a baterem recordes no consumo de energia. Segundo a Equatorial Goiás, em outubro, o consumo médio residencial atingiu 225 kWh por instalação, o maior da história do estado, superando o recorde anterior de 200 kWh por instalação registrado em outubro de 2020, durante a pandemia.

Com a previsão de uma nova onda de calor pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), a Equatorial Goiás orienta os clientes a adotarem hábitos de economia durante esses dias mais quentes.

“Vale lembrar que em outubro de 2020 vivíamos uma pandemia, os clientes estavam passando por grandes mudanças nos hábitos de consumo, ficando mais tempo dentro de suas casas”, lembra Marcos Aurélio Silva, executivo de Faturamento da Equatorial Goiás.

O consumo médio residencial registrado em outubro de 2023 representa um aumento de 18% quando comparado ao mesmo mês do ano passado e de 14% na comparação com o mês anterior, setembro, que foi considerado o mais quente do ano.

“Esse crescimento se dá principalmente pelo forte calor, que aumenta o consumo de energia dos equipamentos refrigeradores e provoca fortes mudanças nos hábitos de consumo, como uso maior de ar-condicionado e ventiladores, assim como maior consumo de alimentos e bebidas refrigeradas”, comenta Silva.

Para se ter uma ideia, normalmente o consumo médio residencial dos goianos fica na faixa de 166 kWh. A onda de calor tem provocado sobrecarga na rede elétrica de todo o País. O Operador Nacional do Sistema (ONS) registrou aumento de 7,3% na demanda de carga em todo o Brasil no mês de setembro e prevê um crescimento de 7,6% em novembro.

Nesse momento, Silva recomenda cautela e consumo consciente, para que o cliente não se surpreenda com o valor da conta de energia. Isso porque o uso de equipamentos como ar condicionado e ventilador se torna cada vez mais frequente. Além disso, aparelhos refrigeradores, como geladeira, freezer e bebedouros, naturalmente consomem mais energia, pois os compressores precisam ser acionados com mais frequência para manter a temperatura para a qual estão programados.

“Medidas simples, como reduzir a temperatura do chuveiro, evitar usar o micro-ondas para descongelar alimentos e abrir a geladeira com menor frequência podem impactar significativamente no valor da conta”, orienta Silva. “Também é importante verificar as instalações internas, que são de responsabilidade do cliente, para evitar desarmes nos disjuntores de entrada de prédios, condomínios e residências que não estão dimensionados para esse crescimento no consumo de energia.”