O advogado de Felipe Heiderich rebate as acusações da pastora Bianca Toledo sobre pedofilia e homossexualidade

Adelina Lima
Por Adelina Lima
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Depois das acusações da pastora Bianca Toledo, que declarou que o marido foi diagnosticado com psicopatias graves em clínica psiquiatra, é homossexual e é acusado de pedofilia, o advogado de Felipe Heiderich, Leandro Meuser, rebateu as acusações em sua página do Facebook nesta quarta-feira (6).

“Venho a público informar que as acusações formuladas contra Felipe são inteiramente falsas e que a polícia saberá investigar para ao final esclarecer a verdade. Informamos ainda que não iremos em busca da mídia para promover qualquer de nossos interesses, iremos sim provar a inocência de Felipe nos autos do inquérito policial, confiando no trabalho da Polícia e da Justiça”, publicou o advogado.

O caso já vinha sendo investigado desde o mês passado, quando Bianca foi à Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima para denunciar Felipe. No dia 23 de junho, a delegada Cristiana Bento oficializou o pedido de prisão do pastor, destacando que “o indiciado demonstrou um alto grau de perversidade”. Segundo o pedido, que foi endossado pelo Ministério Público, a existência do abuso foi comprovada por laudos técnicos. Avaliações psicológica e psiquiátrica da criança foram feitas por dois profissionais, que constataram que os abusos aconteciam durante o banho do menino.

O juiz da 17ª Vara Criminal, Paulo César Vieira Carvalho Filho, decretou a prisão temporária de Felipe, por 30 dias. O pastor está detido no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, desde terça-feira (5). Ele está isolado em uma cela da Cadeia Pública José Frederico Marques (Bangu 10).

O pedido de habeas corpus feito pela defesa foi negado pela Justiça e, por ora, não há  intenção de entrar com um novo pedido. “Não vamos porque foi o próprio Felipe que se entregou à polícia na última segunda-feira (4). Este habeas corpus negado foi interposto no domingo, antes de ele se apresentar. Agora, vamos deixar a investigação correr. O Felipe está tranquilo. Confiamos que a Justiça será feita e tudo será esclarecido”, disse Meuser ao Ego.

O pai da criança, Renato Pimentel, se pronunciou nesta quarta-feira (6) sobre o abuso sexual que o menino teria sofrido. “Nesse momento, todos os meus esforços estão voltados para o bem-estar do meu filho. Não tenho nada formalizado para considerar nesse momento”, disse ele ao Ego. O tio paterno do menino, Junior Pimentel, revelou ao Extra que houve um afastamento entre a criança e a família do pai desde que a mãe começou a namorar com o pastor, em 2013. “A gente não tinha mais contato com a criança porque o padrasto era muito complicado. Ele fez com que o meu sobrinho e a mãe mudassem como pessoa. O pai verdadeiro era barrado na portaria e a gente passou a ter que encontrar ele somente com a babá”, disse o tio.