Museu do Futuro em Dubai quer prever a humanidade daqui 50 anos

O museu futurista foi inaugurado nesta segunda-feira (21) nos Emirados Árabes

Thaís Muniz
Por Thaís Muniz
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Daqui 50 anos, como será o mundo? Buscando desvendar essa resposta, foi inaugurado, nesta segunda-feira (21), o Museu do Futuro, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em cerimônia fechada. O centro cultural pretende discutir os aspectos ligados ao futuro da humanidade e chama atenção pelo estilo arquitetônico futurista. As informações são da revista Exame.

O espaço trata-se de um centro cultural para “visionários, talentos e grandes mentes que se proponham moldar o futuro da humanidade”, e que receberá visitantes para embarcar em uma viagem prevendo o ano de 2072.

“O futuro pertence àqueles que podem imaginá-lo, planejá-lo e executá-lo. Não é algo que você pode esperar, mas criar”, define o Sheik Mohammed Bin Rashid al Maktoum, governador de Dubai. Segundo Maktoum, o prédio “representa o renascimento da excelência árabe nos campos da ciência, matemática e investigação”.

O edifício está localizado próximo a Burj Khalifa, e mesmo entre outras novíssimas construções de Dubai, o museu em um formato que se assemelha a um anel é destoante.

Orientado por avançados sistemas de sustentabilidade e nova governança, o prédio é alimentado com 4.000 megawatts de energia solar. A estrutura sem pilares abriga sete andares únicos e distintos que podem ser percorridos facilmente entre rampas.

Além disso, o Museu do Futuro emprega as mais recentes tecnologias de realidade virtual e aumentada, análise de dados, inteligência artificial e interação entre máquinas e humanos.

Como na ala onde robôs podem ser consultados em questões relacionadas com o futuro dos seres humanos, cidades, sociedades, vida no planeta Terra e espaço exterior, “as exposições do museu orquestram um mundo para além do conhecimento humano, proporcionando aos visitantes experiências inovadoras que se desdobram em cinco exposições diferentes que exploram o futuro das viagens e da vida no espaço, as alterações climáticas e a ecologia, a saúde, o bem-estar e a espiritualidade”.

 

Imagem: Karin Sahib