Morre aos 89 anos, Tia Tó, símbolo da cultura da Cidade de Goiás

Morreu nesta quinta-feira, 24, aos 89 anos, uma das personagens mais icônicas da Cidade de Goiás, Antolinda Baía Borges, conhecida por Tia Tó

Lorena Lázaro
Por Lorena Lázaro
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Morreu nesta quinta-feira, 24, aos 89 anos, uma das personagens mais icônicas da Cidade de Goiás, Antolinda Baía Borges, conhecida por Tia Tó. Ela teve complicações de um acidente vascular cerebral (AVC) e não resistiu.  O velório será realizado na Igreja do Rosário, na Cidade de Goiás, ao lado de sua residência. 

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Ela passou mal no último dia 15 de junho e foi hospitalizada em hospital primeiramente em Goiás e depois foi transferida para o Hospital do Coração em Goiânia. Com o diagnóstico de AVC, chegou a ser entubada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e seu quadro de saúde piorou. 

Em nota, o governador Ronaldo Caiado prestou homenagem a trajetória de Tia Tó: “Aos familiares, amigos e vilaboenses que hoje perdem sua maior representante, manifestamos nossos sentimentos. Que Deus, em sua infinita bondade, possa confortar o coração de todos neste momento de grande consternação e pesar”, disse o comunicado enviado pela assessoria do Governador, que também resgatou a história dela. 

                                                               

Antolinda Baía Borges, a Tia Tó, é natural da antiga cidade de Curralinho, hoje Itaberaí. Ela chegou à cidade de Goiás com pouco mais de dois anos. Construiu sua vida na então capital do Estado, onde foi proprietária de uma pousada e defensora da história e da cultura locais.

 

Nos anos 1960, teve papel fundamental na criação do Museu de Arte Sacra da Boa Morte, instituição que reúne obras do escultor Veiga Valle e da qual foi a única diretora, até 2019.

 

Foi uma das pessoas que batalhou pelo título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, concedido à cidade de Goiás pela Unesco, em 2001.

 

Tia Tó foi guardiã das igrejas da cidade de Goiás pela Fundação Nacional Pró-Memória, precursora do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 

Foto: reprodução