Menino de 4 anos compra R$13.600 em picolés na Amazon e vaquinha solidária on-line recupera prejuízo com sobra

A mãe do garotinho norte-americano se assustou quando viu o rombo em sua conta bancária, além da compra de mais de 900 picóles

Anna Júlia Steckelberg
Por Anna Júlia Steckelberg
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Quando dizem que as crianças de hoje em dia já nascem conectadas, não é brincadeira. Recentemente, o pequeno Noah Ruiz, de 4 anos, encomendou na internet nada mais que 918 picolés de seu desenho animado favorito, Bob Esponja. A compra chegou na casa de sua tia, em Brooklyn, Nova York.

Noah tinha visto, no computador da mãe, que as caixas do picolé eram vendidas na Amazon. Ele conseguiu entrar no site e encomendar o refresco, que enviou para a casa da tia. Pois bem, o valor total dos picolés? US $2.618,85, o equivalente a R $13.618.

Segundo O Globo, a mãe, Jennifer Bryant, uma assistente social, tinha dito ao menino que achou caro o preço de cada caixa (pouco mais de US $51 por 18 picolés), comentando que “não estou com vontade de pagar cinquenta dólares por isso.” Mas, pelo visto, Noah não se conformou e decidiu resolver o assunto ele mesmo.

Assim que a mãe descobriu o rombo em sua conta bancária, consultou o aplicativo de celular e se desesperou. O garotinho, por sua vez, não entendeu a reação de Jennifer e pensou que tinha encomendado poucas caixas de sorvete. Ele chegou a perguntar: “Vamos ter que pedir mais?”, inocentemente.

A história deu o que falar e Jennifer recorreu a um financiamento coletivo pela internet para cobrir o prejuízo com os picolés. Os internautas se divertiram com a compra e atenderam a seu apelo, lhe conferiram US $11,6 mil por meio do site GoFundMe. Isso foi mais do que o suficiente para bancar os picolés e ainda guardar o restante para os estudos de Noah, detalhe o menino sofre de um transtorno dentro do espectro do autismo.

Muitos doadores do site disseram ser fãs do Bob Esponja e até a Amazon entrou em contato com a família. Segundo Bryant, a empresa ofereceu para fazer uma doação à escolha de sua família quando ficou claro que o custo dos picolés estava coberto.

“Agora a gente ri disso”, disse ela, “mas minha conta bancária estava chorando”.