Melhor remédio contra a insônia do mundo está prestes a chegar ao Brasil

A nova medicação, já está aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), está em análise na Anvisa e deve chegar ao país nos próximos meses.

Mariane Faz
Por Mariane Faz
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Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros sofrem com insônia. O tratamento varia, podendo envolver apenas mudanças de rotina, como uma regularidade na hora de dormir, ou, em casos mais severos, o auxílio de medicamentos devidamente prescritos por um médico. Porém, embora necessários, eles nem sempre significam um ponto final para o problema. 

Isso porque muitos remédios disponíveis hoje trazem efeitos colaterais graves, como quadros de dependência ou até mesmo uma piora do sono a longo prazo. Essa realidade demanda por novas alternativas, que compõem a chamada nova geração do tratamento da insônia. 

Um dos fármacos mais promissores é o lemborexant, vendido pelo nome comercial de Dayvigo, nos Estados Unidos, aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora do país, em 2019. 

O remédio foi elencado com o melhor perfil de eficácia, aceitabilidade e tolerabilidade por uma ampla revisão de estudos sobre 36 medicamentos realizados durante mais de quatro décadas. O trabalho, de pesquisadores da Universidade de Oxford, foi publicado na revista científica The Lancet.

“Deve-se notar que o lemborexant age através de uma via diferente no cérebro, o sistema neurotransmissor orexina (hipocretina), um mecanismo novo de ação. O direcionamento mais seletivo dessa via e dos receptores de orexina pode levar a melhores tratamentos farmacológicos para a insônia”, afirma o professor de psicofarmacologia da Universidade de Oxford e co-autor do estudo, Philip Cowen, em um comunicado.

O remédio, que é uma nova alternativa a pessoas que sofrem com o transtorno, está perto de chegar também ao Brasil. A previsão da Anvisa é que chegue as farmácias no início do próximo ano.

Para todos que sofrem com esse problema tão sério, finalmente uma alternativa menos agressiva está na área!

 

Foto: Reprodução/Psicologia Dockhorn

Com informações de O Globo