Marília Mendonça: Filha de piloto de avião irá processar Cemig

Defesa argumenta que queda foi causada por falta de sinalização

Fernanda Cappellesso
Por Fernanda Cappellesso
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Vitória Medeiros, filha do piloto de avião Geraldo Martins de Medeiros Júnior, que comandava o bimotor que caiu no dia 5 de novembro e levou a morte de Marília Mendonça e mais 4 pessoas,  pretende processar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) pelo acidente. Os advogados de Vitória Medeiros argumentam que falta  sinalização nas torres de energia na região do aeroporto em que a aeronave que levava a cantora deveria ter pousado. 

 

A Cemig chegou a informar que o avião colidiu com um cabo de energia momentos antes de cair nas proximidades de um riacho. Moradores da região que dizem ter testemunhado o acidente também relataram ter visto a colisão.“A Cemig diz que a torre estava a 1 quilômetro de distância da zona de proteção do aeroporto, que é de 4 km.  No entanto, como eles criaram um perigo ao colocar aquela estrutura, eles têm responsabilidade’,explica o advogado Sérgio Alonso, representante da filha do piloto e especialista em Direito aeronaútico.De acordo com o advogado, a filha do piloto busca defender a honra do pai: