‘La Casa de Papel; Coreia’: série já está disponível na Netflix

Baseada na série espanhola que se tornou uma febre mundial, a nova versão segue a mesma premissa e traz os mesmos personagens para a história

Déborah Marques
Por Déborah Marques
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Depois de muita espera, ‘La Casa de Papel: Coreia’ finalmente chegou ao catálogo da Netflix. Baseada na série espanhola que se tornou uma febre mundial, a nova versão segue a mesma premissa e traz os mesmos personagens para a história. A trama de ‘La Casa de Papel: Coreia’ se passa em um cenário em que houve a reunificação das Coreias do Norte e do Sul após décadas de divisão. Na história, Professor (Yoo Ji-tae) se aproxima de Tóquio (Jun Jong-seo) com um plano para roubar 4 trilhões de won da Casa da Moeda Unificada da Coreia.

Assim como na versão original, ele reúne um grupo de ladrões experientes para conseguir realizar o roubo, mas a história se complica quando o grupo faz dezenas de reféns no local. Em reposta á isso, uma força-tarefa conjunta liderada pelo especialista em negociações sul-coreano Seon Woojin (Kim Yunjin) e o ex-agente especial norte-coreano Cha Moohyuk (Kim Seung- o) é formada para deter o grupo.

Mas fica a dúvida, a nova produção sul-coreana é um remake de ‘La Casa de Papel’ original ou um spin-off da série?

A resposta não é exata, suas características em maioria se encaixam em um remake, mas como tem alguns pontos de sequência também tem um ‘quê’ spin-off, visto que a versão coreana segue a mesma história, mas não repete os fatos passo a passo, e traz um toque tipicamente coreano à produção.

*Alerta de spoiler*

Na nova produção, há uma versão coreana do Professor, assim como de Tóquio, Berlim, Nairóbi, Helsinque, Oslo, Moscou, Rio e muitos outros. Agora, o ‘background’ dos personagens, muda. Em ‘La Casa de Papel’, Berlin foi revelado o mentor do plano, com uma doença terminal – e que era secretamente o irmão do Professor. Em La Casa de Papel: Coreia, Berlin (Park Hae-soo, que interpreta Cho Sang-woo em Round 6) é um homem que escapou de servir em um campo de trabalhos forçados na Coreia do Norte.

Em entrevista ao site Indian Express, o diretor da versão coreana, Kim Hong-sun, destacou que, embora o enredo possa ser o mesmo, são os personagens que farão a nova série ser emocionante. “Pensei que se traduzíssemos o pano de fundo e os personagens para o coreano, poderíamos dar à luz algo novo. E foi assim que começamos”, explicou Hong-sun.

O final da série, como de praxe, revisita a crítica social já conhecida em outras obras coreanas da Netflix: os ricos ficam mais ricos à medida que os pobres ficam mais pobres, levando o Professor e sua equipe a resolver o problema com as próprias mãos. Além disso, as máscaras usadas na versão coreana marcam outra mudança cultural, quanto á versão espanhola.

Foto: Reprodução/ Netflix.