Neste último domingo (18), o uso de máscara facial deixou de ser obrigatório em Israel. A medida foi autorizada pelo governo do país, após concluir a aplicação de duas doses de imunização contra a Covid-19 em quase cinco milhões de israelenses, o que corresponde a pelo menos 80% da população acima de 20 anos.

O uso da máscara era acessório obrigatório em transportes públicos e estabelecimentos fechados. Com a nova medida, os bares, cafés e lanchonetes já reabriram e podem receber os clientes que carregam o “passaporte verde”, documento que prova que seu portador já foi vacinado e poderá reservar mesas normalmente. 

“É uma grande vitória para o país e para os israelenses”, comentou a diretora do departamento de saúde pública de Israel, Sharon Alroy-Preis.

A suspensão do uso da máscara em Israel poderá ocorrer somente em locais ao ar livre, continua como item obrigatório em locais fechados devido ainda não ter atingido a vacinação completa no país. 

As próximas medidas, será a reabertura do sistema educacional, sem restrições ao número de alunos nas salas de aulas e o retorno de shows e apresentações presenciais. Inclusive, eventos culturais ao ar livre já estão sendo organizados em Jerusalém e em Tel-Aviv.

O resultado se deu a campanha de vacinação considerada de modo eficaz e um acordo alcançado pelo Estado e o farmacêutico Pfizer, obtendo uma aceleração no fornecimento de doses em troca dos dados médicos dos pacientes sobre os efeitos reais do imunizante.

Em comparação ao início de janeiro, em que foram registrados 10 mil casos diários, Israel registra um caída significativa de casos, registrando em média apenas 200 diagnósticos positivos, é o que aponta o Ministério da Saúde do país.

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Foto: Menahem Kahana