Instituição de Lewis Hamilton investe na formação de professores negros na área da ciência e tecnologia

Objetivo é aumentar a diversidade entre os docentes e incentivar os alunos negros a ter mais interesse em algumas disciplinas

Thaís Muniz
Por Thaís Muniz
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O piloto Lewis Hamilton, de 36 anos, heptacampeão de Fórmula 1, está à frente de um projeto que visa capacitar professores negros nas áreas da ciência, engenharia, matemática e tecnologia. A princípio serão selecionados 150 educadores que participarão de aulas teóricas e práticas ao longo de dois anos em comunidades carentes na Inglaterra.

O projeto é a primeira ação do Mission 44, instituição criada por Hamilton para capacitar pessoas e incluir pessoas negras, e vai ocorrer em parceria com a fundação de caridade educacional Teach First, e será colocado em prática nos próximos dois anos para ajudar escolas que atendem comunidades carentes na Inglaterra.

Em matéria publicada no Jornal O Estadão, Lewis Hamilton disse que a representatividade é uma ferramenta muito importante. “Sabemos que a representação e os modelos de comportamento são importantes em todos os aspectos da sociedade, mas especialmente quando se trata de apoiar o desenvolvimento dos jovens. Temos que trabalhar por um modelo mais sustentável de educação e recrutar mais professores negros, especialmente nas áreas científicas”, afirma o piloto da Mercedes.

Nos últimos anos, Hamilton vem se consolidando como uma referência na luta contra o preconceito, principalmente após a morte do americano George Floyd, homem negro sufocado por um policial branco em Minneapolis, nos Estados Unidos, no dia 25 de maio de 2020. O piloto foi às ruas de Londres na ocasião e ergueu um cartaz com a frase “Black Lives Matter” (Vidas Negras Importam).

Aos 36 anos, atualmente é o piloto mais bem-sucedido de todos os tempos da F-1 e está atrás de um oitavo título na carreira, o que o tornaria o maior detentor campeão da história na categoria. No último mês, o britânico atingiu a marca de 100 vitórias na competição.

 

Imagem: Divulgação

*Com informações O Estadão

 

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