Goiânia registra clima de deserto

Com índice muito abaixo do ideal para seres humanos, o Inmet alerta para cuidados redobrados com crianças e idosos

Julia Macedo
Por Julia Macedo
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta que nesta terça-feira (08/08) Goiânia atinge a mais baixa umidade do ar no ano: 12%. O nível é mais baixo do que o registrado no deserto do Saara, que registra variações entre 14% a 20%.

Previsto para o período entre 14h às 17h da tarde, o pico atinge outras cidades da região metropolitana como Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Anápolis.

Ainda segundo o Inmet, regiões do Leste, Norte, Centro e Noroeste Goiano, além das áreas ligadas ao Distrito Federal estão no epicentro da massa de ar quente, o que gera baixíssima umidade e calor de 34 graus.

As baixas no nível de umidade do ar são consideradas severas, e oferecem grande risco para a saúde humana. Nessas ocasiões, são comuns queixas como dores de cabeça, doenças pulmonares, e os altos riscos de incêndio.

O órgão recomenda à população que todos, principalmente crianças e idosos, ingiram bastante líquido, e façam uso de filtro solar e hidratantes. Atividades físicas, nocivas neste tempo seco, devem ser evitadas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade do ar ideal para os seres humanos deve estar entre 50 e 60%. Índices entre 21% e 30% já são determinados como estado de atenção.

 

Qualidade do ar preocupa

O tempo seco chega acompanhado de uma enorme variedade de enfermidades como rinite alérgica, irritações na pele, faringite, irritações nos olhos e sinusite.

Os sintomas mais comuns são dor de cabeça, cansaço, coriza, febre, sangramento do nariz, pressão na face, coceira e dor nos olhos.  

 

Como se cuidar

Especialistas indicam aplicação de soro fisiológico nos olhos e nariz para evitar ressecamento, hidratação intensa com água durante o dia, mesmo que não sinta sede; prática de exercícios após às 17h; uso de cosméticos com protetor solar e componentes hidratantes.

Também é recomendado que se evite aglomerações e permanência em locais fechados, com baixa circulação de ar.

Imagem: Reprodução

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