Goiânia está entre as cinco primeiras capitais em ranking de desenvolvimento sustentável no Brasil

Cidade recebeu as melhores avaliações nas categorias “Indústria, inovação e infraestruturas”, “Energias renováveis e acessíveis”, e “Percentual de esgoto tratado”

Rafael Vaz
Por Rafael Vaz
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Goiânia é a quinta capital no ranking de desenvolvimento sustentável no país, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR), uma iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), no âmbito do Programa Cidades Sustentáveis (PCS). A capital goiana obteve nota geral de 58,3 pontos, e recebeu as melhores avaliações nas categorias “Indústria, inovação e infraestruturas”, “Energias renováveis e acessíveis”, e “Percentual de esgoto tratado”. “Criamos as bases para que Goiânia viva um novo ciclo de prosperidade nos próximos dez anos”, afirma o prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

Nas quatro primeiras colocações do ranking, estão São Paulo, Florianópolis, Curitiba e Belo Horizonte. No ranking que envolve todas as cidades do Brasil, a capital ficou na 229ª colocação. No total, são avaliados 17 objetivos e 169 metas que fazem parte de um acordo assinado pelos 193 estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU)), inclusive o Brasil. .O verde tem como limite superior ao valor-alvo para cada indicador e, como limite inferior, o “limiar verde,” valor a partir do qual se considera que o município atingiu a meta.

Goiânia obteve as melhores notas, na “Verde”, em três categorias: “Indústria, inovação e infraestruturas”, “Energias renováveis e acessíveis”, e “Percentual de esgoto tratado”. Outras cinco áreas avaliadas receberam a nota “Amarelo”: “Erradicação da pobreza”, “Água limpa e saneamento”, “Trabalho decente e crescimento econômico”, “Consumo e produção responsáveis”, “Ação contra a mudança global do clima”, “Parcerias e meios de implementação”. “Estar entre as cinco primeiras capitais é algo que muito nos honra e que mostra que estamos no caminho certo”, avalia o prefeito

No caso de “Indústria Inovação e infraestruturas”, os indicadores avaliados foram os de investimento público em infraestrutura como proporção do PIB (Siconfi e IBGE), e a participação dos empregos em atividades intensivas em conhecimento e tecnologia (Rais). Em ambos os quesitos Goiânia recebeu a nota “Verde”. Já em “Energias renováveis e acessíveis”, foram avaliados dois indicadores: Domicílios com acesso à energia elétrica (IBGE) e Vulnerabilidade Energética (Adapta Brasil), todos com nota acima do “limiar verde”. Em “Percentual de esgoto tratado”, foi avaliado se o esgoto é tratado antes de chegar aos rios e córregos (Atlas Esgotos) e, mais uma vez, Goiânia figurou na categoria verde. 

A metodologia do IDSC-BR foi elaborada pela rede SDSN (UN Sustainable Development Solution Network), uma iniciativa que nasceu dentro da própria ONU para mobilizar conhecimentos técnicos e científicos da academia, da sociedade civil e do setor privado no apoio de soluções em escalas locais, nacionais e globais.

De acordo com Rogério Cruz, apesar da boa colocação de Goiânia na avaliação, o objetivo é melhorar o posicionamento em rankings futuros. É o caso da categoria “Erradicação da pobreza”, que Goiânia recebeu nota amarela.

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Imagem: Secom