Ficha Técnica Curta Mais: Lisandro Nogueira

Conheça um pouco mais sobre um dos mais importantes nomes do cinema goiano

Adelina Lima
Por Adelina Lima

Professor de cinema da Universidade Federal de Goiás desde 1989, Lisandro Nogueira é uma das figuras centrais no cenário cinematográfico de Goiânia e Goiás. Doutor em Cinema e Jornalismo pela PUC-SP, Lisandro é atualmente diretor do Centro Cultural Oscar Niemeyer, onde criou o projeto Café de Ideias, que realiza debates sobre temas contemporâneos que envolvem cultura, comportamento e filosofia.

Lisandro é um dos criadores da mostra de cinema “O Amor, a Morte e as Paixões”, realizada em Goiânia desde 2002 e que é atualmente uma das maiores mostras de cinema de Goiás, da qual também é o curador. Desde 2003 é também consultor de cinema do FICA – Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, o maior festival de cinema ambiental da América Latina.

Conheça agora um pouco mais sobre Lisandro Nogueira com a Ficha Técnica Curta Mais:

 

O que você mais curte em Goiânia?

 Os finais de tarde em maio, junho. O centro da cidade.

 

Qual seu programa favorito na capital?

Caminhar pelo centro e ir ao cinema

 

O que falta em Goiânia para deixa-la ainda melhor?

Civilidade no trânsito e a sensação de insegurança.

 

O que Goiânia deveria exportar para o resto do mundo?

Suas ruas arborizadas e a mistura de “povos” que vieram para cá.

 

Três músicas que não podem faltar no seu carro?

Jazz clássico, MPB e as canções de Ella Fiztgerald.

 

Um ídolo?

Não tenho ídolo. Admiro muita gente, mas sem idolatria.

 

Um ídolo goiano?

Admiro muita gente.

 

Um hobby?

Viver o “ócio criativo”.

 

Um dia feliz?

Quando convivo com pessoas que gosto.

 

Um dia triste?

Quando tenho que fazer coisas que não gosto.

 

Um prato predileto?

Peixes e legumes grelhados.

 

Com pequi ou sem pequi?

Não gosto de pequi.

 

Um sonho?

Sem sonhos. Pé no chão e pé na tábua da imaginação. 

 

Um pesadelo?

O Brasil voltar aos tempos ruins como nos anos 80.

 

Um amigo?

São poucos e preciosos.

 

Um inimigo?

Não os tenho. 

 

Uma frase preferida?

“Otimismo da vontade e pessimismo do intelecto”

 

Um livro?

“Palmeiras selvagens”, do William Faulkner.

 

Um filme?

“Terra em transe”, de Glauber Rocha.

 

Uma figura histórica?

Orson Welles.

 

Um dia pra lembrar?

Todos aqueles em fui feliz.

 

Um dia pra esquecer?

Procuro esquecer e superar os dias ruins.

 

Um homem bonito?

Tenho inveja saudável dos bonitos, do meu pai a Alain Delon.

 

Uma mulher bonita?

Toda aquela que une corpo e espírito. Só o corpo é pouco.

 

O que você gostaria de ouvir de Deus ao chegar no céu?

Deus já me ouve, rs. Quando chegar lá será só silêncio.

 

Uma frase para sua lápide?

Sem frase. Apenas “Lisandro”.