Festa Literária de Pirenópolis faz homenagem a escritores

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Por Redação Curta Mais

A Festa Literária de Pirenópolis, intitulada carinhosamente por FLIPIRI, começa na próxima quarta-feira, dia 28/10 e segue até 1/11, no município. Nesta sétima edição grandes nomes da literatura nacional e, diga se de passagem goianos, vão ser homenageados como: José J. Veiga, Eli Brasiliense e Bernardo Élis.

Além de palestras, workshops, oficinas e mesas redondas com participantes de diversas áreas da literatura. O evento é o único no país que realiza o Encontro de Ilustradores, que este ano chega a sua 3ª edição.

Um dos grandes destaques do evento é a FLIPI Itinerante, em que é promovido o acesso à leitura por meio de visitas dos autores às 22 unidades de ensino do Município, atendendo cerca de 5.600 alunos do Jardim de Infância ao Ensino Médio, com atividades literárias exclusivas para cada turma e idade.

FLIPIRI já conquistou a admiração e a fidelidade dos moradores e dos visitantes de Brasília, Goiânia, Anápolis, entre tantas outras cidades que compõem a diversidade de seu público.

Homenageados

José J Veiga é considerado um dos varões da li­teratura goiana. Distante de ser considerado um escritor regionalista, Veiga viveu muito tempo no Rio, numa época em que a Ditadura Militar assombrava os brasileiros. É autor de “Os Ca­valinhos de Platiplanto”.

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O autor do romance “Pium”, Eli Brasiliense nasceu num Tocantins que ainda pertencia ao Estado de Goiás. Segundo o escritor Miguel Jorge, as temáticas abordadas pelo escritor em suas obras são atuais e fazem parte da essência do ser humano.

Bernardo Élis Fleury de Campos Curado ou apenas Bernardo Élis, nasceu em Corumbá de Goiás e é considerado um dos maiores nomes da literatura goiana. Ele é autor do livro de contos “Ermos e Gerais” e foi o primeiro e único goiano a entrar para Academia Bra­sileira de Letras.

Ao contrário dos ou­tros três escritores, como bem ressalva o professor e escritor Heleno Godoy, em Carmo Ber­nardes da Costa cai bem o título de regionalista. A sua linguagem era recheada de um vocabulário “regional” que alinhavava suas histórias. Além dis­so, Carmo traz em sua história a curiosa historieta: por mais que acompanhe seu nome o termo “goiano”, o escritor se fez goiano. É que ele nasceu em Minas.

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7ª FLIPIRI

Quando: do dia 28/10 ao dia 1/11

Entrada Franca!