Entenda porque os gatos eram adorados no Egito

Os egípcios perceberam que os gatos ajudavam a combater os ratos que infestavam a região, destruindo as colheitas de grãos e cereais e espalhavam doenças

Fernanda Cappellesso
Por Fernanda Cappellesso
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De onde os egípcios antigos tiraram que os gatos eram animais sagrados? Temos certeza que você já se perguntou sobre isso ao assistir filmes históricos ou ao estudar o Antigo Egito.   Para responder a esta pergunta, nós aqui da equipe Curta Mais, fizemos um verdadeiro mergulho na cultura e história egípcia e encontramos algumas respostas. 

 

No Egito antigo diversos animais eram valorizados. Os cães, por exemplo, eram estimulados  por sua capacidade de proteger e caçar. Porém os gatos eram considerados os mais especiais. Isso pois os egípcios acreditavam que os bichanos eram criaturas mágicas, capazes de trazer boa sorte às pessoas que cuidavam deles.

 

De acordo com historiadores, esta estima nasceu quando os egípcios perceberam que os gatos  ajudavam a combater os ratos que infestavam a região, destruindo as colheitas de grãos e cereais e espalhavam doenças. Então quando o Faraó e sua equipe se deram conta que os gatos eram a solução para controlar a população de roedores, começaram a tratar os gatos como membros da família e passaram a encará-los como seres divinos. Lógico que também houveram incentivos para que toda a população passasse a vê-los comos seres sagrados, já que antes disso, era bem comum ver um gatinho ser servido como prato principal. 

 

Para homenagear os animais,  as famílias ricas os vestiam de joias e os alimentavam com guloseimas próprias da realeza. Quando os gatos morriam, eram mumificados. Como prova de luto, os donos de bichanos raspavam as sobrancelhas e continuavam a lamentar até que as sobrancelhas voltassem a crescer. 

 

Foto: Revista Egito em Foco