Empresa americana tentará reanimar cérebro de pacientes mortos

Parece argumento para filme de ficção científica, mas é verdade

Adelina Lima
Por Adelina Lima
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Parece argumento para filme de ficção científica, mas é a mais pura verdade. O diretor do projeto Reanima, Iro Pastor, afirma porem que as ambições do projeto estão longe da fantasia. 

“Não é que irão pular e sair correndo, mas se tivermos êxito, estarão tecnicamente vivos. Não somos médicos tipo Frankestein. Trabalhamos dentro dos limites do sistema tradicional de saúde”, afirma o porta-voz da empresa. 

Reanima é um projeto que faz parte da Bioquark, empresa americana de biotecnologia que acaba de obter permissão para tentar ressuscitar parte do cérebro de pacientes que foram dados como clinicamente mortos. 

Pastor afirma que a empresa está trabalhando juntamente com o hospital Anupam de Rudrapur, cidade que fica no norte da Índia, para selecionar os candidatos que farão parte dos testes. 

A proposta é escolher pacientes que, após sofrer um acidente ou outro tipo de trauma, foram declarados clinicamente mortos, mas seguem conectados a aparelhos de garantem suporte vital. 

“Acabamos de receber a aprovação para selecionar os primeiros 20 pacientes e estamos trabalhando com o hospital para identificar famílias que tenham algum membro clinicamente morto e que, por barreiras religiosas ou condições médicas de algum tipo, não possam doar seus órgãos”, comenta Pastor em conversa com a BBC Mundo.