No dia 16 de março foi realizada na Câmara Municipal de Goiânia uma audiência pública para discutir o projeto de lei (PL) que delimita o horário de funcionamento de bares e restaurantes na capital. De iniciativa do vereador Paulo da Farmácia e apoiado pelo presidente da Câmara, Anselmo Pereira, o projeto propõe que bares e restaurantes funcionem das 6h às 23h30, de segunda a sexta, e das 6h às 24h, nos finais de semana.

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Durante a sessão, o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Anselmo Pereira, chamou frequentadores de bares e restaurantes de “delinquentes” e “cornos”. Ele criticou quem frequenta esses tipos de estabelecimentos após as 02h da manhã. Quando questionado se frequentadores como vigilantes, que trabalham à noite, não têm direito a se divertir, o vereador responde: “Não no bar”.

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Em resposta à proposta e ao comentário do presidente da câmara, os bares e restaurantes de Goiânia se organizaram no Movimento Bares de Goiânia. Presidente do Sindicato de Bares de Goiânia e conselheiro da Abrasel Goiás, Newton Pereira, em entrevista à TV Record Goiás, disse que bares e restaurantes são grandes empregadores e, a proposta, colocaria em dificuldades mais de 25 mil pessoas que perderiam seus empregos em virtude da delimitação do horário e defende que fechar os estabelecimentos não diminuiria o índice de criminalidade na cidade.

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Durante a reunião na Câmara, a representante da Abrasel Goiás, Jaldete Rodrigues, disse ver com muita preocupação a proposta para o município diante da atual crise econômica, com uma grande redução de faturamento dos bares. Para ela, com essas mudanças haverá desemprego em massa.

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