Descubra quais animais também tem a capacidade de sorrir

A lista, de acordo com essa equipe de pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, inclui pássaros e mamíferos das mais diferentes espécies

Lorena Lázaro
Por Lorena Lázaro
cc596a9febd22ae3881f36df5564dc9f

Em um estudo publicado na revista científica Bioacoustics, a dupla de pesquisadores norte-americanos, Sasha L. Winkler e Gregory A. Bryantb, fez uma extensa revisão de artigos científicos e chegou a 65 espécies de animais, que assim como os seres humanos, têm a capacidade de sorrir. 

4b3943fd1477eeaf150a4ecac9552933.jpeg

Legal né? A lista, de acordo com essa equipe de pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, inclui pássaros e mamíferos das mais diferentes espécies como elefantes, gatos, cachorros, macacos, ratos, golfinhos, vacas e cangurus.

32ebc1864634516866710efe9cd874c1.jpg

Mas o riso dos bichinhos não é igual ao dos humanos e além disso, pode apresentar diferentes significados, como uma brincadeira ou ainda uma situação de desconforto, onde literalmente se ri de nervoso, como acontece com algumas espécies de macacos e as hienas, por exemplo. 

309de4ee963e437ed591ca4e88ecd7da.jpeg

O riso em animais é uma expressão mais simples e direta, segundo os autores do estudo. De forma geral, é um indicativo de que está na hora de brincar. Como nos cachorros que sorriem antes de se morderem de brincadeira. 

f5008743c9fe3528ff450d8fb559e533.jpeg

O riso do Alce das Montanhas Rochosas, por exemplo, é mais parecido com um guincho, sendo mais agudo. O roedor degu tem uma risada que é descrita como um ronronar. Por causa dessa ampla variedade de sons que podem ser consideradas como riso, os autores optam também por chamar a expressão de “vocalizações lúdicas”.

7d55dfa8e5a07aabf1f30e142f93dd9f.jpeg

“Esses sinais [risos] ajudam os animais a comunicar, claramente, as intenções durante as interações em que mal-entendidos podem ter consequências caras. Em uma briga, por exemplo, a negociação contínua dos papéis dos participantes facilita a interação contínua, ajudando a calibrar o desenvolvimento físico e a preparar os animais para futuros encontros agressivos”, afirmam os autores do estudo.

a30317d42f9e2652148af7e58a000987.jpeg

Originalmente publicado ARS Technica 

Com informações do Canaltch    

Fotos: Pixabay e Pexel