Conheça a verdadeira história por trás do monumento ao bandeirante no centro de Goiânia
Mitos e verdades sobre um dos maiores patrimônios históricos da cidade
Bartolomeu Bueno da Silva (pai) veio ao sertão goiano pela primeira vez em 1682, saindo de São Paulo com a sua expedição e com seu filho (Bartolomeu Bueno da Silva Filho), rumo ao curso do rio Vermelho, atravessando o atual território do Estado de Goiás. Retornando, encontrou uma aldeia indígena do povo Goiá. Diz a lenda que os bandeirantes viram as índias ricamente adornadas com ouro. Como os nativos se recusaram a falar onde encontrar o metal, o bandeirante Bartolomeu (pai) pôs fogo em uma tigela de aguardente, afirmando que se não mostrassem o local do ouro, iria atear fogo sobre todos os rios e fontes. Com medo, os índios informaram onde ficava a mina e o apelidaram de Anhanguera, que significa em tupi, “Diabo Velho”.
Se ele foi visto como “Diabo Velho” pelos índios, porque temos uma estátua sua em Goiânia?
“O monumento não foi feito para representar o Bartolomeu pai, e sim o filho”, afirma Cristina de Cassia Pereira Moraes, do Departamento de História da Universidade Federal de Goiás. É importante pensar que ele é um produto do tempo dele. E não um caçador de índios, afirma a pesquisadora.
Bartolomeu Bueno da Silva (filho) veio pela primeira vez com seu pai em 1682. Em 1720, solicitou uma licença para voltar às terras de Goiás, onde seu pai encontrou o ouro. No ano de 1722, saiu de São Paulo, junto com a sua expedição de aproximadamente 150 homens, junto a índios, para que pudessem ter êxito em sua busca.
Quando encontrou ouro, fundou o Arraial de Santana, futuramente conhecida como Vila Boa de Goiás, atualmente Cidade de Goiás.
Localizado na Avenida Anhanguera, Goiânia recebeu o monumento como presente da Universidade de São Paulo como um símbolo que representa as maiores colaborações do bandeirante para o Estado de Goiás, que foram as primeiras expedições, primeiras rotas em busca do ouro e a fundação dos primeiros Arraias.
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