Conheça 5 países onde é possível trabalhar com o visto de estudante

Trabalhar durante o intercâmbio pode ser uma ótima estratégia para ajudar a se manter no país, além de aperfeiçoar o idioma

Lígia Saba Fernandes
Por Lígia Saba Fernandes
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Escolher o local mais adequado para realizar um intercâmbio nem sempre é uma tarefa simples. Na hora de decidir para onde ir são levados em conta questões como valores, condições climáticas, custo de vida, e é claro qual o principal motivo para realização do seu intercâmbio. E para quem está se mudando para outro país para estudar e trabalhar é preciso levar em consideração que nem todos os lugares permitem que você consiga um emprego apenas com o visto de estudante. Em muitos casos é necessário conseguir também um visto de trabalho temporário, que pode deixar as coisas um pouco mais complicadas. 

 

Para te ajudar a escolher o lugar que mais atende as suas vontades e necessidades, separamos alguns países nos quais é permitido trabalhar apenas com o visto de estudante. Lembre-se de pensar bem e fazer muitas pesquisas antes de bater o martelo nessa decisão tão importante. 

 

Austrália 

 

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Destino escolhido por muitos brasileiros, devido principalmente ao clima que em determinadas épocas do ano se assemelha muito ao nosso, o salário mínimo no país gira em torno de 19,49 dólares australianos por hora. Para ter direito de trabalhar no país é preciso estar matriculado em um curso de idiomas (ou outro tipo de curso) com duração mínima de 14 semanas. Geralmente, os trabalhos por lá são nas áreas de serviços e atendimento, e o governo australiano permite que o estudante trabalhe 20 horas semanais durante o período de aulas e 40 horas durante as férias, concedida depois de 12 semanas de estudos.

 

Canadá 

 

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Para quem gosta de um clima frio e nublado, o Canadá sempre está no topo da lista. O salário mínimo no país é de cerca de 11,06 dólares canadenses por hora, e para conseguir a permissão de trabalho é necessário que o estudante internacional esteja matriculado em um curso superior, ou outro curso desde que em período integral, com mais de seis meses de duração. Neste caso, o visto permite 20 horas semanais de trabalho durante o período escolar e 40 horas semanais nas férias.

Para os casais de estudantes matriculados em universidades ou colégios as regras são um pouco diferentes, os cônjuges têm autorização para trabalhar por período integral, ou seja, 40 horas semanais, pelo mesmo período da validade do visto do parceiro (a).

Espanha 

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Para quem quer aperfeiçoar os espanhol e não o inglês, o salário mínimo na Espanha gira em torno de 1050,00 euros por mês. Estudantes matriculados em cursos intensivos, ou seja, com mais de 20 horas semanais e com duração a partir de 25 semanas, têm permissão de trabalho garantida no país. Nestes casos, é permitido que o aluno estrangeiro trabalhe por 20 horas semanais pelo mesmo período em que estiver matriculado. Para trabalhar na Espanha, o estudante deve ter mais de 18 anos e quanto maior for o seu nível de espanhol, mais fácil será a sua colocação no mercado de trabalho.

Irlanda 

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Na Irlanda é permitido trabalhar, desde que o estudante esteja matriculado em um curso de idiomas com, no mínimo, 15 horas semanais e duração de pelo menos 25 semanas. Assim como na Austrália é permitido trabalhar 20 horas por semana durante o período das aulas e por até 40 horas semanais durante as férias, e o salário mínimo gira em torno de 10,10 euros por hora.

Nova Zelândia 

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Para ter direito de trabalhar na Nova Zelândia, é preciso estar matriculado em uma escola chancelada pela NZQA (New Zealand Qualifications Authority) como de categoria 1. O curso deve ter, no mínimo, 20 lições por semana e pelo menos 14 semanas de duração. Além disso, é necessário embarcar com visto de estudante, que deve ser emitido no Brasil. A carga horária de trabalho para estudantes no país é de, no máximo, 20 horas semanais durante o período do curso e 40 horas durante as férias, o salário mínimo está na média de 17,70 dólares neozelandês por hora.